quinta-feira, 19 de abril de 2012

POST 1528: 13 FERRAMENTAS DE PENSAMENTO DAS MENTES CRIATIVAS

Não é novidade para ninguém que as pessoas não pensam todas da mesma forma, e é justamente por isso que existem pessoas extremamente criativas que estão ligadas às artes e à criatividade em si.

Por outro lado existem pessoas que estão mais vocacionadas para outros tipos de pensamentos, mais concisos e não tão extravagantes e visionários como as mentes criativas têm.

Mas o que é que as mentes criativas têm em comum entre elas, que lhes permita ser isso mesmo: criativas? Robert e Michele Root Bernstein no seu livro Sparks of Genius: As Treze Ferramentas de Pensamento das Pessoas mais Criativas do Mundo investigam e mergulham neste campo pouco explorado, tendo chegado a algumas conclusões excepcionais e talvez incrivelmente simples, reduzidas a 13 Ferramentas de Pensamento das Mentes Criativas.

Abaixo vamos-lhe dar a conhecer quais são essas ferramentas e entrar um pouco em cada uma delas, tentando explicar o porquê de cada uma delas ser uma ferramenta utilizada pelos criativos. Está pronto para conhecer 13 ferramentas de pensamento dos criativos, e aumentar você mesmo as suas próprias ferramentas, tornando-se um criativo de topo?

 

FERRAMENTAS DE PENSAMENTO CRIATIVO

  • Observar: O acto de observar é uma actividade com características distintas da visão em si. Todo o conhecimento começa na observação e esta em termos profissionais é um método para focar a atenção sobre um determinado assunto. A observação vai além do visual, que envolve todos os sentidos. A mente deve ser treinada para observar, e a capacidade de observação deve ser treinada, com vista a atingir um patamar que lhe permitirá ser um mestre da observação.
  • Imagem: As mentes criativas através da visualização criam imagens mentais que podem ser traduzidas em outros tipos de mídias – palavras, música, movimentos, modelos, pinturas, desenhos, filmes, esculturas ou tratados matemáticos. Criar uma imagem mental de algo é criar um objectivo, criar uma visão que se pretende alcançar. Desta forma você irá estar a focar a sua atenção e os seus esforços para algo, orientando todas as suas faculdades em torno de um objectivo. Você deve apontar todas as suas armas em direcção aos seus objectivos.
  • Abstracção: O processo de revelar a essência crítica de algo, seja um objeto, uma pessoa, um gesto, um som, etc começa com o que é. Nem sempre tudo aquilo que está á vista é o que existe, é preciso ir mais além e perceber qual é a origem, qual é o verdadeiro núcleo, removendo assim o chamado excesso e ficando com o que é essencial.
  • Reconhecimento de padrões: Requer observação e análise. Os padrões podem ser percebidos em diferentes maneiras por diferentes pessoas. Padrões podem ser criados de diferentes maneiras a partir do mesmo objecto ou objectos. Esta é uma habilidade imaginativa. A sua imaginação estará a funcionar em pleno quando estiver a reconhecer um padrão e isto pode ser treinado. Olhe à sua volta, invente os seus próprios padrões e encontre padrões dentro dos padrões.
  • Criação de Padrões: O princípio de que a complexidade resulta da combinação de vários elementos simples forma a criação de padrões universalmente. Aquilo que mais impressiona na criação de padrões reside na imprevisibilidade e na inteligência em como esses padrões são criados – esta é a chave para a inovação.
  • Analogias: Encontrar uma associação entre as coisas que são completamente distintas. Você será capaz de criar uma ponte entre algo que é conhecido e algo que é desconhecido e necessita de ser explorado, entendido, investigado. de outra ao contrário.
  • Pensamento com o Corpo: O corpo tem uma “inteligência” própria, é por si só um instrumento de pensamento. Re-encene uma história, pense em voz alta com o seu corpo, ouça a sua intuição e você pode encontrar-se a resolver os problemas que apenas o seu corpo sabe o que responder. Isto pode parecer uma farsa, mas assim que você experimentar e obtiver resultados, irá dar muito mais valor aos itens que mencionámos acima.
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  • Empatia: Veja o mundo através dos olhos de outras pessoas. Familiarize-se com os assuntos. O entendimento é mais completo quando você não é você, mas se torna naquilo que você gostaria de entender. Pense fora da caixa, imagine-se sendo aquilo que pretende entender, veja o mundo de outra forma.
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  • Pensamento Dimensional: envolve a transferência de 2-D para 3-D ou vice-versa, fazer mapeamento, alterando as proporções de um objeto, ou pensar além do espaço e do tempo como nós os conhecemos. Faça um avião de papel, desenhe um mapa com direcções para a sua casa, ou jogue com um quebra-cabeças 3-D. O pensamento dimensional permeia as nossas vidas.
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  • Modelagem: Os modelos só podem ser construídos depois de um sistema real ou uma situação real ter sido observada. Depois você poderá recriá-la de forma simplificada, à escala, podendo ainda decidir se será modelado de forma física, verbal, matemática ou artística.
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  • Jogos: Os jogos fortalecem as habilidades mentais, seja um jogo prático, simbólico ou apenas um jogo normal de tabuleiro. Os jogos oferecem divertimento e uma sensação livre de risco, o que permite ver as coisas a partir de outro patamar, de outra perspectiva, podendo assim explorar o jogo sem medo e sem restrições. Jogar transforma e altera o nosso conhecimento, constrói o conhecimento relacionado com temas novos, pessoas novas, criando também novos jogos, novas regras novas e quebra-cabeças.
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  • Transformar: Envolve transformar idéias de uma língua de comunicação para outra. O trabalho do criativo no mundo real requer a capacidade de definir um problema utilizando um conjunto de ferramentas, investigá-lo utilizando outras ferramentas, e para apresentar a solução para o problema utiliza ainda um terceiro conjunto de ferramentas. Os dispositivos mnemônicos são um tipo de pensamento transformacional e isso fará você seguir um caminho, um roteiro e transformá-lo em um jogo com figurinos, cenários e iluminação.
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  • Sintetize: As impressões sensoriais, o conhecimento, o sentimento e as lembranças reúnem-se numa maneira multimodal unificada que nos permite ver o “todo” – para dar sentido ao mundo. A capacidade de sintetizar não é um ideal ou um sonho, é uma necessidade. Você durante a sua vida já sintetizou varíadissimas vezes certamente, muitas delas de forma inconsciente. Assim podemos salientar a importância de sintetizar algo, resumir o objecto a apenas áquilo que ele é, removendo os excessos e o “lixo” que de outra forma nos perturbaria o nosso pensamento e forma de ver e solucionar possíveis problemas.
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E VOCÊ, QUE FERRAMENTAS USA?Que ferramentas de pensamento é que você usa para desenvolver os seus trabalhos criativos? Usa alguma das ferramentas de pensamento indicadas no artigo? Deixe o seu comentário e participe do debate!



FONTE: ESCOLA DA CRIATIVIDADE

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