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domingo, 3 de junho de 2012

POST 1722: A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO – ESTRUTURAÇÃO. Por Rodrigo Cardoso

Hoje falaremos sobre como preparar uma boa apresentação.

É muito provável que em sua carreira profissional você tenha se deparado com alguma situação em que teve que fazer alguma apresentação em público.

Seja em uma reunião para poucas pessoas ou uma palestra para um número maior de participantes.

Muitos profissionais não sabem como preparar uma boa apresentação.
Existe uma fórmula simples, eficaz e imbatível para o sucesso de sua apresentação em Público.

Fale o que vai falar, fale e conclua o que falou!!

Isso mesmo.

Calma que eu vou explicar.

Primeiro: Fale sobre o que pretende explanar, deixe a platéia ciente sobre o assunto. Resuma os tópicos no início, deixando claro para o que veio.
Isso pode ser feito em Bullets, ou seja, uma tela do Power Point com os tópicos ou mesmo um flip chart com os assuntos que serão abordados.


Segundo: Fale sobre cada tópico com ênfase, em detalhes, conheça sobre o assunto, procure ser dinâmico, utilizar letras grandes, evite ficar lendo frases na tela, utilize recursos áudio visuais caso os tenha disponíveis.

Em minhas palestras uso e abuso da tecnologia. Tenho um DJ profissional que me acompanha há 13 anos, faço questão de ter meu microfone, um projetor reserva, temos 2 computadores com mais de 800 músicas e efeitos especiais, ilha de corte de vídeo para a projeção simultânea de imagens.

Por isso, eu sou o mais suspeito ao falar sobre usar recursos.
Agora vale lembrar que devemos ter muito cuidado ao usar vídeos da internet ou copiar as outras pessoas perdendo a originalidade, muitas vezes a platéia já viu o conteúdo e isso tem um efeito negativo em sua apresentação.


Terceiro: A conclusão é sempre muito importante, uma boa dica é você repetir de uma forma bem sucinta tudo aquilo que foi dito, as principais mensagens, de uma forma resumida. Para que fiquem claros os pontos importantes que foram apresentados.

Lembre-se, o final é o final! Tem muitas pessoas que se empolgam e dizem. Agora, para terminar, e... continuam falando por mais 10 a 15 minutos.

A conclusão deve ser objetiva e impactante.

Portanto: Fale o que vai falar, fale e conclua o que falou de forma objetiva.

Espero tê-lo ajudado a preparar melhor e estruturar ainda mais suas apresentações.




Rodrigo Cardoso
• Engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP)
• Pós graduado em Psicologia - FACIS IBHE - SP
• Leader Coach pela Institute for International Research & Crescimentum
• Master Practitioner em programação neuroligüística pela SBPNL
Mais de Rodrigo Cardoso AQUI

sábado, 14 de abril de 2012

POST 1486: AS 7 IDEIAS MAIS PERIGOSAS DE STEVE JOBS

Jobs não tinha placa no carro e não respeitava leis de trânsito. Seus funcionários criaram um slogan: "Estacione diferente".


1. Foco no produto
A ideia: Não estou aqui pelo dinheiro.

O alumínio escovado do iMac. A iluminação do teclado do MacBook Air. As bordas arredondadas dos ícones no iOS. O tec-tec do iPod ao dar voltas e voltas com o dedo em busca de uma música. A caixa fosca com um novo iPhone repousando cuidadosamente no berçário. A
Apple cria fetiche em cima de fetiche para seus produtos. Durante suas passagens à frente dela (1976-1985 e 1997-2011), Steve Jobs buscou isso. O foco na excelência do produto esteve teoricamente à frente da busca por lucros. O que significava uma atenção assombrosa do chefe pelos mínimos detalhes. Por exemplo, em 1998, Jobs bateu o pé com a entrada de CD do iMac. Ele exigia um slot como os dos mais sofisticados aparelhos de som da época em vez de uma bandeja. Conseguiu o que queria, mesmo contrariando sua equipe.

Porém...
Não foi a primeira vez que Jobs errou. Ele insistiu no slot drive mesmo sabendo que ele era incompatível com uma tecnologia que despontava na época, o gravador de CDs, só disponível no formato bandeja. A
Apple ficou de fora do incipiente mercado de CD-Rs. Além disso, foco no produto não é o único caminho do sucesso. A Apple já tinha um sistema operacional de interface gráfica quando a Microsoft lançou o Windows, em 1985. Jobs e Bill Gates roubaram essa ideia da Xerox. Gates disponibilizou o Windows para qualquer PC. Jobs manteve seu sistema apenas em computadores Apple. Perdeu.


2. Cercar-se de craques
A ideia: Pessoas nível B atraem outras B, que atraem gente C. Evite.

Para uma marca cultuada e um CEO de ares messiânicos,
Apple e Steve Jobs tinham relativamente pouca dificuldade em atrair gente acima da média. Mas muito do culto não é gratuito, afinal a Apple é feita de profissionais extremamente talentosos, é claro. Até porque Jobs demitia sem doer e humilhava funcionários na frente de todos. Ele não queria dar espaço à mediocridade. E fazia isso de um jeito excêntrico. Perguntava em entrevistas de emprego se o candidato era virgem e se já tinha tomado LSD, por exemplo. A pessoa tinha que “querer deixar uma marca no Universo”. E Jobs queria sentir isso, encontrar gente “criativa, muito inteligente e ligeiramente rebelde”, segundo sua biografia, escrita pelo jornalista americano Walter Isaacson.

Porém...
Jobs não tinha curso superior. Mas ele não precisava. E o resto da empresa? A
Apple investe pouco em seus funcionários, segundo Bob Sanders, presidente da consultoria americana Sanders. “Pegar alguém mediano e levá-lo a níveis que ele nunca sonhou é a marca de um grande líder”, diz. Jobs dificilmente diria algo assim.


3. Perfeccionismo
A ideia: A ideia só será lançado quando estiver perfeito.

Jobs preferia atrasar o lançamento de um produto se ele ainda não estivesse incrível aos seus olhos. Essa perfeição podia estar no chão das
Apple Stores, revestido de um arenito específico da Toscana, ou no Gorilla Glass, o resistente vidro do iPhone 4. A atenção obsessiva pelos detalhes, que fazia com que a mera compra de uma máquina de lavar se tornasse uma discussão de 2 semanas com a mulher, tornou a Apple um símbolo do design nas últimas 3 décadas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

POST 1418: TÁ DOENDO?!? ENTÃO, SOLTA! Por Rosana Braga


Sabe quando você vive uma situação difícil, angustiante e que te incomoda? Quando você não sabe o que dizer, o que fazer ou como agir para que a dor passe ou ao menos diminua?
Pois vou te contar o que tenho descoberto, por experiência própria! Em primeiro lugar, observe a situação toda e, sobretudo, observe a si mesmo e os seus comportamentos.
Errou? Tente consertar e, de qualquer modo, peça desculpas!
Fez ou falou o que não devia? Explique-se, seja sincero, não tente esconder seu engano ou fingir que nada aconteceu... Valide a dor do outro, sempre.
Ta difícil conseguir uma nova chance? Dê um tempo. Espere... Às vezes, algumas noites bem dormidas e alguns dias sem a imposição de sua presença ou a insistência de suas tentativas são preponderantes para que os sentimentos bons sejam resgatados e para que um coração possa ser reconquistado.
Por fim, fez tudo isso e não deu certo? Não rolou? A pessoa até te perdoou, mas a massa desandou, a história se perdeu, os desejos esfriaram?!?
Você se sente inconformado, esmagado pelo arrependimento, atordoado pela tristeza do que poderia ter sido e não foi? Tem a sensação de que estragou tudo? Não sabe mais o que fazer para parar de doer? Acredite, só tem um jeito: solta!
A dor é conseqüência de um apego inútil! Deixa ir... Deixa rolar... Se você já fez o que podia fazer, tentou e não deu, confie na vida, confie no Universo e siga em frente. Pare de se lamentar, pare de se debater e de se perder cada vez mais, e tenha a certeza absoluta de que o que tiver de ser, será!
Quando essa certeza chega, é impressionante: a gente simplesmente relaxa e solta! E quando solta, a dor começa a diminuir, e a gente começa a compreender que está tudo certo, mesmo quando não temos a menor idéia de que “certo” é esse. Mas quando menos esperamos, tudo fica absolutamente claro!
Não se trata de desistir, mas de confiar! Isso é o que se chama “FÉ”! Isso é o que desejo a mim e a você, quando estivermos doendo...




Rosana Braga
Reconhecida como uma das maiores especialistas em relacionamento & comunicação do país, Rosana Braga desenvolve um trabalho considerado inspirador e eficaz, promovendo mudanças no âmbito profissional e pessoal.Mais de Rosana Braga AQUI

POST 1415: A COMODITIZAÇÃO DO TALENTO. Por Rodolfo Araújo


Desde que me tornei autônomo vivo um dilema toda vez que tenho que enviar uma proposta comercial para um cliente: quanto cobrar?

Alguns serviços têm substitutos semelhantes no mercado e, ao menos, é possível ter algum padrão de comparação, por mais distante que um esteja do outro.

Outras atividades, no entanto, são altamente personalizadas e, portanto, difíceis de serem comparadas. Precificar tais ofertas torna-se, assim, um maravilhoso exercício de criatividade.


Muita gente gosta de cobrar bem caro para depois ir reduzindo o preço até finalmente chegar naquilo que realmente deseja - infame prática conhecida como "queimar gordurinhas".

Se você estiver vendendo um curso de Negociação ou de Persuasão (como é o meu caso) e vender por $3 um troço que cobrou $10 inicialmente, fica claro que você não entende nada do assunto que pretende ensinar.

A da esquerda cobra por hora!
Uma das soluções (sempre sugeridas) é cobrar por hora. Desde o início do meu vôo solo tenho a impressão de que esta é a melhor maneira de destruir valor, de subavaliar aquilo que você faz e prender-se a um padrão de custo do qual dificilmente você conseguirá se livrar depois.

Enquanto dividia minhas atrozes dúvidas com meus colegas de Facebook recebi, através do Daniel Grillo, a preciosa indicação do texto Declaration of Independence, do Verasage Insitute. Então, fez-se a luz! E o que era uma impressão tornou-se uma convicção.

O texto citado é um verdadeiro manifesto contra cobrar serviços por hora - especialmente em se tratanto de trabalho essencialmente intelectual. Vejamos alguns dos argumentos dos seus autores:

- A ideia da cobrança por hora baseia-se nas teorias de Karl Marx, que pregam que o valor de um produto (bem ou serviço) é função direta da quantidade de horas empregadas na sua elaboração. Basta lembrar que, em tarefas intelectuais, quantidade guarda pouca ou nenhuma relação com qualidade;

- A prática concentra a atenção no Tempo e não na Criação de Valor, que deveria ser o compromisso primário de um Fornecedor com seu Cliente, empurrando o prestador para a mediocridade, relegando a busca pela excelência a um segundo plano. O que importa é ficar lá no Cliente e não fazer algo realmente significativo;

- Cobrar por hora penaliza os Avanços Tecnológicos, já que quanto mais você melhorar sua Produtividade, menos receberá do seu Cliente;

- Ao cobrar por horas trabalhadas, o Fornecedor passa todo o risco da relação para o Cliente (que coisa mais óbvia!), numa afronta direta aos interesses deste último;

- Cobrar por hora faz com que o Cliente pague pela Curva de Aprendizado do Fornecedor, tornando o custo dos serviços posteriores arbitrários e injustos;

- Cobrar por hora é um estímulo à desonestidade, uma vez que os controles são improváveis em qualquer esfera.

Imagine que um Cliente me pague R$ 1.000,00 por hora para eu resolver um megaproblema e que eu, por sorte ou por genialidade mesmo, encontre a solução em seis minutos. Mas em vez de falar na hora eu enrolo por dez horas. Resolvo o problema, ganho R$ 10.000,00 e o cliente fica muito satisfeito da vida.

Na sua visão eu seria desonesto, porque deveria ter ganho apenas R$ 100,00 por 10% de uma hora efetivamente trabalhados. Na minha visão eu seria um idiota completo.

Agora pense nos seguintes profissionais cobrando por hora: Dentista (quanto mais demorar para arrancar/obturar seu dente, mais dinheiro ele ganha), Jogador de Xadrez (não importa ganhar, mas ficar lá sentado), Datilógrafo (catador de milho profissional), Escritor, Lutador de Boxe, Arquiteto, Salva-vidas. Desastroso, não?

- Cobrar por hora não diferencia uma empresa da outra, mas compara uma com a outra. O hábito coloca tudo no mesmo saco, transformando o Capital Intelectual - exatamente o que diferencia uma empresa da outra - em commodity. "Tonhão, me vê aí meia hora de inovação!"

- O pagamento por horas impõe um teto ao seu rendimento, limitado à finitude* do seu tempo. Para ganhar mais, ou você cobra mais ou trabalha mais. Não adianta ser mais criativo e inovador nem mais produtivo.

Não à toa Daniel Pink, um dos mais inovadores escritores da atualidade, identifica a hora bilhetável (billable hour) como um dos maiores vilões da Motivação. Segundo ele, a prática tira do trabalhador boa parte da sua Autonomia - um componente essencial à Motivação, juntamente com a possibilidade de Aprimoramento e o Propósito daquilo que se faz.

Revendo estes conceitos, a impressão que tenho é que adotar o pagamento por hora implica em renunciar aos valores que adotei quinze meses atrás. Significa voltar a uma realidade onde o empregador parece não valorizar aquilo que você realmente tem a oferecer - além da sua pontualidade.

____________________
* Este termo não tem no dicionário, mas eu tenho certeza que você entendeu...

ADENDO 19/03/2012: quando você diz a alguém que seu preço por hora é caro, você está querendo dizer que ele não vale aquilo. Em algumas situações isso pode soar grosseiro e desrespeitoso - e eu não consigo imaginar uma em que não seja. Se quer recusar algo por este motivo, diga que seu budget não é suficiente, mas não desvalorize o trabalho alheio.



Rodolfo Araújo
Mestre em Administração pela PUC-RJ; Pós Graduado em TI pela FGV-RJ; Bacharel em Comunicação Social pela UFRJ.
MAais de Rodolfo Araújo AQUI


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

POST 1332: CAÇANDO O CAÇADOR DE EXECUTIVOS


Como chamar a atenção de headhunters e conquistar as vagas mais desejadas do mercado.

Uma grande empresa não contrata seus executivos anunciando suas vagas no jornal ou na internet. São posições que exigem profissionais com características ímpares, capazes de lidar com enormes responsabilidades e, por isso mesmo, os headhunters especializam-se na busca pelos talentos que ocuparão as vagas mais desejadas e bem remuneradas do mercado.


Para estar na mira de um desses caçadores de executivos, no entanto, não é fácil. A concorrência é grande e ter uma posição de destaque de modo que chame a atenção desses consultores é trabalhoso e demorado.

A primeira lição a é que o headhunter procura executivos para uma determinada vaga, e não o contrário. Por isso, não se deve alimentar a expectativa de que basta enviar um currículo e o headhunter lhe conseguirá um emprego.

“Normalmente, esses consultores gostam de procurar e não de ser procurado. Existem muitos casos de profissionais ansiosos esperando por uma recolocação e que ficam nervosos com o headhunter quando não são atendidos. É preciso entender que não é assim que as coisas funcionam”, explica o ex-headhunter Gutemberg G. Macedo, que hoje atua na área de outplacement.

Para o headhunter Robert Wong, um bom relacionamento entre o consultor e o executivo é fundamental. “É muito importante que o profissional que deseja uma dessas posições estabeleça contato com um headhunter, mas é importante que isso seja feito com elegância, sem demasiada insistência, num nível saudável e cordial. O profissional também pode e deve ajudar o headhunter com informações úteis sobre vagas disponíveis e indicações de outros profissionais, sempre que possível.”

Wong explica que o headhunter conta basicamente com três fontes para selecionar o candidato que será indicado para a vaga executiva. A primeira delas é o seu próprio banco de dados, que é formado por todos os profissionais que já entraram em contato com o consultor.

A segunda fonte é o próprio mercado, que passa por um mapeamento, no qual o headhunter observa os profissionais que atuam naquele segmento em funções semelhantes à vaga em questão.
E a terceira e última fonte é formada pela rede de informantes do próprio headhunter, que dão valiosas informações e indicações dentro de cada segmento do mercado.

“Meu conselho para todos os profissionais é que trabalhem a sua empregabilidade. Invistam em si mesmos, fazendo cursos, trabalhando a autoconfiança, melhorando sua competência técnica e aprimorando sua capacidade em lidar com pessoas”, recomenda Wong.

“Tornem-se profissionais desejados pelas empresas, como um Neymar, um Pelé ou um Michael Jordan. Profissionais desse gabarito não precisam procurar emprego. As empresas é que procuram por eles.”
Macedo, por sua vez, destaca a importância da visibilidade para chamar a atenção e ser lembrado na oportunidade de uma indicação a um headhunter.

Uma dica é se destacar ocupando espaços na mídia, redigindo artigos, publicando livros, cedendo entrevistas, ministrando aulas ou palestras e participando de atividades da câmara de comércio ou de associações de classe.

“Todos esses instrumentos podem ser usados para revelar seu talento, competência, liderança e sua capacidade de comunicação. No mercado profissional, vale aquele ditado popular que diz que moça que não bota a cara na janela, não arranja casamento”, brinca Macedo.




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

POST 1322: CONHEÇA O PRIMEIRO EDIFÍCIO COM MAIS DE 1 KM DE ALTURA DO PLANETA!



O antigo prédio mais alto do mundo já não é tão alto assim. O Kingdom Tower, divulgado em agosto de 2011 com 999 metros de altura, acaba de ser superado por um mais imponente: o Azerbaijan Tower, com nada menos que 1,05 km de altura.

Ok, são apenas 51 metros mais alto, mas ele é o primeiro a ultrapassar a barreira de um quilômetro.




Segundo o site de notícias News.Az, o Azerbaijan Tower será construído sobre as ilhas Khazar, um arquipélogo artificial que está sendo criado no litoral do mar Cáspio, a sudoeste de Baku, capital do Azerbaijão. O edifício terá 189 andares em uma estrutura de vidro, aço e concreto.



As ilhas Khazar serão uma “cidade” construída para comportar um milhão de pessoas, ao custo de 100 bilhões de dólares. O arquipélago deverá ser composto por 41 ilhas artificiais, cobrindo uma superfície total de dois mil hectares.




Aparentemente, a construção da torre começa em 2015. Ela deve estar pronta em 2019, com um custo total de US$ 2 bilhões. Mas porque no Azerbaijão? Bem, o país é rico em petróleo, e os dirigentes daquela nação sabem que é o recurso é finito.




Melhor investir em outras áreas antes que a fonte fique seca, assim como estão fazendo os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.

 

 

FONTE: TECMUNDO

sábado, 4 de fevereiro de 2012

POST 1308: PIXAR E A REINVENÇÃO DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Não há como dizer que existe empresa de animações cinematográficas tão influente quanto a Pixar. A produtora que surgiu para o grande público em 1995, com “Toy Story”, aumentou o valor de suas ações de maneira exponencial e a cada novo lançamento, conquista mais fãs e arranca suspiros por todas as salas de cinema em que seus filmes são exibidos.

O grau de detalhes e realismo utilizados em seus longas e curtas-metragens pode ser considerado uma revolução. Pode-se dizer também que a Pixar é base para as diretrizes das outras empresas, como DreamWorks e Fox. Mas você sabe como tudo isso surgiu? Acompanhe este artigo para entender o segredo de tamanho sucesso.

A história de uma contadora de histórias

Iniciando suas atividades como uma empresa filiada à LucasFilm (de George Lucas), a empresa chamava-se Graphic Group e era dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de softwares de computação gráfica que seriam utilizados em outros filmes de Lucas. Alguns dos principais são “Star Trek II” e “Young Sherlock Holmes”.

Um pouco de Maçã: Steve Jobs entra na história

Em 1986, esta empresa foi vendida para Steve Jobs (da Apple) por apenas 10 milhões de dólares. Foi então que a Pixar ganhou este nome, em homenagem ao ato de criar pixels, mas ainda nesta época, a especialidade era a criação de hardware específico para computação gráfica, como o Pixar Image Computer.



Para incentivar as vendas do produto, John Lassetter (funcionário da empresa) passou a criar pequenas animações e demonstrar como era eficiente o material apresentado. Depois de algum tempo, uma reestruturação na Pixar fez com que ela passasse a utilizar o material produzido, não mais tentar vender.

Após firmar um contrato com a Disney, começou a luta para a montagem de três filmes que analisariam a força dos produtos Pixar, somados ao nome Disney. Assim, em 1995 surgiu o longa-metragem que revolucionou o cinema e levou a computação gráfica para patamares jamais imaginados: “Toy Story”.



 
O segundo filme da parceria era “Vida de Inseto”, lançado em 1998 e concorrente de “FormiguinhaZ” da DreamWorks, ficando atrás do rival em bilheteria e arrecadação. O último filme da parceria foi a segunda parte de “Toy Story”. Assim como aconteceu com o primeiro, foi sucesso de bilheteria, arrecadando 485 milhões de dólares.

O surgimento de um monstro

Em 2001 chegou às telas “Monstros S.A”, que além de conquistar mais de 500 milhões de dólares, também levou o primeiro Oscar para a casa da Pixar. Depois disso, só vieram sucessos arrasadores: “Procurando Nemo”, “Os Incríveis”, “Carros”, ”Ratatouille”, “Wall-E’, “Up” e a terceira parte de “Toy Story”.



 
Você se lembra que, no começo deste artigo, dissemos que Steve Jobs comprou a Pixar em 1986 por míseros 10 milhões de dólares? Vinte anos depois, a Disney adquiriu a empresa por um valor um pouco mais alto: 7,4 bilhões. Isso transformou Steve Jobs em maior acionista individual da Disney.

Poucos projetos, muito sucesso!

É importante notar que a Pixar não é uma empresa com muitos filmes de sucesso, são apenas 11 sucessos de bilheteria (de “Toy Story” 1 ao 3). Mas é ainda mais importante perceber que isso representa 100% de aproveitamento. O segredo é a dedicação a projetos isolados. Os filmes são criados por equipes direcionadas a fazer obras de arte.



Apenas um longa-metragem pode ser lançado por ano e também há anos em que nada é lançado. A Pixar não faz apenas filmes, a Pixar faz dinheiro. Todos os filmes são estendidos às prateleiras de lojas de brinquedos por anos e rendem lucros para a produtora por muito tempo, além das bilheterias.
Por isso a dedicação. Cada personagem deve ser pensado da maneira mais carismática possível, pois deve agradar às crianças e também aos pais. Correndo por fora também estão os vários curtas-metragens da empresa, estes mais frequentes do que os longas. Difícil encontrar um verdadeiro fã de animações que não se apaixone pelas pequenas histórias.

domingo, 29 de janeiro de 2012

POST 1292: COMO PROMOVER A GESTÃO DA MUDANÇA

Falar de mudança num cenário de contínuas transformações é, no mínimo, falar do óbvio. Mas mudar nem sempre é simples e fácil. O filósofo Heráclito, há aproximadamente 500 a.C., afirmava que “Nada é permanente, exceto a mudança”. Portanto, mudar é algo é inerente à própria vida. Pessoas passam por transformações profundas na infância, adolescência, na fase adulta e ao envelhecer; e na história da humanidade, há registros de grandes mudanças e transformações organizacionais.

Qualquer ruptura com a situação atual (status quo) pode causar tensão, desconforto, desestabilização e resistência, e as pessoas não resistem à mudança pura e simplesmente. Elas resistem porque já estão habituadas à situação atual, não dispõem de informações suficientes a respeito da nova realidade ou não estão seguras. Até a situação futura chegar, haverá dúvidas, incertezas e muitas interrogações.

A resistência é, na verdade, uma forma de se proteger do desconhecido e das possíveis “perdas” - aquelas que as pessoas julgam que terão diante da nova situação. E é natural perceber uma resistência por parte dos indivíduos que não foram devidamente informados e preparados para lidar com a mudança, e notar sua opção de permanecer na zona de conforto (o que significa segurança), justamente por desconhecer os propósitos, implicações e repercussões da mudança.

Para fins de estudo e entendimento do comportamento das pessoas frente às mudanças, pesquisadores do tema costumam relacionar o comportamento que as pessoas apresentam em diferentes estágios, a saber: negação, resistência, exploração e aceitação. O transitar por essas fases varia de pessoa para pessoa, conforme o seu histórico de vida, crenças e valores, perfil pessoal e conhecimentos que dispõe sobre a proposta de mudança.

Existem muitos recursos e orientações que as pessoas podem utilizar para lidar de forma mais apropriada com a mudança. O primeiro deles é estar aberto para um olhar imparcial sobre a mudança. Outro recurso é exercitar a resiliência – a capacidade de se adaptar a ambientes complexos, adversos e caóticos com ponderação e equilíbrio, e sair cada vez mais fortalecido da situação. Já dizia Charles Darwin, naturalista britânico do século 19: “Não são as espécies mais fortes e inteligentes que sobrevivem. São aquelas que melhor se adaptam à mudança.”

Outra dica é rever nossos modelos mentais, sobretudo aqueles que nos fazem adotar comportamentos rígidos, retrógrados e inflexíveis, que acabam por inibir uma avaliação mais acurada da situação. O importante em qualquer processo de mudança é rever e repensar nossos paradigmas à luz de novos entendimentos e descobertas, conforme podemos extrair do pensamento de Marcel Proust: “O verdadeiro ato de descobrir não consiste em achar terras novas, mas em vê-las com outros olhos”.

No âmbito organizacional, fazer a gestão da mudança exige tanto boa liderança quanto seguidores comprometidos para transformar ideias em ação. Para isso, as pessoas precisam conhecer o verdadeiro propósito da mudança e entender suas razões, benefícios, desafios e oportunidades. É preciso sensibilizá-las para que compreendam a mudança e, quanto mais esclarecimentos tiverem, mais rapidamente poderão caminhar rumo ao engajamento e a adoção. Portanto, conquistar o apoio e o envolvimento das pessoas é essencial para o sucesso de um processo de mudança.


Por Rosaneli Bach
É diretora de gestão de pessoas e consultora para assuntos relacionados à aprendizagem organizacional.


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POST 1267: COMO USAR O TWITTER EM EDUCAÇÃO

Você lembra daquela segunda aula de História no segundo colegial?

Era no mês de março, a professora falou por 40 minutos sobre a importância de estudar História e deu inúmeros exemplos. Você lembra de algum?

Ela também disse 10 coisas muito interessantes, você lembra de quantas delas? 10,9,8,3,2,1 ou ZERO?

Você lembra qual foi a lição daquela aula?
    
Lição é o resumo de uma aula, aquilo que você deveria lembrar para sempre, o âmago da questão.

Esqueceu?

E a segunda, a terceira aula?

Você lembra dos 10 pontos interessantes que ela disse? E das outras matérias?

Calculando por cima, você deve ter ouvido 72.000 pontos interessantes ao longo do seu ensino.

Você lembra de quantos?

Frases como "quem não estudar os erros da História irá repeti-los", "a maioria das guerras surgiram de erros de interpretação de motivos", e assim por diante.

Se você lembra de 720 pontos, seu rendimento foi de 1%.
Se você acha que 72.000 é um número exagerado, e que 36.000 é um número mais adequado então o rendimento do ensino brasileiro foi de 2%, ou talvez 20% porque você aprendeu "o jeitão da coisa" embora não lembre de detalhes.

A razão que você não lembra, é porque as pessoas esquecem.

Professores acham que dito uma vez, os alunos lembram para sempre. Dito uma vez em aula, e recapitulado pelo aluno uma semana antes das provas, garante lembrança eterna.

Que bobagem! As pessoas esquecem. Conhecimento humano precisa ser repetido, várias vezes, ao longo dos anos.

É isto basicamente o que as religiões fazem e o sistema educacional esqueceu de fazer.
A igreja repete, repete, repete, todo domingo os ensinamentos cristãos.
As universidades ensinam coisas novas, novas e novas, sem repetir.
E por isto, alunos esquecem 80 a 98% do que aprenderam.

Este é o grande desperdício da educação pública e privada. Acho impressionante que nossos Ministros da Educação não sabem que os alunos esquecem.

Acho impressionante que os Ministros da Educação dão diplomas para alunos que passaram nas provas do último ano, e não criam uma prova geral de proficiência na profissão incluindo as matérias do segundo e terceiro ano que a maioria já esqueceu.
Por isto, a maioria não passa nas provas da OAB.

Acho impressionante que Ministro da Educação lute para aumentar as suas verbas de 6% para 10% do PIB, sem perceber que o grande problema é o esquecimento.

Eu criei um hábito de colocar nos meus contatos telefônicos, os resumos de livros e artigos que leio. Coloco também o dia, mês e ano que li.

Criei o hábito de reler aquele resumo depois de uma semana, um mês, seis meses e depois reler tudo anualmente. Para não esquecer.
Mas agora lembro a maioria, porque releio tudo, todo ano.

Fico impressionado quando muitas vezes leio artigos meus que já havia esquecido tudo o que ali estava escrito.

O Twitter poderá ser um revolução na nossa educação.

É o que estou fazendo agora no Twitter, eu "reciclo" os artigos que escrevi na Veja, via Twitter.

Reli todos e pincei em média 5 frases importantes de cada artigo.
E coloco cada frase importante como um post no Twitter, com um link para o artigo original.

Coloco também a lição do artigo, que às vezes é o próprio título ou a frase final.
Tenho 2300 "tweets" prontos referentes aos meus artigos, e mais umas 500 de frases de efeito positivo que criei ao longo dos anos.

Elas vão aumentando com os novos artigos que escrevo no blog.
Disparo em média 5 por dia, o que significa que tudo isto se repete a cada 2 anos.

Assim, consigo que meus textos sejam lembrados, incorporados no dia a dia, jamais esquecidos, e se tornem parte da cultura e dos valores de todos os que se interessam pelos valores neles contidos.

Até eu aprendo lendo novamente com os artigos que escrevi, até eu esqueço alguns valores neles contidos.

Todos os professores deveriam twittar os pontos mais importantes dos seus cursos para seus ex-alunos pelo resto da vida. Para o resto da vida. Assim ninguém irá esquecer.

Não somente seria um método muito melhor de avaliação do nosso ensino do que as provas do ENEM. Basta ver quantos UNFOLLOWS os piores professores ou as piores matérias recebem.

Professores que os alunos preferem esquecer deveriam ser despedidos e não efetivados, como a maioria é.

Com esta experiência que ainda está sendo aprimorada, fico impressionado quantos replys recebo que apesar de um artigo ter sido escrito em 2003, ele continua atual.

Óbvio, a maioria leu, esqueceu, e não mudei nada.

Portanto, me perdoem se eu pareço repetitivo, pois esta é a intenção.
Repito porque eu sei que esquecemos 98% do que aprendemos se não refrescarmos a memória de tempos em tempos.

Quando meu número de UNFOLLOWs crescer assustadoramente, saberei que é hora de me aposentar. Que espero, demore mais um tempinho.

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TEXTO DE STEPHEN KANITZ
Administrador de Empresas, Conferencista e Escritor

sábado, 14 de janeiro de 2012

POST 1214: O QUE É ARQUITETURA SUSTENTÁVEL?


Com a palavra “sustentabilidade” tão em voga, muitas construtoras acabam usando-a para tentar agregar um valor ao seu produto.



Mas como saber se um edifício, uma casa, um bairro é realmente sustentável e não apenas uma “jogada de marketing”? 


Pode-se dizer que Arquitetura Sustentável é aquela que oferece um ambiente de boa qualidade ao usuário, com uso otimizado da energia e redução do impacto ambiental.
Deve ser um sistema em equilíbrio, que produza poucos dejetos na sua construção (a partir da escolha de materiais e técnicas construtivas) e durante seu uso (tempo de vida).

Um bom e sustentável produto arquitetônico deve:

  • ser durável (utilizando materiais de boa qualidade, certificada procedência ambiental e de empresas socialmente responsáveis);
  • ter baixa manutenção (e com custo reduzido);
  • ser flexível (estando apto a receber mudanças durante seu ciclo de vida) e,
  • ser reciclável (podendo ser transformado e reutilizado quando findo seu tempo útil).


É muito difícil conciliar todos esses itens, pois uma decisão acaba influenciando a outra.
Por exemplo, ao escolher uma estrutura em aço, o arquiteto estará priorizando a modulação e a fácil montagem/desmontagem do edifício. No entanto, a produção do aço consome muita energia e muita matéria-prima, além de ser um serviço especializado, que não está disponível em qualquer região, gerando custos de transporte da estrutura para o local da obra.

Ou depende do local onde a edificação será contruída: a utilização de peles de vidro na Europa é interessante pois a incidência direta da luz solar ajuda a esquentar e iluminar a edificação, economizando energia elétrica. Já no Brasil, dependendo da fachada onde for construído, um pano de vidro pode se transformar numa “estufa”, aumentando muito o consumo de energia elétrica para refrescar o ambiente (em busca do conforto ao usuário).



Por isso cuidado com as propagandas de empreendimentos sustentáveis: de nada adianta ter telhado verde e captação de água da chuva se houve massiva movimentação de terra para a construção do edifício e se a construtora não respeita os direitos trabalhistas de seus empregados e destrói edifícios de interesse histórico da cidade.

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