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sexta-feira, 14 de junho de 2013

POST 1931: 5 RAZÕES PARA VOCÊ TER SEU PRÓPRIO NEGÓCIO


Este é um artigo especialmente escrito para você que, provavelmente se encontra em uma das situações a seguir:
1) É funcionário de alguma empresa e deseja montar o seu próprio negócio;
2) Já tem um negócio próprio, mas ainda não entendeu o que é ser patrão.
Então vou direto ao ponto. Mas antes um PS…
PS: Atenção: São se iluda com os títulos das 5 razões aqui embaixo. A primeira vista parece mágico, mas não é bem assim. Leia cada uma delas com atenção para você compreender a essência de cada ensinamento.

#1) Você que define o seu Horário
Imagina você poder trabalhar aquilo que gosta e fazendo o seu próprio horário? Perfeito, não? Bom, mas fazer o próprio horário não significa trabalhar 1 hora por dia e ficar “de boa” o resto do tempo. Pelo menos não é assim para 99,9% dos empreendedores. Ter o seu próprio horário é você poder trabalhar naquelas horas que você rende mais. Ou então, trabalhar num horário alternativo (tipo madrugada, feriados…) para compensar aquele compromisso pessoal que apareceu durante o expediente. É importante saber que, definir o seu próprio horário é fazer mais com menos, ou seja otimizar o seu tempo para que você renda mais, sem necessariamente ficar preso a um horário fixo de trabalho. É preciso conhecer o ritmo do seu negócio e, principalmente, se conhecer.

#2) Você tem o Controle da Situação
Quem decide é você. Então, se acertar, a glória e sua. Se errar, a culpa é sua também. A responsabilidade é toda do líder, no caso você. Por isso é importante estar cercado de profissionais competentes, para que eles forneçam todas as informações necessárias a você para que a sua decisão seja a mais acertada possível.

#3) Você que Define os Rumos do Negócio e Aonde quer Chegar
Quando se é empregado, basta seguir as ordens e pronto. Você não fica preocupado com os rumos da sua empresa, se vale a pena ou não entrar em determinado mercado, lançar um novo produto para o público X, enfim, tem alguém pensando essas coisas no seu lugar. Quando você é o dono, quem pensa nisso é você. A gestão estratégia da sua empresa está em suas mãos. É você que define o caminho que o seu negócio irá tomar.

#4) Você Define Quando Irá Receber
Isso soa mágico, não? 98% das pessoas pensam neste momento o seguinte: “Opa, irei ganhar quanto eu quiser. Ficarei rico!” Errado, meu amigo. Quando você assume um negócio, você está se comprometendo com o seu sucesso. Uma empresa é uma entidade desvinculada de você (você é pessoa física e ela é pessoa jurídica). A sua relação com ela é profissional. Logo, você precisará ter bom senso para definir o seu salário. Um salário que esteja em conformidade com a atual situação econômica da empresa. A maioria das empresas quebram exatamente por que o dono não entende isso. Acha que, por ter virado um empresário, vai definir um salário 10x maior do que ganhava quando empregado, sendo que a sua empresa mal fatura o mínimo para cobrir os custos básicos para sobrevivência. Não precisa ser um gênio da matemática para perceber que a conta não bate. Não é a toa que, muitos empreendedores iniciam recebendo 0 Reais no início, para dar chance da empresa crescer e poder ganhar mais dinheiro no futuro, com a empresa estabilizada. Isso é muito difícil, mas, se você não tem um capital de giro à sua disposição, que sustente a empresa nos primeiros meses e, não tem um plano consistente de monetização para ela, companheiro, pensar num salário próprio será a morte da sua empresa.
PS: Se você ficou chocado com o que eu disse, pense assim: trabalhar de graça é MUITO ruim quando é para os outros (você como empregado). Mas trabalhar de graça para a sua empresa, por um tempo limitado, é construir o seu futuro, afinal você está trabalhando para o seu negócio, para o seu futuro e da sua família e não para o futuro do seu patrão.

#5) Você não pode ser Demitido
Você é o chefe, meu amigo. Não pode ser demitido. O destino da empresa depende de você. Toda a responsabilidade de acertos e erros está contigo. Por mais que você tenha dúvidas sobre o que fazer ou qual caminho seguir (que é normal), você continua sendo o líder da empresa e sendo o seu principal condutor.

Bom, agora gostaria de saber sobre você. Se você tem um negócio, já parou para pensar nestas coisas? Deixe seu comentário aqui embaixo para trocarmos ideias.

FONTE: NERD RICO

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POST 1893: 10 TENDÊNCIAS DE CONSUMO PARA 2013

 

trendwatching,tendências,consumo,comportamento do consumidorA TrendWatching apresentou ontem, dia 28, uma pesquisa apontando as 10 principais tendências de consumo para 2013. Com impacto direto da evolução tecnológica, os movimentos indicam para uma participação cada vez maior dos consumidores na construção das marcas.
 
Entre os temas listados pela consultoria estão o crescimento expressivo nas políticas de crowdfunding, com os clientes dando suporte financeiro para novos produtos e serviços, a presença das plataformas mobile em todos os momentos do consumo, a maior pressão para que as organizações sejam socialmente responsáveis, além de um retorno à valorização de elementos e símbolos culturais locais, em resposta a políticas de Marketing globais.
 
Outro fator apontado como tendência é a cobrança por transparência das marcas. De acordo com a TrendWatching, as empresas serão forçadas a mostrar que não têm nada a esconder. Mas elas também cobrarão uma postura responsável por parte dos consumidores. “Espere observar uma mudança ousada na relação entre marcas responsáveis e ambiciosas e seus clientes em 2013. Marcas conectadas que já embarcaram na busca por um futuro mais sustentável e socialmente responsável irão exigir que seus consumidores também contribuam, ganhando assim o respeito até dos mais exigentes”, diz um dos trechos do relatório apresentado.


 O estudo indica ainda que o consumidor terá capacidade para filtrar as informações que recebe pelos canais digitais. Os compradores esperam ter maior controle e fazer o melhor uso possível dos seus próprios dados, procurando marcas que utilizem esta informação proativamente. Conheça a seguir cada uma das tendências apontadas pela TrendWatching.


1 – Presumer e custowners
A primeira tendência da TrendWatching para 2013 está na participação cada vez mais expressiva das ações de crowdfunding. "Os consumidores vão abraçar ainda mais formas de participar do financiamento e (pré) lançamento de novos produtos e marcas", diz o relatório. Um exemplo é a ZaoZao, marca de Hong Kong voltada para amantes da moda. Ela pré-lança seus produtos, angariando fundos para iniciar a produção.


2 – Emerging
Com a força dos mercados emergentes e a situação delicada vivida pela economia européia, empresas de países como Brasil, China e Índia começarão a desenhar estratégias de Marketing com foco em outros mercados emergentes, como Turquia ou África do Sul. E o caminho inverso também é verdadeiro. A brasileira Amazonas Sandals anunciou planos para abrir uma loja na China no início de 2013. A marca usa matéria-prima bruta de árvores seringueiras do Brasil e a borracha de suas sandálias são feitas com 80% de material reciclado.


3 – Mobile Moments
As pessoas passarão cada vez mais tempo conectadas via dispositivos mobile. De acordo com a TrendWatching, os consumidores usarão os seus smartphones e aparelhos celulares em todos os momentos. Para aproveitar esta tendência, as empresas devem apostar em produtos, serviços e experiências que permitam aos consumidores amantes da mobilidade a adotarem naturalmente um estilo de vida “multi-hiper-tasking”. Um exemplo é a Jana, plataforma que permite aos usuários de telefones celulares em países em desenvolvimento participarem de pesquisas de mercado por meio de SMS em troca de prêmios, como minutos para ligação. Como resultado de sua parceria com operadoras de telefonia celular, o serviço atende quase 3,5 bilhões de pessoas em mais de 100 países.


trendwatching,tendências,consumo,comportamento do consumidor4 – New Life Inside
O consumidor será cada vez mais exigente em relação a produtos e serviços sustentáveis, indo além do conceito de reciclagem. A ideia é que as empresas criem itens que possam ser adaptados e reutilizados em outros momentos e com novas funções. Por isso o nome New Life Inside, pois os produtos, além de sua função principal, ganharão uma nova “vida” com outra função, evitando o descarte. Um exemplo de produto encaixado nesta tendência é o Sprout, lápis que depois de utilizado pode ser “plantado” no jardim. Ele vem com uma cápsula de semente no seu interior, dissolvida quando em contato com a água.


5 – Appscriptions
O exercício da medicina estará cada vez mais ligado às tecnologias digitais. Aplicativos para smartphones e tablets substituirão exames, avaliarão as condições do paciente e serão capazes de monitorá-los a distância. Segundo a TrendWatching, os aplicativos médicos serão parte do receiturário do profissional de saúde, assim como os remédios. Em junho de 2012, o fundo do governo australiano “National Prescribing Service” lançou o Antibiotics Reminder. O aplicativo gratuito permite que pacientes criem alertas para lembrá-los de tomar a sua medicação, rastrear quando foi tomada e manter um diário de monitoramento.


6 – Celebration Nation
Os produtos e serviços globais dividirão espaço para marcas que tragam no seu DNA elementos com simbolos e culturas regionais. O relatório de tendências aponta que os mercados emergentes exportarão mais produtos que representam seus valores históricos e culturais. Um exemplo é a NE-TIGER, considerada primeira grife de luxo chinesa, que é conhecida pelos seus designs étnicos inspirados em uma mistura Oriente/Ocidente.


7 – Data Myning
Os dados disponibilizados na web não serão estratégicos apenas para as marcas. Os consumidores também farão o caminho inverso, obtendo maior controle e fazendo melhor uso dos seus próprios dados. Este indivíduo dará preferência por marcas que usem esta informação proativamente para oferecer benefícios reais para o seu estilo de vida ou economia de dinheiro. Um exemplo é o Movenbank, plataforma criada em outubro deste ano com o objetivo de oferecer serviços financeiros que ajudem seus usuários a melhorar a sua relação com suas economias e os recompense sempre que for o caso. O serviço é baseado em um sistema de pontuação.


8 – Again Made Here
Em 2013 haverá um ressurgimento da produção local em diversos países. No mês de outubro, a plataforma líder de impressoras 3D Shapeways abriu a sua primeira Fábrica do Futuro na cidade de Long Island, em Nova York. A fábrica terá capacidade para produzir de três a cinco milhões de objetos anualmente.


9 – Full Frontal
As marcas não podem ter nada a esconder. Segundo a TrendWatching, empresas de todos os setores serão cada vez mais pressionadas a mostrar de forma proativa que estão dentro das normas legais e éticas. Um dos casos mais emblemáticos para ilustrar esta tendência é que o McDonald’s começou a divulgar informações calóricas de seus lanches nos menus dos seus restaurantes e nas janelas dos drive-thru no Brasil e nos EUA . Ao mesmo tempo, a marca deu início à campanha “Favoritos abaixo de 400 calorias” para promover lanches leves como o sanduíche McFish e o EggMcMuffin.


10 – Demanding Brands
A última das 10 tendências elencadas pela consultoria pode ser considerada como uma evolução do conceito de servile brands (marcas servis). O relatório da TrendWatching afirma que as companhias adotarão também um caminho inverso, exigindo que os seus consumidores contribuam com projetos e ações ligadas à sustentabilidade. O Vitória Futebol Clube usou deste recurso para promover a sua campanha de doação de sangue. Em julho deste ano, quando apresentou os novos uniformes dos jogadores, o clube surpreendeu a mídia: apesar de suas cores serem preto e vermelho, as camisas estavam com listras pretas e brancas. Fãs de todo o país foram encorajados a doar sangue para que a cor vermelha voltasse aos uniformes, o que aconteceu progressivamente durante o campeonato.
 
 
 
FONTE: MUNDO DO MARKETING

domingo, 25 de novembro de 2012

POST 1873: 6 TENDÊNCIAS DO MARKETING DIGITAL EM 2013

O início do segundo semestre de 2012 foi marcado por uma série de eventos mostrando novidades e tendências do marketing digital para empresas de todos os portes. A Clínica Marketing Digital antecipa as seis principais oportunidades em 2013 para você incluí-las desde já no seu planejamento e ficar um passo à frente da concorrência.
 
 
1. Mobilidade e sites responsivos
Segundo projeção da IDC, o Brasil deverá ser o quarto maior mercado de smartphones do mundo até 2016, o que significa mais pessoas acessando a internet por meio de aparelhos móveis. Sinal de que é preciso começar já a adaptar o seu site para ser acessado com facilidade em celulares e tablets. Novas tecnologias já permitem desenvolver com facilidade sites "responsivos", que se ajustam automaticamente suas páginas ao tamanho da tela em que estão sendo exibidos.

Segundo Larry Allen, VP de desenvolvimento de negócios do RealMedia Group, uma das preocupações deve ser a velocidade de carregamendo. Cada segundo a mais de carregamento representa 7% a menos de conversão.
 
2. e-Commerce portátil
As recomendações sobre mobilidade valem sobretudo para os sites de e-commerce. De acordo com a Câmara e-Net, houve crescimento de 400% nas compras realizadas por celulares e tablets somente no primeiro semestre de 2012 e esses números devem continuar em rápido crescimento nos próximos anos. O desafio do varejo é adaptar suas lojas aos aparelhos móveis, de modo que tenham a mesma facilidade de acesso, navegação e pagamento que suas versões para desktop e notebooks.
 
3. Conteúdo touch
O enorme sucesso da tecnologia touch iniciada com o iPhone, que se estendeu para o iPad e hoje domina os aparelhos móveis tende a ser assimilada também pelos desktops e notebooks, como já deu a entender a Microsoft com o Windows 8. O desafio para as empresas, portanto, é adaptar o conteúdo a esse novo formato. Isso significa pensar em formas inovadoras das pessoas acessarem e interagirem com textos, imagens, fotos e vídeos. Larry Allen, do RealMedia Group, destaca como exemplo dessa nova tendência o site Flipboard, uma rede social em que cada usuário personaliza tanto as fontes como também o formato em que são apresentados.
 
4. TV + Internet + Redes Sociais
Segundo o estudo Social TV do Ibope Nielsen Online, um em cada seis brasileiros navega na internet enquanto assiste à televisão. Esse comportamento tem um grande impacto na interação entre conteúdo das mídias e o telespectador/intermauta. Pode ver uma oferta na TV e imediatamente fazer uma pesquisa para comparar preços, ou trocar idéias com os amigos nas redes sociais sobre o capítulo da novela enquanto está assistindo, permitindo conhecer os diferentes graus de interesse do enredo e dos personagens.
 
5. Marketing estratégico
Lidar com este novo cenário requer também mudanças na gestão do marketing digital. Will Margiloff, CEO da Ignition One, ressalta que a área ganha papel estratégico, tende de estabelecer como metas: simplificar e integrar plataformas de tecnologia (como por exemplo as diversas redes sociais); planejar, desenvolver e executar as ações de forma a criar sinergia, ao invés de se focar em determinados canais; e fazer uso dos dados obtidos através de ferramentas de business intelligence e CRM.
 
6. Games e aplicativos
O poder de retenção, viralização e engajamento dos games sempre representou um enorme potencial para o marketing, mas esteve restrito ao relativamente pequeno universo de jogadores. Mas a popularização da internet, o lançamento do Nintendo Wii (que revolucionou o conceito de jogos eletrônicos, tornando-os simples e acessíveis para pessoas de todas as idades), a explosão das redes sociais e dos smartphones e tablets vem transformando os games como recurso perfeito para as empresas e marcas interagirem com seus potenciais consumidores e clientes.

Apesar de ser o quarto maior mercado de gamers do mundo, com 61 milhões de jogadores somente na internet, as iniciativas em advergames ainda são bastante tímidas, o que abre um grande potencial de oportunidades para as empresas que investirem nessa forma dinâmica de marketing digital.
 
 
 
Silvio Tanabe
Jornalista com pós-graduação em comunicação com o mercado pela ESPM-SP, Silvio Tanabe é empresário, consultor da Magoweb Marketing Digital e instrutor 8Ps.
É autor do blog Clínica Marketing Digital (www.clinicamarketing8ps.com.br) e coordenador do e-Book Caia na Rede – 12 Maneiras de Planejar e Ter Sucesso nas Redes Socais.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

POST 1834: COMO TRANSFORMAR O BOCA-A-BOCA EM UMA SURPREENDENTE FERRAMENTA DE MARKETING

 
Ele não é novo. Na verdade, o provável é que após a primeira venda da história da humanidade, ele tenha começado a ser utilizado. Estamos falando do boca-a-boca que, com advento da internet – principalmente das redes sociais –, ganhou um status de poderosa ferramenta de marketing.

E isso não é a toa. Já reparou quantas pessoas recorrem à opinião de outras quando estão na dúvida em adquirir um produto ou um serviço? Ou até mesmo como é comum alguém comentar que está satisfeito ou insatisfeito com algo que acabou de comprar? É claro que nessa lista de pessoas estou incluído e, sem medo algum de errar, você também está presente. Afinal, esse comportamento de compartilhar experiência, repartir incertezas faz parte do ser humano.
 
No entanto, como será que as empresas podem aproveitar esse boca-a-boca para alavancar um negócio? Em busca dessa resposta, o Administradores.com conversou com Andy Sernovitz, um dos principais especialistas na área. O consultor americano atua há mais de 20 anos no setor de marketing, é o autor do livro 'Marketing Boca a Boca' e faz palestras pelo mundo ajudando empresas a apreender como realizar da melhor forma essa estratégia.
 
Imagem: Divulgação
 
Confira a entrevista abaixo:

Sem nenhum custo ou com um investimento pequeno e um alcance sem limites. Com esse fato, podemos dizer que o boca a boca é uma das principais estratégias de marketing existentes nos dias atuais?

Uma palavra no marketing feito no boca a boca é uma estratégia poderosa que empresas de todos os portes utilizam. Você tem razão – você não precisa de um orçamento grande, um plano incrível e detalhado ou um investimento alto para começar. Apenas tente algumas coisas, veja como funciona, e então faça mais disto. Se você encontrar algo que está decolando e começando a ser comentado, é aí que você considera investir mais. Mas até lá apenas começe. Faça algumas experiências e se divirta.

Mas esse tipo de estratégia funciona para qualquer tipo de produto ou serviço ou existem alguns nichos mais fáceis para serem trabalhados?

O marketing do boca a boca funciona para qualquer empresa que venda qualquer produto. Mas, apenas se essas companhias forem fantásticas e o produto valha a pena ser comentado. Se o seu produto ou serviço for ruim, pessoas ainda falarão sobre ele, mas não dirão coisas positivas. Essa é a beleza do boca a boca: os bons profissionais e produtos vencem e os ruins perdem.

Por onde as empresas podem começar o marketing boca a boca?

Uma boa maneira de começar é adicionando umas palavras que estão no pensamento das pessoas ao marketing que você já está fazendo. Coloque todas as informações em um e-mail (ainda a forma mais popular de enviar um conteúdo). Ao invés de dar um cupom ou uma amostra grátis, dê 10. Envie um cartão de agradecimento escrito à mão aos melhores clientes. Ofereça um serviço ao consumidor fantástico. Nem tudo que você tentar funcionará e isso é natural. Se uma de suas ideias falhar, ninguém saberá porque ninguém falará sobre isso.
 
Imagem: Thinkstock

O que as pessoas devem ficar atentas ao desenvolver esse tipo de estratégia? Existe algum tipo de "regra"?

Essa estratégia funciona melhor quando a companhia está pensando em como ganhar o respeito e a recomendação dos clientes. Talvez não exista um botão que você pode apertar e daí mudar sua empresa – então comece procurando por pessoas interessadas em começar. Pode ser um grupo pequeno no time de marketing, pode ser um executivo solitário ou uma franquia que deseja experimentar algo novo. Qualquer lugar para você começar é bom, apenas comece. Uma vez que todos tenham sentido o gosto do quanto bem-sucedido e divertido o marketing o boca a boca é, os outros embarcarão na iniciativa.

Você pode nos contar algum caso marcante (ou alguns casos) de marketing boca a boca que lembra no momento?

Existem muitos exemplos fantásticos por aí, mas se você está procurando por empresas para seguir, não existem exemplos melhores que Zappos e Southwest Airlines. A Zappos [Veja A entrevista do Administradores com o fundador da Zappos.com] vende sapatos online – que você poderia comprar em qualquer lugar (por preços menores), mas eles possuem um suporte ao cliente incrível. Eles oferecem frete grátis e permitem que você devolva o produto com até um ano de uso. E se eles não têm o sapato que o cliente está procurando, eles o direcionam a uma concorrente que tenha. Já a Southwest Airlines é outra favorita em uma indústria que todos amam odiar. Eles possuem um orçamento mais baixo, mas ganham milhares de fãs todos os dias sem gastar. Como? Eles contratam bons profissionais, os tratam com respeito e incentivam que eles tratem o cliente bem, em ações como cantar durante as instruções de segurança. Além disso, eles não exploram os consumidores com tarifas ridículas. São dois exemplos brilhantes de como se tornar notável é possível usando o cérebro e não a carteira.

E quando o boca a boca começa a ficar às avessas e as pessoas começam a falar mal sobre determinada utilidade de um serviço ou produto. Como reverter esse momento contrário?

O primeiro passo é respirar fundo e lembrar que comentários ruins acontecem com todos nós. Você não pode agradar a todos – é assim que acontece. O próximo passo é responder educadamente, se desculpar pelo transtorno e oferecer ajuda. Muitas vezes, isso muda completamente a conversa. O consumidor com raiva precisava desabafar e agora sentirá que você se importa. Quando você responde on-line, se lembre que sua resposta é pública e será vista por outros que chegarem depois – então você não estará apenas respondendo um cliente chateado, você estará respondendo a todos em uma plataforma pública. Seja gentil, ofereça ajuda, cumpra o que você prometeu e resolva os problemas. Você descobrirá que esses clientes com raiva poderão se tornar aliados e espalharão muitos comentários positivos.

Você acredita que a internet, principalmente, as redes sociais são fundamentais para alcançarmos a proporção desse tipo de marketing nos dias atuais?

Não há dúvidas de que as mídias sociais mudaram completamente a rapidez com que um comentário viaja. Mas os fundamentos do boca a boca vieram antes da internet – e eles ainda são verdade hoje. Seu trabalho, como sempre, é dar as pessoas razões para falar e facilitar essa conversa. Foque em se tornar notável e em fazer coisas que valham a pena serem comentadas, e você sempre será bom no boca a boca, não importa a tecnologia.

Os brasileiros adoram ficar conectados, seja na internet ou fora dela. Que mensagem você deixaria para nossas empresas e empreendedores para aproveitar essa interatividade do país e realizar bons negócios?

Comece escutando. Aprenda onde seus fãs e clientes passam tempo na internet, quais comunidades eles gostam e sobre o que estão falando. Então, se apresente, compartilhe conteúdos úteis e seja educado. Não venda, seja transparente e diga exatamente quem você é. Quase sempre, esses internautas estarão felizes em lhe ver, enquanto você seguir as regras e contribuir com coisas boas.
 
 
 
FONTE: ADMINISTRADORES

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

POST 1790: O FUTURO CHEGOU E MUITOS NÃO PERCEBERAM

Walter Longo alerta que o futuro é agora e ressalta a importância de as empresas se atentarem à exteligência e ao nexialismo.
 
Enquanto os filmes de ficção científica apregoam maravilhas para o futuro, Walter Longo acredita que estamos deixando-o passar. Em sua participação no Fórum HSM Novas Fronteiras de Gestão, o vice-presidente da Young & Rubicam apresentou uma visão otimista do futuro. Segundo ele, atualmente o mundo está polarizado: de um lado estão os que acreditam que seremos vítimas de crises e problemas ambientais que podem colocar a vida humana em risco; de outro, estão os que acreditam que estamos entrando em uma era de abundância. Isso, é claro, deixa a todos em dúvida.
Além de apostar nos últimos, Longo sugere que os gestores se antecipem, provocando transformações em vez de reagir a elas. “Na aventura humana, sempre procuramos ir além do possível e do permitido, para chegar mais perto de Deus. O mundo digital está nos aproximando do divino ao permitir que qualquer pessoa do planeta tenha acesso a todo tipo de informação”, afirmou.
 
A mudança é tão radical, aposta, “que deveríamos celebrar todas as noites, com fogos”. “A possibilidade de mostrar seu talento na internet é algo revolucionário, permitindo o surgimento de milhares de Einsteins e Mozarts que antes não teriam chance”, festejou, dizendo que isso também vai impactar de forma decisiva a educação, com a oferta cada vez maior de cursos. “Depois que alguém experimenta toda essa informação, o cérebro não volta ao tamanho original”, completou.
 
Para Longo, devemos estimular nossas competências em dois sentidos: a busca externa e a reflexão interna. “Nosso cérebro não deve mais ser usado como um HD, mas como memória RAM, pois todo o capital intelectual humano construído durante milênios está disponível para cada um de nós.” Essa inteligência em rede é chamada de exteligência e, segundo Longo, é o que diferencia os homens dos animais.
Diante de tudo isso, vem a pergunta: estamos aproveitando tudo isso em nosso dia a dia profissional? Ele acredita que muito pouco. Todas as informações sobre clientes e empresas está à nossa disposição, mas muito poucos vendedores, por exemplo, “fazem a lição de casa”.
 
A mudança não é tecnológica, mas humana
O palestrante destacou que o que está mudando é o cérebro humano e que estamos expandindo os limites da imaginação com a mídia digital. Se antes a possibilidade de criar robôs serviria para libertar o homem dos serviços que tem de realizar, como no caso da indústria automobilística, hoje a inteligência artificial serve para receber e processar informações que lhes permitem tomar decisões. É o caso, por exemplo, dos robôs da Amazon, que deslocam o estoque conforme a demanda dos produtos.
O futuro, portanto, já chegou — ou está à nossa porta. É o caso das impressoras 3D, que já geram produtos personalizados e individuais e logo vão usar células como matéria-prima, criando um estoque de reposição de órgãos para transplante.
 
Segundo Longo, agora, a hora é de esquecer tudo que nos ensinaram. “Não dá para acoplar o mundo digital ao nosso conhecimento analógico. Não adianta termos armas digitais, como sites e perfis no Facebook. Vamos ter de criar uma nova alma digital”, alertou, apontando que a primeira medida para isso é sair da zona de conforto. “Ser sustentável é reciclar ideias”, afirmou, apresentando quatro paradigmas que precisam ser mudados:
1. Tamanho não é documento
Já houve um tempo em que ser grande dava segurança e poder. Uma empresa grande tinha mais acesso, mais potencial. Hoje o mercado é o mundo para todas as empresas, independentemente do tamanho. E as pequenas têm mais facilidade de se adaptar. O fundamental, porém, é não perder o foco. “As empresas de sucesso terão a capacidade de aprender, desaprender e reaprender, mas sempre mantendo o foco”, disse.
 
2. O que importa não é o negócio, mas o modelo de negócio
A concorrência deixou de ser entre empresas e passou a ser entre modelos de negócio. Nesse sentido, alguns conceitos são fundamentais: o uso de sistemas colaborativos, que podem ser aplicados a quase tudo e não só à inovação; o uso de sistemas generativos: cada empresa tem de criar sistemas para conectar pessoas e estimulá-las a gerar novos valores, ideias e realizações. Sustentabilidade, acredita ele, é usar o que não está sendo usado, como já descobriram empresas que alugam os carros de um vizinho para outro, ou outras que gerenciam quartos vagos em residências para hospedagem. É o fim da ideia de propriedade, que só é possível com o uso da exteligência.
 
3. O futuro é dos nexialistas
Já fomos generalistas e passamos a ser especialistas. Hoje, temos a necessidade do nexialista, que não é exatamente quem sabe a resposta, mas quem sabe o que e para quem perguntar. Diante da complexidade do mundo, é preciso ter alguém que encontre nexos.
 
4. O ótimo é inimigo do bom?
Para Longo, é uma questão fundamental diante do universo de possibilidades no qual estamos imersos. “Se partirmos do princípio de que tudo pode melhorar, em que momento temos de parar de procurar o ótimo e aceitar o bom? Antes havia todo tempo do mundo, mas hoje os critérios têm de ser reavaliados”, afirmou. “Empresas de sucesso têm uma compreensão do que é suficientemente bom. Fomos educados para tirar 10 e não dar valor para o 9, mas qual a real necessidade de ter o ótimo?” Segundo Longo, as empresas precisam incorporar o conceito de upgrades, assim como as empresas de TI.
 
O papel dos rebeldes
Para concluir, o palestrante afirmou que o bom mocismo está expulsando os rebeldes das empresas. “Toda empresa precisa de rebeldes, de gente que pergunte ‘por que não?’. Uma organização de acomodados quebra em três anos, uma só de rebeldes quebra em três meses. É preciso haver um equilíbrio entre os dois. Infelizmente estamos num mundo em que os acomodados estão se dando muito bem nas empresas.”
Ele acredita que se uma empresa não tem a capacidade de nutrir rebeldes, seu futuro não está assegurado em um mundo em que imaginação não tem limites.
 
RETIRADO DO BLOG DO ALBÍRIO GONÇALVES
FONTE: Portal HSM.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

POST 1782: NO FUTURO, VOCÊ FARÁ BACKUP DO SEU HD USANDO DNA

Você acha o cartão de memória da sua câmera muito espaçoso? Ele não é nada perto do DNA. Com o acúmulo de dados crescendo rapidamente mais do que em qualquer momento da humanidade no passado, cientistas e engenheiros veem o código genético como um tipo de próxima geração de armazenamento de dados digitais.

Agora, uma equipe de geneticistas de Harvard e Johns Hopkins estão desenvolvendo um novo método de codificação do DNA que torna possível armazenar mais informação digital do que nunca. Falamos com o chefe da pesquisa, Sriram Kosuri, para saber por que o futuro do armazenamento de dados está no código genético e por que o novo esquema de codificação da sua equipe representa um passo tão importante para o aproveitamento do vasto potencial de armazenamento do DNA.

O problema
A humanidade tem um problema com armazenamento. Recentes pesquisas conduzidas pelo IDC Digital Universe sugerem que a perfusão da tecnologia dentro da sociedade desencadeou uma explosão no volume de informação que nós, enquanto espécie, produzimos diariamente. Entre fotos, vídeos, textos, tweets, atualizações no Facebook, solicitações intrusivas do FarmVille, fotos no Instagram e várias outras formas de produção de dados digitais, a informação do mundo dobra a cada dois anos e levanta algumas importantes questões, sendo a maior delas: onde afinal nós guardaremos tudo isso?
“Em 2011 tínhamos 1,8 * 10²¹ bytes de informação guardados e replicados”, explica Sriram Kosuri, geneticista de Harvard e membro da plataforma de biologia sintética do Instituto Wyss, em um email ao io9. “Em 2020 será 50 vezes isso. É um número assustador; e não inclui um conjunto ainda maior de dados que nós desconsiderados (por exemplo, feeds de vídeo).”

Cadeias de DNA.Como Kosuri aponta, nem toda essa informação precisa ser guardada, mas (sendo os pequenos malucos diligentes que somos), uma boa parte dela será guardada em algum lugar para a posteridade; e no ritmo em que estamos gerando informação, precisaremos de novas soluções de armazenamento se quisermos ter alguma esperança de mantê-las à altura da nossa demanda por espaço. “A nossa capacidade de guardar, gerenciar e arquivar informações está constantemente sendo posta à prova já,” repara Kosuri. “O arquivamento também é um grande problema.”

A (teórica) solução: as vantagens do armazenamento no DNA
O armazenamento de arquivos é onde o DNA entra. Como mídia de armazenamento, é difícil competir com os blocos de montar universais da vida. Em um artigo publicado na edição de hoje da Science, Kosuri — em co-autoria com o geneticista Yuan Gao e o pioneiro da biologia sintética George Church — descreve uma nova técnica que usa o DNA para codificar informação digital em quantidades sem precedentes. Veremos o seu método de armazenamento no próximo tópico, mas por ora vejamos alguns números que ajudam a contextualizar o que Kosuri identifica como as duas maiores vantagens do armazenamento no DNA: densidade e estabilidade de informação.
Na máxima teórica, um grama de uma única fita de código genético pode codificar 455 exabytes de informação. Isso é quase meio bilhão de terabytes, ou 4,9 * 10¹¹ GB. (Como ponto de referência, o último iPad chega no máximo a 64 GB de espaço.) As fitas de DNA também se dobram sobre si mesmas, significando que, diferente de outras mídias de armazenamento digital, os dados não precisam ficar restritos a duas dimensões; e ser capaz de armazenar dados em três se traduz em mais espaço livre.

O DNA também é incrivelmente robusto e costuma ser legível mesmo após depois de ser exposto a condições adversas por milhares de anos. Toda vez que os pesquisadores recuperam informação genética de um espécime de mamute, ou sequenciam o genoma de uma múma de 5300 anos, tem-se um atestado da durabilidade do DNA. Apenas tente recuperar arquivos de um CD ou DVD de cinco mil anos. Nem é preciso ir tão longe; tente de um com 20 anos. Grandes são as chances de você não conseguir.

Dito isso, o DNA tem seus contras. “Ele não pode ser reescrito, ele não permite acesso aleatório e tem uma latência bem alta,” explica Kosuri, “então, de verdade, as aplicações são para arquivamento (sem querer minimizar a importância do arquivamento).”

A solução (prática)
Para demonstrar o vasto potencial do armazenamento no DNA, Kosuri e sua equipe usaram apenas 55 mil pedaços de 159-nucleotídeos de uma única fita de código genético para codificar um livro de 5,27 megabits, contendo 53426 palavras, 11 imagens JPEG e um programa JavaScript. Eles então usaram técnicas de sequenciamento de DNA de última geração para lê-lo de volta. (Para aqueles que precisam de um refresco, nucleotídeos são os blocos individuais que, quando colocados juntos, formam as fitas de DNA.)
5,37 megabits provavelmente não o impressiona muito (isso dá cerca de 660 KB de informação, o que você encontraria em um disquete de 3,5″ dos anos 1980), mas é incrível por pelo menos três motivos:
Um: ele esmaga o recorde anterior de armazenamento em DNA, de 7290 bits.
Dois: o novo método de codificação empregado por Kosuri e seus colegas permitiu a eles corrigir problemas de custo e precisão, dois velhos obstáculos técnicos do armazenamento em DNA:
“O principal motivo do por quê isso era difícil no passado é que a real dificuldade para construir uma grande extensão de DNA com a sequência exata, é torná-la barata. Tivemos uma abordagem que nos permitiu usar extensões menores de DNA (basicamente tendo um endereço [19 bits] e bloco de dados [96 bits]), então cada extensão curta pode ser costurada depois usando um sequenciador. Usar extensões curtas nos permitiu alavancar as tecnologias da próxima geração de síntese [para a escrita de dados]… e da próxima geração de sequenciamento [para a leitura de dados] a custos realmente baixos e mais facilidades.”
Três: ele oferece uma prova de conceito convincente de que o DNA pode ser usado para armazenar informação digital em densidades notáveis. “O que nós publicamos em termos de escala é… obviamente pequeno comparado às tecnologias comerciais de agora,” explica Kosuri, mas “usando o nosso método, um petabyte de dados [um petabyte = 1024 terabytes] exigiria cerca de 1,5 mg de DNA.” Como aquela informação genética pode ser empacotada em três dimensões, isso se traduz em um volume de armazenamento de cerca de um milímetro cúbico.

Gráfico logarítimo.O gráfico logarítmico apresentado aqui ilustra como a densidade de armazenamento demonstrada por Kosuri e seu time (rotulado “This Work”) se compara a tecnologias de hoje e de amanhã. Você deveria mesmo olhar o gráfico, mas para resumir: o DNA ganha por muito.
“Por exemplo,” explica Kosuri, “nós somos ~10 ordens de magnitude (100 bilhões de vezes) mais denso que um CD, um milhão de vezes mais denso que as melhores tecnologias de armazenamento e cerca de ~1000 vezes mais denso que [qualquer outra] prova de conceito funcional (por exemplo, átomos posicionados em uma superfície).” Ele diz que o segredo da superioridade do DNA se deve ao fato de que ele pode ser usar em três dimensões; “assim, não há nenhuma superfície que exija uma espessura, o que realmente acaba com a densidade de dados 3D.”

O futuro
O armazenamento em DNA tem suas limitações. Como mencionei acima, ele não pode ser reescrito e não tem acesso aleatório. A sua latência também é alta para que ele se torne prático para qualquer outra coisa além de arquivamento, mas de qualquer forma, já está convencionado que precisamos muito de espaço para arquivar dados. Os outros únicos fatores limitantes, no momento, são as tecnologias de síntese e sequenciamento — e elas não serão problema por muito mais tempo.

De acordo com Kosuri, os custos da síntese e do sequenciamento de DNA têm caído mais rapidamente do que a Lei de Moore. Na seção suplementar do seu paper, Kosuri e seus colegas imaginam quanto um petabyte de informação exigiria, do ponto de vista dos custos de síntese e sequenciamento, e concluem que eles precisaram de cerca de uma queda de 6 ordens de magnitude no sequenciamento e 7~8 em síntese para que uma mídia de armazenamento com aquela capacidade se tornasse viável.
“Para dar perspectiva,” explica Kosuri, “os custos têm caído nos últimos 5~10 anos cerca de 10x e 5x por ano para o sequenciamento e a síntese, respectivamente.” Em outras palavras: esta tecnologia está próxima. Você está pronto para o drive de DNA?

Os resultados da pesquisa foram publicados na última edição da Science.

domingo, 3 de junho de 2012

POST 1705: COMBOIO DE VEÍCULOS SEM MOTORISTA RODA 200KM NA ESPANHA

Frota inteligente
Enquanto o Google começa a rodar com seu carro sem motorista nos EUA, na Espanha um comboio inteiro acaba de fazer com sucesso sua primeira jornada.
A empresa Volvo colocou nada menos do que dois caminhões e três carros rodando juntos, testando um sistema de comunicação veículo a veículo que permite que o comboio atue de forma autônoma e coordenada.

O primeiro caminhão era dirigido por um motorista, enquanto o segundo caminhão e os três automóveis vinham atrás, seguindo o líder de forma automática, sem motorista.
Isto representa um passo adiante em relação ao conceito de carro sem motorista, uma vez que, além de andar por contra própria, os veículos precisam se comunicar uns com os outros para que o movimento seja coordenado.

Siga o líder
O comboio percorreu 200 quilômetros de estradas normais na Espanha, como parte do projeto Sartre (Safe Road Trains for the Environment).
Fruto de um consórcio de empresas e universidades, com financiamento da União Europeia, o projeto pretende colocar carros sem motorista nas estradas em dez anos, na tentativa de evitar os acidentes automobilísticos.
Este é o primeiro teste da técnica "siga o líder" em estradas - a estrada estava com trânsito normal, não tendo sido fechada para o teste.
"Nós percorremos 200 quilômetros em um dia e o teste ocorreu sem qualquer incidente. Estamos realmente entusiasmados," disse Linda Wahlstrom, que coordenou o experimento.


Comunicação veículo a veículo
O sistema de navegação e comunicação veículo-a-veículo inclui câmeras, radares, sensores a laser e comunicação por rádio.
Os veículos no comboio usam o sistema para "imitar" o comportamento do veículo-líder através de um controle autônomo, acelerando, brecando e virando exatamente da mesma forma que o líder.
O comboio rodou a 85 km/h, mantendo uma distância de seis metros uns dos outros. Em pistas fechadas, o sistema já foi testado com sucesso com intervalos entre os carros de cinco a 15 metros.



FONTE: IT

segunda-feira, 21 de maio de 2012

POST 1688: PROJECT SEA LION: O CARRO ANFÍBIO PARA NENHUM JAMES BOND BOTAR DEFEITO



A empresa Fantasy Junction, especializada em veículos de colecionadores e carros de corrida antigos, anunciou que possui uma novidade em sua frota: um carro anfíbio que pode sair do asfalto e cair direto na água sem nenhum problema, como você pode ver no vídeo acima.

O Project Sea Lion, como foi batizado, é feito de alumínio e pode chegar a até 290 quilômetros por hora sobre o asfalto. No momento, o carro anfíbio conta com um motor giratório Mazda 13B de 174 cavalos, que deverá ser substituído em breve por um Renesis Rx 8, desenvolvido sob medida com 300 a 600 cavalos para que o veículo alcance velocidades recorde na água.

De acordo com o fabricante, o carro está praticamente pronto para iniciar todos os testes de velocidade. E, caso você tenha se interessado pelo veículo anfíbio, prepare a carteira. Ele está à venda pela Fantasy Junction por US$ 259.500 (aproximadamente R$ 510 mil).










 
FONTE: TECMUNDO

POST 1678: MADE IN CHINA: OS SEGREDOS DA INOVAÇÃO XING-LING

É comum os ocidentais alegarem que a inovação chinesa é contraditória. De fato, a prática de "copiar e melhorar" fica no meio do caminho entre inovação e pirataria. Em resposta a essas acusações, os chineses afirmam - embora um pouco ironicamente - que o aluno deve primeiro aprender a copiar o trabalho do mestre antes de desenvolver seu próprio estilo. Afinal, se você não tem muito talento, precisa começar por algum lugar.

O grande crescimento da competitividade da China nos setores ferroviário, de construção naval e até de aviação surpreendeu alguns observadores ocidentais. Menos de uma década atrás, por exemplo, o sistema ferroviário chinês era totalmente inadequado. Hoje, há no país mais quilômetros de linhas ferroviárias de alta velocidade do que na Europa, assim como os trens comerciais mais rápidos do mundo.


No entanto, apesar do aumento considerável de sua produção de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em alguns setores, a China ainda carece de pesquisa básica e inovação radical. Mesmo assim, há um forte desejo do povo chinês em experimentar os benefícios das tecnologias inovadoras criadas no Ocidente. O fenômeno do "eu também" é um forte incentivo no desenvolvimento de novos produtos.
Nesse contexto, exitem quatro características interessantes sobre a maneira como os chineses inovam e pensam em tecnologia:


Testes no local, não no laboratório
Os equipamentos da empresa Han's Laser são um bom exemplo. Usados em aplicações como a personalização de botões, marcação de teclados de computador, etc., ela não podia testar seus produtos na própria empresa.

Assim, no começo de suas atividades, enviava um técnico ao cliente por vários meses, produzindo um relatório diário de desempenho da máquina. Quando surgiam problemas, o técnico de campo trabalhava junto à equipe de P&D na sede para encontrar soluções imediatas. Essas melhorias eram incorporadas às próximas versões da máquina. Entre 1996 e 1999, a empresa fez mais de três mil melhorias em seus equipamentos.
Testes feitos no local transformaram a fábrica do cliente em um laboratório de pesquisa, reduziram o tempo de colocação do produto no mercado e melhoraram o fluxo de caixa da Han's Laser. Quando um novo modelo era lançado, já incorporava as necessidades específicas do cliente.


Inovação com foco nos custos
Quando a China International Marine Containers (CIMC) importou uma linha de produção da Alemanha no início da década de 1990, tinha uma capacidade de 10 mil contêineres por ano. Ao longo dos cinco anos seguintes, técnicos da CIMC fizeram mudanças no processo de fabricação, aplicando tecnologias emprestadas do setor automobilístico.

Até 1996, a produção tinha aumentado vinte vezes e a CIMC era líder mundial em volume, fabricando praticamente um em cada cinco novos contêineres no mundo. Em 1997, a empresa criou seu próprio centro de P&D. Como resultado, aumentou sua capacidade, tornando-se mais rentável.


Características e funções customizadas às exigências locais
Consumidores chineses usam seus telefones móveis para inúmeros propósitos, como assistir televisão. Assim, fabricantes de celulares na China oferecem aparelhos com alto-falantes para a reprodução de áudio ou para falar em locais barulhentos. Os telefones, além de serem disponibilizados pela metade do preço dos oferecidos pelas fabricantes tradicionais, também fornecem recursos para atender às necessidades específicas dos consumidores locais.

A Haier, fabricante de eletrodomésticos, é outro exemplo da customização local. Quando um cliente da província chinesa de Sichuan se queixou de que sua máquina de lavar vivia quebrando, técnicos encontraram seu encanamento entupido de lama. Descobriu-se que muitos estavam usando as máquinas de lavar Haier para limpar batata-doce e amendoim.
Em vez de avisar aos clientes sobre o que não se deve lavar nas máquinas, os engenheiros da Haier modificaram-nas para acomodar as necessidades dos clientes. A partir de então, máquinas de lavar Haier vendidas em Sichuan contêm o aviso: "Principalmente para lavar roupas, batata doce e amendoim".

A estratégia da Haier de atender à demanda do mercado local e externo com modelos inovadores resultou em cerca de 96 categorias de produtos e 15 mil especificações. Executivos da Haier dizem que esses tipos de inovações são baratas, mas muito valorizados pelos clientes.


Inovação rápida de produto
A qualidade mais importante que caracteriza a tecnologia chinesa é a rapidez com que as empresas apresentam produtos ao mercado. Por exemplo, antes dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, operadoras de telefonia celular chinesas produziram novos modelos que lembravam o icônico estádio "Ninho de Pássaro" e o Centro Aquático Nacional "Cubo d'Água". Só em 2007, a operadora Tianyu produziu mais de 100 novos modelos.


Pensado para o futuro
Por que as empresas chinesas abordam a inovação de forma não-convencional? Por necessidade, simplesmente. Como não têm os mesmos orçamentos de pesquisa de seus concorrentes, utilizam estratégias precisas e ultradinâmicas. Do mesmo modo, sem uma identidade de marca para proteger, elas não têm nada a temer ao permitir que o cliente teste o produto. As empresas acabam ganhando e também perdendo mas, no ambiente de mercado em constante mutação na China, esse método ágil é muito eficaz e – mais importante – eficiente.

Porém, há uma desvantagem nessa abordagem. Na medida em que as empresas chinesas amadurecem, vão querer desenvolver marcas reconhecidas globalmente. A fim de inovar, como a Apple, o Google e outras empresas altamente criativas, a China deve investir mais pró-ativamente em P&D, o que, consequentemente, exige a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Nesse meio tempo, seria prudente que outras multinacionais tomassem nota das técnicas de inovação para mercados de massa adotadas pelas empresas chinesas. A China, que até outro dia contratava organizações estrangeiras para construir sua rede ferroviária de alta velocidade, agora concorre à licitação para contratos ferroviários nos Estados Unidos e está aumentando suas exportações de tecnologia ferroviária de alta velocidade para Europa e América Latina. É bom ficar de olhos neles...



Winter Nie é professora de Gestão de Operações e Serviços no IMD, uma das principais escolas de negócios do mundo, sediada em Lausanne, Suíça.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

POST 1672: TECNOLOGIA PERMITE ARRASTAR ARQUIVOS ENTRE DISPOSITIVOS USANDO OS DEDOS. FANTÁSTICO!

Compartilhar arquivos digitais está a um passo de se tornar surpreendente graças a um projeto do Instituto de Tecnologia de Massachussets. Os pesquisadores Natan Linder e Alexander List estão desenvolvendo o Swÿp, um software que permite a troca de arquivos entre dispositivos com um gesto físico de um para o outro.


swyp 2 (Foto: swyp 2)
Como funciona o Swÿp (Foto: Divulgação)
 
 
Ao contrário de outras tecnologias que buscam unir o universo físico ao digital, o Swÿp não usa sensores especiais, logo não precisa que os dispositivos sofram alterações para funcionar. A comunicação entre os aparelhos é feita usando funções já existente neles, como a tela touch e a conexão Wi-Fi.
O programa funciona a partir da reunião de informações simples dos aparelhos: a sua localização e os detalhes das contas. A partir disso, basta colocar os dispositivos (com o software já instalado) lado a lado e fazer a troca de dados com um simples deslizar do dedo de uma tela para a outra.
Como o software tem código aberto, os pesquisadores esperam ter ajuda de outros desenvolvedores para impulsionar o projeto, seja através de melhorias ou da sua incorporação a outros aplicativos. “Eu realmente acho que o futuro é chegar a um ponto em que, se você tiver um iPhone, um Android ou uma tela para se conectar, então você poderá aplicar este software,” disse Natan Linder ao The Huffington Post.


swyp1 (Foto: swyp1)Processo de transferência de um iPhone para um iPad pelo Swÿp (Foto: Divulgação)
 
 
Um dos objetivos dos criadores do Swÿp é uni-lo ao LuminAR, outro projeto em que Linder trabalhou, capaz de transformar uma superfície qualquer em um espaço interativo por meio de projeções feitas com uma luminária.

FONTE: TECHTUDO
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