domingo, 29 de julho de 2012

POST 1751: APROVEITE OS DADOS DOS CLIENTES PARA O TIME DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Os dados dos consumidores não deveriam ser usados apenas para aprimorar serviços, mas também para ajudar o time de pesquisa e desenvolvimento das empresas. Aqui apresentamos dicas de como os líderes podem usar insights provenientes do consumidor para auxiliar os esforços desta equipe.

Um bom time de pesquisa e desenvolvimento é necessário para qualquer empresa melhorar seu negócio e assegurar que seus produtos e serviços estão em sua melhor forma. Para muitas, os dados dos clientes estão se tornando um importante elo na cadeia de pesquisa e desenvolvimento, permitindo aos tomadores de decisão a identificar tendências em padrões de compra, prevenir atritos e desenhar os produtos e comunicações de acordo com os consumidores. Entretanto, uma enorme quantidade de dados está apresentando um desafio para alguns negócios, que acham eles difíceis de filtrar, entender e tornar acionáveis, nota Craig Davis, fundador e CEO da Relevant que diz: "É preciso trazer os dados de diferentes fontes para um sistema único e construir uma imagem completa dos consumidores".

Práticas de Voz Do Cliente, por exemplo, podem revelar insights sobre o que os consumidores estão esperando e, ao combinar essa informação com pesquisas tradicionais, as empresas podem desenvolver um mapa para seus futuros investimentos. Essa estratégia entrega para a organização uma visão holística que a ajuda não somente a entender os desejos do consumidor, mas também a determinar o que seus prospects realmente querem, algumas vezes antes mesmo deles saberem. Um hospital com visão de futuro adiantada, por exemplo, descobriu que somente por pintar os tetos dos quartos ele poderia melhorar a experiência dos pacientes, que passavam grande parte do tempo deitados na cama, olhando para cima.

Quando usado com eficiência, os dados dos clientes dão as empresas uma maior competitividade. Aqui estão listadas algumas maneiras de como as empresas podem usar os insights para ir além de prever problemas e identificar oportunidades, mas também para melhorar suas iniciativas de pesquisa e desenvolvimento:

- Analise a voz de alguns: nem todos os consumidores se expressam verbalmente, mas há aqueles que tem a tendência de representar a opinião de muitos outros que escolhem não dividir seus pensamentos. Olga Spaic, gerente de análise da Metia, afirma que as empresas que realmente vão a fundo aos dados podem entender melhor problemas que foram levantados apenas por alguns, mas que representam um grupo maior que não está expressando sua opinião e preocupações. Escutar esses consumidores e fazer uma mudança com base nesses insights pode diminuir as chances de perda ao ser gerado algum atrito.

- Desconstrua os comentários dos clientes e encontre tendências: um comentário pode esconder diversos insights. Procure por sugestões escondidas, como consumidores que desejam que a empresa forneça um serviço particular. Esses insights podem ajudar a determinar onde que as empresas podem fazer mudanças, e quais novos produtos e serviços ela pode lançar.

- Use os dados para determinar, em tempo real, pontos de problemas: empresas estão usando dados transacionais e comportamentais agregados em tempo real para aprender como maximizar a satisfação do consumidor e fazer mudanças imediatas. Essa prática é comum no mundo dos jogos, em que as empresas olham para o comportamento do consumidor para determinar, por exemplo, se alguma fase é muito difícil e poderia levar aos jogadores a se frustrarem e pararem de jogar. Ao identificar esses pontos de problema em tempo real, ao invés de esperar os resultados de pesquisas, empresas podem fazer rápidas mudanças de acordo com a preferência do consumidor.

- Analise o histórico de compras para enviar mensagens mais personalizadas: empresas querem manter seus atuais consumidores felizes, e os executivos entendem que boa parte desse trabalho é proveniente do envio de mensagens relevantes. Com base no histórico de comportamento anterior, pode-se determinar quando contatar o consumidor e o tipo de informação a ser enviada. Adicionar esse tipo de insight para o time de pesquisa da empresa pode levar a interações mais direcionadas e bem sucedidas.

- Use dados geográficos e sociais: o uso das redes sociais por clientes e prospects está contribuindo para uma enxurrada de dados que as empresas estão coletando. Dharamsi, da eClerx, aponta que as redes sociais não somente dão insights sobre informações que clientes e prospects não estão compartilhando, por exemplo seus desejos que não estão sendo atendidos sobre produtos e serviços, mas também sobre como eles estão interagindo com seus concorrentes. Acrescentado ao uso das redes sociais, as empresas conseguem manter guias sobre os sucessos e fracassos de seus concorrentes, ajudando a definir o que eles podem tentar e o que devem passar longe.

Ultimamente, as empresas estão gastando uma quantidade significativa de dinheiro e pessoas para colher e analisar os dados dos consumidores. Faz sentido elas usarem esse tipo de informação para fortificar seus esforços de pesquisa e desenvolvimento Isso aumentará tanto a satisfação quanto a lealdade do cliente.

FONTE: 1to1. Peppers & Rogers Group.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

POST 1750: PROFISSIONAL DO MARKETING: Amigo ou Adversário? – Parte 2

O grande volume de comunicação e mensagens irrelevantes enviadas ao consumidor têm feito os profissionais de marketing se parecerem com adversários. Aqui estão listados cinco obstáculos a serem evitados e cinco passos a serem seguidos para se tornar um amigo do consumidor.

No artigo anterior vimos as medidas que os consumidores estão tomando diante do grande volume de comunicação que lhes é enviado atualmente. Através de opt-out ou das redes sociais, ele está buscando maneiras de mostrar sua opinião e se proteger das mensagens que as empresas estão enviando. Para deixar de ser visto como um adversário, os profissionais de marketing devem falar menos e fazer mais quando se trata de focar seu negócio no consumidor. Parte disso é tornar a relação empresa-consumidor mais parecida com uma relação pessoa-pessoa. Não importa se a relação está começando, já vem de longa data, ou está a ponto de se desfazer. Os cinco obstáculos que apresentam perigo para as relações e que podem levar a relações contraditórias são:

- Não saber ouvir: Análises de dados podem dizer bastante, mas de fato ouvir o que seu consumidor tem a dizer e respeitar essa opinião é o passo mais importante que você pode tomar para ter uma organização centrada no cliente;

- Bombardear de mensagens: enviar uma avalanche de mensagens leva a opt-outs. E isso aumenta a percepção do consumidor que as empresas só se preocupam com eles na hora de vender algum produto ou serviço;

- Falta de respeito: consumidores querem estabelecer uma relação com empresas que não irão desperdiçar seu tempo. Eles querem atenção, mas somente quando essa expressa que seu bem está em mente;

- Não dizer obrigado: Um agradecimento geralmente faz toda a diferença; e na maioria das vezes, não dizer obrigado é considerado falta de respeito;

- Falta de visão de longo prazo: Tirar o máximo proveito de relações de longo prazo requer pensamento estratégico e planejamento. Em um negócio, isso significa fazer toda interação valer a pena, com um foco além da próxima campanha de marketing.

Porém, não é suficiente apenas dizer que você é centrado no cliente, o ponto chave, em momentos como este nos quais há um volume muito grande de comunicação, é ter uma abordagem de marketing diferente: considerar o ponto de vista do consumidor.

Os consumidores hoje estão bem informados e críticos, assim as empresas devem agir de maneira clara e mostrar que querem apenas o seu melhor. Isso é olhar além da próxima transação ou campanha e ver a relação no longo prazo. Aqui estão listados cinco passos para se tornar amigo do seu consumidor:
- Pense, considere e selecione quais campanhas enviar ao seu consumidor;
- Priorize a comunicação que está alinhada com o que seu consumidor realmente quer;
- Transforme a comunicação para que se torne mais clara, rápida e específica;
- Esteja melhor preparado e informado para momentos em que seu consumidor ou prospect estabelece algum tipo de contato com sua empresa;
- Escute e aplique o feedback que você obtém de seu consumidor para melhorar continuamente a experiência do cliente.

FONTE: 1to1. Peppers & Rogers Group. Por Jeff Nicholson - responsável pela divisão global de marketing de produto, estratégia e visão da Portrait Software.

POST 1749: PROFISSIONAL DO MARKETING: Amigo ou Adversário? – Parte 1

O grande volume de comunicação e mensagens irrelevantes enviadas aos clientes têm feito os profissionais de marketing serem vistos como adversários.

Os consumidores hoje em dia estão mais exigentes. Basta uma simples virada no tempo, uma economia em desaceleração, falta de crédito ou decisões do governo que contribuem para causar um desconforto geral e levá-los a pensar duas vezes sobre assuntos que antes não pensariam nem uma vez se quer.

A confiança não é mais como era antigamente. Até os clientes mais leais estão revendo suas escolhas e olhando para as mensagens que recebem com um ponto de vista crítico. Não importa se os profissionais de marketing estão trabalhando com marketing 1to1® ou marketing de massa. Definir o público-alvo ainda deve ser o ponto de partida e foco de qualquer campanha.

Neste jogo, muitos clientes estão vendo os profissionais de marketing como adversários, ao invés de os enxergarem como seus companheiros, que os guiam em direção a um benefício mútuo. Assim, os profissionais de marketing devem se perguntar: Como meus consumidores estão me vendo? E por que isso importa?

Os consumidores estão vivendo uma verdadeira avalanche de comunicação, com um número elevado de mensagens enviadas diariamente, seja através de mala direta, e-mail marketing ou uma ligação. Sendo assim, eles começaram a tomar duas medidas que diminuem as chances dos profissionais de marketing de conseguir atingi-los e, principalmente, influenciá-los.

Por um lado, os consumidores estão dando opt-out. O volume de pessoas que está optando por sair das listas de e-mail marketing bate recorde. A maioria deles exclui as mensagens sem ao menos tê-las lido. Quando isso acontece, as empresas perdem uma importante conexão com seu público-alvo.

Por outro lado, o crescimento das redes sociais, como Twitter, Blogs e Facebook, dão suporte ao diálogo que os consumidores desejam ter, assim como o poder da voz que ele sempre quis. De acordo com um relatório divulgado pela Nielsen, os consumidores confiam mais em seus amigos reais e "virtuais" que as empresas on-line com as quais realizam qualquer tipo de negócio.

Há inúmeras consequências de ser visto como adversário do cliente. Os opt-outs dos clientes, sejam eles reais ou virtuais, estão diminuindo as oportunidades que as empresas têm para se comunicar com eles que querem um diálogo. Ao perceber que as empresas estão mais preocupadas com transações que em manter uma conversa, eles buscam essa relação em outros lugares, muitas vezes com seu concorrente.

Ao invés de se preocupar em bombardear seu consumidor com mensagens em todas as campanhas realizadas, as empresas devem pensar em como esta comunicação unilateral pode levar a um opt-out, que destrói sua relação de longo prazo com seu cliente e, por consequência, prejudica a lucratividade do negócio.

Na próxima semana, disponibilizaremos dicas para as empresas reverem suas ações e tomarem decisões para que a relação empresa-cliente se torne mais próxima de uma relação pessoa-pessoa, a fim de que os profissionais de marketing sejam percebidos como amigos e não adversários.

FONTE: 1to1. Peppers & Rogers Group. Por Jeff Nicholson - responsável pela divisão global de marketing de produto, estratégia e visão da Portrait Software.

POST 1748: VOCÊ SABE O QUE É PRIORIDADE NA SUA EMPRESA? Por Christian Barbosa

Ao escrever este artigo minha intenção é justamente colocar o tema na pauta de todo empreendedor, diretor e CEO. Um dos maiores problemas de produtividade que enfrento em consultoria para empresas de qualquer porte e estágio de desenvolvimento é a falta clara de estratégias de priorização. Em geral tudo é para ontem e prioritário. As empresas estão sofrendo do "mal da prioridade", sem essa clareza, muito se trabalha, muito estresse é gerado e no final pouca execução e resultado acontece de verdade.

Imagine a seguinte situação corriqueira: um membro da sua equipe está trabalhando quando surge uma demanda urgente para ser atendida. Dois clientes com urgências pedem uma solução ao mesmo tempo (entenda cliente como interno ou externo). O primeiro cliente é tranquilo, calmo e expressa sua urgência de forma mais educada. Já o segundo cliente é extremamente mal humorado, indelicado, grosso e fica gritando.

Qual dos clientes você acha que seu colaborador vai atender primeiro? O calmo ou o nervosinho? Se ele estiver em uma empresa sem estratégias de priorização, com certeza o cliente nervosinho será priorizado. Isso é porque as pessoas dentro de empresas sem prioridade, acabam por definir a ordem de execução através da gritaria e não de prioridades.

É papel do líder ajudar o time a definir o que deve ser feito primeiro e o que deve ser feito depois. Sem essa definição, tudo é priorizado de forma empírica, por gritaria ou de forma errada. E pode ter a certeza, de que a culpa não é do time.

Existem dois níveis de prioridades que precisam ser definidas: as corporativas e as departamentais. Há algum tempo extingui as prioridades de unidades de negócios, por não se tornarem práticas no dia a dia. As prioridades corporativas têm ligação direta com a estratégia, missão, visão e decisões do board para o período em exercício. Prioridades corporativas devem ser específicas, ter uma ordem de importância, e não devem ultrapassar três ou quatro prioridades.

As prioridades departamentais têm obviamente ligação com as prioridades corporativas, mas tem ligação com o dia a dia do departamento, de uma forma bem prática e objetiva.

A partir do momento em que as prioridades estiverem definidas é preciso comunicá-las da forma adequada. Todos na empresa precisam saber exatamente o que deve ser feito quando duas coisas urgentes exigirem atenção imediata. Não pela gritaria, coleguismo, nível hierárquico de quem está pedindo, mas de acordo com o que é mais importante para a empresa, que ajuda os objetivos a serem alcançados e coloca o time focado no senso de importância e não nas urgências.

Um cliente nosso da área de IT definiu suas prioridades corporativas e departamentais. A escala de prioridades foi customizada no sistema de CRM, que facilita a visualização da prioridade de atendimento através de um score. Nenhum cliente fica sem atendimento, mas eles são priorizados de acordo com o que é realmente foco da empresa.

Sem produtividade, nenhuma empresa consegue permanecer competitiva no mercado por muito tempo. Que tal começar com o assunto de prioridades? Pense nisso!

Especialista em administração de tempo e produtividade, fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.

Mais de Christian Barbosa AQUI.



POST 1747: LUCRO: ode ou ódio? Por Ricardo Amorim

Novamente, o governo adotou várias medidas para combater a desaceleração da economia causada pelos efeitos globais da crise europeia.

Tais medidas ilustram bem os defeitos da economia brasileira. Somos o país do plano B. Falta o plano A. Não planejamos, nem temos um modelo de desenvolvimento. Também na economia, somos o país do puxadinho, do combate à doença, ao invés da prevenção. Já dizia Peter Drucker que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Nós não prevemos, não criamos, nem agimos. Apenas reagimos.

O governo alega que a crise europeia e suas consequências eram imprevisíveis. Mentira. Meus leitores já sabem disto faz tempo.

Nossos governos, todos eles, quase nunca atacam as causas dos desarranjos, apenas suas consequências. Distorções causadas por gastos públicos excessivos – impostos elevados, infraestrutura precária, juros altos e câmbio apreciado – limitam a competitividade de vários setores. As respostas? Tentar forçar, na marra, a queda dos juros e a queda do Real, ou então elevar impostos de produtos importados. Isto transfere a conta das empresas para o consumidor, através de uma alta da inflação, transformando o Brasil em um país caro, ao invés de um país rico.

Reações favoráveis da maior parte da opinião pública a algumas medidas recentes mostram o quanto o capitalismo ainda tem de evoluir por aqui.

O melhor exemplo é o uso de bancos públicos para forçar bancos privados a reduzirem suas taxas de juros. Sou favorável ao máximo de competição possível em qualquer setor da economia. Entretanto, não dá para esperar que um país com os mais altos níveis de juros básicos, tributação do sistema financeiro e alíquotas de depósitos compulsórios do mundo não tenha também as mais altas taxas de juros ao consumidor e às empresas. “Mas os bancos lucram demais.” Este argumento carrega uma contradição que nos condena ao fracasso. Vivemos em um sistema capitalista onde lucrar é pecado.

Com sua atuação onipresente, o Estado quebra um dos pilares do capitalismo: a livre iniciativa. Casos de favorecimento a grupos, empresas e indivíduos pelo Estado – sem falar em uma cachoeira de corrupção – criaram a percepção de que, no capitalismo brasileiro, qualquer lucro é suspeito. Um histórico de lucros privados e prejuízos socializados distorceu ainda mais a percepção da sociedade em relação aos empresários e empreendedores. Nos EUA, um empresário de sucesso desperta admiração, no Brasil, desconfiança. Somos um pássaro com vergonha de voar. Esta não é uma receita de desenvolvimento, mas de atraso.

Faria melhor o governo retirando entraves à competitividade da economia, o que só será possível com redução de gastos públicos e fim do envolvimento do Estado em tudo, e das benesses que já chamei aqui de Bolsa-Brasil. Feito isso, ele precisa abolir os entraves à competição, abolindo “resgates” de setores ou empresas em dificuldade. Em um regime capitalista, para que haja vencedores, também haverá perdedores.

O Brasil tem de adotar políticas de redistribuição de oportunidades e capacitação, que tornam não apenas os pobres, mas toda a sociedade mais rica. Políticas diretas de redistribuição de renda, na maioria das vezes, tornam os ricos e a sociedade permanentemente mais pobres, e os pobres apenas temporariamente mais ricos. Já passou da hora de garantirmos a todos uma boa educação e substituirmos o ódio ao lucro por uma ode ao lucro.

Formado pela Universidade de São Paulo, com pós graduação pela ESSEC de Paris, o economista Ricardo Amorim foi um dos poucos que anteciparam a crise elétrica brasileira de 2001, a crise imobiliária americana de 2008, a crise européia de 2010 e suas consequências.

Mais de Ricardo Amorim AQUI.


POST 1746: SHOW BUSINESS COM ROBERTO JUSTUS


Show Business com Roberto Justus - Parte 1


Show Business com Roberto Justus - Parte 2


Show Business com Roberto Justus - Parte 3



Show Business com Roberto Justus - Parte 4

POST 1745: FORBES E FORTUNE SE ALINHAM EM ABORDAGEM DO DESIGN THINKING

Coincidência? Não, sincronia

A Forbes é uma revista quinzenal e também uma empresa de mídia que oferece "informação para os líderes mundiais dos negócios". A Forbes se intitula "a ferramenta capitalista" e está no mercado desde 1917. Sua concorrente próxima é a Fortune, uma revista de negócios global fundada em 1930 e editada pela Time Inc. A Fortune é conhecida por publicar a lista das maiores empresas do mundo, das mais admiradas e das melhores para trabalhar. Ambas as revistas são referências confiáveis para os administradores do universo dos negócios.

No primeiro dia de maio de 2012, o site da Forbes publicou um artigo da escritora Jeanne Liedtka. No dia seguinte, o site da Fortune apresentou um artigo do autor Saul Kaplan. Ambos os artigos abordavam um assunto que, cada vez mais, está presente no mundo moderno dos negócios, uma metodologia chamada design thinking. Não é coincidência, uma ocorrência casual de fatores. O design thinking vem sendo reconhecido pela mídia dos negócios. Até pelas mais conservadoras.

Porém, outras publicações americanas de negócios abriram espaço para o design thinking há tempos. A BusinessWeek, agora rebatizada de Bloomberg Businessweek, abriu sua capa em maio de 2004 para dois designers de meia idade sob o título "O Poder do Design" e com uma chamada apontando a IDEO como uma empresa que criava experiências inéditas e ajudava seus clientes a inovar.

A FastCompany, a revista dos novos negócios, publicou em março de 2006 um artigo com o título de "Design Thinking, o que é isso?". O autor, Mark Dziersk, afirma que a metodologia do design thinking é um protocolo que qualquer negócio ou profissão pode usar para alcançar extraordinários resultados. Sua memória pula até seu professor do colégio, cuja paixão pelo design prendia a atenção dos alunos. Dziersk não esquece a convicção das suas palavras: "qualquer área profissional - medicina, advocacia, coreografia ou política - pode se beneficiar empregando o design thinking para obter melhores resultados". Dziersk entende que o ambiente dos negócios demorou para aceitar o potencial da hipótese do seu professor.

Em junho de 2008, o design thinking é chamada de capa de uma publicação de negócios, a Harvard Business Review. Tim Brown, CEO da IDEO, escreveu um artigo explicando a metodologia e termina a matéria com um exemplo real. A metodologia do design thinking ajudou o Bank of America a criar um programa de poupança chamado "Fique com o troco". Resultado do projeto: em menos de um ano, o número de clientes cadastrados superou cinco milhões de pessoas que pouparam mais de US$ 500 milhões. O design thinking identificou um aspecto do comportamento humano e converteu-o em benefício para os clientes do banco e em valor da marca.

Então, vamos ver o que esses dois artigos bem recentes têm a dizer.

Comecemos pelo artigo que foi publicado no Dia do Trabalho. Sua autora, Jeanne Liedtka, é especializada em pensamento estratégico, inovação, design e liderança, além de aprendizagem corporativa através de processos criativos. Ela é autora do livro "Designing for Growth", lançado em 2011 pela editora da Escola de Negócios de Colúmbia, USA. O livro é dedicado a ensinar a prático do design thinking para administradores de negócios em geral.

O título do artigo é "Projetando para o Crescimento. Apple faz isso, então você pode." Liedtka diz que as pessoas olham para a experiência da Apple e imaginam Moisés separando as águas do Mar Vermelho com seu poderoso bastão. Os mortais comuns podem atravessar as águas construindo uma ponte. Vamos parar de fantasiar e projetar a nossa própria ponte. Design thinking não é uma operação mágica, mas uma prática para criação de valor traduzido em aplicações reais no mercado para impulsionar o crescimento. Não exige poderes sobrenaturais porque é uma abordagem sistemática focada e interativa, mas que necessita de criatividade.

"O processo de pensamento de design começa com a coleta de dados." Design thinkers fazem isso através de métodos etnográficos, como mapeamento da experiência do usuário. Mais adiante, no processo, concretizam suas ideias criativas na forma de protótipos com foco na hipóteses diferenciadas. Ao invés de usar dados analíticos para justificar uma nova ideia, ou usar métricas já existentes, as hipóteses criativas são testadas na realidade gerando outras métricas comportamentais, permitido um processo iterativo(*) contínuo de valores melhorados a cada teste.

Usando a empatia, busca de padrões de comportamento e geração de insights, os design thinkers podem parecer caóticos ou carentes de racionalidade. Mas, na verdade, o processo chega a ser chato porque é uma sequência de passos: explorar as necessidades atuais, sintetizar o aprendizado em insights e padrões, e gerar protótipos para testar essas ideias no mercado. Porém Liedtka adverte que o processo pode ser irritante e confuso para um gerente tradicional e controlador. Se o processo parece ser imprevisível e desordenado é porque ele aceita a ideia que é um processo humano sujeito à ambiguidade e incerteza.

O processo do design thinking enfrenta os problemas humanos de frente. Aceita-se a ideia de que não estamos diante de um quebra-cabeças que só tem uma solução. Entendemos que os problemas são capciosos e com muitas variáveis e muitos stakeholders. Não se tenta domesticar os problemas, mas vivenciá-los para criar novas hipóteses que serão testadas. Aceita-se o mistério humano.

O artigo síncrono da Fortune também é de um escritor para empresários, no caso o livro "The Business Model Innovation Factory", recém lançado em abril de 2012. O subtítulo é "como permanecer relevante quando o mundo está mudando". Saul Kaplan é o fundador da Fábrica de Inovação Empresarial e muito bem recomendado - pelos escritores Daniel H. Pink e Alex Osterwalder e pelos autores, editores e co-fundadadores da revista Fast Company, William C. Taylor e Alan M. Webber.

O artigo de Kaplan conclama o poder do design thinking, que é muito mais do que produzir produtos sensuais. Kaplan diz que a inovação dos modelos de negócios e dos processos de trabalho permitem uma conquista de valor muito maior. Ele exorta as pessoas a acreditar: "sejam formadores de mercado, ao invés de seguidores". Não é mais necessário afirmar que o design thinking é uma prioridade. Vamos parar de falar para começar o trabalhar na mobilização de novos modelos de negócios. É hora de ação.

"Precisamos de designers mais loucos focados na experiência do cliente e inovação do modelo de negócio." Se você não tem um talento em design thinking na sua empresa, você está cometendo um erro. Se você está esperando um longo plano de negócio com uma análise financeira detalhada, você está perdendo tempo. Você precisa mais do que a metodologia científica tradicional. Você precisa de cientistas e designers loucos, de uma apaixonada exploração, de uma combinação de talentos, de uma poderosa narrativa para criar novos modelos de negócios. Precisa-se tentar mais coisas. Design thinking e pensamento analítico, criatividade e método científico não são mutuamente exclusivos. Precisamos de ambas as abordagens para projetar novos sistemas para acertar um caminho novo. Pode parecer confuso, mas é necessário.

Não fiz uma tradução literal dos textos. Extrai o conteúdo das duas mensagens misturando tudo com a minha experiência profissional como design thinker. Mas, pensem em uma coisa. Por que as duas tradicionais revistas de negócios publicaram os artigos quase simultaneamente? Porque o assunto está quicando pela sala da editoria. Porque se precisa, com urgência, de novas formas de resolver os problemas que se tornaram doenças estruturais crônicas. O mundo está em crise. Os negócios estão em crise. Está na hora de experimentar novas formas de enfrentar os problemas.

(*) Iteração: Processo de solução para uma operação ainda não resolvida, no qual o resultado final é o somatório de diversas e sucessivas operações com variáveis controladas. Cada tentativa revela dados para a correção da tentativa seguinte.

FONTE: Administradores

POST 1744: 7 CONSELHOS DE GUSTAVO CERBASI PARA O CASAL REALIZAR SEUS SONHOS

São Paulo – Em seu novo livro “Os segredos dos casais inteligentes”, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi aconselha os casais a unirem sua renda, seu patrimônio e - por que não - suas contas bancárias, para, juntos, alcançarem os sonhos do casal. Sonhos estimulantes para ambos, e que não passem por cima, necessariamente, dos sonhos individuais de cada um.

O autor do best-seller “Casais inteligentes enriquecem juntos” diz ter decidido escrever esse novo livro para responder às dúvidas dos leitores do livro anterior que ainda não tinham sido bem atendidas. “O ‘Casais inteligentes’ é bem resolvido, mas não foram bem atendidas as situações dos casais que têm situações financeiras mais complexas. Casais empresários – ou em que um dos dois é empresário –, casais que passam por uma transformação significativa na carreira de um dos dois, ou em que um dos cônjuges já tem filhos do primeiro casamento”, explica Cerbasi, em entrevista a EXAME.com.

Conheça a seguir algumas das dicas de Gustavo Cerbasi presentes no novo livro e os principais trechos da entrevista:

É preciso unir as contas bancárias?
Em seu livro, Cerbasi destaca que os casais que têm sucesso financeiro normalmente unem seus patrimônios em um mesmo bolo – quando não as próprias contas bancárias. Sua sugestão é unir as rendas para arcar com todas as despesas da família e com a poupança para os diferentes objetivos, separando uma espécie de mesada individual, igual para os dois, para que cada cônjuge gaste como bem entender ao longo do mês.

Se os cônjuges já tiverem filhos de casamentos anteriores, as despesas com eles devem ser consideradas despesas pessoais e sair dessa “mesada”. Se apenas um já tiver filhos, o outro cônjuge deve receber uma parcela correspondente às despesas com os enteados como forma de “mesada” individual. Mas no caso de esta pessoa reconhecer que sua parcela de uso próprio está muito elevada, essa quantia pode ser usada para uma finalidade como o lazer o casal.

A ideia aqui é tentar manter a individualidade de cada membro do casal, ao mesmo tempo em que é mantida a igualdade. Mesmo quando um ganha mais do que o outro. Para Cerbasi, não é imperativo que se unam as contas bancárias, até porque, por questões de trabalho, nem sempre isso é possível. Mas ele lembra que uma conta por onde passe uma renda maior possibilita aos titulares pagar menos tarifas e obter crédito mais barato, além de outros serviços diferenciados no banco.

“A concentração de recursos possibilita ao casal conseguir melhores investimentos, crédito, flexibilidade para pagar impostos. Mas mesmo que as contas fiquem separadas, o que deve ser unido é o planejamento financeiro”, explica Cerbasi. Ou seja, mesmo que cada um ainda mantenha suas próprias contas e aplicações financeiras, o planejamento familiar deve ser único, e os recursos devem ser unidos para honrá-lo, diz o autor.

E se a diferença de renda entre os cônjuges for grande?
Gustavo Cerbasi não ignora que a diferença de renda entre os membros do casal possa ser grande ou que os casamentos possam dar errado. Unir as rendas e o planejamento, porém, nada tem a ver com casar em comunhão total ou parcial de bens. Para ele, o regime de bens deve ser cuidadosamente escolhido pelo casal, e pode ser o de separação total, se assim lhes aprouver.

“Se o casamento não vai adiante, que prevaleça a amizade. Não devem ser criados mecanismos que dificultem o divórcio se este for o melhor caminho. Se a diferença de renda entre os cônjuges é grande, é razoável casar em separação total de bens. Agora, quando as pessoas se propõem a construir uma relação em comunhão parcial de bens, é justo que, em caso de separação, quem tem menos renda seja mais indenizado, pois esta é a pessoa que tem mais a perder no divórcio”, diz.

De qualquer maneira, Cerbasi defende que, independentemente de quem ganha mais, ambos devem contribuir para o orçamento da família, em vez de deixar por conta daquele que tem a maior renda a responsabilidade de arcar com os gastos fixos e essenciais. A orientação, aliás, é que os gastos fixos caibam no menor salário, deixando para o maior salário as porções dedicadas à poupança familiar e ao lazer.

Como a ideia é tratar toda a renda como uma coisa só – mesmo que as contas sejam separadas – do que sobrar vai sair a “mesada” de cada um, em valor igual. Esse tipo de planejamento, diz o autor, evita um grande baque no padrão de vida caso aquele que tem o maior salário perca o emprego. E também evita a desigualdade dentro da mesma família, com um rico e um pobre vivendo sob o mesmo teto.

Juntar as contas significa socializar as dívidas?
Mas e quando um dos cônjuges gasta descontroladamente e até se endivida, enquanto o outro é contido e poupa? O justo pode acabar pagando pelo pecador e ficar com dívidas em seu nome em caso de contas conjuntas. Nessas situações, antes de procurar uma solução para o cônjuge indisciplinado, Cerbasi aconselha a separar as contas: “Quando percebe a ameaça, o casal deve separar as contas. Mas é preciso ser capaz de antever o problema”, diz. Mais uma vez, mais importante que a união física da renda, é a união do orçamento e do planejamento.

E se um dos dois for dependente ou “encostado”?
Nem todo mundo gosta de planejar as finanças. Embora seja aconselhável se esforçar para aprender a lidar com planejamento financeiro e investir, fato é que nem todos vão se dispor a isso, pelos mais variados motivos. Se um dos cônjuges é desse tipo e delega ao outro toda a responsabilidade do planejamento financeiro da família, é preciso tomar um cuidado especial. Aquele que não gosta muito de números pode acabar se tornando dependente, e no dia em que precisar tomar as rédeas de sua vida financeira – na falta do outro, por qualquer motivo que seja – se verá perdido, sem saber por onde começar.

Para evitar isso, Cerbasi aconselha o casal a manter um canal de comunicação eficiente, com relatórios regulares do que está sendo feito no planejamento financeiro. “Se o departamento financeiro de uma empresa tiver que se comunicar com a área de marketing, fará isso por meio de um relatório. Se um dos cônjuges é responsável por tocar as finanças do casal, tem que haver uma conversa mensal para tratar, de maneira objetiva, os pontos principais do planejamento”, exemplifica.

Ele diz que não é preciso que um imponha ao outro a obrigação de se envolver. Mas sim que é fundamental uma rotina formal de comunicação. “Até porque esse casal vai ter que, depois, educar financeiramente os filhos”, conclui. Na opinião dele, a falta de comunicação é um dos maiores erros dos casais na hora de planejar as finanças, e pode levar ao que ele chama de “infidelidade financeira”: omissão de gastos para evitar brigas, não saber quanto o outro ganha ou para onde o dinheiro está indo.

Se um dos dois for assumir para si a tarefa de tocar as finanças da família, Cerbasi aconselha que seja a pessoa que mais frequentemente toma as decisões financeiras. Deixar o planejamento das despesas na mão de quem decide menos no dia a dia é, segundo Cerbasi, o segundo maior erro dos casais. “Não adianta o homem planejar os gastos se é a mulher, por exemplo, quem decide a maior parte das compras da casa”, exemplifica. Quem executa o orçamento terá mais condições de deixar as contas equilibradas se for também o responsável pelo planejamento.

Calma para comprar a casa própria
Embora não seja contrário à ideia de ter casa própria, Cerbasi é contra apressar essa decisão e comprar um imóvel no momento errado. Para ele, os casais tentam realizar essa compra o mais rápido possível, o que pode ser desastroso para quem é jovem e está em início de carreira. “Ao estabelecer uma moradia fixa pelos próximos 20 ou 25 anos, você limita as suas possibilidades de trabalho”, diz Cerbasi.

O casal tem menos flexibilidade para aceitar um emprego em outra cidade ou tentar uma oportunidade de trabalho mais arrojada, que pode dar errado, simplesmente porque já comprometeu seu ainda magro orçamento com a dívida pesada e longa de um financiamento habitacional. “Você precisa optar por empregos mais estáveis, que pagam menos, até. Pois se algo der errado, não tem margem de manobra para dar um passo atrás e recomeçar. Os jovens que mais crescem na carreira são aqueles com um consumo mais flexível”, observa.

Converse sobre os tabus financeiros
É fundamental conversar com o companheiro sobre a eventual falta de um dos dois por morte, invalidez ou doença grave, sobre divórcio, e até sobre a possibilidade de um filho não nascer com saúde. Ninguém gosta de conversar sobre esse tipo de coisa, mas traçar planos alternativos para essas eventualidades possibilita ao casal contratar seguros e planos de saúde mais interessantes.

Cerbasi aconselha os casais a tirarem a primeira semana de suas férias para discutir os assuntos menos agradáveis, nunca abordados nos momentos de lazer. “Eu vejo que as pessoas não encaram mais esses assuntos como tabus, mas elas têm pouco tempo para discuti-los. Já falta tempo para o relacionamento, para falar dos filhos, cuidar de si mesmo ou preparar uma noite especial. Então a conversa sobre os assuntos desagradáveis é acaba deixada para um segundo momento”, opina o consultor.

Como começar a falar de dinheiro?
Casais com relacionamentos já maduros – e que talvez já tenham problemas, como o da “infidelidade financeira” – podem sentir que começar a falar de um planejamento conjunto mais disciplinado a essa altura do campeonato soe meio forçado. Para ultrapassar essa barreira, Cerbasi aconselha a iniciar a conversa com um amigo casado ou mesmo com outro casal. “Pode começar como uma conversa entre dois casais. Será bom para ver que, no início, é difícil mesmo. É como a prática de exercícios. Começar a correr em grupo é mais estimulante do que correr sozinho”, compara.

FONTE: Exame

quarta-feira, 25 de julho de 2012

POST 1742: As práticas e métricas de mídia social da American Airlines e Cirque Du Soleil – Parte 2

Na semana passada, falamos da importância de utilizar ferramentas de métricas sociais. Com os resultados obtidos, a empresa conseguirá atingir seus consumidores da maneira mais adequada, através do canal mais eficiente. Citamos como exemplo o caso da American Airlines e continuaremos, nesta semana, explicando a ação realizada pelo Cirque du Soleil.

O Cirque du Soleil sempre confiou fielmente na disseminação boca-a-boca, portanto, investir em mídia social era um próximo passo lógico. Annie Derome, a diretora-sênior da companhia responsável por internet e mídia interativa, explicou: “Nós nascemos pelo boca-a-boca e é dessa maneira que crescemos. Mídia social é uma extensão natural disso”.

Com 22 shows espalhados pelo mundo, o Cirque du Soleil precisa alcançar uma audiência dispersa globalmente. A companhia desenvolveu uma página do Facebook para cada um de seus shows, o que atraiu, no total, 1,5 milhões de fãs.

Derome salienta que a organização usa conteúdo para comunicar com seus fãs e é imperativo que isso repercute tanto com os seus clientes como os prospects. O Cirque du Soleil confia fielmente nas métricas para garantir que está entregando o conteúdo certo para a sua audiência, alcançando-a onde ela estiver. A companhia usa tecnologias construtoras de URL para ter certeza que maximiza o rastreamento de todas as suas atividades, que mensura o compartilhamento e que utiliza a capacidade do Facebook para obter informações sobre aquele canal.

Ao rastrear o conteúdo, a organização percebeu que o vídeo era uma grande ferramenta para engajar o cliente. “É o melhor ativo de marketing que utilizamos”, segundo Derome. Ela conta que a reação obtida foi tão grande e que a empresa está investindo cada vez mais em vídeos para Youtube.

Por outro lado, as métricas ajudaram o Cirque du Soleil a entender que serviços baseados na localização não estão gerando resultados como o desejado e, apesar de ter presença no FourSquare, a companhia não estava investindo intensamente nessa área. Derome completa: “Mensuração é o mais crítico. Se você não mede, você não pode falar sobre seus sucessos, você não pode desenvolver um caso sobre aumento de recursos e você não pode melhorar a si mesmo.”

FONTE: 1to1blog

POST 1741: As práticas e métricas de mídia social da American Airlines e Cirque Du Soleil – Parte 1

American Airlines e Cirque du Soleil usam métricas de mídia social que informam decisões de marketing e revelam ótimos investimentos sociais.

Quando se fala de mídia social, não há escassez de ações para mensurar ou comentários para rastrear. Companhias que desenvolvem as métricas de mídia social e outros insights sociais utilizam isso como uma forma de guia nas suas estratégias sociais, permitindo que eles alcancem os consumidores certos, invistam nos canais corrretos e ampliem o alcance de suas comunicações. Como o autor de métricas de mídia social Jim Sterne disse, em uma entrevista à Conversation, a empresa que não mensurar a mídia social e interações on-line é como “um piloto que voa sob uma forte tempestade e neblina intensa sem um rádio, uma bússola e uma para-quedas

Um número crescente de empresas reconhece isso e já está agindo. De acordo com Rick Mans, líder de mídia social na Capgemini, nos últimos dois anos, houve um aumento no envolvimento que as empresas vêm desenvolvendo com os clientes nos canais de comunicação. Essas organizações estão analisando profundamente essas interações e focando em resultados.

American Airlines mensurou abordagem para investir em vídeos
American Airlines vem sendo uma defensora de ir onde os consumidores já estão. Por isso, vem utilizando Facebook, Twitter e Youtube para transmitir sua mensagem e atender as necessidades dos clientes. De acordo com o criativo gerente Jon Bird, a companhia áerea observa, em primeiro lugar, os níveis de engajamento, incluindo curtir, retweets e click-through rate, para medir o sucesso e informar suas decisões. Entretanto, não são todas as mensagens que a companhia posta que têm a intenção de induzir uma determinada ação do cliente, mas pode ser uma maneira de iniciar uma conversa. Nesses casos, a empresa analisa os tipos de conversa que se sucedem.

Uma razão para essa análise é determinar quais tipos de conteúdo o consumidor prefere receber. Por exemplo, a companhia percebeu que muitos clientes perguntavam sobre a relação do clima com os atrasos ou perdas de bagagem. Isso desencadeou uma decisão da empresa de embarcar numa série de vídeo behind-the-scenes. O primeiro foi postado no Youtube em abril. Bird diz que as métricas sociais fazem parte integral dessa decisão, uma vez que foi, através da mensuração, que a empresa percebeu essa necessidade de informar esse tipo de tópico para seus clientes.

Bird nota que, ao observar como seus consumidores estão usando cada canal de comunicação para se envolver com ou falar da American Airlines, a companhia pode entender melhor onde investir e quais canais ela deve usar ativamente. “Se nós vemos que os clientes estão utilizando o Facebook para falar sobre experiências ou dividir dicas de viagem, estamos mais propensos a dar atenção a redes sociais emergentes que estejam voltadas para esse tipo de atividade”.

Na próxima semana, continuaremos esse artigo, mostrando como o Cirque du Soleil conectou métricas de mídia social a decisões nesse canal e conseguiu alcançar seus clientes espalhados pelo mundo de uma forma eficiente.

FONTE: 1to1blog

POST 1740: SEIS CONSELHOS DE RAM CHARAN PARA UMA ADMINISTRAÇÃO EFICAZ

O desafio de qualquer organização é implementar estratégias vencedoras. Aquelas capazes de transformar ideias em ações efetivas. Fomos atrás de quem realmente entende sobre o assunto e ouvimos seis recomendações para conseguir, de fato, esses resultados

Seus livros, quase todos best-sellers, mostram o lado prático dos negócios. Atuou nos bastidores de grandes corporações, como DuPont, General Eletric, Novartis, Home Depot, 3M, Ford, Duke Energy e Verizon. Aconselhou homens poderosos do mundo dos negócios (incluindo Jack Welch) e foi apontado pela revista Business Week como um dos "10 melhores consultores para cursos in-company".


O invejável currículo pertence ao professor indiano Ram Charan, um dos mais admirados conselheiros em gestão do mundo. Em passagem pelo Brasil, o coach esteve com empreendedores e executivos de todo o país e, para nossa felicidade, listou alguns princípios que podem fazer a diferença para o sucesso das empresas.


1 - Olhe para o horizonte e identifique tendências
A execução das tarefas na empresa é importante, mas é preciso estudar o ambiente externo para ir além dos limites da organização. É necessário ficar de olho no horizonte e detectar as tendências ao redor. Para identificar movimentos, converse com pessoas que sejam diferentes de você. "Não é lendo livros, mas olhando pela perspectiva dos outros que detectamos as tendências", afirma Charan. E para o coach, esse é um dos segredos das companhias mais bem-sucedidas. "Seja qual for o seu modelo de negócio, descobrir tendências e olhar para fora sempre pode trazer bons resultados. A internet hoje facilita as coisas. Por isso, seja global".

2 - Defina prioridades dominantes  
É preciso definir três ou quatro prioridades que ajudem atingir sua visão e sua estratégia. Se você conseguir detectar quais são elas, com certeza, vai conseguir reverter isso em resultados. "As pessoas que são excepcionais na execução não se distraem fazendo mil coisas ao mesmo tempo", esclarece Charan. O consultor destaca que Bill Gates, por exemplo, quando começou, colocou apenas uma prioridade: um computador por pessoa. "A partir daí, as coisas começaram a funcionar com eficiência", destaca.

3 - As pessoas certas, nas funções certas
Os profissionais não precisam ser perfeitos, mas precisam estar felizes e satisfeitos. Eles precisam estar à vontade no trabalho que estão realizando. "O seu maior multiplicador é ter a pessoa certa no lugar certo", afirma Charan. No entanto, ele lembra que é fundamental, independente do talento de cada líder ou funcionário, saber trabalhar em conjunto. "Para convocar um jogador é preciso que ele seja muito bom, mas também é preciso que ele saiba jogar em equipe", indica.

4 - Ligue as pessoas, as estratégias e o orçamento
Para que a ligação entre essas três vertentes seja realizada, é fundamental a reflexão sobre as competências necessárias para o negócio dar certo e as competências que não possuem tanta importância. Essa reflexão, alinhada com o orçamento disponível, trará a definição das melhores estratégias para serem colocadas em prática. Ram Charan sugere duas perguntas que todo CEO deve fazer:

- Quais competências não temos e quais precisamos ter para nossa estratégia decolar?
- Como mudar o orçamento para o ano seguinte?

5 - Avalie o desempenho de olho nas causas
"Ache as causas de por que o desempenho é bom e por que o desempenho não é bom", ensina Charan. O coach explica que não é bom tirar conclusões precipitadas. Às vezes, inclusive, a meta não foi alcançada, no entanto, se o mercado diminuiu e a empresa foi melhor que os concorrentes, essa performance deve ser premiada por ter minimizado os efeitos negativos. Ele explica que é importante avaliar o desempenho de tempos em tempos e recompensar os bons trabalhadores.

6 - Treine, treine e treine
A execução não é uma disciplina dificílima, mas necessita de muito treino para atingir a prática. Para Charan, existem empresas que fazem muito bem isso, como: Apple, Amazon e até as brasileiras Vale, Natura e Ambev. Por isso, ele assegura: "quando você treina, desenvolve hábitos que se tornam instintivos".

FONTE: Administradores

POST 1739: CONHEÇA O C-1: UM CARRO-MOTOCICLETA COM DESIGN FUTURISTA QUE SERÁ LANÇADO EM 2014

O C-1 une praticidade e segurança em um só veículo (Fonte da imagem: Reprodução/Design Boom)
Protótipo teria grande estabilidade mesmo em caso de batidas.

A Lit Motors apresentou o protótipo de um veículo urbano elétrico denominado C-1, que combina a eficiência do tamanho de uma moto com a segurança e o conforto de um carro.

Segundo noticiado pelo site Design Boom, o veículo também possui o apelido de “o smartphone andante” — especialmente pela grande conectividade que ele tem com dispositivos móveis.

Estabilidade em colisões
Um dos destaques deste veículo está na estabilidade apresentada no caso de colisões. Por possuir duas rodas, facilmente poderíamos associar uma “falta” de equilíbrio para o C-1 caso um carro atingisse sua lateral, por exemplo. No entanto, ele usa giroscópios controlados eletronicamente ficar na posição vertical, em variadas circunstâncias. O vídeo de apresentação abaixo apresenta estas e outras situações que podem ocorrer com o veículo.


A carga da bateria do C-1 fica completa de quatro a seis horas, e o carro pode atingir 193 km/h. Com capacidade para dois passageiros, o veículo tem a previsão de ser produzido em 2014, chegando ao mercado com preços que iriam variar entre 12 mil e 16 mil dólares.
FONTE: Tecmundo






POST 1738: QUEM É O EMPREENDEDOR E QUEM É O ALUNO DE FILOSOFIA?

Com qual destes dois você concorda, sobre um artigo recente deste blog? Da sua resposta depende o futuro deste país.

1. "Ora, curar o medo de ser empresário no Brasil é fácil. BASTA O EMPRESÁRIO BRASILEIRO SE PLANEJAR CORRETAMENTE, TER CARÁTER, SEGUIR A LEI E PAGAR SALÁRIOS JUSTOS E EM DIA.

E não usar de artifícios malandros, como pagar uma parte na carteira de trabalho e outra por fora. Ou então, criar um PJ para um funcionário, evitando assim o pagamento de todos os benefícios.

Aí, não vai haver razão para que o funcionário o acione na justiça. Aí, não vai haver risco de bloqueio de contas bancárias."
2. "Sou pequeno empresário, com 15 funcionários e não contrato outros 5 por riscos trabalhistas.

Também já terceirizei toda minha operação nos finais de semana e impeço que qualquer empregado faça hora extra.

É ruim para a empresa e para os funcionários, que já disseram querer complementar a renda trabalhando nos finais de semana. Porém, é um risco que prefiro não correr."

FONTE: Stephen Kanitz

POST 1737: INOVAÇÃO: O QUE VOCÊ TEM A APRENDER COM AS ESTRELAS DO ROCK?

Segundo Malcolm Gladwell, jornalista, psicólogo e escritor canadense, as pessoas que desejam revolucionar os mercados a partir de suas ideias têm três elementos em comum com os grupos musicais de sucesso: a história, dez anos de trabalho e a inovação experimental


Quando refletimos sobre o que é o sucesso no meio empresarial, a maioria das pessoas pensa em organizações como Microsoft ou Apple. No entanto, qual é o processo de inovação que está por trás dessas companhias? Como seus líderes conseguem se projetar com suas ideias nos mercados internacionais. A receita do sucesso tem uma estreita relação com as experiências das bandas de rock famosas.


Para o escritor, jornalista e psicólogo Malcom Gladwell, um grupo de rock pode fazer história não só com sua música, mas também por sua capacidade de inovação. Para ele, que tem se referido a esses temas em suas aulas de inovação ao longo de sua carreira, um dos melhores exemplos é a experiência da banda inglesa Fleetwood Mac, criada no fim dos anos 1960.


Não é a primeira vez que de um grupo ou estrela musical se extraem lições de negócios, como liderança, marketing, gestão e inovação. No livro "Come Together: The Business Wisdom of the Beatles", Richard Courtney e Cassidy George refletem sobre os ensinamentos que uma banda como essa podem dar aos homens de negócios, que não só se baseiam em seus sucessos musicais, mas também em uma gestão exitosa que lhes permitiu ir mais longe e eternizarem-se na história. Tampouco se excluem estrelas atuais, como a cantora de pop Lady Gaga, que também é um caso de estudo em aulas de marketing.

Gladwell relaciona esses atributos com o que se tem que levar em conta no processo de inovação e que ele descreve assim: "empreendedores que querem mudar o mercado e bandas de rock têm três elementos em comum: a história, dez anos de trabalho e a inovação experimental".


Sucesso: mais que magia
A Fleetwood Mac foi uma das bandas de maior sucesso no mundo nos anos 1970. Entretanto, seus integrantes não conseguiram chegar ao topo de um dia para o outro. Por trás de tudo se esconde um trabalho árduo, como acontece com os inovadores. Isso é fundamental, pois para vários dos especialistas em temas de inovação o processo é quase tão relevante quanto a materialização de uma ideia brilhante.


"Algumas pessoas, quando refletem sobre as grandes ideias, acreditam que elas surgiram de uma hora para outra, consideram que há uma sorte mágica envolvida. Mas as coisas não são assim", destaca Gladwell, que exemplifica com um marco na carreira da Fleetwood Mac, que só depois de 16 anos de sua fundação produziu "Rumours", sua obra mais importante.


No vídeo abaixo, a Fleetwood Mac toca "Dreams", canção do seu álbum clássico "Rumours"


O mesmo aconteceu com Bill Gates. Embora tenha criado sua empresa aos 21 anos, começou muito antes a praticar programação no computador de um hospital de Seattle. "Gates treinava programação todos os dias, entre as duas e as seis da manhã.Junto a um amigo se deu conta de que essa era a única possibilidade que tinha de usar um computador e aproveitou as oportunidades. E precisamente nesse trabalho duro, nesse esforço que ele teve estava a chave para que mais tarde se convertesse em uma das pessoas mais inovadoras do mundo", enfatiza Gladwell.

Percorrer um extenso caminho está diretamente relacionado com a necessidade de errar, uma fórmula que contribui para as reestruturações necessárias, que Gladwell observa que também ocorrem nos grupos musicais, seja por mudanças de estilo ou inclusão de novos integrantes. Porque – assim como em uma empresa busca-se melhorar, ao longo de diferentes fases de inovação, uma série de aspectos que podem ser processos, produtos, serviços, tecnologias e modelos de negócios, entre outros – algumas bandas também precisam se modernizar e ir ao encontro de novos tempos ou necessidades de novos públicos, e isso faz mais sentido ainda quando tratamos de bandas que sobrevivem anos.


E no caso da Fleetwood Mac, antes de chegar ao estrelato, ela teve que enfrentar muitos momentos complicados. A quantidade de músicos que passaram pela banda foi impressionante. Entretanto, conseguiram converter suas fragilidades em fortalezas. "Essa banda não teria se projetado mundialmente se tivessem seguido uma rota direta para o sucesso. A gente deve entender que passa o mesmo em termos de inovação. É necessário que as pessoas conheçam suas debilidades e se sobreponham a elas", destacada Gladwell.

Um dos casos a que o escritor recorre para exemplificar como se pode tirar proveito das dificuldades é o dos "disléxicos bem sucedidos". "Os psicólogos diferenciam dois tipos de aprendizagem: o capitalizador e o de compensação. O primeiro é o que costumamos associar com o sucesso. No entanto, o segundo é mais eficaz que o outro. Esse é o utilizado, por exemplo, pelos disléxicos, que em sua maioria conseguem sucesso no meio empresarial, pois não só aprendem desde pequenos a delegar funções que eles não podem cumprir, como sabem resolver problemas, aprendem a se comunicar melhor e são bons líderes", afirma Gladwell.


Experimentalismo: o principal ingrediente da inovação

Até a Fleetwood Mac produzir "Rumours", passaram-se vários anos. Durante esse tempo eles não só melhoraram suas habilidades e se anteciparam às mudanças como também experimentaram. Um passo fundamental para sobreviverem e que é vital para empresas e executivos com a chegada de novas tecnologias, por exemplo, é aprender a usá-las e tirar algum proveito delas, sobretudo quando se dirige a um publica que as utiliza.


Segundo David Hills, existem dois tipos de pessoas criativas: os inovadores conceituais e os experimentalistas. Na primeira classificação poderíamos encontrar todos aqueles que em algum momento foram revolucionários com suas ideias. Na segunda estão os que, ao longo de suas carreiras, experimentam sem saber aonde vão, apenas sem sentindo que buscam extrair algo importante de seus trabalhos.


Em um ambiente complexo o sucesso depende de tomar ideias de campos distintos e nesse sentido é vantajoso ser um inovador experimental, capaz de evoluir e dar respostas a ambos os lados. Isso foi precisamente o que fez a Fleetwood Mac, que pode se renovar e fazer frente às mudanças do mercado.


"Definitivamente, nutrir a grandeza requer paciência. Se tivermos isso em mente, poderemos fazer algo importante", finaliza Gladwell.

Fonte: Administradores
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