sábado, 26 de maio de 2012

POST 1692: COMO VIVE O GAÚCHO QUE ACUMULOU UMA FORTUNA DE US$ 2,4 BILHÕES

Ele atravessa os oceanos num jato Gulfstream avaliado em quase R$ 100 milhões, mas já andou no lombo de uma égua baixota carregando uma saca de milho para moer no moinho colonial. Aprecia beber uma Dom Perignon de R$ 800 a garrafa, mas gosta mesmo é da polenta brustolada preparada pela mãe.

Priva com ex-presidentes da República, mas não esquece de quando capinava roças de feijão com a enxada. Passeia em Nova York, mas o umbigo está na bucólica Nova Bassano, na Serra gaúcha, de apenas 8,6 mil moradores.

Assim é o estilo do gaúcho Lirio Albino Parisotto, 58 anos, o 601º homem mais rico do mundo segundo o ranking da Forbes, dono de uma fortuna de US$ 2,4 bilhões. Empreendedor desde criança, quando vendia palha para fechar cigarros de fumo crioulo, é um multiempresário de extremos. Tanto pode calçar legítimos sapatos italianos quanto andar descalço numa plantação de mandioca. Vai da boleia da carroça ao volante de um Porsche Cayenne com a mesma naturalidade.

De tanto ousar entre extremos, Lirio Parisotto conquistou o topo. Aos 18 anos, quando perdeu um Fusca ao apostar em ações, não se desesperou. Mais tarde, já próspero, aplicou milhões na Bolsa, em lances que fariam recuar o mais destemido dos empresários. Foi sem medo do fracasso que se tornou um megainvestidor internacional.

Lirio volta regularmente ao ninho de Nova Bassano, talvez para retemperar as energias, mas hoje cultiva hábitos chiques _ impensáveis para quem já vestiu camisas feitas com tecido de saca de açúcar. Combina jantares com o casal de atores globais e ecoativistas Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricceli.

Degusta vinhos nobres com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Viaja, e muito, nos jatinhos de largas poltronas de couro. Quando está no Brasil, acomoda-se no apartamento de quatro suítes que tem em Manaus. Desfruta a vista do mar no Costão do Santinho, em Florianópolis. Tem outro domicílio em São Paulo.

Mas como definir essa personalidade ao mesmo tempo simples e sofisticada? Amiga de longa data, a psiquiatra Anne Marie o qualifica de "expansivo e otimista", mas também irritável e impulsivo. Enfim, alguém que se submete sempre ao clamor dos instintos.

— Ele é do tipo que entende o mundo de forma racional e ordenada. Extremamente inteligente para conseguir os objetivos, é também extremamente sedutor quando quer — avalia a doutora.

Como é a vida do bilionário
No pátio do hangar de voos executivos do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, os preparativos do jato Cessna Sovereign frustram um dos três donos da aeronave, que em breve iria partir para Manaus levando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outras autoridades para o Fórum Amazonas Sustentável. Não é para menos.

Lirio Albino Parisotto, 58 anos, o 601º homem mais rico do mundo na lista da Revista Forbes, com uma fortuna avaliada em US$ 2,4 bilhões, esperava poder levar o ex-presidente no seu mais novo brinquedo. Um recém-comprado jato Gulfstream, que custa mais de US$ 50 milhões, sem impostos, tem autonomia para voos longos, acomoda 14 pessoas e viaja quase na velocidade do som. Numa conversa com o comandante Wilson Caprio, que pilota para o empresário há sete anos, Lirio ri.

— A Anac não liberou o avião novo — explica o comandante, acostumado a levar passageiros como o ex-presidente dos Estados Unidos Al Gore de carona nos jatos de Lirio Parisotto.

— Os passageiros são sempre de alto nível. Isso é uma grande responsabilidade para im. Mas é muito tranquilo pilotar para o senhor Lirio. Ele é especial, muito amigo, muito família. Uma pessoa engraçada, sempre de bem com a vida. E entende de aviões — conta.

Voar alto sempre foi o objetivo desse gaúcho, filho de agricultores descendentes de italianos, que nasceu no dia 18 de novembro de 1953, a 10 quilômetros da cidade de Nova Bassano, próxima a Caxias do Sul, numa casa sem luz elétrica, na qual a produção agrícola era basicamente de subsistência para o casal e os 11 filhos.

— Ele sempre disse que queria ser alguma coisa na vida. Desde pequeno batalhava muito. E saiu de casa cedo, aos 13 anos foi para um seminário. Depois, foi expulso e não explica por quê. Estudou medicina, se formou, abriu um negócio pequeno que hoje é uma grande empresa, na qual eu sou gerente de engenharia — diz Eloi Parisotto, um dos 10 irmãos.

— O único caso de nepotismo na Videolar — brinca Lirio, ao apresentar o irmão mais novo.

A empresa, hoje um conglomerado de quatro indústrias petroquímicas que produzem CDs, DVDs, discos Blu-Ray e flash drives na zona franca de Manaus, e que logo deve inaugurar uma nova unidade de Bopp (película de polipropileno biorientada ou filmes plásticos de embalagem), com investimento de R$ 500 milhões, além de uma unidade em São Paulo, começou como uma pequena videolocadora em Caxias do Sul.
O mascate virou empresário Ao deixar o seminário, por ser "anarquista", como gosta de dizer, Lirio foi estudar medicina em Brasília. Fazia de tudo para ganhar dinheiro naquela época, início dos anos 1970. Mascateava carros, toca-fitas, relógios, fazia declarações de Imposto de Renda, tudo para pagar os estudos e os livros. Quando um amigo, dono de uma instaladora de som em carros, a Audiolar, passou por dificuldades financeiras, ofereceu a empresa a Lirio, que tocou o negócio em Caxias do Sul, com um sócio. A empresa cresceu, virou Videolar em 1988 e hoje fatura US$ 1,4 bilhão por ano e emprega dois mil funcionários.

— Lirio é uma pessoa com bastante energia. Está sempre bem informado, por isso cobra resultados. Como construiu tudo do nada, passa para nós esse desafio constante — conta o diretor industrial da Videolar, Silas Paulo Varone.

Ao passear pela fábrica, o empresário conversa com os funcionários, brinca bastante e manda pintar as frases de efeito que ouve nas paredes da empresa. Não se furta em comer no refeitório da indústria e ao montar o prato revela suas origens: uma porção bem farta de arroz com feijão e três pedaços de frango.

Quem o vê comendo assim não imagina que, pouco antes de aterrissar em Manaus, Lirio estava servindo champanhe Dom Perignon aos seus convidados ilustres, a bordo do Sovereign, onde foi o único a tirar os sapatos italianos, confortável na posição de dono do luxuoso jatinho, com largas poltronas de couro. Cada Dom Perignon custa cerca de R$ 800 e, na viagem em companhia de Fernando Henrique Cardoso, seu filho Paulo Henrique Cardoso, o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o ex-diretor do Banco Central Nelson Carvalho e o presidente de honra da Rede Accor no Brasil Firmin Antonio, foram abertas quatro garrafas. Ou "garafas", como pronuncia Lirio, ainda com o sotaque de colono descendente de italianos.

— O mais curioso no Lirio é que, mesmo depois de enriquecer e de se transformar um empresário poderoso e em um grande investidor, ele nunca esqueceu as origens. Fala com o sotaque da roça, é muito direto e objetivo. Um fofoqueiro de primeira — diz Furlan.

Obsessão por imóveis
Dono da corretora Geração Futuro, com fundos de ações responsáveis pela maior parte do seu patrimônio avaliado em US$ 2,4 bilhões (cerca de R$ 4,3 bilhões), Lirio não começou bem sua carreira como investidor no mercado financeiro. Sua primeira tentativa foi um retumbante fracasso.

Com apenas 18 anos, recebeu um Fusca como prêmio em um concurso de monografias organizado pelo Exército. Encantado com a alta das ações, investiu na renda variável e perdeu tudo em pouco tempo.

— Saí com o dinheiro para uma refeição — relembra.

Como empresário já estabelecido, voltou a aplicar na Bolsa. O prejuízo foi ainda maior, de US$ 200 mil. Só no início dos anos 1990 teve o primeiro sucesso, quando investiu US$ 1 milhão. Multiplicou a fortuna por quatro e conseguiu comprar a participação do sócio na Videolar.

Em 2008, o investidor também perdeu alguns milhões, mas, desta vez, aproveitou a baixa para aumentar sua posição, atravessou a crise e saiu dela ainda mais rico. Além do faturamento da Videolar e dos fundos de ações (90% nos setores de siderurgia, mineração, bancos e companhias elétricas), Lirio investe em imóveis.

Tem um apartamento com quatro suítes no Bairro Ponta Negra, o mais nobre de Manaus, um no Costão do Santinho, em Florianópolis, e outro em São Paulo, onde passa a maior parte do seu tempo. Na garagem um Porsche Cayenne, que na versão mais simples custa quase R$ 400 mil e, de reserva, para driblar o rodízio na capital paulista, um Mercedes. Em Manaus, Lirio mantém um outro carro, que dirige ele próprio, com auxílio de um GPS.



POST 1691: ENVIE UM BUQUÊ DE MENSAGENS RELEVANTES

Por Tom Hoffman, editor executivo de negócios do 1to1 Media

No Dia dos Namorados deste ano, eu decidi usar um serviço online de entrega de flores que eu nunca tinha utilizado. Eu tinha ouvido falar do serviço e uma oferta promocional que eles estavam oferecendo enquanto ouvia a um programa de rádio que sempre ouço. Embora as flores tenham chegado a tempo, fazendo a minha esposa feliz, os e-mails posteriores que recebi do serviço me deixaram descontente.


Desde que fiz o pedido há duas semanas, recebi uma enxurrada de e-mails do serviço de entrega. As primeiras mensagens informavam o status do meu pedido, inclusive quando ele estava sendo enviado, a data prevista de entrega, etc. Como muitos clientes, eu aprecio essas atualizações. Depois que as flores foram entregues, a empresa enviou um e-mail me pedindo para participar de um breve questionário online para medir a minha satisfação com a experiência. Novamente, isso não me incomoda. Eu reconheço que a empresa está tentando aprender mais sobre mim e que medidas, se for o caso, eles podem tomar no futuro para melhorar a minha experiência e a de outros clientes como eu.

Mas desde então, os e-mails continuam a chegar quase diariamente, cada um oferece uma oferta diferente ou repetidamente me lembram sobre outras promoções sobre as quais eu já havia sido notificado. Em suma, tornou-se um pouco incômodo. Parafraseando a minha filha adolescente, “Cara, eu não mando flores esse tanto de vezes!”

Infelizmente, muitas empresas seguem uma abordagem semelhante de inundar os clientes e prospects com uma enxurrada constante de ofertas de e-mail na esperança de que um ou mais vai ficar. O que muitos comerciantes não parecem perceber é que estes tipos de táticas podem se voltar contra eles, pois irritam os clientes e faz com que estes não queiram fechar negócios com suas empresas.

Em contrapartida, alguns profissionais de marketing investem seu tempo para tentar entender melhor o que os seus clientes de alto valor e clientes de alto valor potencial desejam e, em seguida, criam mensagens relevantes para melhor atender às suas necessidades e preferências.

Recentemente, enviei uma nota ao serviço de entrega floral pedindo-lhes para me enviarem e-mails mais relevantes, e em menor quantidade. Tomara que eles prestem atenção. Caso contrário, vou ter que dar o próximo passo e pedir para me removerem de sua base de cadastros, o que nunca aconteceria se eles tivessem tido paciência para tentar me conhecer como cliente, em primeiro lugar.



FONTE: 1TO1

POST 1690: INFELIZMENTE O BRASIL ESTÁ ASSIM NA ATUALIDADE

POST 1689: AS MAIORES MARCAS NO FACEBOOK


 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

POST 1688: PROJECT SEA LION: O CARRO ANFÍBIO PARA NENHUM JAMES BOND BOTAR DEFEITO



A empresa Fantasy Junction, especializada em veículos de colecionadores e carros de corrida antigos, anunciou que possui uma novidade em sua frota: um carro anfíbio que pode sair do asfalto e cair direto na água sem nenhum problema, como você pode ver no vídeo acima.

O Project Sea Lion, como foi batizado, é feito de alumínio e pode chegar a até 290 quilômetros por hora sobre o asfalto. No momento, o carro anfíbio conta com um motor giratório Mazda 13B de 174 cavalos, que deverá ser substituído em breve por um Renesis Rx 8, desenvolvido sob medida com 300 a 600 cavalos para que o veículo alcance velocidades recorde na água.

De acordo com o fabricante, o carro está praticamente pronto para iniciar todos os testes de velocidade. E, caso você tenha se interessado pelo veículo anfíbio, prepare a carteira. Ele está à venda pela Fantasy Junction por US$ 259.500 (aproximadamente R$ 510 mil).










 
FONTE: TECMUNDO

POST 1687: NÃO FIQUE ASSIM!


POST 1686: MONTBLANC LANÇA CANETA EM HOMENAGEM AO PRÍNCIPE RAINIER III DE MÔNACO

Em homenagem ao Príncipe Rainier III, a Montblanc convidou 300 celebridades mundiais para um exclusivo jantar de gala em Mônaco sob o comando do Príncipe Albert II de Mônaco, em 14 de Novembro. Na ocasião, fez a apresentação mundial da “Montblanc Prince Rainier III Limited Edition 81”, caneta-tinteiro numa esplêndida versão skeleton, limitada a únicas 81 peças.


A caneta é feita de ouro branco 750 cravejada com diamantes e rubis que totalizam mais de 8 quilates. Metade das vendas desta jóia de escrever, avaliada em € 200,000, será revertida à “Fondation Princesse Grace” em apoio ao compromisso cultural legado pelo Príncipe Rainier III.

Entre os convidados ilustres estava Eva Green, vestindo um deslumbrante conjunto de brincos e colar Montblanc Lumière, cravejado com 380 quilates de diamantes, avaliado em € 3,835.000.


POST 1685: ARMANI INAUGURA MEGA LOJA EM GINZA

A indústria do luxo está cautelosa em relação ao mercado japonês, mas parece que Giorgio Armani continua otimista. Ele acaba de inaugurar uma mega loja de mais de 6 mil metros quadrados no prédio mais alto de Ginza, no Japão.

A loja possui as coleções Giorgio Armani e Empório Armani, coleções de acessórios para homens e mulheres, a primeira Armani Casa de Tóquio, o primeiro Armani Spa do mundo, um restaurante italiano e um bar.

Em um entrevista ao site DNR, Armani falou sobre o mercado japonês.
 

DNR: Porque você acha que é um bom momento para investir no Japão?
Giorgio Armani: “O mercado muda rápido e se houver competição nós devemos estar preparados. Hoje há muito mais ênfase no espaço, na decoração e em entregas freqüentes.”

DNR: Sua companhia comemora 20 anos no Japão este ano. Como esse mercado mudou?
Giorgio Armani: “O mundo tem mudado tanto e pessoas jovens hoje estão procurando experiências emocionais de compra em preços acessíveis. Em Tóquio, as pessoas são muito sensíveis à moda e livres de qualquer condicionamento. Ginza era um distrito menos desenvolvido e não havia marcas de designers há 20 anos.

Hoje não é diferente da Quinta Avenida em Nova Iorque, misturada e diversificada tanto em lojas quanto em consumidores. Em Tóquio vemos este novo consumidor que não tem problemas de dinheiro, mas também compra em lojas de preço baixo, misturando roupas de designers da alta classe com peças de fast fashion.”

“Em Tóquio, tudo é moderno e o espaço é super limitado. Tóquio é realmente a cidade de Blade Runner, que servirá de referência para que outras cidades possam copiar e seguir.”


POST 1683: COMO IMPLEMENTAR UM PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA SUA EMPRESA.

Concursos de ideias têm se tornado populares nas empresas. Uma evolução das antigas 'caixinhas de sugestões' nas quais os funcionários davam idéias para melhorar operações, processos e produtos da empresa, estes concursos partem do pressuposto de que o próprio colaborador é a melhor pessoa para identificar oportunidades de melhoria e de mudanças positivas para a organização.

Nestes concursos, executivos da empresa avaliam ideias que são propostas por funcionários de qualquer área, unidade de negócio, departamento, cargo ou localidade, individualmente ou em equipes. As melhores recebem um prêmio, que pode ser uma viagem, um jantar, um bônus em dinheiro ou qualquer outra forma de benefício.


Este tipo de inovação é diferente das inovações técnicas, em produtos ou processos diretamente relacionados com o negócio, que requerem anos de especialização e são conduzidas por áreas específicas dentro das empresas, conhecidas como laboratórios técnicos ou de Pesquisa e Desenvolvimento. Estas inovações tecnológicas dificilmente podem ser originadas pelos funcionários de forma abrangente por exigirem um profundo grau de conhecimento que está, invariavelmente, nas mãos de engenheiros, cientistas e outros especialistas técnicos.

A inovação corporativa, por outro lado, é caracterizada por mudanças incrementais de melhoria com baixo ou médio impacto no negócio e com abrangência para todos os funcionários. As organizações investem no desenvolvimento de uma cultura interna aberta às mudanças na esperança de, com o tempo, inserirem uma postura voltada para a inovação de forma contínua no DNA organizacional, permeando todos os funcionários indistintamente. Assim, a capacidade de promover mudanças significativas para reduzir custos, melhorar a imagem, aumentar a satisfação do cliente, assim como nos produtos ou processos de negócio, precisam estar ao alcance de todos os funcionários.

A maioria das iniciativas corporativas voltadas para este fim se limita aos já conhecidos programas de ideias. A seguir, passo algumas dicas de como incrementar estes programas para que não fiquem apenas na premiação das melhores ideias, mas que se tornem parte de uma cultura organizacional voltada para a inovação como competência organizacional:


1) O 'dono' da ideia. De alguma forma é preciso desmistificar a propriedade da ideia. Quem tem o primeiro lampejo da ideia, o insight, a inspiração, não necessariamente é a mesma pessoa que a desenvolverá de forma estruturada em termos de ações para implantá-la, caracterização da oportunidade, levantamento dos recursos necessários, antecipação dos riscos, mensuração dos benefícios e formação da equipe. Tampouco é a mesma pessoa que vai efetivamente transformá-la em realidade, executar o plano e fazer a ideia acontecer efetivamente. A não ser que a pessoa que concebeu a ideia, tenha a intenção e as competências para estruturá-la e implantá-la, ela deverá abrir mão da 'propriedade' para que, de forma cooperativa, outras pessoas com as competências necessárias possam trazer seu grau de contribuição para fazer acontecer. Quando isso não acontece, as ideias acabam morrendo onde nasceram. Quanto maior o grau de complexidade, maior a chance de fracasso advindo deste 'medo que roubem a ideia e sua autoria' por parte do funcionário que originalmente a concebeu.


2) A figura do padrinho. Para projetos de certo grau de complexidade, com o envolvimento de várias áreas, prazos longos de implantação, orçamentos robustos ou especificidades técnicas, geralmente é necessário um apoiador com bom trâmite na organização que tenha poder para tirar algumas 'pedras' do caminho do funcionário como barreiras burocráticas, interação inter-departamental, apoios institucionais, vontade política, etc. Estas limitações são superadas mais facilmente com a influência positiva de líderes engajados na idéia e dispostos a compartilhar os riscos do projeto.


3) Sistema de gestão. É importante que, na medida em que a cultura se espalha pela organização, exista uma boa ferramenta que faça a gestão das idéias em curso, nos seus diversos estágios de maturidade e facilite o controle e a interação das pessoas na formação de equipes, no trabalho colaborativo e na identificação de outras possibilidades. Estes sistemas são abertos, normalmente disponibilizados pelo portal do funcionário na intranet corporativa, unificam idéias inseridas e aceitam contribuições de qualquer pessoa dentro da empresa até mesmo ajudando a desmistificar a 'paternidade ou o dono da idéia', conforme foi mencionado anteriormente.


4) Fluxo contínuo institucionalizado. O processo deve funcionar mais ou menos da seguinte forma: Primeiro, o funcionário tem uma idéia e a submete a um comitê que fará a primeira avaliação e triagem. Idéias que demonstrem alto potencial de retorno significativo passam para uma segunda etapa em que o funcionário recebe ajuda para montar uma equipe e estruturar sua idéia na forma de um projeto. Estes projetos são avaliados por um comitê executivo que pode ou não dar o aval para que o projeto seja implantado. A partir daí, este projeto é formalizado, incorporado à estratégia do negócio, recebe um orçamento, metas e o apoio de uma equipe de consultoria interna para tudo o que precisar para fazer sua idéia acontecer. O ciclo se encerra quando a equipe colhe os primeiros resultados decorrentes do projeto.


5) Treinamento e capacitação. Nenhum funcionário detém todo o conhecimento, habilidades e competências para realizar sua idéia. Uma considerável parte de suas necessidades pode e deve ser suprida a partir de um intenso programa de capacitação, um investimento necessário não só para aumentar as chances de efetivação do projeto como um instrumento de retenção de talentos com perfil empreendedor.


6) Estrutura de apoio e suporte. Nem toda a formação requerida pode ser obtida através de programas formais de treinamento e desenvolvimento. Muito do aprendizado destes empreendedores corporativos são obtidos na prática, durante o andamento de seu primeiro projeto. Um 'escritório de projetos' que ajude o funcionário a acompanhar o andamento do projeto e fazer uma boa gestão de prazos, orçamentos, pessoas e ações é fundamental para aumentar as chances de sucesso do projeto. Igualmente uma estrutura paralela, formada por profissionais de diversas áreas de staff da organização, como RH, Financeiro, contabilidade, operações, marketing, etc, deve ser montada para dar consultoria e assessoria nas diversas fases do projeto, até mesmo para ajudar o funcionário a conhecer melhor a empresa e seu negócio.


7) Modelo de recompensa. Embora a premiação às melhores idéias e resultados seja importante, não pode ser a única forma de recompensa aos funcionários. Em primeiro lugar, a premiação ou qualquer outra forma de recompensa deve ser extensiva a todos os membros da equipe, não importando em que momento eles participaram. Um erro comum é premiar apenas aqueles que implantaram a idéia, esquecendo quem participou antes, na concepção da idéia. Outro ponto importante é compartilhar os resultados diretos do projeto de melhoria ou inovação para toda a equipe, de forma proporcional à contribuição e envolvimento de cada um no projeto, previamente estabelecida. Normalmente esta prática se aplica a resultados mensuráveis, como aumento de receita ou redução de custos.

Outras medidas podem ser aplicadas dentro das circunstâncias de cada tipo de negócio, de acordo com o porte e práticas já institucionalizadas.

Estas medidas não substituem a festa da premiação das melhores idéias. Ainda é importante manter a competição como forma de endomarketing, em um processo contínuo de incentivo aos funcionários. Estas sugestões são para empresas que já possuem a prática da competição de idéias institucionalizada e precisam avançar para o próximo passo no caminho em direção da sedimentação de uma cultura interna voltada para a inovação em todos os âmbitos da organização.



Por MARCOS HASHIMOTO
Consultor, professor e palestrante em empreendedorismo, planos de negócios e intraempreendedorismo. Doutor em Empreendedorismo pela EAESP/ FGV. Coordenou o Centro de Empreendedorismo do Insper, Pesquisador na Faculdade Campo Limpo Paulista, autor do software SP Plan de Planos de Negócios.

POST 1682: FACEBOOK APOSTA EM BRASIL E ÍNDIA PARA CRESCER

Duas das principais economias do mundo emergente, Brasil e Índia, foram eleitas pelo Facebook, junto com os Estados Unidos, como países estratégicos para assegurar a fonte de receita de suas operações nos próximos anos.
"Usuários na Índia, Estados Unidos e Brasil representam as principais fontes de nosso crescimento", informou nesta semana a companhia em comunicado enviado à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado mobiliário americano.

Com sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), que levantou mais de US$ 16 bilhões (R$ 31,9 bilhões) nesta sexta-feira, o Facebook pretende concentrar investimentos nos três países em que o site de rede social tem registrado altas taxas de crescimento.

Ritmo acelerado

Juntos, Brasil e Índia contabilizam, aproximadamente, 90 milhões de usuários na rede social, ou 10% da base total de 901 milhões, segundo dados disponíveis até março de 2012.
Em maio deste ano, de acordo com a consultoria socialbakers, o Brasil ultrapassou a Índia em números de usuários, com, respectivamente, 47 milhões perfis conectados à rede social contra 45,8 milhões do país asiático.
Os dois países também têm crescido a um ritmo muito mais acelerado do que o verificado nos Estados Unidos.
Nos últimos três meses, o número de perfis ativos no Facebook cresceu 24,02% no Brasil e 5,35% na Índia, contra apenas 1,06% nos EUA.
"Depois dos EUA, que é um mercado mais maduro, Brasil e Índia são países atrativos porque geram maiores ganhos de escala pelo tamanho de suas populações", afirmou à BBC Brasil Marcelo Tripoli, fundador e CEO da consultoria iThink.
"Além disso, cada vez mais pessoas nesses dois países usam os dispositivos móveis, como celulares e tablets, para acessar seus perfis na rede social", acrescentou.
Estudos indicam que aproximadamente 55% de todos os usuários do Facebook acessam a rede social via dispositivos móveis.

Mercado brasileiro

O mercado brasileiro tem sido visto com considerável otimismo pela rede social. No ano passado, segundo um relatório da consultoria americana comScore, o Facebook ultrapassou, pela primeira vez, o Orkut, do Google, como o site de rede social mais acessado do país.
O estudo revela que, em dezembro de 2011, o Facebook registrou 36,1 milhões de visitantes únicos, um aumento de 192% nos 12 meses imediatamente anteriores.
Já o Orkut fechou o mês com 34,4 milhões de visitantes únicos, um crescimento de apenas 5% na mesma base de comparação.
Também cresceu o tempo de permanência do usuário no site fundado por Mark Zuckerberg.
Em dezembro, cada usuário gastava uma média de 4,8 horas mensais no site, contra 37 minutos em 2010, um aumento de 667%, informou a pesquisa.
Além disso, segundo Tripoli, pesam a favor do Brasil fatores culturais, que acabariam por aumentar o interesse da companhia no mercado local.
"Os brasileiros gostam de compartilhar informações e não são tão críticos quanto os americanos e europeus em relação ao que é disponibilizado na rede", afirmou.



FONTE: BBC

POST 1680: CONSTRUINDO UM CASE DE EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

Investir na experiência do cliente é investir em longevidade. É possível que, inicialmente, haja um alto custo, porém gera grandes dividendos no longo prazo, em forma de retorno sobre cliente, aumento de receita, boca-a-boca positivo, estreitamento do relacionamento com o cliente e altas taxas de conversão são alguns exemplos.

Mesmo com retornos expressivos, algumas empresas falham em investir na experiência do cliente porque não estão dispostas a investir em contratação, treinamento, novas tecnologias, remanejamento e reengenharia de políticas e processos. Contudo, muitos líderes estão construindo um case de sucesso por investir em experiência do cliente.

Jeanne Bliss, fundadora do Customer Bliss, recomenda que, primeiramente, deve-se ter bem clara a relação entre crescimento da empresa, lucratividade e gestão de clientes como uma propriedade da empresa. Bliss diz que "frequentemente, o trabalho direcionado ao cliente é simplesmente realizado em etapas. O trabalho de verdade precisa aumentar esse patrimônio".

Bliss aconselha que gestores de clientes definam uma conexão entre aumento e perda de novos clientes e o valor de novos clientes e a perda de clientes, detalhando o valor potencial de clientes perdidos, caso permanecessem na empresa. Essencialmente, criar uma conexão entre receita e partes da experiência do cliente que impactam na receita.

John Kottcamp, CMO da Tahzoo, diz que um grande provedor de serviço a cabo precisou atualizar seu site e investir em um novo sistema de gerenciamento de clientes. Através de uma série de widgets, a equipe de TI foi capaz de gerar ganhos imediatos por ter personalizado a experiência do cliente resultante de investimentos no site. "Iniciar com a TI e migrar para o restante da organização e, em seguida, aos funcionários de front e de call center," sugere Kottcamp.

Um dos obstáculos mais comuns que impedem muitas empresas de se comprometerem em investir na experiência do cliente é a natureza em silos de suas organizações. Kottcamp diz que esta estrutura fragmentada resulta em tecnologias sobrepostas e várias formas de alavancá-las em diferentes áreas da empresa.

Para combater isso, Kottcamp diz que as empresas precisam de um forte sponsor em nível diretivo que pode ir além dos silos. "Gerentes de marketing reconhecem a promessa da experiência do cliente, mas eles não têm incentivo para levar projetos para frente porque estão ocupados fazendo seus trabalhos".

SiriusXM calcula o custo de uma baixa experiência do cliente
Na SiriusXM Satellite Radio, Michal Moore, vice-presidente de atendimento ao cliente e operações de vendas, diz que tem reunido uma equipe multifuncional na empresa — com representantes de áreas, incluindo marketing churn, operações e de programação — que trabalha continuamente em encontrar maneiras de melhorar a experiência do cliente.

Quando a equipe identifica a necessidade de agentes de serviço adicionais para os clientes ou um investimento em novas tecnologias que elevará a experiência do cliente, Moore e sua equipe se encontram com o CEO Mel Karmazin para listar os pontos problemáticos e os ganhos potenciais, caso sejam corrigidos. Quando o investimento envolve uma grande mudança estratégica, Moore apresenta as métricas que afetam a rotatividade de clientes e retenção, tais como a satisfação do cliente e a resolução no primeiro contato.

Durante um recente apelo para investir em um conjunto de ferramentas de tecnologia, Moore e seu time mostraram com êxito a correlação entre a satisfação do cliente e churn. "Quando você tem uma base de assinantes de 21 milhões e perde alguns milhões clientes, isto pode significar potencialmente um crescimento líquido igual a zero," diz Moore. "Eu acredito que a atitude na organização precisa ser 'Quero que a experiência do cliente melhore'".

Farmers Insurance examina competências essenciais
Semelhante à empresa citada, em que os clientes podem cancelar assinaturas como resposta a uma promoção do concorrente, o setor de seguros também é repleto de concorrência inquieta para atrair os clientes insatisfeitos.

Para combater o churn e avançar em experiência do cliente, a Farmers Insurance procura constantemente formas de melhorar sua prestação de serviços, particularmente, processamento de solicitações de clientes para todas as linhas de produtos, desde auto a bens pessoais.

Como parte desses esforços, Stuart Maclean, diretor de TI de sinistros, recorreu aos executivos seniores para investir em um sistema de gerenciamento de reivindicações unificada em 2010, olhando primeiro para as competências essenciais em organizações que influenciam a experiência do cliente e apresentou os números sobre essas experiências.

Após demonstrar o prazo e os custos decorrentes de cada solicitação de clientes inscrita em sistemas fragmentados (resultantes de uma série de aquisições) e, em seguida, como um sistema unificado poderia reduzir os custos e o tempo de permanência da mesma em 25 a 30%, a equipe executiva aprovou rapidamente o investimento.

Além disso, o fato de a alta cúpula estar envolvida desde o início, com o apoio top down nas linhas de negócios e de TI, a adoção de solução foi garantida. "Uma coisa que eu prego constantemente é que é difícil colocar um ROI na experiência do cliente", diz Maclean. "Mas qual é o custo da perda de clientes por não atendê-los de uma forma rápida e eficaz? Os números geralmente falam por si só."



FONTE: 1TO1

POST 1679: HOWARD GARDNER: O PSICÓLOGO QUE MUDOU A FORMA DE PENSAR A INTELIGÊNCIA

Os critérios para determinar se alguém é inteligente mudaram radicalmente nos últimos 20 anos. E um dos responsáveis por essa transformação, sem sombra de dúvida, foi o psicólogo americano Howard Gardner. Ele desafiou a sabedoria convencional sobre a compreensão da inteligência humana ao concluir que a mente é composta de múltiplas capacidades independentes entre si, ao invés de apenas uma. Para Gardner, a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola.

Porém, seus estudos vão além. Gardner também desenvolveu uma tese daquilo que chama de "Cinco mentes para o futuro", ao demarcar os tipos de competências que são necessárias para alcançar o sucesso pessoal e profissional no século 21. Ele promove, ainda, o grupo de pesquisa Good Work Project, com atuação pelo mundo, que defende o comportamento ético e a melhora na autoestima profissional. O psicólogo conversou com a Administradores sobre o seu trabalho realizado desde meados de 1980, e também sobre os novos caminhos da sociedade para a educação e para o trabalho.


Em sua teoria das Inteligências Múltiplas, você destaca que cada pessoa possui uma mistura singular de vários tipos de inteligência. Mas como exatamente funciona esse processo?
Todos os seres humanos possuem oito ou nove inteligências principais - linguística, lógica,
musical, espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Além disso, existe a possibilidade de possuirmos uma inteligência existencial - a inteligência de refletimos sobre grandes questões.

No entanto, duas pessoas não possuem exatamente o mesmo perfil de inteligências - nem mesmo gêmeos idênticos. Isso acontece porque nós temos experiências e motivações diferentes, e não queremos ser como os outros.

Conhecidas essas diferenças, educadores e pessoas de negócios têm uma escolha. Cada um de nós pode tentar fazer o mesmo, ou podemos celebrar as diferenças e tentar ajudar indivíduos a encontrarem seu próprio nicho, de acordo com seus potenciais e interesses.


Se pensarmos nos administradores pelo mundo e nos tipos de inteligência que descreve, quais seriam as inteligências mais necessárias para saber administrar? Por quê?
Isso depende da natureza do trabalho. Se você trabalha em algum tipo de organização artística (museus ou moda), você lida com inteligências diferentes das quais lidaria se trabalhasse em uma companhia manufatureira, financeira ou tecnológica. É claro que o papel que você exerce na organização também importa. Se você trabalha com cálculo e orçamento, a inteligência lógica é importante. Caso a pessoa trabalhe na área de recursos humanos, as inteligências pessoais se tornam mais relevantes. Já para quem pretende atuar com comunicação, a inteligência linguística é crucial.

É claro que cada gestor precisa ser capaz de trabalhar com diferentes indivíduos e, neste caso, ambas as inteligências - a interpessoal (compreender os outros) e a intrapessoal (compreender a si mesmo) são vitais.

 
Você tem uma análise bem crítica sobre os testes padronizados e os famosos testes de QI. Qual seria o motivo?
Há 100 anos, os testes de QI tinham o objetivo de predizer quem melhor se encaixaria em um determinado tipo de escola. Eles fazem isso muito bem, mas eu tenho um preditor muito melhor - a performance no último ano de escola. O problema com testes de QI é que eles fazem um trabalho racional de análise das inteligências linguística e lógica, mas não testam as outras inteligências que, inclusive, são muito importantes para o trabalho no século 21.

Quanto a testes padronizados, o que realmente contesto são as respostas curtas e opções de múltipla escolha, que primeiramente observam o conhecimento factual. A vida não consiste em testes de múltipla escolha - você precisa decidir o que é importante e como lidar com isso. Usar padrões é muito bom, mas padrões precisam ser apropriados às tarefas imediatas.

Agora com computadores, podemos olhar diretamente para as performances, através de simulações diretas das capacidades que são necessárias. Essa é uma maneira muito melhor de avaliar competências que um teste de múltipla escolha.

Além disso, não existe mais a necessidade de memorizar fatos. Eles podem ser rapidamente obtidos em computadores pessoais e smartphones. Precisamos de pessoas para entender como aqueles fatos são apurados - os métodos que são usados por diferentes disciplinas e diferentes profissões... e que se alega não terem nenhum mérito.


Você acredita que a educação ao longo do tempo vem sofrendo problemas pela maioria das escolas tratarem todos os alunos da mesma maneira?
Sim, mas quando você tem aulas extensas e professores que não são versáteis, isso é inevitável. No passado, apenas um grupo tinha educação individual - os muito ricos, que podiam contratar tutores. Agora, vivemos pela primeira vez na história da humanidade um tempo em que educação individual pode ser amplamente distribuída, através dos computadores. Se existem dez maneiras de se aprender álgebra, ou como consertar uma máquina, ou como dar sentido a uma guerra civil, todas essas respostas podem ser obtidas on-line ou por aprendizado a distância. A perspectiva é muito animadora!


Analisando os países emergentes, como o Brasil poderia melhorar a educação nas escolas para potencializar as habilidades e os tipos de inteligências dos nossos alunos?
A teoria das inteligências múltiplas recomenda dois passos: individuação e pluralização. Individuação significa que devemos ensinar a cada indivíduo de modo que ele possa aprender facilmente, e avaliar esta pessoa de maneiras que sejam cômodas. Pluralização significa que devemos ensinar assuntos importantes de mais de uma maneira. Se você pode lecionar um assunto de diferentes modos, você recebe duas recompensas importantes:

1) você alcança mais estudantes, porque alguns aprendem melhor através de histórias, outros por meio da lógica, ou trabalhos artísticos, ou esquemas;

2) você tem uma demonstração do que significa compreender bem alguma coisa. Se você compreende bem qualquer assunto ou ofício, você pode apresentá-lo de diferentes maneiras.

Nós temos uma vasta experiência em treinar a mente disciplinada, muito menor que nas mentes sintética ou ética. E então aqueles países que podem buscar esses tipos de mentes com êxito terão uma grande vantagem. Muito do que é errado nos Estados Unidos, e em países influenciados pelos Estados Unidos, é que estamos preparando nossos jovens para os séculos 19 ou 20.


Você também desenvolveu a tese das "Cinco mentes para o futuro", na qual ressalta como essenciais para o século 21 a mente sintética, disciplinada, criativa, respeitosa e ética. Quais foram as razões que o levaram a escolher essas cinco abordagens como fundamentais?
Em meu trabalho com inteligências, eu operei como um pesquisador, tentei definir as inteligências humanas essenciais. Quando recomendo cinco mentes para o futuro, estou agindo como um diplomata. Não existe nada mágico sobre as cinco mentes. Eu poderia ter escrito sobre a 'mente tecnológica' ou 'a mente digital' ou 'a mente intercultural'. Escrevi sobre mentes que considerei importantes e acredito que contribuí para coisas importantes.


Mas qual delas é a mais importante?
Acredito que todas elas são necessárias, mas a respeitosa e a ética são as mais importantes. Se não tivermos respeito pelos indivíduos, particularmente aqueles aparentemente diferentes de nossas famílias, e se não nos comportarmos de um modo ético, o planeta que conhecemos não existirá. As pessoas no Brasil têm a imensa vantagem de viver em uma cultura muito diversa. Isso é muito mais difícil para pessoas que vivem em uma cultura mais homogênea, como na área agrária da China, ou Escandinávia.

Quanto às outras três mentes, existem mais opções: algumas pessoas serão peritas sintéticas e algumas pessoas serão criativas/empresariais. Mas todas as pessoas precisam ter habilidade em alguma área, e esse é o aspecto onde a mente disciplinada se torna crucial.


Ainda sobre as cinco mentes, você poderia nos apontar pessoas que seriam excelentes exemplos por possuírem com desenvoltura uma dessas mentes?
Existem exemplos em abundância de indivíduos com mentes disciplinadas - bons estudiosos, artistas, profissionais. Como um grande sintético, menciono o biólogo Charles Darwin. Na era contemporânea, dois grandes biólogos sintéticos são E. O. Wilson e Stephen Jay Gould, ambos colegas em Harvard.

Eu escrevi um livro chamado "Criando Mentes", sobre sete grandes criadores da era moderna: o físico Albert Einstein, o poeta T. S. Eliot, o pintor Pablo Picasso, o músico Igor Stravinsky, o psicanalista Sigmund Freud, a dançarina Martha Graham, e o líder religioso-político Mahatma Gandhi.

O presidente Barack Obama exemplifica uma mente respeitosa, enquanto o presidente Abraham Lincoln tinha uma mente ética. Desculpem-me por esses exemplos não incluírem indivíduos do Brasil, pois tive que mencionar pessoas que conheço bem.


Quais são seus próximos passos em relação a pesquisas? No momento, está trabalhando alguma nova pesquisa que poderia nos contar?
Meu trabalho atual representa um esforço em dar condições ao meu país e a outras localidades. Nos últimos cinquenta anos, os mercados também se tornaram poderosos em demasia nos Estados Unidos e acabaram trazendo uma situação em que a maioria da população é impulsionada pelo medo, de um lado, ou pela ganância, por outro. Então, colegas e eu temos tentado promover o bom trabalho, ou seja, o trabalho que é excelente, engajado e ético.


Além disso, pregamos a boa cidadania, sendo ela, que consta em membros que conhecem as leis e regulamentos de uma sociedade, preocupam-se com eles e tentam fazer o que é certo para uma convivência mais plena. Nós também estamos empreendendo esforços para aumentar a incidência do bom trabalho nos Estados Unidos. Você pode aprender mais sobre esse projeto visitando os sites goodworkproject.org e hgoodworktoolkit.org.



POST 1678: MADE IN CHINA: OS SEGREDOS DA INOVAÇÃO XING-LING

É comum os ocidentais alegarem que a inovação chinesa é contraditória. De fato, a prática de "copiar e melhorar" fica no meio do caminho entre inovação e pirataria. Em resposta a essas acusações, os chineses afirmam - embora um pouco ironicamente - que o aluno deve primeiro aprender a copiar o trabalho do mestre antes de desenvolver seu próprio estilo. Afinal, se você não tem muito talento, precisa começar por algum lugar.

O grande crescimento da competitividade da China nos setores ferroviário, de construção naval e até de aviação surpreendeu alguns observadores ocidentais. Menos de uma década atrás, por exemplo, o sistema ferroviário chinês era totalmente inadequado. Hoje, há no país mais quilômetros de linhas ferroviárias de alta velocidade do que na Europa, assim como os trens comerciais mais rápidos do mundo.


No entanto, apesar do aumento considerável de sua produção de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em alguns setores, a China ainda carece de pesquisa básica e inovação radical. Mesmo assim, há um forte desejo do povo chinês em experimentar os benefícios das tecnologias inovadoras criadas no Ocidente. O fenômeno do "eu também" é um forte incentivo no desenvolvimento de novos produtos.
Nesse contexto, exitem quatro características interessantes sobre a maneira como os chineses inovam e pensam em tecnologia:


Testes no local, não no laboratório
Os equipamentos da empresa Han's Laser são um bom exemplo. Usados em aplicações como a personalização de botões, marcação de teclados de computador, etc., ela não podia testar seus produtos na própria empresa.

Assim, no começo de suas atividades, enviava um técnico ao cliente por vários meses, produzindo um relatório diário de desempenho da máquina. Quando surgiam problemas, o técnico de campo trabalhava junto à equipe de P&D na sede para encontrar soluções imediatas. Essas melhorias eram incorporadas às próximas versões da máquina. Entre 1996 e 1999, a empresa fez mais de três mil melhorias em seus equipamentos.
Testes feitos no local transformaram a fábrica do cliente em um laboratório de pesquisa, reduziram o tempo de colocação do produto no mercado e melhoraram o fluxo de caixa da Han's Laser. Quando um novo modelo era lançado, já incorporava as necessidades específicas do cliente.


Inovação com foco nos custos
Quando a China International Marine Containers (CIMC) importou uma linha de produção da Alemanha no início da década de 1990, tinha uma capacidade de 10 mil contêineres por ano. Ao longo dos cinco anos seguintes, técnicos da CIMC fizeram mudanças no processo de fabricação, aplicando tecnologias emprestadas do setor automobilístico.

Até 1996, a produção tinha aumentado vinte vezes e a CIMC era líder mundial em volume, fabricando praticamente um em cada cinco novos contêineres no mundo. Em 1997, a empresa criou seu próprio centro de P&D. Como resultado, aumentou sua capacidade, tornando-se mais rentável.


Características e funções customizadas às exigências locais
Consumidores chineses usam seus telefones móveis para inúmeros propósitos, como assistir televisão. Assim, fabricantes de celulares na China oferecem aparelhos com alto-falantes para a reprodução de áudio ou para falar em locais barulhentos. Os telefones, além de serem disponibilizados pela metade do preço dos oferecidos pelas fabricantes tradicionais, também fornecem recursos para atender às necessidades específicas dos consumidores locais.

A Haier, fabricante de eletrodomésticos, é outro exemplo da customização local. Quando um cliente da província chinesa de Sichuan se queixou de que sua máquina de lavar vivia quebrando, técnicos encontraram seu encanamento entupido de lama. Descobriu-se que muitos estavam usando as máquinas de lavar Haier para limpar batata-doce e amendoim.
Em vez de avisar aos clientes sobre o que não se deve lavar nas máquinas, os engenheiros da Haier modificaram-nas para acomodar as necessidades dos clientes. A partir de então, máquinas de lavar Haier vendidas em Sichuan contêm o aviso: "Principalmente para lavar roupas, batata doce e amendoim".

A estratégia da Haier de atender à demanda do mercado local e externo com modelos inovadores resultou em cerca de 96 categorias de produtos e 15 mil especificações. Executivos da Haier dizem que esses tipos de inovações são baratas, mas muito valorizados pelos clientes.


Inovação rápida de produto
A qualidade mais importante que caracteriza a tecnologia chinesa é a rapidez com que as empresas apresentam produtos ao mercado. Por exemplo, antes dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, operadoras de telefonia celular chinesas produziram novos modelos que lembravam o icônico estádio "Ninho de Pássaro" e o Centro Aquático Nacional "Cubo d'Água". Só em 2007, a operadora Tianyu produziu mais de 100 novos modelos.


Pensado para o futuro
Por que as empresas chinesas abordam a inovação de forma não-convencional? Por necessidade, simplesmente. Como não têm os mesmos orçamentos de pesquisa de seus concorrentes, utilizam estratégias precisas e ultradinâmicas. Do mesmo modo, sem uma identidade de marca para proteger, elas não têm nada a temer ao permitir que o cliente teste o produto. As empresas acabam ganhando e também perdendo mas, no ambiente de mercado em constante mutação na China, esse método ágil é muito eficaz e – mais importante – eficiente.

Porém, há uma desvantagem nessa abordagem. Na medida em que as empresas chinesas amadurecem, vão querer desenvolver marcas reconhecidas globalmente. A fim de inovar, como a Apple, o Google e outras empresas altamente criativas, a China deve investir mais pró-ativamente em P&D, o que, consequentemente, exige a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Nesse meio tempo, seria prudente que outras multinacionais tomassem nota das técnicas de inovação para mercados de massa adotadas pelas empresas chinesas. A China, que até outro dia contratava organizações estrangeiras para construir sua rede ferroviária de alta velocidade, agora concorre à licitação para contratos ferroviários nos Estados Unidos e está aumentando suas exportações de tecnologia ferroviária de alta velocidade para Europa e América Latina. É bom ficar de olhos neles...



Winter Nie é professora de Gestão de Operações e Serviços no IMD, uma das principais escolas de negócios do mundo, sediada em Lausanne, Suíça.

POST 1677: ROBÔ SOLTA PERFUME TODA VEZ QUE SEU DONO É MENCIONADO EM REDES SOCIAIS

Um robô chamado Olly pode revolucionar a maneira como as pessoas interagem com as redes sociais. Conectado ao computador, ele analisa todos os posts enviados e recebidos, e cada vez que o seu dono é citado em comentários, fotos, ou qualquer outro tipo de menção, emite um perfume pré-selecionado.
A ideia é que o robô "recompensa" o dono com a fragrância a cada menção dentre os milhões de posts publicados em redes sociais como o Twitter e o Facebook todos os dias.


O criador da novidade, Benjamin Redford, diz que o projeto inicial foi concebido a pedido da empresa de tecnologia Mint e que a ideia é que ele se comunicasse com o usuário mas não a partir de uma tela.
"Nós queríamos dar uma recompensa às pessoas no mundo físico por suas interações sociais e digitais", disse.
Não demorou até que o grupo chegasse à conclusão que o olfato seria um bom meio para a recompensa, já que o perfume seria o suficiente para captar a atenção de alguém sem causar muita distração.
"Estamos gradualmente passando cada vez mais tempo em frente a uma tela e é bom ter algum outro tipo de estímulo sensorial ao invés de somente áudio e vídeo", avalia Redford.
A empresa já criou também uma segunda versão, que investe em outro sentido: o paladar. Olly ganhou sua primeira "irmã", Polly, que dá ao dono um pequeno doce como um amendoim coberto de chocolate cada vez que um certo número de menções no Twitter é atingido.

Crie o seu

O criador do robô diz que sua licença é aberta e dá a possibilidade de que outras pessoas criem suas próprias versões.
A tarefa exige, no entanto, certa familiaridade com eletrônica, impressão em 3D e programação de computador. O site do robô dá instruções detalhadas de como ele pode ser fabricado.

O robô possui uma pequena gaveta na parte traseira, onde o usuário pode pingar a essência do perfume que deseja sentir ao ser mencionado nas redes sociais.
Redford diz que Olly está gradualmente se tornando popular em diferentes partes do mundo.
Nos Estados Unidos um chefe programou o robô para emitir uma essência de tortilha cada vez que seus restaurantes são mencionados online.
A engenhoca também ganhou popularidade nos departamentos de marketing de empresas. Uma companhia deve distribuir milhares de Olly’s como uma campanha a ser lançada no fim do ano.



FONTE: BBC

domingo, 20 de maio de 2012

POST 1676: VOLANTE VIBRANTE AJUDA MOTORISTAS A MATEREM OS OLHOS NA ESTRADA

Vibrações benéficas
Tão logo o volante do seu carro começa a apresentar vibrações, você corre para balancear as rodas, certo?
Apesar de ser algo muito incômodo, engenheiros estão propondo que um volante vibrante pode ser a forma mais eficaz de fazer com que o motorista mantenha sua atenção firme no trânsito.

Mas não será uma vibração qualquer - é o que seus idealizadores chamam de volante háptico, um dispositivo capaz de gerar feedback sensorial.
A ideia é fornecer um mecanismo adicional aos navegadores GPS, fazendo o volante tremer seletivamente para indicar a direção a ser tomada, ou alertar de perigos, como um pedestre que se aproxima do carro.

Feedback sensorial
Nos testes, sobretudo os motoristas mais jovens mostraram-se muito menos distraídos com a tela do navegador quando era fornecido um feedback sensorial adicional na forma de uma tremidinha básica no volante.
Para os motoristas mais idosos, contudo, a simples adição de estímulos sensoriais não aumenta o desempenho e a segurança ao dirigir - o melhor seria substituir estímulos.
"Nossos resultados sugerem que, à medida que os sistemas de navegação se tornam mais sofisticados, o melhor será personalizar o sistema de feedback sensorial, ao menos em parte, de acordo com a idade do motorista," disse SeungJun Kim, da Universidade Carnegie Mellon.

Volante háptico
Vibrações controladas no volante já são usadas por alguns fabricantes em modelos mais luxuosos, para alertar os motoristas de perigos na estrada.
Mas o novo volante háptico que está sendo desenvolvido pela equipe do professor Kim é totalmente configurável, sendo capaz de emitir pulsações de forma mais seletiva, passando informações diferentes para o motorista.
São nada menos do que 20 atuadores, que podem ser acionados em qualquer ordem.
A vibração pode literalmente "caminhar" pelo volante, para indicar direções a tomar, ou vibrar naquilo que os engenheiros chamam de "modo pulsante total", para alertar sobre perigos, apenas para citar dois exemplos.
O trabalho agora está se concentrando no desenvolvimento de padrões de vibração que passem automaticamente para as pessoas uma sensação motora do tipo de alerta que se quer dar, de forma natural.
"Usando essas dicas pela vibração, nós estamos aproveitando algo com que as pessoas já estão familiarizadas, tornando o aprendizado mais fácil," afirmou Kevin Li, que está desenvolvendo esta parte da pesquisa.


FONTE: IT

quinta-feira, 17 de maio de 2012

POST 1675: 9 TECNOLOGIAS INSPIRADAS PELA FICÇÃO CIENTÍFICA.

Várias invenções são inspiradas em criações antigas, sendo simples atualizações de modelos ultrapassados. Mas outras partiram direto da ficção científica: histórias que falavam de um futuro distante, com dispositivos que foram considerados malucos na época, mas que inspiraram inventores e se tornaram realidade hoje em dia.

E esses são avanços importantes, desde a formação da internet até o celular. O Dvice e o Reflexstock fizeram listas cheias dessas referências. Confira alguns dos itens:

Telefone celular

Kirk e seu aparelho, que inspirou os celulares flip.
(Fonte da imagem: Reprodução/Paramount)


É isso mesmo: o smartphone que você tem aí no bolso para receber e efetuar ligações, acessar a internet e rodar aplicativos pesados surgiu por causa da ficção. Mais especificamente por causa de Jornada nas Estrelas, uma das séries de maior sucesso quando se trata de aventuras espaciais.

Martin Cooper, inventor da telefonia móvel, afirmou que se baseou no aparelho de mentira usado pelo Capitão Kirk para se comunicar com seus subordinados. O primeiro modelo surgiu em 1973, menos de uma década depois da estreia do seriado, em 1966.

Submarino

O livro “20 Mil Léguas Submarinas”, de Julio Verne, não foi exatamente a causa da invenção do submarino, já que alguns modelos já existiam em 1870, mas eram considerados perigosos e impossíveis de serem utilizados para trafegar.
O que o exemplo ficcional fez foi revolucionar o design do veículo e até instituir algumas tecnologias que são usadas nos atuais, como o uso de energia elétrica. Crente de que Verne havia acertado em suas previsões, um empresário britânico patenteou uma série de melhorias nos submarinos e fabricou seus próprios modelos.

Taser

Arma bastante usada por policiais para imobilizar suspeitos, o taser é a sigla para “Thomas A. Swifts Electric Rifle”. Esse é o nome de um livro lançado em 1910 que mostra as aventuras de um garoto que inventa uma arma que dispara bolas de eletricidade.

 
(Fonte da imagem: Reprodução/YDR)


A obra é a favorita do pesquisador da NASA Jack Cover, que trouxe a arma ficcional para a realidade, apesar de ter modificado um pouco seu funcionamento. O taser nasceu em 1974.

WWW

A World Wide Web, principal meio de integração da internet como conhecemos hoje, surgiu no início da década de 1990. Mas o conceito era um pensamento antigo: em 1964, Arthur C. Clarcke escreveu o conto “Dial F For Frankenstein”, no qual os computadores estavam integrados em uma rede e estavam começando a pensar e agir com autonomia.
Tim Bernerns-Lee, que desenvolveu a rede WWW, já afirmou que se baseou na história para elaborar sua criação, incluindo a transformação da sociedade – menos a parte de autonomia dos computadores, claro.

Waldo

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Vintage Computer)


Quando cientistas aparecem lidando com objetos radioativos, normalmente eles usam mãos mecânicas acopladas em luvas, permitindo um controle preciso dos elementos nucleares. Esse sistema, chamado de “Waldo”, nasceu inteiramente de uma obra ficcional.

Um conto de mesmo nome foi escrito por Robert A. Heinlein em 1942. Nele, um cientista chamado Waldo usava um aparelho idêntico para superar a fraqueza de seus músculos e poder realizar tarefas cotidianas normalmente, como se alimentar.

Satélite geoestacionário

 
O Syncom. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)


Os satélites que permanecem fixos sobre a Terra, bastante utilizados em comunicação, navegação e observação, foram previstos por Edward Everett Hale e Arthur C. Clarke. Enquanto o primeiro apenas citou um invento similar em um de seus contos, em 1945 Clarke escreveu um artigo científico sobre como uma ideia assim seria vantajosa e possível.

O texto foi considerado ficcional e não foi levado a sério – mas o Syncom, primeiro de centenas de modelos geoestacionários, chegou à órbita terrestre em 1962.

Foguetes

Pai da ciência moderna de foguetes, Robert H. Goddard foi inspirado por “Guerra dos Mundos”, de H.G. Wells, um dos grandes clássicos da ficção científica. A obra teria ampliado sua imaginação em se tratando de viagens interplanetárias.

A criação de dispositivos que voavam usando combustíveis líquidos foi considerada ridícula quando o primeiro modelo foi lançado com sucesso pelo pesquisador, em 1926 – hoje um dos mais importantes da ciência.

Robôs

É praticamente impossível citar a quantidade de obras antigas que inspiraram a criação dos androides que acompanhamos em notícias atuais, mas alguns autores merecem destaque pela visão de futuro. A peça de teatro “R.U.R.” (Rossum’s Universal Robots), de 1921, mostra um cientista que deseja criar humanoides obedientes destinados a tarefas físicas.

 
(Fonte da imagem: Divulgação/UFA)


Já o filme “Metropolis”, de 1927, mostra de forma ainda mais visual como seria um robô controlado por um programador. Isaac Asimov, que tem toda uma obra destinada à robótica, também inspirou alguns avanços na área.

Home Theaters

Em “Fahrenheit 451”, Ray Bradbury não prevê muitas tecnologias ou situações envolvendo a sociedade atual – afinal, não estamos queimando livros por aí atualmente. Mas em uma coisa ele acertou em cheio: os home theaters.

No livro, há um equipamento que envolve telas enormes acopladas em paredes, acompanhadas por um sistema de som que ocupa um ou um mais lados da casa – praticamente o que existe hoje em qualquer modelo comum.



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