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segunda-feira, 1 de abril de 2013

POST 1923: FOCO: UM FATOR DETERMINANTE DO SUCESSO OU DO FRACASSO


Outro dia, estava parado tranquilamente num sinal vermelho, quando meu carro foi abalroado violentamente e teve sua traseira destruída, o que resultou em perda total. Uma coisa é certa, o motorista do outro veículo podia estar focando em múltiplas coisas, menos no que devia, era importante e essencial, ou seja, no carro que trafegava à sua frente. Podia estar falando ao celular ou até olhando a lua que, quem sabe, estivesse muito bonita.



Foco é uma questão essencial para instituições, empresas ou pessoas. Assim, um exército que luta em várias frentes tem suas forças dissipadas e aumenta consideravelmente a probabilidade de perder a guerra. Uma empresa que tem múltiplos focos pode acabar tendo baixa produtividade e ir a banca rota, ou como diz Al Ries: "Foco é uma questão de vida e morte para uma empresa". Para pessoas vale a Lei da Atenção Concentrada (Foco) de Charles Baudouin: "Quando uma pessoa foca a sua atenção numa ideia, esta tende a se concretizar por si mesma". E cabe ressaltar que isto tanto vale para o bem como para o mal, ou seja, quem foca no negativo, negativo vai ter. Assim, se você quiser se sentir mal é fácil, é só focar em todas as tragédias do mundo e, em pouco tempo, você vai estar deprimido ou dominado por outras emoções negativas. Em suma, foco é como diz uma música composta por Billy Blanco: "O que dá para rir também dá para chorar".

Assim sendo, entender a questão do foco pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Quando se pensa em foco, existem dois conceitos distintos. Um é o de inteligência multifocal. O outro é o de inteligência com foco essencial ou focada, que é baseada em princípios da sabedoria universal, inclusive em processo decisório e solução de problemas.

A inteligência multifocal

O conceito de inteligência multifocal é inspirado no conceito de inteligências múltiplas de Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard que, baseado em pesquisas, questionou a visão tradicional de inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades linguística e lógico-matemática e que é medida nos testes de QI. Gardner identificou que não existem apenas dois, mas sete tipos de inteligências: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal
Na sua essência, a inteligência multifocal é uma constatação de que é possível ter múltiplos focos, ou seja, que é possível focar em muitas coisas. Para saber mais sobre o tema, você pode ler meu artigo Inteligência Multifocal para Administradores e, subsidiariamente, Compras: uma Competência Essencial para um Administrador e Palavras Assassinas Internalizadas: Aprenda a Administrar seu Pensamento.

A inteligência com foco essencial ou focada

A inteligência com foco essencial tem base nos seguintes princípios:
1) É óbvio que uma pessoa pode focar em múltiplas coisas, mas não ao mesmo tempo. Assim, se você estiver focando no que está na sua frente, não pode focar ao mesmo tempo no que está atrás de você. E se você estiver focando nos seus pés, não poderá ver um pássaro que estiver voando acima da sua cabeça;
2) Naquilo que uma pessoa pode focar existem coisas importantes, mas também aquelas destituídas de valor e, pior do que isto, coisas que são inadequadas e destrutivas, para a própria pessoa, para os outros e para o universo. Assim, a grande questão do foco é saber e decidir o que é importante e prioritário e este importante e prioritário é dinâmico. Ou como dizia o filósofo grego Heráclito: "Uma pessoa não se banha duas vezes no mesmo rio", ou seja, tudo está em constante vibração e mutação;
3) A tendência da mente é a dispersão, ou de acordo com Buda: "A mente é um macaco pulando de galho em galho, em busca do fruto, na selva do condicionamento humano";
4) Saber o que focar e manter o foco é, portanto, a grande questão. De acordo com Emmet Fox: "Até conseguir colocar sua atenção naquilo que quer, você não pode se considerar um mestre de suas ações. Você nunca será feliz até que seja capaz de determinar no que irá pensar na hora seguinte";
5) Por um lado, é importante desenvolver o controle metal e emocional e saber o que é a mente emissiva e o que é a mente receptiva. Por outro, foco é uma questão de decisão. Assim, decidir o que focar é uma das decisões mais importante para se chegar à excelência de resultados;
6) Existem 6 tipos de foco que são: o efetivo ou essencial, ou seja, o que agrega valor e os focos que prejudicam ou que afastam você da realização dos seus objetivos. Entre eles estão os focos caótico, bode cego, equivocado, limitado e contaminado.

O foco caótico

O foco caótico é, em si mesmo, o antifoco. É ficar pulando de galho em galho sem nenhuma consistência e direção e faz com que se não tenha nenhuma disciplina. Quando uma pessoa ou uma organização tem dificuldade para realizar aquilo que foi planejado, entre as várias causas possíveis, existem 3 que são comuns: modelo mental limitado, esforço ineficiente e foco caótico.

O foco bode cego

É o de uma pessoa ou organização que está focada numa direção e se torna incapaz de perceber mudanças, ameaças e oportunidades. Dois exemplos:
1) Em 1905, um químico alemão desenvolveu a novocaína como o primeiro anestésico local e, embora tentasse, não conseguiu que os médicos a usassem. Eles preferiram a anestesia geral. Mas sem mais nem menos, os dentistas começaram a usar o medicamento. E o inventor ficou muito irritado com isto, afinal, o seu invento havia sido feito para médicos. Dizem que passou o resto da sua vida, fazendo preleções para dentistas contra o uso da novocaína para fins odontológicos. Portanto, se a sorte bater na sua porta, não a despreze.
2) A Enciclopédia Britânica era líder absoluta no seu setor. Entretanto, não se deu conta de que estavam acontecendo drásticas mudanças no mercado com o advento dos microcomputadores. Outras possibilidades começaram a surgir com a utilização de CDs. Por que comprar uma Britânica pelo preço de um microcomputador? Quando a Britânica percebeu isto, uma boa parte do seu mercado já tinha ido. Assim, não fique focado só no seu sucesso. O sucesso de ontem não é garantia do sucesso amanhã. Esteja atento às ameaças.

O foco equivocado

É aquele do motorista que destruiu a traseira do meu carro. Não estava focando no que devia, ou seja, no trânsito. Muitos desastres são relatados a respeito de motoristas que mandam mensagem pelo celular enquanto dirigem seus automóveis. As vezes acontecem acidentes por muito menos do que isto. Michael Schumacher, o piloto mais vitorioso da fórmula 1, estava dirigindo numa autoestrada alemã, quando foi mudar a estação de radio e acabou batendo no carro que estava na sua frente.

O foco limitado

Embora uma pessoa não possa focar em várias coisas ao mesmo tempo, existe um conjunto de coisas que precisam ser focadas ao longo de um dia ou de um determinado período de tempo. O foco limitado não identifica todas as condições necessárias e suficientes para o sucesso. Para organizações, contraria um velho ditado: "não coloque todos os ovos numa cesta só". O Magazine Luiza, por exemplo, em nome do foco, foi orientado a abrir mão de uma de suas linhas de produtos. Felizmente não seguiu a orientação, que como os fatos vieram a mostrar posteriormente, se constituía em grave equívoco. Assim, saber a amplitude das coisas que uma organização ou pessoa pode focar é uma grande questão. Uma empresa com excesso de focos dissipa seus recursos, mas com foco limitado pode perder oportunidades.

O foco contaminado

É o foco de uma pessoa que, de uma forma ou de outra, não consegue viver o presente e não segue a expressão "Faze o que fazes" ou "Age quod agis", que era o lema do filósofo grego Xenofanes de Cólofon, que viveu antes de Sócrates. Viver o presente com qualidade significa não estar contaminado por múltiplas solicitações ou pelo passado. Assim, existem pessoas que quando lhes acontece qualquer problema pela manhã, ou mesmo em algum lugar do passado, ficam com o problema o tempo inteiro e não conseguem fazer bem aquilo que tem que ser feito no seu aqui e agora. O foco contaminado também é uma das principais causas das reuniões com baixa produtividade e qualidade hoje em dia, um dos fatores que mais contribuem para a má administração do tempo.

O foco efetivo ou essencial

Entre as múltiplas coisas que se pode focar, a maioria delas é inútil e vale o Princípio de Pareto que reza que existem algumas poucas coisas relevantes em relação a muitas coisas triviais e, até mesmo, destrutivas. Assim, sempre vale o que dizia Peter Drucker: "O produto final do trabalho de um administrador são decisões e ações". E uma das decisões mais importantes para pessoas e organizações é a que trata do: o que, para que, como, quando, onde e quanto focar. Vamos a alguns exemplos:
Um dos primeiros computadores desenvolvidos para fins científicos foi o Eniac da Universidade da Pensilvânia. Entretanto, o Eniac era muito mais adequado para aplicações empresariais como o processamento de folhas de pagamento, só que seus projetistas não perceberam isto. A IBM criou a sua própria versão do Eniac, que foi lançada em 1953 e se constituiu no padrão para computadores comerciais, multifuncionais e centrais. A Universidade da Pensilvânia teve o foco bode cego. A IBM o foco voltado para oportunidade. Busque proativamente por oportunidades. Não espere apenas que elas venham até você.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, uma pequena empresa indiana de engenharia comprou uma licença para produzir uma bicicleta de projeto europeu, que possuía um fraco motor auxiliar. Embora o produto parecesse ideal para a Índia, nunca se saiu muito bem. Entretanto, o fabricante notou que havia um grande número de pedidos apenas para o motor. Foi verificar a razão e descobriu que os fazendeiros estavam tirando os motores das bicicletas e usando-os para acionar bombas de irrigação que até então eram operadas manualmente. Esse fabricante se tornou o maior produtor mundial de bombas de irrigação de pequeno porte. Suas bombas revolucionaram toda a agricultura do sudoeste da Ásia. É preciso estar atento aos sinais que o mundo nos envia. Descubra sinais que identificam necessidades de mudanças. Pequenos sinais podem levar a grandes mudanças e sucessos. Às vezes, é preciso desistir do seu sonho e ir em busca de um outro sonho.

Para concluir

Esteja consciente do fato de que, queiramos ou não, estamos sempre decidindo e uma das decisões mais importantes que podemos tomar está a relativa ao foco. Mas é preciso ter cuidado com conceitos simplórios e equivocados que podem redundar em graves prejuízos. Saber o que focar demanda aprendizado e muita competência. Importa em avaliação precisa de cada situação, identificação de oportunidades, ameaças e, acima de tudo, em flexibilidade, que é um conceito difícil e complexo, mas extremamente importante para se compreender melhor o que seja a inteligência com foco essencial. As duas frases que se seguem mostram melhor a questão:
"Insanidade é fazer as mesmas coisas repetidas vezes e esperar obter resultados diferentes" (Jeff Olson).
"Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que nem uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela a que conseguiu, mas todas as que vieram antes" (Jacob Riis)
Isto significa que manter o foco, insistir e persistir no seu sonho pode ser sinal de insanidade, mas também, manter o foco, insistir e persistir no seu sonho pode ser sinal de lucidez. E saber a diferença entre uma situação e outra é a grande questão e o objetivo da inteligência com foco essencial. Em suma, tudo na vida importa em perceber, compreender, escolher, decidir e agir e, isto será objeto de um outro artigo. Mas, mais uma vez, vale lembrar a música composta pelo Billy Blanco: "O que dá para rir também dá para chorar".


sábado, 1 de setembro de 2012

POST 1802: O QUE PENSAM, O QUE QUEREM E COMO AGEM SEUS CLIENTES

Quando se pensa em abrir um negócio, há uma série de fatores que precisam ser considerados para que o empreendimento saia do papel e consiga sucesso. Entretanto, poucos são tão determinantes quanto um: a definição do público-alvo.
 
Ao identificar uma oportunidade de negócio, o empreendedor – inicialmente - vai buscar suprir a necessidade de um público genérico. Afinal, numa análise superficial, ele só consegue perceber que ali existe uma demanda e falta oferta suficiente. Mas o que, de fato, os clientes em potencial buscam? Qual o nível de qualidade que eles exigem? Quanto estão dispostos a pagar?
 
Quando se pensa em abrir um negócio, há uma série de fatores que precisam ser considerados para que o empreendimento saia do papel e consiga sucesso. Levantamento de capital inicial, definição do produto e planejamento financeiro são alguns exemplos. Nesse conjunto, entretanto, poucos são tão determinantes quanto um: a definição do público-alvo.
Pensando em ajudar você empreendedor a traçar melhor suas estratégias e compreender melhor seus clientes, a revista Administradores traz na sua edição 15 uma série de dicas de especialistas sobre o assunto. Um desses profissionais é o professor Paulo Tamanaha, autor do livro "Planejamento de mídia: teoria e experiência", publicado pela editora Pearson. Confira abaixo a íntegra da entrevista que o professor nos concedeu para a matéria:
 
 

Qual a importância do planejamento no processo de divulgação de um negócio?

Para qualquer atividade que se pretende desenvolver ou executar é necessário fazer um mínimo de planejamento, visando atingir o máximo de resultado com o mínimo de esforço e investimento. Por exemplo, quando vamos ao supermercado sem a relação do que é preciso comprar, muitas vezes colocamos no carrinho produtos que decidimos adquirir na hora e que ao final acabam fazendo com que gastemos muito mais do que pensávamos. Se, entretanto, tivéssemos uma lista de compras feita após a verificação da dispensa e da geladeira, com certeza a visita ao supermercado seria mais rápida, eficiente e rentável, porque iríamos direto às gôndolas dos produtos listados ao invés de passarmos por várias delas e apanhando aqueles que imaginamos serem necessários.
Quando falamos em divulgar a empresa ou escritório fica evidente a importância em planejar como isso será feito, pois o montante envolvido é alto e nem sempre contamos com a boa vontade do cliente em responder aos nossos apelos publicitários. Portanto, é preciso utilizar as técnicas de comunicação de forma planejada, para alcançarmos os resultados desejados, além disso, temos que considerar também que os concorrentes querem a mesma coisa. Por fim é importante ressaltar que nem toda divulgação busca resultados imediatos de vendas, às vezes é preciso divulgar antes o nome e criar na mente do consumidor uma imagem favorável da empresa ou do escritório.

Para os pequenos e médios empreendedores, que normalmente não dispõem de verba nem de equipe para grandes ações, como fazer a comunicação de um negócio?

A divulgação da empresa ou do escritório, independente do seu tamanho, é necessária para que o consumidor saiba da sua existência e o que está sendo oferecido para ele. Isso é muito fácil de entender: qual o apreciador de cerveja que trocaria a marca conhecida e que costuma consumir por aquela que nunca ouvira falar? É claro que a verba direcionada para as ações de publicidade ou de promoção deve considerar o tamanho e o faturamento da empresa ou escritório, pois ela não deve ultrapassar um determinado limite para não comprometer sua saúde financeira.
Hoje se fala muito em comunicação integrada, onde os pontos de contato com o público, tais como o balconista, o serviço de atendimento ao consumidor e a propaganda estão em sintonia para atingir de forma harmoniosa e eficiente o público. Não adianta a propaganda exibir imagens lindas e maravilhosas e o consumidor, quando está na loja, é atendido por pessoas impacientes e de mal com a vida. Portanto, a divulgação deve começar de dentro para fora, isto é, primeiro deve-se treinar os funcionário para atuarem de forma atenciosa e envolvente e depois começar a anunciar na mídia, mas se isso não for possível é quase certo que a propaganda boca a boca funcionará, pois as pessoas satisfeitas com o atendimento costumam recomendar o local para outras pessoas do seu círculo de amizade.

Identificar o público alvo, às vezes, é um grande desafio para quem inicia um negócio. Muitos empreendedores não conseguem definir um foco e, tentando atingir públicos diversos, não conseguem se consolidar junto a nenhum deles. Quais as suas dicas sobre isso?

Existe uma máxima em planejamento de mídia que diz: é melhor falar bem com os vizinhos, do que mais ou menos com todas as pessoas do bairro.
Para quem já tem um empreendimento é preciso identificar qual a parcela do público é majoritária, em termos de faixa etária, classe social, sexo e grau de instrução. Com um pouco mais de atenção e cuidado é possível perceber que, a despeito de vários públicos comprarem na loja, há a predominância de determinada parcela. Isso feito, deve-se planejar qual a melhor maneira de se comunicar com ela.
Para quem está iniciando um negócio é preciso determinar o público que ser atingir considerando o potencial de consumo dele, o que se quer vender e onde se pretende instalar. Por exemplo, ao montar uma farmácia em um local de muitos prédios novos de apartamentos, deve-se identificar o perfil predominante dos moradores, que no caso são recém casados ou casados há pouco tempo, faixa etária entre 25 e 35 anos com filhos pequenos, classe social BC. Por esses dados é razoável deduzir que ao incrementar a farmácia com produtos para filhos – fraldas e produtos de higiene pessoal – pode-se gerar maior atração junto aos moradores, que encontrarão no local produtos que complementam suas necessidades diárias.

Quando uma empresa resolve expandir sua atuação, quais os cuidados que ela deve ter para - na tentativa de chegar a novos públicos - não descuidar do público atual?

Se o novo público for de fato interessante, porque ele representa um aumento no faturamento é comum sinalizar essa mudança por intermédio de reforma do local ou da decoração, pois isso não afeta os atuais consumidores que vêem nessa ação uma forma positiva de crescimento. Os novos consumidores poderão ser estimulados a visitarem o local por conta dessa mudança no visual.
Se for investir em propaganda a linguagem da campanha deve estar em linha com a mudança física realizada – lembrem-se da comunicação integrada – para chamar a atenção do novo público que se quer atingir.
Agora se o novo público for muito diferente do atual é preciso analisar se esse acréscimo será significativo, pois as mudanças poderão afastar os atuais. Nesse caso vale a pena avaliar se o crescimento não pode ser feito junto aos atuais clientes fazendo com que passem a consumir mais do que o de costume, pelo aumento no leque de opções de produtos ou serviços.

Quais as melhores formas de compreender seu público e entender o que de fato ele quer?

Temos três formas de fazer isso. Primeiro, evitar confundir gostos e preferências pessoais com o do público-alvo, ou seja não achar que o que é bom pra mim é bom pra todo mundo, essa é uma atitude que deve ser abandonada imediatamente a não ser que o perfil do público seja totalmente idêntico ao seu. Segundo, ouvir mais o cliente sobre o que ele quer comprar, seus gostos e suas preferência, ao invés de 'empurrar' aquilo que achamos que ele vai gostar, pois o cliente que acaba adquirindo um produto que foi 'empurrado' ele não volta mais, porque ele não comprou o que realmente queria e sim o que lhe venderam. Terceiro, se o orçamento permitir contratar uma empresa de pesquisa de mercado para conhecer de forma técnica e profissional quem é o cliente, seus gostos e preferências.
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

POST 1800: COMO ENCONTRAR BOAS PARCERIAS ATRAVÉS DO NICHO DE MERCADO

Antigamente víamos todos no mercado como concorrentes, e poucas eram as parcerias que existiam. Graças aos avanços da sociedade nos últimos tempos, esse quadro hoje está mudando. Os empreendedores estão percebendo que ao dividirmos, multiplicamos. Ao unirmos forças, atingimos muito mais pessoas e temos muito mais chances de sucesso.
 
Mas como encontrar tais parcerias?
Para uma parceria dar certo, em primeiro lugar devemos dividir o mesmo mercado alvo, porém oferecendo a ele, serviços ou produtos diferentes.
Por exemplo, eu ajudo profissionais liberais e empreendedores a se colocarem no mercado, se valorizando mais. Uma parceria interessante para mim é alguém que ensine vendas, ou organização financeira, pois meus cliente também precisam destes serviços, mas eu não sou a pessoa mais capacidata para atendê-los neste ponto especificamente.
Porém, para encontrar parceiros que dividam nosso mercado, é necessário primeiro TER definido um mercado alvo!
Quando afunilamos nosso mercado, ao contrário do que muitos pensam, não estamos limitando nossa abrangência, mas sim focando nas dores e necessidades daqueles que realmente podem se beneficiar do que estamos oferecendo.
 
Ao definirmos quem queremos servir:
  • Nos tornamos únicos.
  • Somos considerados experts no nosso mercado.
  • Nos tornamos uma referência.
  • Conhecemos melhor as dores e sonhos dos nossos clientes para saber exatamente o que ELES querem e precisam.
  • Sabemos onde encontrar os clientes potenciais.
  • Não competimos mais pelo preço, mas sim pelo diferencial.
  • Por último, conseguimos enxergar exatamente nosso futuros parceiros.
Tenho uma cliente designer de jóias que costumava “atirar para todo lado”. Ao afunilarmos o mercado dela para noivas e casamentos, ela começou a fazer parcerias com floriculturas, lojas de vestidos de festas, fotógrafos, entre outros, conseguindo muito mais sucesso. Seu marketing ficou muito mais fácil de ser feito e se tornou mil vezes mais eficiente.
Comece a pensar quem são as pessoas que mais podem ser beneficiadas naquilo que você tem a oferecer, e quem você mais gosta de atender. Este é o primeiro passo para definirmos nosso mercado alvo e ideal e, é claro, alavancá-lo com boas parcerias.
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

POST 1794: A FALTA DE TALENTO É UM PROBLEMA PARA O BIG DATA

Marketing 1to1 A chegada do Big Data ampliou a necessidade das organizações de contratar profissionais que conseguem pensar de forma analítica e estratégica – mas com a escassez de talentos analíticos, essa tarefa se tornará mais difícil.
O grande número de dados de clientes que têm sido acumulado é frequentemente perdido. Ao contrário do que tem ocorrido, é preciso que eles sejam corretamente analisados para se extrair as tendências e insights que podem impactar a relação com o cliente e a execução do negócio. Empresas experientes estão contratando analistas talentosos que conseguem filtrar as informações do Big Data disponíveis, descobrem informações acionáveis e fornecem conselhos estratégicos de como melhor usar esta fonte de dados preciosa.

Porém, nem todas as empresas têm essa vantagem competitiva.

De acordo com o relatório do McKinsey Global Institute, o mundo está enfrentando uma escassez de talentos analíticos. O Mckinsey estima que até 2018 essa deficiência irá crescer entre 140.000 e 190.000 aberturas de posições nos Estados Unidos, mas enfatiza que este é um fenômeno global. Ainda mais, desenvolver as habilidades necessárias por esses analistas leva anos de treinamento.

Hilary Mason, cientista chefe na Bit.Iy, explicou em entrevista ao The Wall Street Journal, que estes cientistas de dados não precisam apenas tomar um conjunto de dados e modelos usando seu conhecimento matemático, mas também devem ser capazes de achar insights e contar as histórias escondidas por trás destes dados, que começa ao fazer as perguntas corretas. Como a Chefe de Receita de Marketing da Pedowitz Group, Debbie Qaqish enfatiza, analistas de negócios precisam entender os dados na medida que eles possam fazer sugestões que ajudem as empresas a criar relações de maior valor para seus clientes.

Pressionadas a fazer algo a mais com seus dados, as organizações estão reforçando suas buscas pelos analistas corretos, apesar dos desafios. De acordo com Anjul Bhambri, vice-presidente do Big Data da IBM, em vez de esperar pela pessoa certa aparecer, empresas inteligentes estão identificando pessoas que já trabalham no negócio, que são responsáveis pela análise de dados, mas que também têm experiência em áreas como marketing. Essa abordagem é especialmente importante desde que foi criada a necessidade do analista de dados em juntar o seu conhecimento científico com um válido domínio do que está sendo analisado. Caso contrário, diz Bhambri, eles não compreenderão os desafios. "Especialistas no domínio enxergam além dos números", ele afirma.

Contratando analistas com foco no cliente

Construir o time correto de analistas começa com um processo de recrutamento. Ter experiência na área ou um diploma não é o suficiente, de acordo com Qaqish do Pedowitz Group. Especialistas acreditam que profissionais de dados têm que estar próximos do cliente e devem entender o que os dados dizem sobre as perspectivas deles.

Consequentemente, a parte crítica do processo de recrutamento é garantir que os analistas tenham um histórico comprovado de recomendações centradas no cliente. "Pergunte a eles sobre conselhos que deram em trabalhos anteriores; se eles nunca mencionaram o cliente, eles podem não ser certos para você," recomenda Qaqish. Além disso, analistas de dados deveriam se sentir confortáveis em falar e se relacionar com outras pessoas, e serem capazes de traduzir dados técnicos em uma linguagem que todos entendam, nota Marc Poirier, Acquisio's co-fundador e vice-presidente de Marketing. "Você não quer que eles só sejam capazes de relacionar-se com seus problemas, mas também que tenham criatividade suficiente para sugerir caminhos para novas soluções", ele enfatiza.

Pelo fato do foco no cliente ser essencial para analise efetiva dos dados dos clientes, alguns especialistas sugerem que é uma má ideia terceirizar analistas. Monger, da Métricas de Relacionamento com o Cliente diz que a língua e diferenças culturais podem ser um bloqueio no entendimento das nuances escondidas nos dados. "Você precisa enxergar os dados pelo ponto de vista do cliente", ela diz. Dan Roitman, fundador e CEO da Stroll, diz que sua empresa adotou um processo de recrutamento estruturado e focado na habilidade de pensar estrategicamente, mantendo o cliente sempre à vista. Além disso, a gestão encoraja analistas a se comunicarem uns com os outros, e com outros departamentos, para conseguirem um ponto de vista holístico do cliente. "Nós queremos ter certeza que eles não são programadores que apenas pensam em código, mas que também têm foco nos resultados," diz Roitmann.

Contratar de forma correta ajudará agora, mas o problema de demanda provavelmente irá piorar. "A melhora da falta de talentos não vai ocorrer da noite para o dia, e a busca por profundos talentos analíticos só se tornará mais intensa," diz o relatório de McKinsey. Bhambri, da IBM, acredita que as organizações estão mais atentas à necessidade de aproveitar dados. O próximo passo é obter estudantes mais novos e animados em prospectar uma carreira de analista e começar a prepará-los para se tornarem pensadores críticos e experientes em dados desde cedo.


FONTE: 1to1Peppers & Rogers Group.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

POST 1784: LIÇÕES PARA O SUCESSO: DO COMPORTAMENTO À REALIZAÇÃO

“Nossa diferenciação dependerá dos pequenos detalhes onde segundos a mais representem as fórmulas para que a sua sabedoria se encontre na frente do tempo dos outros”
(Sérgio Dal Sasso)
 
Sonhos
Costumo dizer que existem dois tipos de sonhos. O primeiro é quando procuramos usar o nosso leito, se mantendo acordado e forçando a mente para algo que desejamos, como por exemplo: ganhar na loteria, viajar, ter o carro dos sonhos. O segundo, típico das noites de domingo para segunda, nos envolve com as preocupações e problemas a serem superados enquanto nos lembramos da realidade a vencer, tipo contas a pagar, desafios a enfrentar e decisões a tomar.
Tente tirar os pesadelos da frente, procurando soluções com os pés no chão, criando os espaços para vivenciar agindo no seu dia-a-dia e conquistando passo a passo tudo o que parecia, mas não acontecia.
 
Motivação
Comece o seu dia com um sorriso espontâneo, dirigindo-o a alguém próximo. Garanto que a resposta que você terá será melhor que a de ontem. Mas não pare por aí, se o banho quente não o renova, ajude o governo evitando futuros “apagões” e vá de ducha fria, acho que você vai se sentir melhor para lutar pelas condições que lhe ofertem o equilíbrio para as conquistas.
Sua missão para que os valores do empenho apareçam deve estar atrelada às energias que te façam construir novas famílias, que possam ampliar seu conhecimento com o reconhecimento para que a velocidade tenha a qualidade em ritmo para acompanhar as mudanças.
 
Atitude
Ou você faz, ou tenha certeza de que alguém fará em seu lugar. Tudo passa e o tempo não está nem aí pelo fato de você aproveitá-lo ou não. Também não adianta buscar ajuda não convencional, acreditando que aquele lá de cima sempre terá um tempinho só para você. O mundo está aberto e parte dele tá na rede, mas por mais aprendizado que você tenha pelo virtual, um dia terá que aplicá-lo se expondo para cantar a sua própria música, criando públicos para formar a sua parte aplausos. Este é o desafio que você encontra na vida, do tipo “SER OU NÃO SER”, de William Shakespeare.
Quebre o gelo e treine muito para que seu lado proativo vença as limitações e o faça superar as incertezas das ações iniciais e o medo pelas aceitações.
 
Percepção
Trabalhe observando o que acontece, o que precisa acontecer, o que pode surpreender. Existem pessoas que fazem bem feitos, que são dedicadas, seguem as regras, os livros e a didática correta para não serem surpreendidas por maus resultados. Porém, as respostas nem sempre são as planejadas, mas as que conseguimos atingir após ajustes, eliminações e inclusões, e para isso, mais informações e adequações serão uma eterna justificativa para que o se mexer o afaste sempre do se acomodar ou parar.
Do ponto de vista dos negócios, enxergar o que ninguém consegue ver é o princípio da excelência de poucos. Perceber o vento e a sua direção, de onde ele vem e para onde ele vai, irá produzir mais clareza para que seu caminho reúna os detalhes que farão a diferença.
 
Capacitação e competência
A grande maioria dos principais empresários e executivos do mundo não chegou ao sucesso pelos meios acadêmicos. Seus resultados vieram da experiência e da vivência, do praticar o exercício diário do “trabalhar”, aproveitando a disponibilidade do tempo para realizar, conhecendo e trocando conhecimentos com outros, errando e ajustando.
O conhecimento deve andar junto com a aptidão e “tesão”, pois na prática precisamos nos tornar percebidos e gostar disso, para que nossa formação conquiste resultados. Também é indispensável desenvolver características proativas, ou seja, para crescer é preciso passar pelo tentar até se chegar ao feito. A intensidade dessas características fornecerão subsídios práticos, tanto para a evolução compartilhada, como para que os outros percebam a nossa existência e avaliem o grau da nossa competência.
 
Estratégia, Planejamento e Metas
Estratégia não tem nenhum valor enquanto isenta de ações táticas, e essa é a diferença entre um intelectual e um gestor. É muito comum encontrarmos grandes estrategistas que se confundem com grandes sonhadores, por não conseguirem pôr em pratica o que pensam e o que escrevem.
Organizar o que pretendemos fazer, quantificar e qualificar o conjunto necessário (meios e formas), do como ao o que pretendemos ser, é a melhor ferramenta para anteciparmos a vida com ações reais para se atingir os resultados e expectativas.
De nada adiantam estratégias, projetos e planejamento, se não forem transferidos ao conjunto que chamamos de equipes e colaboradores. Existe uma parte para que todo o esforço tenha a sua recompensa. A meta e suas evoluções dependem da forma como ajustamos nosso tempo, dotando-o de qualidade de pessoas e processos com a humildade para se incluir conectado com a parte dos outros e pelo comprometimento comum aos objetivos.
 
Realização
Nossas realizações vêm de coisas simples e de feitos complexos, pois dependem dos desafios de conseguir desenvolver trabalhos que sirvam como palcos para que outros melhorem suas condições. A minha parte depende da sua parte para que a nossa parte seja crescente e contínua.
 
Consultor empresarial, escritor e palestrante. Temas: empreendedorismo, liderança, negócios e vendas, profissões e carreiras. Portal: www.sergiodalsasso.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

POST 1726: MINOTAURO: O QUE VOCÊ PODE APRENDER SOBRE CARREIRA COM UM CAMPEÃO DO UFC?

Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, um dos mais vitoriosos lutadores do MMA no mundo fala sobre a importância de ter foco, disciplina e determinação na busca pelo sucesso profissional
Ele possui 33 vitórias em 41 lutas. É o único lutador na categoria peso pesado a conquistar os cinturões das duas principais competições de MMA (Artes Marcias Mistas): o UFC e o PRIDE. Tornou-se ídolo no mundo pelo seu talento e pela sua capacidade de superar desafios.

Rodrigo Nogueira, o Minotauro, é o típico case de sucesso naquilo que buscou realizar. Aos 36 anos, o lutador - que tem contrato com o UFC - nem pensa em parar de praticar o esporte, e agora quer ir além: transmitir todos os princípios e lições que o tornaram um campeão em palestras e workshops.

Minotauro conversou com o
Administradores.com e contou mais detalhes sobre sua trajetória, o fenômeno que o MMA se transformou no mundo e o que considera como fundamental para qualquer profissional, independente da área, ter sucesso em seu trabalho.
Minotauro
Foto: divulgação

Você tem uma história muito bacana dentro do MMA. Tem um número impressionante de vitórias: são 33 e apenas sete derrotas. O que você considera fundamental para ter conquistado isso?
Com certeza o treinamento, gostar muito daquilo que faço e ter dedicação plena na minha carreira. Outro fator, sem dúvida, é o trabalho em equipe. Eu mantenho a mesma equipe há anos e a gente sempre está trazendo coisas novas, se reinventado. As coisas que aconteceram até hoje são um somatório disso tudo.


Você acabou de falar em trabalho de equipe, mas quando as pessoas veem dois lutadores no octógono esquecem que por trás deles existe todo um trabalho em conjunto de profissionais. Você poderia comentar sobre a importância da equipe para o lutador?
O MMA é uma mistura de várias artes marciais, então, a gente tem vários treinadores de diferentes lutas. Tem o treinador de boxe, de jiu-jítsu, de luta olímpica. Então, a equipe toda tem que ir montando um quebra-cabeça no planejamento até chegar uma luta. Fora essa parte do treinamento físico, tem também o nutricionista, o fisioterapeuta. Então, se tem uma luta daqui a dois meses, esse tipo de treinamento começa oito semanas antes. É um verdadeiro quebra-cabeça ter que juntar atividades de sete treinadores nesse tempo. Para isso, a gente faz pequenas metas para alcançar o objetivo final.

Então, ter foco em todo esse processo é imprescindível?
Fundamental. Você tem que ter muita concentração. E o trabalho de equipe ajuda você ter a coordenação necessária para alcançar o melhor resultado no final.

Aos onze anos você sofreu um grave acidente. Como foi isso?
Eu estava em um aniversário do meu primo e tinha um caminhão parado na portão da casa. A gente estava brincando na rua. O motorista tinha bebido e quando ele deu ré no caminhão, fui atropelado e fiquei 11 meses no hospital, alguns dias em coma. Foi uma fase muito dura, porque eu ainda era pré-adolescente, tinha uma vida muita ativa, praticava esportes. Tive que ficar muito tempo sem fazer nada por causa do acidente. Fiz muita fisioterapia para voltar a andar e ter uma vida normal. Mas o apoio da família foi fundamental para essa minha recuperação.

E a sua recuperação plena foi o ponto de partida para engrenar como lutador?
Eu já treinava antes, mas com certeza eu comecei a levar a sério o esporte a partir do acidente. Inclusive, o próprio médico disse que eu deveria praticar esportes para eu andar novamente, porque eu tinha perdido um pedaço do tendão de Aquiles e minha locomoção estava limitada. Então eu usei o esporte como minha fisioterapia e motivação para enfrentar aquele momento. A partir dalí, eu comecei a dar mais valor para as coisas, treinamento e me dediquei mais.

O MMA, impulsionado pelo Pride e principalmente pelo UFC cresceu consideravelmente nos últimos 10 anos. A que razões você credita essa visibilidade?
Quando o esporte tomou uma grande proporção nos Estados Unidos. O marketing esportivo americano é muito bom. Eles realmente conseguem atrair a atenção do público. Os próprios filmes de luta ajudam bastante em uma divulgação maior. Eles investem também no marketing dos atletas. São realizadas feiras todos o anos sobre o esporte e e se preserva muito a imagem de cada lutador. Eles nos ensinam, por exemplo, a utilizar o twitter da melhor forma. Vários lutadores do UFC já foram expulsos por terem sido presos ou tiveram alguma conduta errada. Todas essas medidas deram mais credibilidade ao MMA.


Foto: divulgação

E sobre a sua visibilidade e a dos lutadores aqui no Brasil? Você, inclusive, na época do Pride, tinha uma fama incrível no Japão, mas era pouco conhecido por aqui. Quando houve essa aproximação mais popular do MMA no Brasil?
Começou mais na Copa do Mundo de 2002 [que foi disputada na Coréia do Sul e no Japão]. A imprensa japonesa ficava perguntando para os repórteres brasileiros: "Pô, e os irmão Nogueira? E o Wanderlei Silva?" E o pessoal daqui não conhecia muita bem. Quando retornaram ao Brasil, começaram a olhar mais para o MMA e para nós. Infelizmente tiveram que conhecer o nosso trabalho fora do Brasil. Isso aconteceu também com o Guga. O cara ficou famoso ganhando torneios fora do país. Foi assim que o MMA começou a se impulsionar aqui. De fora para dentro.

E em relação aos patrocínios de marcas que não tem ligação com lutas? A procura por essas empresas aumentou?
Claro. Hoje em dia você vê várias marcas que não tinham muito a ver com o esporte e que hoje em dia procuram um lutador de MMA para fazer campanhas de marketing e até palestras internas nas empresas. Acho que as pessoas não procuravam essa associação até por falta de conhecimento. Mas quando o esporte começou a ter mais espaço na mída, até com as lutas nas TVs abertas, as pessoas foram aderindo. Esse programa que está passando na Globo, o The Ultimate Fighter (TUF), mostra mais detalhes do dia a dia do atleta, de como ele perde peso, como é a sua preparação. Isso vai ensinando as pessoas a conhecerem melhor o esporte.

Você teve sete derrotas dentro do MMA. Que lições é possível tirar desse momento adverso?
Eu acho que na derrota você tira as maiores lições do que você fez errado na estratégia, na tática utilizada. E é daí que você cresce para dar a volta por cima.

Minotauro, para finalizar: que lição aprendida nesses mais de 10 anos de MMA, você deixaria para as pessoas que desejam ter sucesso em suas carreira profissional, assim como você tem na sua?
A disciplina que a gente aprende na prática da arte marcial é importantíssima. Você só tem sucesso com repetição, trabalho e determinação. Às vezes você pode enfrentar um momento difícil, mas tem que focar na superação dos obstáculos. Para isso, é preciso procurar renovar as técnicas para se manter lá em cima.

FONTE:
Administradores

sábado, 5 de maio de 2012

POST 1634: REENCONTREI BERNARDO NO FACEBOOK. Por Prof. Pachecão

Lembro-me muito bem de um aluno chamado Bernardo Albergaria. Na época ele ainda estudava no Colégio Marista Dom Silvério, durante três anos fez muitas aulas particulares comigo de química, física e matemática. Era um aluno excepcionalmente brilhante e supereducado. Mais tarde foi meu aluno no cursinho ANGLO, ele estudava no período da manhã e em 1989 tentava uma vaga para Medicina na UFMG. Praticamente todo final de aula ficava à porta da sala no aguardo da minha saída, tirando suas dúvidas nessas três matérias. Como isso não acontecia a algumas semanas, perguntei por ele, ninguém sabia do seu paradeiro. 

Numa manhã liguei para sua casa, alguém atendeu e foi chamá-lo. Ele ainda dormia tranquilamente e com voz embargada atendeu ao telefone. Perguntei-lhe pelo motivo do sumiço, meio assustado disse-me que estava desanimado, achava que naquele ano seria impossível ser aprovado, estava desencantado com a química e por isso estava pensando em recomeçar pra valer no próximo ano. Exigi que trocasse de roupa imediatamente e viesse para o cursinho, eu o esperava para um papo sério.


Ele vivia ao sabor das ondas, precisava fundar nele a disciplina da fidelidade aos estudos. Sua fisionomia era grave, triste, profunda, percebi que estava mais fechado que um caracol em sua concha, mesmo assim tentei trazê-lo à realidade. Com paciência e muito tato conversamos por quase duas horas, em seguida montei um plano de estudos para ele e fiquei a sua disposição para resolver as suas dúvidas em química, física e matemática. Nossa conversa foi tão poderosa e persuasiva que a partir dela ele se comprometeu e estudou de forma infatigável. Com o seu empenho e com as aulas de reforço ele recuperou o tempo perdido e no final daquele mesmo ano ele foi aprovado em medicina na UFMG.

Até hoje me emociono quando me lembro de Bernardo Albergaria. Foi uma experiência inesquecível. Nesta rica e agitada aventura humana constatei que podemos mudar a vida de quem quer que seja com um pensamento, com uma palavra, com uma simples atitude. Fiquei tão feliz com o seu sucesso no vestibular que até parecia que fora eu o aprovado, claro que o mérito foi todo dele, o que fiz foi simplesmente despertar o gigante que habitava em seu interior.

Esse acontecimento apenas justifica que realmente as atitudes são poderosas e que nossas vidas são construídas por elas. Sua influência é inquestionável. Isso também revela o poder de transformação que um educador possui. Quem será o seu filho amanhã? Depende do professor que ele tem hoje.

Forte abraço.




Professor Pachecão
Mineiro, natural de Laranjal, José Inácio da Silva Pereira, o Professor Pachecão, é sinônimo de alegria, criatividade, e irreverência.
É precursor do estilo “aula show”, que mudou sobremaneira o processo de ensino no Brasil.
Mais de Prof. Pachecão AQUI

POST 1624: Lovemarks: El posicionamiento ya no está en la mente del consumidor, sino en su corazón

¿Conoces alguna marca que te haga vibrar y sientes que no puedes vivir sin ella?

Eso es una Lovemark, una marca que logró posicionarse en ti, pero no mediante el típico posicionamiento en tu cabeza, sino que en tu corazón.

En esta nota vamos a intentar comprobar la premisa de que una Lovemark es el verdadero valor de una marca, aquella que una vez ahí, probablemente no la puedas dejar porque llega tan profundo dentro de ti, de tus emociones, sentimientos y razones, que no la dejarás irse jamás.

Lo anterior nos cambia el paradigma de que una marca debe luchar constantemente para mantener su posicionamiento. Por el contrario, nos dice que una vez que lo adquiere, será el propio consumidor quien no pueda olvidarla.

Para poder entender cómo una marca logra llegar a transformarse en Lovemark, hay que entender qué es el valor subjetivo. Se refiere a la capacidad que tiene una empresa de usar connotaciones asociadas a su imagen para influir en el comportamiento de los clientes. Y que se hace extremadamente importante para empresas que no pueden diferenciarse por el valor objetivo, es decir, no tienen diferenciación clara y probablemente han caído en la categoría de los commodities.

Ahora, ¿cómo una marca puede aumentar su valor subjetivo? Fácil, puede ser haciéndose conocida, posicionándose, o debido a sus valores intrínsecos:

1. Para aumentar el conocimiento de las marcas, tenemos ciertos instrumentos, tales como: publicidad en medios, marketing directo, consumidor a empresa, promociones de venta y relaciones públicas.

2. Si vamos a crear posicionamiento podemos utilizar estrategias creativas en medios o mediante la elección de medios específicos; talvez por el nombre o alianzas de la marca, por el empaque y la publicidad en puntos de venta o mediante la ubicación geográfica y las estrategias de distribución.

3. Por último, lo que refiere a los valores de la marca, aquello últimamente más utilizado como estrategia para generar valor, quizás por su efectividad o dificultad para copiarlo: Auspicio de eventos públicos, aportes a la comunidad, política de privacidad, ética en las prácticas de trabajo o buenas garantías.

Sea cual sea el camino que elijamos, requiere un trabajo de posicionamiento claro, con una estrategia conocida y un objetivo determinado. Además de la utilización de tecnología, aceptación pública y una comunicación masiva en tiempo real.

Podemos ver que muchas veces este valor subjetivo de las marcas puede dominar el patrimonio debido a sus clientes, tales son el caso de Cocacola, Microsoft, IBM, General Electrics, Intel, Nokia, Toyota, Disney, McDonald’s y Mercedes Benz; cuyos valores de marca ascienden por sobre lo que muchos podríamos pensar en llegar a ganar durante toda nuestra vida, con ceros que casi no podemos contar. Y esto es un valor, que en definitiva, ha entregado el propio consumidor.

¿Qué nos entrega un valor de marca? Diferenciación, algo que todos queremos lograr y muy es difícil de explicar, aquello que entrega unicicidad a la marca. ¿Cómo? Captando la atención del consumidor, para que aumente el valor subjetivo y el patrimonio entregado por los consumidores y finalmente lo más difícil, enamorándolo. Y así generando una Lovemark.

¿Como logramos este impacto entonces? Llamando la atención: “Las mujeres llevan ropa que les hace sentirse bien y tener un aire sexy. A las mujeres les encanta provocar. Y a los hombres les encanta que les provoquen. Sentirte sexy es saber que estas viva”. Así define Mary Quant, modista británica, a este “llamar la atención”.

Ahora que podemos entender que esta diferenciación se la entregará el mismo consumidor, la pregunta es ¿cómo lograrlo? Entregándole lo que él quiere y cuándo él desee. Así lograremos captar su atención y seducirle, incluso hasta enamorarle.

¿Porqué es tan importante la emoción? Tenemos el caso de Phineas Gage, un trabajador que tras un accidente sufre un daño en el lóbulo pre-frontal del cerebro, específicamente donde se dan las emociones. Si bien queda vivo y aparentemente sin secuelas, con el tiempo, todo le empieza a salir mal. Lógico, tras este suceso, perdió la capacidad de emocionarse y empezó a actuar ciento por ciento racional. Lo mismo ocurre en el caso de las lobotomías. Estudios científicos han llegado a la conclusión que lo que realmente mueve a los seres humanos y permite un correcto actuar es su capacidad de emocionarse. De ahí su importancia.

Entonces, ¿qué es una Lovemark? ¿una marca amada? Tal vez, lo importante es que es una marca valorada y de la que el consumidor no podrá alejarse jamás. Aquella que despierta sus sentimientos, provoca intriga, entusiasmo, suspenso, aprecio, deseabilidad, valor, etc. Aquella que genera experiencias, un servicio, me entusiasma y me es útil. Aquella de la que tengo un conocimiento y una posición, pero no en mi cabeza, sino, como decíamos en un comienzo, en mi corazón.




quinta-feira, 3 de maio de 2012

POST 1613: Clientes o fans ¿Por qué lo llaman amor cuando quieren decir sexo?

En mi penúltimo artículo explicaba porqué creo que para un profesional o para un negocio es prioritario tener clientes antes que fans. Evidentemente siempre es mejor tener ambos, pero si, como suele suceder, tus recursos son escasos tendrás que escoger una opción.

 
En realidad creo que el debate sobre clientes o fans no es más que la version empresarial del dilema amor/sexo. Es la eterna discusión sobre si es necesario que exista uno para tener el otro (o viceversa) y de sus múltiples variantes.

 
La cuestión es, profesionalmente ¿Es más importante que te quieran o que te deseen/necesiten? Como siempre hay alguien que lo piensa, ya doy por sentado que lo mejor es que existan ambos (amor/sexo, cariño/deseo), pero entonces este post se acabaría aquí.

 
Por si acaso alguien no se ha dado cuenta, no me considero el tipo más cariñoso, simpático o empático del mundo, más bien al revés. No presumo de ello, simplemente lo constato. Así que, supongo que a lo largo de mi vida he tenido que encontrar otros modos de salir adelante. Seguramente mi planteamiento del concepto de Branding Personal tiene mucho de mi forma de pensar y de ver la vida.

 
Una vez escribí un Twitt que decía: “Una persona influyente en dospuntocerolandia es aquella de la que se dice o piensa: Hay que seguir a este/a tío/a aunque sea un gilipollas”.

 
No estoy diciendo que haya que ser una mala persona o un capullo, lo que pretendo transmitir es que, a la larga, un profesional o una empresa sobrevive si es capaz de ofrecer algo relevante, si es capaz de ser el mejor en lo suyo. Y además, no todo el mundo es simpático o extrovertido. Los tímidos o antipáticos también existimos.

 
Yo no entiendo de automovilismo, pero cuando nuestro Fernando Alonso ganaba campeonatos del mundo me llamaba la atención que la gente le criticase por no ser simpático. Eso me parecía absurdo. Alonso hacía bien su trabajo y consiguió algo que parecía imposible. Pero parecía que tenía menos mérito porque no se dedicaba a ir de coleguita. Sin embargo, Tiger Woods era todo simpatía y amabilidad y luego resultó ser un desgraciado que utilizaba a las mujeres.

 
En dospuntocerolandia se está llevando esto a extremos patéticos por no decir patológicos. Da la sensación que aquí todo el mundo habla de amor (conversar, colaborar, cooperar,…) cuando lo que se busca es sexo (ingresos, negocio, supervivencia,…). Creo que lo importante no es utilizar trucos para que “te quieran” sino dar lo mejor de tí para que te “deseen”. Ojo, aquí estoy hablando del uso empresarial y profesional de las Redes y no de ocio o de otro tipo de usos privados.

 
Siempre he dicho que para desarrollar una Marca Personal potente lo primero de todo es tener algo relevante, útil o necesario que ofrecer. Cuando tu oferta, tu contribución o tu “core business” personal es igual que el resto, lo que debes hacer es encontrar el modo de diferenciarte haciéndolo mejor. Sin embargo, parece que la mayoría de la gente prefiere seguir ofreciendo lo mismo pero multiplicando los contactos. Supongo que es como intentar ligar saliendo mucho para ver si de ese modo “cae” algo.

 
Hace poco estuve en un evento importante relacionado con los Recursos Humanos. Allí estaban todos los que puedas pensar. En esos actos me gusta ver como actúa la gente. Es muy curioso analizar el lenguaje no verbal. Pero lo que no deja de sorprenderme es la forma en que se comportan por vender algo algunos/as de los que admiras. Hay quienes buscan a “su presa”, la arrinconan y la protegen para que nadie se la quite, como si estuviesen defendiendo “su tesooooro”. Otros/as se acercan a su objetivo y se ponen a babear y a poner ojitos como el gato de Shrek.

 
No digo que no haya que establecer relaciones o comportarse como personas civilizadas y educadas. Lo que pretendo transmitir es que si eres capaz de asociar tu Marca Personal con algo útil, relevante y, si es posible, único, vas a poder mantener una postura digna.

 
Cuanta más gente quiera elegirte a tí, más opciones tendrás tú de elegir. En la medida en la que lo que ofrezcas carezca de interés o sea percibido como algo que puede ser ofrecido por otros a un coste menor, tendrás la tentación de “venderte” y/o de “rebajarte”. Y eso es justo lo contrario de lo que pretende el Branding Personal.

 
Así que, lo repito por si alguien lee este post en diagonal. ¿Hay que tener amigos y ser sociable? Si, por supuesto. Pero eso no debe (ni puede) sustituir o ser más importante que tener algo valioso que ofrecer. En cualquier caso creo que un cliente suele acabar siendo un amigo, pero por alguna razón, lo contrario no suele funcionar.




terça-feira, 1 de maio de 2012

POST 1598: CORPORAÇÕES DEVEM MOSTRAR UM "LADO HUMANO" PARA ADQUIRIR CONFIANÇA DE SEUS CONSUMIDORES. Por Don Peppers e Martha Rogers

Nós nunca podemos saber com certeza a intenção das outras pessoas. O motivo pelo qual cada um toma determinada decisão é intrínseco a ele. Tudo que podemos fazer é observar seu comportamento – o que fazem, como se portam e o que dizem em voz alta.

É da nossa natureza, entretanto, o costume de nos colocar no lugar do outro e atribuir os motivos que levam a ações considerando o que observamos eles fazerem. Nós sabemos o que acontece em nossa cabeça, sabemos quais seriam nossas intenções se estivéssemos no lugar do outro e, por esse motivo, imaginamos o que está passando na cabeça deles e a razão pela qual fizeram tal escolha. Quando confiamos na intenção de alguém, estamos na verdade fazendo nosso julgamento baseado no comportamento dele. Isso pode parecer um circuito fechado, mas Henry Stimson conseguiu colocar da maneira correta quando disse: "A única maneira de tornar um homem confiável é confiando nele".

É de se esperar que duas pessoas diferentes, avaliando o mesmo comportamento de uma terceira pessoa, vão chegar a conclusões diferentes. Apenas alguém que consegue ler pensamentos pode ter 100% de certeza quando o assunto envolve as intenções do outro.

Nós fazemos o mesmo tipo de julgamento quando avaliamos as empresas das quais compramos, na qual trabalhamos e, sobretudo, com as quais realizamos qualquer tipo de interação. Assim como Seth Godin já demonstrou em diversos livros, uma corporação não tem nenhuma intenção, porque na realidade ela não tem uma mente própria. Mas isso não nos impede de analisar o comportamento de uma empresa e atribuir a ele características humanas e nos perguntar quais seriam nossas intenções se tivéssemos que tomar as mesmas decisões.

Isso também significa que, se as ações não podem ser observadas, não haverá uma base para julgar a confiabilidade de uma empresa. Aqui há uma lição importantíssima sobre como as empresas podem se tornar mais confiáveis aos olhos do consumidor e, assim, competir de maneira mais igual com outras empresas: para parecer confiável, você deve ter um lado humano. Você deve se portar de uma maneira que mostre empatia e isso significa que diretores e empregados devem se portar desse mesmo jeito. Quando pensar no consumidor, tente pensar nele como parceiro em uma relação que beneficia ambos os lados. Quando você toma decisões por sua empresa, você deve se perguntar: que ação um amigo tomaria em relação a outro se estivessem nessa situação? Há algum motivo pelo qual você não deveria agir da mesma maneira?

Rajendra S. Sisodia, David B. Wolfe e Jangdish N. Sheth, autores do livro Firms os Endeament (na tradução livre para o português Laços de Ternura), sugerem que um aspecto importante que demonstra o lado humano de uma empresa é o fato dela não ter medo de mostrar vulnerabilidade. Não estamos acostumados a ver empresas falando com franqueza sobre seus problemas, ou admitindo suas vulnerabilidades. Também não podemos culpá-las por serem relutantes em fazê-lo, mesmo porque, ao mostrar fraqueza no contexto errado, muitas vezes podem sofrer um processo legal. Entretanto, da mesma maneira que as interações entre empresas e consumidores crescem através de blogs, Twitter, Facebook, Youtube e outras ferramentas, consumidores demonstram estarem mais dispostos a dar o benefício da dúvida para essas empresas que mostram um lado mais humano frente a seus consumidores.

Os mesmos autores, ao argumentar que a iniciativa para admitir um erro e tomar responsabilidade é essencial para a ideia de transparência, admitem que os departamentos jurídico e o de relações públicas, na maioria das empresas, serão totalmente contra. Porém, se você quer que os outros se envolvam num diálogo de maneira genuína – se você quer passar confiabilidade – então ser vulnerável é imprescindível. Esconder sua vulnerabilidade diminui a vontade de seus stakeholders de mostrarem as deles, diminuindo consideravelmente a autenticidade e valor de qualquer interação ou diálogo.

Há um bônus em mostrar um lado humano. Quando você o faz, seus empregados estarão orgulhosos de fazerem parte da sua organização. Seu índice de rotatividade de pessoal irá diminuir, uma vez que seus empregados, na grande maioria, preferem trabalhar em um lugar em que há confiança, passando-a para seus consumidores e, consequentemente, gerando maior confiabilidade para sua empresa.

Dessa maneira, você não ganha apenas uma empresa mais competitiva e bem sucedida, mas uma empresa melhor.

Retirado, com permissão dos autores, do livro Extreme Trust: Honesty as a Competitive Advantage, de Don Peppers e Dra. Martha Rogers


FONTE: 1TO1

POST 1596: OS 10 PASSOS MAIS IMPORTANTES PARA SE TORNAR UM EMPREENDEDOR

Ter uma boa ideia não é o suficiente para ser empreendedor. Além dos empecilhos formais exigidos pela infinita burocracia brasileira - que acaba disparando os custos com cartórios, com advogados tributaristas e alvarás - existe a falta de capacitação específica para gerir uma empresa. Muitos começam sem sequer saber o que é um plano de negócios, e acabam fechando as portas após pouco tempo de empresa.


Para começar, além da ideia é preciso se capacitar e pensar alto, além do CNPJ. Juliana Queiroga, coordenadora da ONG Endeavor no Nordeste, explica que empreendedores de alto impacto - que conseguem erguer empresas lucrativas - são capazes de mudar a realidade da região onde vivem, gerando empregos e atraindo capital e investimentos. "Eles querem crescer para gerar renda, oportunidades e postos de trabalho. Esses empreendedores proporcionam mobilidade social. E o melhor de tudo: inspiram as próximas gerações de empreendedores de alto impacto e, por conseguinte, desenvolvem a economia do país", explica.

A Endeavor indica as principais etapas para se tornar um empreendedor, baseado em pesquisas e consultorias na área:


1. Comece com o que você sabe. Não escolha o negócio apenas baseado no maior mercado, potencial de crescimento, etc. Escolha um negócio relacionado ao que você já sabe e pode fazer bem. A partir daí, desenvolva estratégias focadas no maior potencial de sucesso e crescimento.

2. Não fique preso a um plano de negócios. Você não é um servo dele. Em vez disso, concentre-se no seu modelo de negócio e esteja disposto a mudá-lo. Dois terços dos empreendedores de alto impacto não escreveram um plano de negócios formal e 45% mudaram seu modelo de negócios pelo menos uma vez.

3. Encontre sócios de confiança. Equipes de fundadores de empresas têm um melhor desempenho quando já trabalharam juntos. 75% dos empreendedores de alto impacto já haviam trabalhado com os seus sócios.

4. Não aposte sua vida. Seja muito estratégico quanto aos riscos que você toma. Procure maneiras de compartilhar o risco com outros investidores e diminuir custos fixos. Mais de 85% dos empreendedores de alto impacto tinha reservas para cobrir as suas necessidades básicas por um mínimo de um ano.

5. Confie no seu taco. Casos de sucesso de fundadores jovens com poucos anos de experiência de trabalho vêm se multiplicando.

6. Acesse capital de terceiros. Procure sócios-investidores e tente compartilhar o risco com clientes e fornecedores.
7. Sonhe grande: comece local, mas pretenda ser global. Concentre-se no sucesso local no início, mas sempre aspire a ser global. Mais de 80% dos empreendedores de alto impacto desde o início já planejava expandir para outros lugares.

8. Lance seus produtos rapidamente. Coloque seu produto no mercado o mais rapidamente possível, mas busque retorno dos clientes e melhore de maneira contínua.

9. Pequenas melhorias podem levar a grandes resultados. Micro inove: faça pequenos ajustes nos seus produtos e serviços com base nos feedbacks dos clientes.

10. Entenda bem o seu fluxo de caixa. Mais de 70% dos empreendedores de alto impacto conhecem profundamente o fluxo de caixa das suas empresas.




POST 1594: 10 MITOS SOBRE A ESCOLHA DA CARREIRA

A escolha da profissão pode deixar alguns jovens “de cabelo em pé”. Neste momento, é comum surgirem dúvidas, insegurança e medo de optar pela carreira errada. Nesta horas, os palpites e as sugestões de familiares e amigos, apesar de bem-intencionados, podem atrapalhar ainda mais.

A consultora de Recursos Humanos e coach, Maria Bernadete Pupo, aponta os principais mitos que cercam esta questão.

Confira abaixo 10 mitos.


Escolher uma carreira é simples
- O truque de se inscrever em vários vestibulares de áreas diferentes e esperar para saber em qual curso foi aprovado poderá resolver a dúvida no princípio. Entretanto, se o estudante não gostar do curso, ou terminará a faculdade a contragosto ou voltará à estaca zero, tendo de optar de novo por outro curso. Para evitar que isso aconteça, é fundamental a reflexão. “A escolha da profissão deve ser baseada nas vocações da pessoa. Isso ela saberá por meio da autorreflexão”.
Um profissional pode me dizer que profissão devo escolher - De maneira nenhuma, a escolha da profissão cabe apenas à pessoa. O especialista poderá ajudar no processo de autodescobrimento. “O profissional deve conduzir este processo, para que quem esteja em dúvida descubra suas vocações, mas nunca escolher por ele”.



Dificilmente ganharei minha vida com um hobby - Geralmente, o hobby é algo que a pessoa ama fazer e, quando se trabalha com o que se gosta, a chance de ser bem-sucedido é muito maior. “Muitas pessoas não se dão conta disso e deixam passar esta oportunidade. Quem ama o que faz trabalha com brilho nos olhos”.


Devo escolher carreiras em que faltam mais profissionais no mercado - Não é porque faltam profissionais na área da Engenharia e TI (Tecnologia da Informação) que estas profissões devem ser escolhidas. A especialista alerta que o apagão de profissionais pode ser algo momentâneo. “O mercado é muito dinâmico, tudo muda rapidamente. Quem disse que faltarão engenheiros daqui a 10 anos?”, questiona a consultora.


Profissões que estão na moda podem garantir mais empregabilidade - Nem sempre. Se a pessoa trabalhar com algo de que ela não gosta, só porque há muitas oportunidades no mercado, será um profissional sem motivação e isso refletirá em sua empregabilidade. “Quem se baseia em fatores externos tem mais chance de ser malsucedido”.


Ganhar dinheiro é o que mais importa na escolha da carreira - “É a mesma coisa de colocar o ter no lugar do ser”. O dinheiro, na escolha da carreira, é algo superficial. Segundo a especialista, em algum momento, o retorno financeiro não será o suficiente para que o profissional se sinta feliz e satisfeito. “Conheço pessoas que não ganham tão bem, mas são muito felizes em suas carreiras”.


Se seguir os passos do meu pai/mãe, tudo será mais fácil - Pode até ser que exista facilidade, mas, se a pessoa não tiver vocação para aquela profissão, também será infeliz na sua escolha. “Se for uma imposição dos pais, o profissional trabalhará por trabalhar, sem vontade e sem motivo”.


Ao escolher uma carreira, ficarei sempre preso a ela - Como o mercado é dinâmico, é possível ingressar em outra área ou até mesmo escolher outra profissão. “Muitas pessoas vão em busca do plano B, como dar aulas, ser consultor, abrir um negócio, quando algo está incomodando na carreira”.


Se eu mudar de carreira, tudo que eu aprendi (competências técnicas) não será aproveitado - Conhecimento sempre é aproveitado. Talvez o profissional não utilize diretamente suas competências técnicas, mas, indiretamente, elas poderão ser aproveitadas. “Já vi pessoas que se formaram em RH, mas trabalham na área financeira. Elas continuam usando o que aprenderam na faculdade, que é lidar com pessoa, mas de uma maneira indireta”.


A escolha da carreira deve estar sempre atrelada à graduação - É possível pensar em uma carreira sem ter o Ensino Superior. Um curso profissionalizante pode, sim, oferecer uma carreira ao profissional. Um setor que tem gerado muitas oportunidades é o de serviços, que não precisa obrigatoriamente que o profissional tenha completado o Ensino Superior.




FONTE: INFOMONEY
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