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sexta-feira, 14 de junho de 2013

POST 1932: O MELHOR TREINAMENTO QUE VOCÊ TERÁ NA VIDA







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POST 1930: A ARTE DO ENCANTAMENTO





Fala sério! Há quanto tempo você não lê um livro diferente, do início ao fim, sem ser interrompido pelo toque do celular ou pelo sinal de um novo e-mail na caixa de entrada? Pensando bem, quantos livros você já leu até hoje, sem contar aqueles obrigatórios do ensino fundamental ou do vestibular?
Encantamento, de Guy Kawasaki, é um desses livros que vai mudar o seu jeito de avaliar e fazer as coisas. Começa pela capa dura, bem produzida, maneiríssima, ilustrada com uma borboleta simples feita em origami, tradicional técnica da arte japonesa. Simples e encantadora.
Guy Kawasaki é um daqueles sujeitos que você aprende a gostar logo de cara. Por mais de vinte anos, ele foi evangelista-chefe da Apple, uma das empresas mais admiradas do mundo, e criador da Alltop, livraria com revistas on-line que aborda os assuntos populares da web. É uma figura carismática, antenada, com milhares de seguidores no Twitter e uma página encantadora no Facebook.
Encantamento, como diz o próprio Kawasaki, não envolve a manipulação das pessoas, por meio de propagandas enganosas nem sofisticados recursos de mídia, mas sim a transformação positiva de situações e relacionamentos. Converte a hostilidade em civilidade e a civilidade em afinidade permanente, competência escassa nos dias de hoje.
A meta não deve ser apenas alcançar um objetivo, mas sim obter uma mudança voluntária, duradoura e agradável nas outras pessoas. E, aqui entre nós, não é fácil mudar os outros quando você mesmo não está disposto a mudar.
Quer mudar o mundo? Quer transformar lagartas em borboletas? Construir uma história de vida interessante? Isso não será possível nas baladas, nas mesinhas de bar, nas andanças pelo shopping. Para que isso aconteça, é necessário mais do que relacionamentos comuns. É necessário convencer as pessoas a sonhar o seu sonho.
Essa é uma meta desafiadora que pode ser alcançada por qualquer pessoa na face da Terra, porém, antes de tudo, você precisa mudar radicalmente o seu discurso e a sua forma de se comunicar com o público, se qual for o seu projeto.
Quando você é jovem, a coisa mais importante do mundo é ganhar dinheiro, ter sucesso na vida e no trabalho, ser admirado pelos amigos. Quase tudo o que se faz vai de encontro a uma necessidade explícita de autoafirmação e posicionamento perante os amigos e a família.
Na medida em que você envelhece, você se dá conta de que dinheiro é bom, mas não é tão importante; sucesso é bom, mas não é tudo que você gostaria de ter; ser admirado é bom, mas, se você não é admirado pela família, isso não faz diferença alguma.
Por que o Encantamento? Segundo Kawasaki, quanto maiores forem as suas metas, maior será a sua necessidade de modificar os corações, as mentes e as ações das pessoas. Isso ocorre principalmente quando você tem poucos recursos e grandes concorrentes. Se você precisa encantar as pessoas é porque está realizando algo significativo. Se estiver fazendo algo significativo, você precisa de encantamento.
De maneira geral, o livro é dedicado às pessoas que veem a vida pelo que ela pode ser e não pelo que não pode. Seja qual for a sua causa – produto, serviço, ideia ou organização -, você vai precisar muito mais do que relações instantâneas, rasas e temporárias para conseguir o engajamento das pessoas.
Já aconteceu de você se encantar por alguém ou por alguma empresa que não gosta? Duvido. Para que isso aconteça é necessário uma troca de energia positiva entre você e a pessoa, você e a empresa, você e a ideia que lhe foi apresentada, você e a organização em que trabalha.
Se você já empreende ou está pensando em empreender, não se descuide da arte do encantamento, seja com o seu produto, seja com o seu atendimento. Nas redes sociais, então, nem se fala. São poucos os que lhe conhecem ao vivo, porém, são muitos os que se encantam ou desencantam apenas com os primeiros segundos de olho no seu post.
Encantamento é um processo e não um simples evento. Deve ser construído com base no sonho e na causa e não apenas na simples vontade de ganhar dinheiro. Ao ler o livro, descobre-se porque é necessário aceitar as pessoas e também descobrir algo que você goste em cada uma delas para se tornar uma pessoa encantadora.
Pense nisso e empreenda mais e melhor!

FONTE: Portal Administradores

sábado, 1 de dezembro de 2012

POST 1883: NETWORKING NO MUNDO DIGITAL. Por Sandra Turchi

Será que um atleta conseguiria ganhar uma medalha de ouro nas Olimpíadas se treinasse apenas no dia anterior à prova? E um cantor de ópera, seria capaz de executar uma ária com exímia precisão, sem sair do tom nem desafinar se não exercitasse sua voz diariamente? Provavelmente não. Nessas e em muitas outras atividades profissionais, os resultados acima da média só são obtidos por meio de um esforço concentrado, muita dedicação e foco. O mesmo princípio se aplica à construção de relacionamentos pessoais e, principalmente, de trabalho. Hoje, para se ser bem sucedido no mundo dos negócios, mais importante do que criar uma boa rede de relacionamento – o chamado networking – é fundamental mantê-la ativa e renová-la constantemente com a inclusão de novos integrantes.

No passado não muito distante, uma prática usual era a troca de cartões de visita, de papel, que em geral ficavam arquivados numa caixinha em cima da mesa e os contatos eram feitos quase que exclusivamente se houvesse uma real necessidade, para fins profissionais e de negócios. Na maioria das vezes esses cartões, assim como seus donos, ficavam esquecidos num canto e em muitos casos só eram acionados quando a pessoa precisava de alguma ajuda ou perdia o emprego e recorria a esses contatos em busca de uma recolocação.



 

Atualmente, em plena era digital, em que tudo tem que ser mais dinâmico, o networking ficou aparentemente mais fácil em decorrência do crescimento e da popularização das redes sociais, como o LinkedIn, Facebook, Foursquare e Formspring, entre outras, só para citar as mais conhecidas, e da facilidade de acesso a elas por meio de celulares, smartphones e demais dispositivos móveis. Os contatos estão lá, na rede – os familiares, os amigos, os colegas de escola e do trabalho, os que conhecemos num almoço ou evento de negócios, os que não conhecemos, mas os aceitamos em nossa lista porque nos mandaram uma solicitação de amizade, ou por várias outras razões. E essa rede aumenta a cada dia, e a grande questão é o que fazer com ela.
 

A resposta é simples: relacionar-se. De que forma? De várias. Cumprimentar as pessoas no dia de seus aniversários, prestigiar eventos que elas estão promovendo ou divulgando, parabenizá-las por algo que tenham feito como publicado um livro ou um artigo em alguma revista, por terem sido promovidos, e por tantas outras situações. Mas só isso não é suficiente. Mais uma vez é preciso lembrar que networking é algo que deve ser exercitado constantemente, como o músculo do atleta, a voz do cantor, e tudo que requer empenho e comprometimento para funcionar corretamente sempre, e não só quando necessário.
 
Deve-se ir além do ambiente virtual. Convidar um gerente de outra área da empresa, ou profissionais que tenham os mesmo interesses que os seus, por exemplo, para um almoço ou um café; aceitar os convites semelhantes vindos de outras pessoas, inclusive e principalmente das que se acabou de conhecer. É fundamental programar-se para que essa prática seja incluída na agenda semanal e que passe a fazer parte da rotina. Sim, isso também é trabalho.

Deve-se também buscar a aproximação com pessoas cujo perfil se mostra interessante para futuras oportunidades ou mesmo para a troca de conhecimentos. Para isso, basta convidá-las para fazer parte de algumas de suas redes e após terem aceitado, pode ser iniciada uma conversa pelo meio virtual para identificar interesses e gostos comuns, para, num segundo passo, programar um encontro pessoal, para tomar um café, por exemplo, num local em que seja possível conversar sobre negócios ou assuntos de interesse mútuo e profissional.

Outro ponto fundamental para um bom networking é mostrar-se disponível para auxiliar as pessoas de sua rede no que elas precisarem, seja um conselho profissional, uma dica de emprego, uma sugestão para solucionar um problema específico e coisas do tipo. Parafraseando John F. Kennedy, presidente dos EUA, não pergunte o que seus contatos podem fazer por você; pergunte o que você pode fazer por eles. Seja proativo e solidário, contribuindo com o outro antes mesmo de receber algo. Construir uma rede dá trabalho e necessita foco, persistência e estratégia. Quem fica só no bate-papo com os colegas de trabalho, jogando conversa fora na hora do cafezinho, pode até ser visto como um cara legal, mas com certeza não está construindo uma rede de forma estratégica para si próprio.



 
Sandra Turchi
Especialista em Marketing Digital e E-commerce é Coordenadora e professora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM. Administradora de empresas pela FEA-USP, pós-graduadapela FGV-SP e MBA pela BSP e Toronto University, também cursou empreendedorismo pela Babson de Boston.
Mais de Sandra Turchi AQUI

domingo, 25 de novembro de 2012

POST 1874: ONDE ESTÃO AS PESSOAS CERTAS PARA SUA EMPRESA?

A resposta para essa pergunta vale milhões de reais em resultados. Entretanto, não é necessário desembolsar a mesma quantia para encontrá-la. Basta avaliar o ambiente e a forma da gestão da sua empresa. O restante flui de maneira natural.
 
São poucas as empresas que reconhecem a importância do capital humano como fator preponderante para o alcance dos resultados. Por alguma razão, as empresas estão sempre buscando novos talentos, high potential ou um salvador da pátria capaz de "oxigenar" o marasmo em que se veem mergulhadas.
 
Na prática, gestão de recursos humanos ou gestão de pessoas ou gestão de capital humano são tentativas infrutíferas de valorizar a importância e a criatividade dos profissionais. Mas, seja qual for o nome adotado, isso não muda a realidade de muitas empresas.
 
Apesar de os gestores de RH encamparem a difícil missão de recrutar os melhores talentos, muito mais fora do que dentro das organizações, os atributos ainda são mais valorizados do que a capacidade de lidar com circunstâncias adversas.
 
 
Imagem: Thinkstock

Atributos como boa aparência, experiência profissional, domínio de dois ou três idiomas, moreno alto, bonito e sensual, há muito tempo deixaram de ser suficientes para recrutar os melhores talentos para as empresas.
 
De fato, não existe um modelo ideal de contratação, mas, é possível reduzir de maneira considerável o índice de seleções equivocadas. Por experiência, penso que as dinâmicas mais sofisticadas não conseguem neutralizar essa deficiência.
 
A contratação de profissionais que se sobressaem durante o processo de seleção e, depois de admitidos, não correspondem ao esperado, é muito comum, por várias razões, aqui não exploradas. Algumas empresas demoram em corrigir essa falha. Executivos são orgulhosos demais para admitir o problema.
 
Na realidade, não é necessário mais do que três a seis meses para saber se o profissional vai ou não abraçar a causa da empresa, portanto, de que adianta prolongar o problema? Qual é a dificuldade de refazer o processo e tentar novamente?
 
Onde está o problema, então? Está na cultura da gestão de pessoas. Existem duas coisas que não nos ensinaram desde a mais tenra infância: lidar com dinheiro e lidar com pessoas, razão pela qual a situação financeira da maioria é caótica e o relacionamento nem se fala.
 
A falta de uma política voltada para a gestão de pessoas, no sentido prático, é um dos principais fatores que contribuem para as seleções equivocadas e o não aproveitamento dos talentos existentes dentro da própria organização.
 
Dessa forma, uma politica séria de recursos humanos deve levar em consideração todos os fatores a seguir relacionados. Desculpe a dureza das palavras, mas, qualquer coisa fora isso não traz resultados efetivos:
 
  • Estrutura organizacional bem definida.
  • Matriz de responsabilidades bem definida.
  • Processo de seleção e admissão criterioso.
  • Programa de integração.
  • Treinamento e desenvolvimento constante.
  • Plano de Cargos e Salários + Benefícios compatíveis.
  • Critérios de avaliação bem definidos.
  • Autonomia das lideranças em todos os níveis.
 
Antes de responder a pergunta que serve de título para esse artigo, vale a penar refletir sobre outra questão: por que algumas empresas não encontram os profissionais que tanto procuram? Alguns insights para ajuda-lo na resposta:
 
  • A política de recursos humanos não existe; quando existe, há sempre um diretor ou gerente que se acha no direito de abrir uma exceção e isso contamina o processo.
  • Algumas empresas nem sabem o que significa Política de RH; outras acham isso uma grande bobagem.
  • Os gestores encontram tempo para tudo, menos para fazer gestão de pessoas.
  • Existem empresas que simplesmente ignoram a gestão de pessoas.
  • Os lideres não são treinados para avaliar pessoas.
  • O processo de admissão não tem consistência alguma.
  • Os objetivos não estão claros e as pessoas são "largadas" literalmente no seu local de trabalho.
  • Não existe programa de desenvolvimento de talentos internos.
  • O negócio está dando muito dinheiro e algum alienado acha que isso pode dispensar a necessidade de treinamento; além de tantos outros.
 
Agora sim, respondendo a questão do título, como encontrar as pessoas certas para a sua empresa? Primeira dica: elas não estão na concorrência. Segunda dica: elas estão dentro da sua própria empresa.
Que tal adotar os seguintes critérios?
  • Comece envolver e a responsabilizar os gestores durante o processo de seleção, interna ou externa, e de avaliação até que o profissional se estabilize.
  • Indicação vale, mas, independentemente disso, torne o processo mais transparente e profissional possível. Se indicação fosse suficiente, o serviço público seria uma beleza.
  • Adote processos de avaliação que levem em conta tanto os fatores comportamentais quanto os resultados; as pessoas precisam saber o que vão fazer, como devem fazer e o que vai acontecer se não fizerem; não precisa xingar nem reclamar nem falar mal do profissional no corredor, basta ser claro em relação ao desempenho.
  • Nenhuma empresa acerta todos os processos de admissão. Se, apesar de ter tomado todos os cuidados e de ter feito as avaliações etc., o profissional não corresponder às expectativas, corrija o processo rapidamente e parta em busca de nova opção.
  • Dê oportunidades para as pessoas da sua própria empresa; muitos talentos estão deslocados da sua vocação natural e, ao promover a seleção interna, você concede a si mesmo o direito de corrigir algumas deficiências do processo original de admissão.
  • Deixe de se iludir e carregar as pessoas nas costas. Em todas as empresas, existem poucas pessoas comprometidas. A maioria não está nem aí para o negócio e uma boa parte não vê a hora de a aposentadoria chegar. Como líder, gerente, empreendedor ou empresário, você tem o direito de tentar novamente.
 
Contratar e reter talentos (modismo puro) exige cultura voltada para a gestão de pessoas e comprometimento efetivo das lideranças como o monitoramento dos resultados de todos os profissionais a serviço da empresa, periodicamente, e não apenas uma vez a cada cinco anos, quando se faz.
 
Por fim, lembre-se, nenhum profissional vindo de fora conseguirá suprir a deficiência gerada pela falta de processos, de politicas, de normas e procedimentos instituídos para todas as áreas e para todos os níveis hierárquicos da empresa.
 
Pense nisso, empreenda e seja feliz!
 
 
 

Jerônimo Mendes
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

POST 1862: 5 MITOS DE INOVAÇÃO EM COMUNICAÇÃO

 
A inovação é fundamental para que as marcas tenham destaque no mercado. Em um cenário brasileiro atual de transformações, onde os conteúdos direcionados ao consumidor podem ser gerados em múltiplos canais, é preciso estar atento aos mitos – verdadeiros ou não – que se apresentam. Enumerados na pesquisa “Inovação e o Ecossistema de Mídia”, do Coppead, são eles: 1 - nada vai mudar no mercado brasileiro; 2 – a TV é a mãe do Brasil; 3 – audiência é igual à atenção; 4 – conteúdo é rei; 5 – sucesso nunca é demais.
 
A premissa de que tudo permanecerá imóvel e como sempre esteve falseia o primeiro mito. Apesar de a TV ter sido e continuar sendo, desde sua implantação no Brasil na década de 1950, o principal canal de comunicação entre público e marcas, outras mídias surgiram e o grau de engajamento e co-criação atualmente é muito maior. Segundo o estudo do Coppead, não haverá mudanças bruscas e definitivas, mas elas começam a acontecer.
 
Ainda assim, mesmo que as mídias sociais tenham ganhado um espaço maior no relacionamento entre as empresas e seu público-alvo, existe lentidão. “O Brasil tem uma situação única no mundo. Temos uma audiência de Super Bowl diariamente em nossas novelas e as marcas ainda conseguem uma abertura grande trabalhando especificamente com essa mídia. Por outro lado, o cenário de inovação tem diversas possibilidades e múltiplos futuros. O que percebemos é que haverá um investimento cada vez maior em mídia própria e mídia espontânea e pessoas cada vez mais jovens assumindo cargos de liderança e mudando todos os formatos antes tradicionais”, indica a pesquisadora Paula Chimanti.
 
Coppead,Inovação,inovar,comunicação,TV,mídia,redes sociais,pesquisaO Brasil no alvo
A revolução digital que o país passou e os números de usuários brasileiros nas redes sociais ainda não foram suficientes para derrubar a verdade do segundo mito da inovação: “A TV é a mãe do Brasil”. Boa parte da importância e da permanência acentuada de ações das marcas por meio dos televisores se explica pela inserção do aparelho em 99% dos lares brasileiros e de sua penetração forte em diversas regiões, ainda que com diferenças marcantes entre si.
 
Outro fator prioritário é a conveniência do canal. “Geralmente escutamos a frase de que a TV é a mídia mãe do Brasil acompanhada de um ‘ainda’. Não sabemos quanto tempo vai durar, mas trabalhamos com análises de cenários e, nesse ponto, surgem a internet e os celulares, que estão crescendo e sendo bem avaliados. Porém, a televisão é mais conveniente e entrega uma quantidade maior de conteúdo, junto com entretenimento e uma imagem mais trabalhada diante de seus consumidores”, indica Paula.
 
 
Mídias tradicionais x mídias digitais
Mais do que medir qual o número de leitores e assinantes de um jornal ou quantos estão com a televisão ligada em determinado canal, o mundo digital, incluindo as mídias sociais e as plataformas mobile, revolucionaram a forma que as empresas podem e devem falar com seu público-alvo. Diferente dos formatos tradicionais de mídia, hoje a internet permite ir além da simples aferição da efetividade das ações, levando os grupos a entenderem o potencial de interação do consumidor.
 
Nesse cenário, o terceiro mito, audiência é igual atenção, encontra seu problema na intersecção entre modelos tradicionais e digitais e se mostra falso. “Na internet eu consigo de fato saber onde o usuário está colocando sua atenção. Um modelo de negócios do Google, por exemplo, cobra o anúncio da empresa só se houver o click. Existe então um deslocamento dos formatos antes usados para outros onde existe o engajamento. A união deles é o grande desafio porque, no final das contas, a empresa quer vender”, avalia Paula Chimenti, responsável pelo tema “Inovação e o Ecossistema de Mídia”, apresentada durante o 4º Encontro Internacional Coppead de Comportamento do Consumidor.
 
 
Coppead,Inovação,inovar,comunicação,TV,mídia,redes sociais,pesquisaAparecer nem sempre é bom
Facebook, Twitter, blog, portal, ações em pontos de venda, televisão, jornal, rádio: não importa se são todas de uma vez ou uma pequena seleção, toda empresa deseja aparecer e estar entre os assuntos mais comentados – e de forma positiva – nas mídias. A saga pela prioridade do consumidor, no entanto, pode ser um tiro no pé e levar ao quarto mito que não é verdadeiro: “Conteúdo é Rei”.
 
A lição, de acordo pesquisa “Inovação e o Ecossistema de Mídia”, não é quantidade e sim qualidade. “Sim, o conteúdo continua sendo uma base importante, mas não é suficiente e não ganha o jogo sozinho. É preciso que haja conveniência, imagem, comunicação e relevância no que se aborda. O consumidor não quer apenas saber o melhor filme para assistir, ele quer um lugar no celular onde ele possa clicar, receber um ingresso e ir para o cinema sem se preocupar com mais nada”, diz Paula.
 
Outro erro comum dos grupos é acreditar que o importante é aquilo que eles definirem em suas estratégias de Marketing. “Qualidade de conteúdo é muito questionável. Não é o que a empresa acha que é bom, é o que o consumidor percebe como relevante. Existem empresas como o Netflix ou o iTunes que são grandes plataformas e não produzem conteúdos. O case de sucesso é no sentido de serem agregadoras e organizadoras de acervos relevantes para os usuários”, completa a pesquisadora.
 
O último mito, sucesso nunca é demais, se torna, portanto, complemento do quarto mito. A falsa premissa indica que em um cenário onde as redes sociais têm aparecido cada vez mais e que o futuro da TV ainda é incerto, grupos que se tornaram grandes no passado não necessariamente continuarão da mesma forma em novos cenários onde a instabilidade comanda o futuro.
 
A inovação, nesse caso, pode vir de onde menos se espera. “Sempre que existe uma tecnologia que rompe e realmente muda as coisas, criam novos modelos de negócio ou novos mercados, geralmente são as menores empresas que lideram o processo de inovação. Grupos que não faziam parte daquele nicho, daquela cadeia de valor, mas abriram os olhos. As grandes empresas ainda continuam reticentes e esse cenário já ocorreu com a música, com a indústria editoral norte-americana e continuará acontecendo. A pergunta não tem que ser ‘por que mudar?’, mas sim ‘por que não mudar?’”, define Paula Chimanti.
 
 
FONTE: MUNDO DO MARKETING

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

POST 1824: INFOGRÁFICO: UM ANOS SEM JOBS

 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

POST 1806: MUDANÇA: ENTENDA POR QUE SABER ADMINISTRÁ-LA FAZ TODA A DIFERENÇA

Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, David Miller, fundador da consultoria britânica ChangeFirst, especializada em gestão de mudança, explica qual o melhor momento para buscar uma mudança.
 
O mundo globalizado é uma selva bem particular. Entre arranha-céus e grandes empresas, vemos, além da competitividade entre as organizações, a necessidade dos profissionais e empresas se renovarem. Mas mudar por mudar, de qualquer jeito, não faz sentido. Por isso, saber administrar as transições pode definir a grande diferença entre uma mudança bem sucedida e outra fracassa.
Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, David Miller, fundador da consultoria britânica ChangeFirst, especializada em gestão de mudança, explica qual o melhor momento para buscar uma mudança, por que nem toda empresa precisa mudar e dá algumas dicas para transições bem sucedidas.

Qual é o melhor momento para uma empresa buscar por mudanças?

A melhor época para uma empresa mudar é quando tem um problema para resolver ou uma oportunidade real de ser compreendida. Organizações se transformam de uma maneira melhor quando elas têm uma razão de mudança tangível e visível, de modo que todos na organização reconheçam e compreendam.

Uma empresa estabilizada no mercado também deve pensar em mudanças?

Nós nunca defenderíamos fazer uma mudança apenas por fazer. Mas se as organizações não estão prontas para mudar, o que pode acontecer é que quando os clientes ou acionistas exigirem uma transformação, eles não estarão preparados, porque não desenvolveram as habilidades ou a mentalidade para conduzir essa mudança. Faltará uma espécie de músculo para sustentá-la. Inclusive, será mais difícil para convencer aos profissionais, que estão habituados ao seu status quo, a aceitarem as mudanças quando o momento chegar.
 

Você afirma que é difícil um profissional mudar porque não estamos acostumados a sair da nossa zona de conforto. Como um líder deve agir para quebrar essa resistência?

Em primeiro lugar, eu acho importante se referir a isso como resistência, por que essa palavra possui uma conotação negativa. Nós, seres humanos, desenvolvemos maneiras de estar no controle por um longo período e não gostamos quando esse poder é interrompido. No entanto, os líderes podem ajudar de três maneiras: Eles podem mostrar aos funcionários a necessidade da mudança e que o status quo já não é mais uma situação viável. Podem também interagir com as pessoas e ajudá-las a perceber que elas também precisam mudar individualmente, mas isso deve ser feito oferecendo alternativas e sugestões de como repaginar seu trabalho. Por último, os líderes devem assumir um papel de modelo da nova forma de trabalhar. Muitos chefes costumam a apontar nos funcionários o que eles precisam mudar, mas continuam agindo da mesma maneira que sempre agiram.

De acordo com pesquisas, 70% das mudanças falham antes de atingirem seus objetivos. Por que isso acontece?

Bem, nós acreditamos que a maioria das mudanças não são falhas nesse sentido. Elas são o que chamamos, geralmente, de instaladas. Então, o investimento é feito, mas as pessoas não modificam seu comportamento. Assim o retorno sobre investimento (ROI) nunca é alcançado. Existem muitas razões pelas quais isso acontece, mas as três mais frequentes são: Poucas mudanças na liderança da empresa, em relação a todos os níveis de gerência; A incapacidade de engajar os funcionários que mais precisam de mudanças; Os profissionais não entendem por que a mudança está acontecendo, e as razões pelas quais precisam realizar mudanças individuais.

Qual a diferença entre seu método de mudanças, o PCI, dos outros?

Eu acredito que existam duas diferenças. Primeiramente, é uma abordagem que procura não apenas mudar, mas ajudar as organizações a executar seus planos e fornecer suporte as pessoas afetadas pelo projeto de transformação. Segundo, e talvez mais importante, o PCI acompanha todas as pessoas para que elas obtenham sucesso durante o processo. Nós ajudamos as pessoas desenvolverem habilidades e a confiança necessária para crescer. Nós estamos certos de que as organizações que têm as melhores gerências serão mais bem sucedidas na mudança;

Em todo o seu trabalho voltado para essa área, quais são as principais dicas você daria paras os gestores que desejam fazer algum tipo de mudança em sua organização?

Há muito a dizer! Mas deixe-me dar dois conselhos. Analise os pontos que você acredita que necessitem de mudanças, foque e trabalhe em como você vai fazê-la ser bem-sucedida. Líderes geralmente pensam que já mudaram e incorporaram as novas qualidades à maneira de trabalhar, e os casos que isto realmente acontecem são raros. Então trabalhe em como você vai mostrar a organização que você mudou. Quais são as atitudes que você tomará que são diferentes?

E em relação a forma de transmitir as informações aos colaboradores. Existe alguma maneira mais apropriada para essa comunicação?

Gostaria de tratá-los como stakeholders (partes interessadas). É necessário que as informações cheguem até eles desde o começo das mudanças. Evite surpresas e que a comunicação seja lenta.
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

POST 1797: O FUTURO É MÓVEL: COMO AS MÍDIAS PORTÁTEIS ESTÃO TRANSFORMANDO O MUNDO?

Em entrevista ao Administradores.com, Tomi Ahonen – um dos maiores especialistas do mundo em mídias móveis – diz que a popularização dos aparelhos de comunicação móveis fortalece a democracia e cria novas oportunidades de negócio.
 
Hoje um indivíduo com um smartphone na mão pode ter mais poder do que tinha o governo dos EUA com todos os seus computadores nos anos 1950. A afirmação é auspiciosa, mas seu autor a defende com bastante convicção e apresenta fortes argumentos para isso.
Em entrevista ao Administradores.com, Tomi Ahonen – ex-diretor do Departamento de Consultoria Global de Negócios 3G da Nokia e um dos maiores especialistas em mídias móveis do mundo – afirma que a popularização dos aparelhos de comunicação móveis fortalece a democracia, dando como exemplo as revoluções no Oriente e a implementação de serviços cidadãos através de celulares em países de tradição democrática consolidada.
Além disso, ele destaca que a explosão da comunicação móvel cria novas oportunidades de negócio, e garante que o futuro está nesse segmento.

Você diz que o futuro é mobile. Por quê?

Boa pergunta. No começo, a indústria da comunicação e a mídia eram eletrônicas. Agora, são digitais. Nesse processo, se tornaram multimídia e agora estão se tornando interativas. E mobilidade é isso. A televisão é eletrônica, sim. Ela é multimídia, sim. Mas não é tão boa em interatividade. Já a Internet é ótima nisso, mas ainda não está em todo lugar com os dispositivos tradicionais. Mobilidade é, então, a transformação que vem acontecendo. Cada vez mais é por meio dos aparelhos móveis que fazemos nossa primeira comunicação. Se fazemos algo interessante, na hora tiramos fotos. Pelo celular, usamos a internet para carregar jogos ou ler alguma notícia. Nós podemos fazer isso com diferentes dispositivos, podemos ligar o rádio, pegar o vídeo game, tanto faz. Mas o celular é o dispositivo de comunicação que não largamos. Gostamos de enviar mensagens. Então, quando o dispositivo que usamos para isso ganha uma câmera, a partir de então, essa será nossa câmera preferida. Se ganha uma tela, essa se torna nossa tela preferida. Se ganha funções de interatividade, a partir desse momento, se torna nosso principal dispositivo de comunicação multimídia.
Tomi Ahonen, um dos maiores especialistas em mídias móveis do mundo (Foto: Simão Mairins/Administradores.com)

Você diz que hoje nós temos mais poder com um celular na mão do que os Estados Unidos tinham com imensos computadores, há 50 anos. O que esse poder significa?

Esse é um ótimo ponto. Se olharmos para o cálculo tradicional do poder da computação, o foco está no poder de processamento, quantos milhões, bilhões de contas ele pode fazer. Então, desde cedo, os computadores foram capazes de realizar muitos cálculos por segundo. E hoje nós temos esses milhares de cálculos em um pequeno celular. Nós temos a mesma memória que um computador cujo uso dependia de um centro bem equipado com ar condicionado, onde eles recebiam uma placa refrigerada, cheia de memória, que era destinada apenas para ler e calcular, ler e calcular. Então, se você medir o poder do computador, você será confrontado por um Iphone que é mais poderoso que qualquer computador do planeta, há 20 ou 40 anos, e ainda pode ser levado a qualquer lugar.

E para os negócios, o que esses avanços tecnológicos significam?

Se você pensar sobre os primeiros computadores, vai ver que eles foram inventados para a ciência espacial, energia e bombas nucleares. Eles foram usados para espionagem. Hoje, os computadores mais poderosos do mundo estão com as equipes de Fórmula 1, e são eles que fazem o design dos carros de corrida. Nós estamos usando celulares para nos habilitarmos e computadores para criar filmes como Avatar. Computadores já foram "coisa séria", exclusividade de militares, segurança nacional, você sabe, emergências. A nossa geração substitui esse uso pelo entretenimento. Fazer filmes, propagandas e até as músicas soarem melhor. Se você pensar nos telefones celulares, nós sabemos que eles podem fazer filmes em três dimensões, assim como Avatar. Nós podemos ter filmes curtos e torná-los magníficos no nosso bolso. Então, nós estamos usando o poder da computação para nos entreter. Nós não precisamos calcular.

Você acredita que milhões de pessoas, cada uma com um smartphone na mão, são mais fortes que um governo em posse de um super computador?

Sim, e eu acredito que temos o exemplo perfeito. Observe a Primavera Árabe. Telefones celulares não criaram o movimento, assim como não criaram a revolução Occupy Wall Street. Revoluções são com a Francesa, a Comunista, a Russa. Revoluções sempre existiram. Mas o celular permite às pessoas dizerem "a polícia está chegando", "vamos nos encontrar nas ruas" ou "agora vamos ao banco". Permite que as pessoas se comuniquem instantaneamente. Aparelhos telefônicos simples, no nosso bolso, já estão preparados para o caso de um policial bater em um jornalista. Alguém poderá fotografar ou filmar rapidamente e isto chegará ao presidente com a frase "veja o que os policiais estão fazendo". Telefones celulares estão viabilizando uma nova democracia, mais realista, humana, onde todos de fato se envolvem. A existência desses aparelhos permite o acesso à democracia pelas pessoas. Elas podem controlar a hostilidade do governo com a população.

O mercado e as empresas precisam se preparar para lidar com esse tipo de democracia?

Eu acredito que isso mostra a maturidade do governo e da democracia. Por exemplo: para alguns países, a democracia é algo novo e o governo está com medo, São lugares como a China, Coréia do Norte, Irã, entre outros. O governo tenta sufocar a comunicação entre as pessoas, mas se por acaso você for à Coréia do Sul você conhecerá o sistema de comunicação que liga o governo e a população. Lá se você cair em um buraco na rua é possível ligar diretamente para o órgão responsável e exigir que seja feita uma manutenção. Imagine você em São Paulo, na mesma situação, mandando mensagem para o responsável pela rua e recebendo dele uma resposta imediata, já que é digital e você tem uma gravação da reclamação da pessoa. O problema seria resolvido e você receberia uma mensagem de volta com os agradecimentos. Se os governos assumirem uma postura positiva em relação às novas tecnologias, eles estarão aproveitando uma grande oportunidade.

O que falta para as regiões menos desenvolvidas chegarem a esse nível mencionado, em que as mídias digitais são úteis. Como podemos chegar lá e por que ainda não chegamos?

É fácil olhar para a Apple, seus computadores, iPads, iPhones e pensar: esse é o futuro. Não é. Para a maioria das pessoas, principalmente nos países emergentes onde o maior dispositivo digital é o celular, e não é um iPhone ou Blackberry, é apenas um Nokia simples e barato, ou Motorola, LG. Nós precisamos construir algo, principalmente serviços governamentais, que funcionem através de SMS. Exceto para documentos importantes, como um passaporte, tudo seria feito por mensagem, consultar impostos, relatar um problema, puxar seu histórico. Cingapura foi pioneira nisto, e a Índia seguiu o exemplo. É um serviço chamado "e-govermment", que pode ser acessado pelo celular ou computador. Lembre-se de que só 5% da população possui um computador, mas todo mundo tem um celular para mandar mensagens e receber respostas imediatas. Se em Cingapura temos esse sistema, é possível aplicá-lo no Brasil.

Você diz que o celular é uma mídia de massas, mas tem propriedades particulares. O que significa ter uma mídia massificada, porém personalizada?

O conteúdo de uma mídia de massas alcança milhares de pessoas, mas não é personalizado. Por exemplo, enquanto você recebe milhares de notícias sobre esportes no Brasil, eu posso programar para receber notícias apenas sobre Fórmula 1. Eu não me interesso por futebol, mas quem é fã pode receber notícias sobre esse jogo e qualquer outro que lhe interesse. Isso é pessoal. Então nós podemos focar em como adequar esse conteúdo pessoal em uma mídia que tenha audiência das massas. No celular, nós podemos focar no que é relevante para nós. Seu melhor amigo escolherá um conteúdo diferente, assim como sua mãe, pai, filho, cada um selecionará as noticias dentro de um mundo de opções. Um exemplo: no Japão, foi introduzido um serviço de notícias que opera na tela do seu celular. Geralmente, a tela inicial do seu aparelho mostra que horas são. Melhor que o relógio, nós podemos ter a atualização de notícias de uma fonte como a CNN, através de um botão. Quando eles apresentaram esse sistema no Japão, foi um sucesso instantâneo. As pessoas pagavam US$ 2 por mês pelo acesso. Quando eu dizia isso nos jornais, eles diziam "Meu Deus". A reação era a mesma no rádio, na televisão e então eles passaram a reparar nessa nova moda e classificá-la como uma nova mídia de massas.

Você afirma que as empresas encontraram um novo caminho para ganhar dinheiro com celulares. Como isso é viabilizado?

Sim, os celulares são fábricas de dinheiro para a mídia. Eu lhe darei um exemplo que é até meio óbvio. O American Idol (formato original dos programas da linha do "Ídolos"). O que você pagar para votar em seu artista preferido pelo telefone é dividido entre a emissora, a companhia telefônica e os donos do American Idol. Nós podemos fazer isso pela Internet, podemos vender conteúdo e ganhar dinheiro através de mensagens premiadas. Nós podemos fazer isso na Billboard, no impresso, na televisão, cinema, em qualquer lugar. O celular é uma máquina mágica de fazer dinheiro. Nós podemos criar um conteúdo especial, no qual podemos vender pelo celular ou, paralelamente, adicionar novos elementos.

FONTE: Administradores

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

POST 1774: AO TENTAR ATRAIR CONSUMIDORES, CONSIDERE OS HÁBITOS DAS ABELHAS

Abelhas são insetos sociais. Como outros animais, elas se comunicam entre si o tempo inteiro com o objetivo de informar as outras abelhas, das descobertas que fazem em suas "caçadas".

Quando uma abelha sai para forragear (buscar alimentos) e encontra uma flor com bastante néctar, ela retorna para a colmeia e faz a chamada "linguagem da dança" que mostra às outras o caminho para voar e encontrar esse "tesouro". A linguagem da dança das abelhas já foi comprovada cientificamente por ser sofisticada o suficiente para conseguir comunicar a direção exata da flor desde a colmeia, sua posição em relação ao sol, a distância da colmeia entre outros atrativos. E essa dança dá instruções eficientes até em dias nublados, isso por que as abelhas na verdade enxergam luminosidade pela radiação ultravioleta, o que permite que elas saibam exatamente a posição do sol, não importando quão nublado esteja.

Vamos imaginar agora, que seus consumidores são abelhas. Isso significa que você está no ramo das flores, distribuindo néctar para o mercado de abelhas. Você quer que o seu néctar tenha o maior Market Share possível, de maneira a gerar o maior número de visitar individuais de abelhas, maximizando as chances do seu pólen ser distribuído para outras flores.

Ocasionalmente, uma abelha irá voar no seu espaço. Como você deverá atrair esse potencial consumidor para que ele dê uma olhada em seu produto? Obviamente, você o faz através das suas cores brilhantes e cheiro agradável. Mas agora suponha que você consiga de fato que uma abelha voe até suas flores e experimente seu néctar. O que determina se a abelha irá voltar para a colmeia e contar para as outras sobre o seu produto? É simples: ela somente fará a linguagem da dança se considerar que o seu néctar é bom o suficiente e que merece uma viagem de volta.

Moral da história: para encorajar os consumidores a experimentarem seu produto, tudo o que você precisa é uma boa propaganda. Cores brilhantes e um ótimo aroma irão capturar a atenção de uma simples abelha, ao menos o suficiente para que ela faça uma visita. Mas se você quer que seu consumidor retorne, depois de fazer uma comunicação boca a boca do seu produto, então você deve providenciar também uma boa experiência do cliente. Não é a atratividade da sua flor, mas a qualidade do seu néctar que irá seduzir um verdadeiro grupo de consumidores a visitar sua loja.

Seres humanos também são animais sociais. Nós gostamos de estar na presença de outros, contando histórias, espalhando rumores, participando de jogos, dando risada, nos entretendo e aos outros também. Nós gostamos de compartilhar ideias, fornecer feedback, discutir sobre assuntos e melhorar nossa visão do mundo ao olhar o ponto de vista do outro. Nós até observamos os outros procurando entender quais são nossos reais sentimentos. Ser social é um ingrediente essencial da natureza humana. O termo "anti-social" é um rótulo que se coloca em alguém que você presume ser frio, solitário e recluso. Se você é "anti-social", então há algo de errado com você.

Por mais importante que sua natureza social seja, as redes sociais e outras tecnologias de interação a injetaram com muitos anabolizantes. Diante dos nosso próprios olhos, estamos sendo transformados em uma rede robusta de pessoas interconectadas a outras mundialmente, 24 horas por dia, 7 dias por semana, criando e compartilhando, colaborando, publicando, criticando, ajudando, aprendendo, competindo e nos divertindo. Somos como as abelhas, porém com smartphones, utilizando nossa linguagem da dança no espaço do Twitter ou Linha do Tempo do Facebook.

Esse crescimento acelerado na velocidade e volume de interações humanas aumentou significativamente a importância da confiança. Esta é um lubrificante essencial para qualquer interação. Confiança é o que faz as conexões com outros serem úteis e eficientes. E nossos padrões já aumentaram, agora que somos extremamente sociais, nós requisitamos extrema confiança.

Da próxima vez que você estiver pensando em como construir seu negócio, tente imaginar que seus consumidores irão decidir "dançar" ou não para seus amigos após terem um contato com sua marca. E então reflita: Faz mais sentindo para você, investir na aparência da flor ou no sabor do néctar?


terça-feira, 14 de agosto de 2012

POST 1769: 4 ESTRATÉGIAS PARA ENTENDER SEU CONSUMIDOR

Saber o que seus consumidores querem pode transformar sua empesa em uma máquina de gerar lucros

Você sabe o que seus consumidores querem? Saber a resposta para essa pergunta fundamental pode ajudar a identificar oportunidades para realizar cross-sell* e up-sell** que impulsionam um crescimento sustentável e rentável. Muitas empresas respondem essa questão analisando os padrões de compra do consumidor para determinar os tipos de produtos que os consumidores tendem a comprar ao mesmo tempo, assim como o ciclo de compra de produtos complementares nas semanas seguintes.

Enquanto a análise de histórico de comportamento pode ajudar você a entender o que seus consumidores compraram ultimamente, essa abordagem talvez não te diga o que eles realmente querem. Abaixo, apresento quatro estratégias para entender o que seus consumidores querem e quando eles querem receber isso, de maneira a transformar sua empresa em uma máquina de gerar lucros.

1.Reúna informações críticas sobre o perfil de cada consumidor: para começar, é preciso saber quem é seu consumidor, o que fazem, que tipo de aparelho usam, e como e quando gostariam de ser contatados. Quando se trata de engajamento do consumidor, o desafio número 1 é de fato conseguir falar com ele. Muitas empresas simplesmente não conseguem contatar o consumidor porque não têm informações de contato atualizadas. As empresas precisam dar aos consumidores um bom motivo para eles fornecerem seus dados, por isso é importante capturar essa informação em situações importantes, que de fato levam a uma ação por parte do consumidor. Cancelamentos de voos, lembretes de compromissos e lembretes de atraso de pagamentos são todos bons exemplos de situações em que os consumidores definitivamente irão lhe falar como os contatar.

2.Analise o comportamento de compra do consumidor: É importante rastrear o comportamento de compra do seu consumidor – número e tipos de produtos adquiridos, valor gasto e a época em que compraram. Além disso, você precisa saber quem são seus melhores e mais lucrativos consumidores, e por quê.

Identifique os "bons" consumidores que podem se tornar seus "melhores" consumidores. Bons consumidores podem ser lucrativos, mas eles não trazem tanto lucro quanto os melhores.

É importante também saber quais consumidores estão na linha da rentabilidade e por que. Pergunte-se: "Será que eu consigo mover, pelo menos uma porcentagem dos consumidores de baixo lucro para que eles entrem na categoria de bons consumidores?".

Uma vez que você segmentou seus consumidores entre os "melhores", "bons" e "potencialmente bons", você deve começar a analisar o comportamento deles. Ao analisar a gama completa das atividades do consumidor, as empresas podem ganhar um melhor entendimento do comportamento individual e começar a prever quais serão suas ações futuras. Com o tempo, as empresas agruparão uma boa quantidade de dados individuais, fazendo com que as predições se tornem mais fáceis e precisas.

3.Não assuma que você sabe o que seus consumidores querem. Ao contrário, deixe que eles te falem: Você sabe o que os seus consumidores compraram porque você observou suas ações. Porém, quando eles mesmo falam o que querem e quando querem, você pode enviar uma informações mais relevante e em tempo real. Com isso em mente, faça uma série de perguntas simples ao consumidor, para que você possa personalizar o tipo de informação que ele recebe, assim como quando eles recebem. Ao perguntar algumas coisas básicas, você pode tomar decisões para melhorar as interações. Assim que você entregar uma mensagem relevante e personalizada, pergunte novamente.

4.Pense móvel – é a comunicação multicanal com muitas vantagens: aparelhos de celular com GPS estão se tornando a ferramenta de comunicação, identificação e pagamento preferida pelos usuários. O Groupon, por exemplo, não pede mais para os usuários imprimirem um cupom e levarem consigo, eles apenas levam o seu celular. Quando as empresas sabem o que seus consumidores querem, onde estão, e como eles gostariam de receber a informação, os consumidores começarão a ter expectativas maiores.

Tenha em mente que o consumidor de hoje em dia espera – e em muitos casos demanda – que as informações sejam adaptadas a seus interesses e necessidades que estão em constante mudança. Empresas que prestam atenção e escutam ao que os consumidores fazem, e escutam o que eles têm a dizer podem entregar uma recomendação mais precisa que resulta em mais vendas e tempo mais curto entre as recompras. Eles podem também tornar os consumidores "bons" em "melhores" ao identificar nichos de interesse dos consumidores importantes e providenciar a eles informações sobre oportunidade para comprar os produtos de alta margem, que aumentam os lucros de qualquer negócio.

*Cross-sell: venda de produtos complementares.
**Up-sell: venda de produtos em categorias superiores ao que o cliente já possui.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

POST 1761: NETWORKING E AS 3 PALAVRAS QUE POTENCIALIZAM SEU SUCESSO

Quanto mais conectado, mais acesso você terá a informação, novidade e oportunidade. Logo, mais chances de fazer negócios e acontecer.

Todo mundo sabe que as relações profissionais são poderosas fontes de indicações e recomendações. E por isso potencializam nosso perfil profissional e a eficácia da nossa competência. Mas, por que isso acontece? Simples. Networking nos expõe a três palavras fundamentais para os negócios: informação, novidade e oportunidade.

Informação é o que todo mundo busca.
É com ela que melhoramos nosso entendimento e conclusão sobre as coisas. Só que é impossível sabermos de tudo ou fazermos tudo, o mesmo acontece com as pessoas que conhecemos. Então qual é o caminho? Estabelecer contatos com pessoas que sabem e sabem fazem. E numa mão dupla, se dispor a informar e distribuir seu saber e seu saber fazer.

Quando você tem um networking de informações você consegue viabilizar mais negócios, parcerias, acordos, realizar projetos e cumprir prazos e objetivos. Porque tem uma rede de pessoas para acionar e levantar informações. E como aprende a trabalhar em rede consegue fazer mais ao mesmo tempo. Rede de informação potencializa sua competência.



Novidade é o que todo mundo precisa.
É o motor dos acontecimentos, são as notícias que precisamos estar a par, para ficar por dentro e conectado com o novo. Qualquer que seja o mercado em que atua, é imprescindível estar ligado às novidades e às informações frescas. O mesmo acontece com seus contatos. Todo mundo precisa estar conectado com o novo e com as fontes de novidades.

Aliás, ser fonte é a maneira mais eficiente de ser e se manter relevante junto aos seus contatos e fazer circular novidades. Até porque novidade tem data de validade. E o interessante é que quanto mais você fazer circular, mais o inverso também acontecerá. As novidades virão até você pelas suas conexões. Rede de novidade potencializa sua relevância.

Oportunidade é o que todo mundo necessita.
É o que gera ação: um negócio fechado, uma venda, uma indicação, um emprego. Oportunidades surgem quando alguém, empresa ou pessoa, tem uma demanda e necessita de uma solução. Mais que uma novidade, essa demanda necessita de uma resposta. É a novidade amarrada a um pedido, a um job, a uma vaga.

Oportunidades surgem no nosso dia-a-dia, porém, a grande maioria não cai como uma luva para nós. Somente uma minoria é para nós. A grande maioria serve quem nós conhecemos. São demandas para a nossa rede de contatos, que como é plural, diversificada e ampla encontram sempre alguém ou algo que pode se beneficiar. O mesmo acontece com quem conhecemos. Estar mais conectado faz com que mais oportunidades de outros cheguem até você. Rede de oportunidade potencializa sua importância.

Quanto mais exposto e conectado melhores serão as chances de você e sua rede compartilharem mais essas três palavras fundamentais. O mundo é muito complexo e competitivo para conseguir vencer sozinho. Networking é importante, porque aumenta suas chances e potencializa seu sucesso. Pare de agir sozinho e vença trabalhando em rede.


Por Marcelo Miyashita.
Consultor líder e palestrante da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Atualmente leciona na Fundação Instituto de Administração FIA, Faculdade Cásper Líbero, Fundação Getúlio Vargas FGV-EAESP GVpec e Madia Marketing School. Foi colunista do Comercial & Cia, na rádio BandNews FM.

FONTE: Administradores

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

POST 1755: OS "DEZ MANDAMENTOS" DE PHILIP KOTLER

Ninguém melhor para compilar os ensinamentos deixados por Philip Kotler no Special Management Program da HSM do que Jaime Troiano, presidente do Grupo Troiano de Branding e um dos maiores especialistas em marketing da atualidade. Foi ele quem comandou as wrap-up sessions do evento, que aconteceu nos dias 20 e 21 de junho, em São Paulo.

Na ocasião, brincando com o público, Troiano comentou que se sentia “obeso de tanta informação” e que o grande desafio para todos os profissionais que ali estavam seria colocar em prática tudo o que lhes fora transmitido. De fato, os dois dias foram repletos de conceitos, exposições de casos internacionais e respostas a questionamentos do público.

Para reforçar a apresentação do “pai do marketing”, que na mesma semana palestrou em Recife, confira alguns pontos importantes destacados pelo presidente do Grupo Troiano de Branding:

1º Mandamento
Precisamos entender que a comunicação integrada de marketing é fundamental e desafiadora. O Brasil ainda não tem grandes “maestros” que saibam integrar essa comunicação de fato.

2º Mandamento
O marketing é essencialmente uma conexão de pessoas com outras pessoas. Daí vem a força das marcas regionais, do mercado local. Cabe ao profissional de marketing tornar essas mensagens aplicáveis ao mercado nacional.

3º Mandamento
É importante entender que as marcas têm raízes, mas que é preciso preservar o essencial em busca do novo. Isso é inovação de marca.

4º Mandamento
Crie métricas para avaliar sua marca e invista na criação de modelos capazes de inovar. Faça periodicamente cálculos de valor da marca.

5º Mandamento
O importante para uma empresa não é o que ela faz ou o que ela vende e sim o porquê ela faz. O propósito é a razão de ser de uma empresa – engaja pessoas, alinha projetos e gera resultados.

6º Mandamento
Não existe possibilidade de construir qualquer marca forte se isso não começar dentro de sua empresa. Colaboradores devem estar convencidos do valor de sua marca, devem estar engajados e serem multiplicadores dessa valorização.

7º Mandamento
O consumidor não é tão simples quanto parece. Por isso, se preocupe em conhecê-lo cada vez mais e melhor. Se a sua empresa colabora para aumentar a autoestima do seu cliente, ele estará cada vez mais próximo de você.

8º Mandamento
Ao realizar uma pesquisa, despreze sempre a primeira resposta. Estimule a conversa. É importante falar com o consumidor sempre. E a tecnologia contribui para essa interação.

9º Mandamento
Empresas que olham para a classe C devem saber que ela é conservadora e tem características próprias. Crie produtos direcionados a esse público, ao invés de baratear os já existentes.

10º Mandamento
Crie uma plataforma de desenvolvimento de novos produtos sob a mesma marca. Associe-os à marca e, com isso, agregue valor.

Por Jaime Troiano.
É presidente do Grupo Troiano de Branding.
Fonte: Portal HSM.
Retirado do Blog do Albírio Gonçalves.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

POST 1677: ROBÔ SOLTA PERFUME TODA VEZ QUE SEU DONO É MENCIONADO EM REDES SOCIAIS

Um robô chamado Olly pode revolucionar a maneira como as pessoas interagem com as redes sociais. Conectado ao computador, ele analisa todos os posts enviados e recebidos, e cada vez que o seu dono é citado em comentários, fotos, ou qualquer outro tipo de menção, emite um perfume pré-selecionado.
A ideia é que o robô "recompensa" o dono com a fragrância a cada menção dentre os milhões de posts publicados em redes sociais como o Twitter e o Facebook todos os dias.


O criador da novidade, Benjamin Redford, diz que o projeto inicial foi concebido a pedido da empresa de tecnologia Mint e que a ideia é que ele se comunicasse com o usuário mas não a partir de uma tela.
"Nós queríamos dar uma recompensa às pessoas no mundo físico por suas interações sociais e digitais", disse.
Não demorou até que o grupo chegasse à conclusão que o olfato seria um bom meio para a recompensa, já que o perfume seria o suficiente para captar a atenção de alguém sem causar muita distração.
"Estamos gradualmente passando cada vez mais tempo em frente a uma tela e é bom ter algum outro tipo de estímulo sensorial ao invés de somente áudio e vídeo", avalia Redford.
A empresa já criou também uma segunda versão, que investe em outro sentido: o paladar. Olly ganhou sua primeira "irmã", Polly, que dá ao dono um pequeno doce como um amendoim coberto de chocolate cada vez que um certo número de menções no Twitter é atingido.

Crie o seu

O criador do robô diz que sua licença é aberta e dá a possibilidade de que outras pessoas criem suas próprias versões.
A tarefa exige, no entanto, certa familiaridade com eletrônica, impressão em 3D e programação de computador. O site do robô dá instruções detalhadas de como ele pode ser fabricado.

O robô possui uma pequena gaveta na parte traseira, onde o usuário pode pingar a essência do perfume que deseja sentir ao ser mencionado nas redes sociais.
Redford diz que Olly está gradualmente se tornando popular em diferentes partes do mundo.
Nos Estados Unidos um chefe programou o robô para emitir uma essência de tortilha cada vez que seus restaurantes são mencionados online.
A engenhoca também ganhou popularidade nos departamentos de marketing de empresas. Uma companhia deve distribuir milhares de Olly’s como uma campanha a ser lançada no fim do ano.



FONTE: BBC
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