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segunda-feira, 1 de abril de 2013

POST 1924: ORKUTIZAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO: PORQUE NÃO? Por Flávio Augusto



Empreender não é privilégio de uma elite intelectual, social ou econômica. Empreendedorismo é um estilo de vida de pessoas que desejam conquistar mais, fazer a diferença na vida de outros, que não querem passar em branco e nem se acomodar, conformados com as adversidades que os rodeiam. Empreender é para todos. Para todos os gostos, culturas, raças, escolaridades e para todo e qualquer tipo e tamanho de sonhos. Isso porque o empreendedorismo é democrático, mas, acima de tudo, meritocrático. Qualquer pessoa pode começar muito pequena e, com a sua visão, coragem, competência e muito trabalho, crescer sem limites.



Uma pessoa preparada, que estudou bastante e tem um conhecimento profundo sobre administração, contabilidade, marketing, recursos humanos, entre outras ferramentas, tendo estudado nas melhores escolas de negócios do mundo ou mesmo numa simples faculdade de bairro, tem grandes vantagens competitivas que poderão lhe ajudar a empreender. Mas como o empreendedorismo não exclui ninguém, não é pouco comum conhecermos pessoas que não tiveram esta mesma oportunidade, tornando-se empreendedores bem sucedidos que superaram a sua falta de instrução formal através de uma pesquisa própria, curiosidade, ousadia, criatividade e uma visão prática do nexo. Exemplos não faltam.
Empreender é um estilo de vida adotado por pessoas que em algum momento tiveram um forte desejo de mudar de vida e fazer acontecer. Para essas pessoas, esse desejo foi o suficiente para se lançarem como poucos a realizarem os seus projetos, vencendo todo e qualquer tipo de dificuldade, pois sem esse desejo insuportável e essa fome insaciável por mudanças, tornaria-se impossível sair do lugar.
Empreendedorismo deveria ser matéria básica no ensino fundamental, médio e principalmente na universidade, o que daria acesso a todos, o conhecimento sobre novas referências, através do estudo da história de cada empreendedor, de pessoas simples que empreenderam em sua comunidade, que se tornaram agentes de transformação, que prosperaram no deserto e triunfaram em meio a tanta desesperança e falta de perspectiva. 
Aliás, uma criança que ainda não teve o tempo suficiente para ser influenciada pelas frustrações alheias, no auge de sua ousadia juvenil e com a sua criatividade à flor da pele, sem os medos plantados pela sociedade que cultua a estabilidade e que tem pavor ao risco, seria um terreno fértil e perfeito para se ensinar os princípios desse estilo de vida que, na realidade, já nasceu com cada criança, mas que com o passar do tempo, em muitos casos, acaba sendo substituído pela insegurança, medo e a mediocridade.
Muita gente não gosta desse discurso. Alguns inclusive referem-se a ele como a "orkutização" do empreendedorismo, como escutei recentemente. Bem, não é pouco comum, já de longa data, desde que o mundo é mundo, que existam grupos que se autodenominem como elite, que têm a tendência a resistir e menosprezar os que se atrevem a contrariar as estatísticas e não aceitam ser excluídos simplesmente porque não tiveram acesso ao que esse grupo seleto teve. 
Por isso eu digo bem alto: EMPREENDEDORISMO É PARA TODOS. 
É pra você, pra mim, para o pobre, para o rico, para o negro, para o branco, para o graduado em Harvard, na Faculdade de Tribobó do Oeste, para os que não são graduados, para os que têm pai rico ou para os que sequer conheceram o pai. Empreendedorismo é para o empresário, para o empregado, para o autônomo, para empresas de tecnologia, de serviços, para o varejo, para o camelô, para o feirante, pipoqueiro, fazendeiro e o faxineiro.
Empreendedorismo é para todos que têm uma fome insaciável por mudanças. Não é para conformados, para acomodados, para herdeiros sem ambição e nem para os que apenas engordam o cérebro com o acúmulo inútil de informações que nunca são colocadas em prática.
Um Brasil com essa cultura seria certamente um Brasil muito mais próspero. E esse ainda pode ser o Brasil de nossos filhos e netos.

TEXTO DE FLÁVIO AUGUSTO Nasceu no Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Criado na periferia da Cidade Maravilhosa, numa família de classe média baixa, estudou grande parte do tempo numa escola pública em seu bairro. Mais tarde, tornou-se muito comum passar cerca de 4 horas por dia num ônibus cheio, no trajeto de ida e vinda de sua casa para o seu primeiro emprego na área comercial de uma pequena rede de escolas de inglês. Este emprego provisório tinha inicialmente a finalidade de pagar as despesas de cinema e passeios com a Luciana, sua primeira namorada, antes de iniciar no segundo semestre de 1991, o curso de ciência da Computação na UFF - Universidade Federal Fluminense. No entanto, Flávio foi muito bem sucedido em seu trabalho, conquistando alguns cargos e uma boa remuneração, além de uma grande satisfação numa área muito diferente do que ele havia planejado estudar. Trancou a sua faculdade e se dedicou 100% a sua carreira. 
Quatro anos mais tarde, não enxergado maiores perspectivas no crescimento da empresa que trabalhava, em 1995, aos 23 anos de idade, Flávio fundou a WiseUp, usando como capital inicial, 20 mil reais de seu cheque especial a um custo de 12% de juros ao mês. Mas além deste capital, Flávio já tinha angariado muito "know how" no setor, além de ter muitos projetos em torno de uma nova proposta de ensino para o público adulto que precisava aprender Inglês mais rápido por motivos profissionais. A iniciativa de Flávio que foi muito criticada no começo pelas escolas tradicionais, revolucionou o setor de ensino de idiomas no Brasil, criando um novo conceito que, para não ficarem pra trás, foi adotado por grande parte das escolas que resistiram inicialmente a esse modelo. Em 17 anos, a WiseUp tornou-se líder absoluto no ensino de inglês para adultos, presente no Brasil, Argentina, Colômbia, México, EUA e China, operando com mais de 500 franquias contratadas, 10 mil funcionários na rede e com um crescimento consistente e planejado.
 Em fevereiro de 2013, a WiseUp e todas as empresas coligadas fundadas por Flávio foram vendidas por R$ 877 milhões para a Abril Educação, holding de capital aberto (ABRE11) que atua no ensino fundamental, médio, pré universitário, sistemas de ensino, setor editorial e, agora, no setor de ensino de idiomas. A Abril Educação atualmente tem um valor de mercado de mais de R$ 4 bilhões, do qual Flávio tornou-se o seu terceiro maior acionista.
Há dois anos, Flávio fundou o projeto Geração de Valor, que atua nas redes sociais, onde Flávio diariamente e pessoalmente publica um conteúdo que é resultado de sua experiência profissional e empresarial com a finalidade de colaborar com os jovens que estão iniciando a carreira e desejam chegar mais longe, aprendendo conceitos diretamente de um empreendedor de sucesso. Além disso, Flávio gosta de interagir com os seus seguidores e quando tem uma maior disponibilidade, promove eventos com a finalidade de compartilhar o seu conhecimento. Há algumas semanas, Flávio comprou um clube de futebol profissional nos EUA, o Orlando City Soccer Club, na cidade de Orlando, onde tem planos de inaugurar um moderno estádio em 2015, ano que o seu time pretende estrear na MLS, principal liga americana de futebol, a liga que mais cresce no mundo e que em 2012 teve uma média de presença em seus estádios 50% maior do que primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O investimento total neste projeto será de R$ 320 milhões. Depois de ter morado na Venezuela, Austrália e por 3 anos na cidade de Orlando, na Flórida, hoje Flávio mora com a Luciana e os seus três filhos (13, 11 e 2 anos de idade) em Barcelona, além de ter planos de, ainda em 2013, morarem em Paris, Milão e Londres, antes de voltarem em 2014 para Orlando, onde pretendem fixar residência (será?). Entre em contato diretamente com o Flávio em sua página no Facebook/CanalGeracaodeValor.

domingo, 13 de janeiro de 2013

POST 1909: O VALOR DA INTEGRIDADE. Por Gavon J. Barkdull


"Lembrei-me de uma história contada há alguns anos sobre um indivíduo que, ao viajar com colegas de trabalho, parou em uma daquelas máquinas de jornal de aeroportos. Um dos colegas colocou 25 centavos, abriu a máquina e começou a tirar vários jornais para todos no grupo. Sentindo-se desconfortável com a situação, o indivíduo que contou essa história colocou 25 centavos pelo seu jornal e, educadamente, disse ao seu colega: "Jim, por 25 centavos eu posso manter a minha integridade."


Esta foi uma ação simples, envolvendo algo com um preço baixo, mas é um poderoso lembrete sobre o valor de nossa própria integridade. São apenas 25 centavos, mas 25 centavos realmente valem nossa integridade pessoal? Se nós estamos dispostos a comprometer nossa integridade por 25 centavos, é possível que nos sejam confiados responsabilidades e compromissos maiores com os outros e com a gente mesmo?

Fico feliz em dizer que, coletivamente, nós somos um negócio de integridade e de muito trabalho. No entanto, questões do campo que envolvem integridade estão vindo semanalmente parar na minha mesa. Alguns casos são muito simples, outros são complicados. A maioria dos casos poderia ter sido evitada se a integridade (e não o interesse pessoal) tivesse sido a prioridade e a motivadora desde o início. É possível que até tenha existido um ganho rápido, mas qual será a consequência em longo prazo desta ação? O que aconteceu com o senso de integridade moral pessoal?

Nós trabalhamos em um negócio muito competitivo e exigente. Este trabalho é difícil, agressivo e repleto de oportunidades e riscos. O Piloto e Tenente Rob "Waldo" Waldman, autor e palestrante motivacional disse: "Eu não quero que as coisas sejam fáceis. Eu não gosto de ter segurança na vida. A segurança é chata. Gosto de saber que, ao acordar todas as manhãs, eu posso perder.

Isso me energiza, me motiva e me força a preparar-me e a pensar além da minha competência. Isso porque eu sei que, no fundo, eu vou fazer o que for preciso para ganhar - mas não a qualquer custo. Não, se eu tiver que mentir, manipular ou enganar. Ganhar, para mim, significa que eu talvez tenha que perder. Pode não ser rentável ou algo bom, mas, às vezes, perder é o melhor caminho a tomar, é a coisa certa a fazer. Pessoas verdadeiramente bem-sucedidas percebem isso. Vencer, mesmo sendo algo impressionante, não é tudo. A vitória não tem que ser conquistada a "qualquer custo".

Eu, pessoalmente, trabalho para vencer todos os dias, porque eu sei que quando eu ganho significa que outros também estão ganhando ou têm a mesma chance de ganhar! Mas eu sempre me lembro de que a vitória nunca deve vir à custa da quebra da integridade ou da honestidade. Estou convencido de que, se estamos comprometidos com um sucesso de longo prazo, só iremos alcança-lo por meio de um trabalho honesto e com princípios. Nossa integridade deve ser a fundação de tudo o que nós nos propusermos a construir. Os edifícios mais altos e mais resistentes tiveram uma fundação cuidadosamente construída para tolerar peso, movimento e clima adverso que constantemente irão desafiar a integridade estrutural de tais edifícios.

Eu convido cada um de nós a refletirmos honestamente sobre nossas próprias vidas e ações. Se existem áreas onde precisamos fortalecer nossas próprias fundações de integridade, vamos fazer esses ajustes rapidamente. O processo pode ser doloroso, mas não tão doloroso como a destruição que ocorre quando nossos fundamentos não conseguem suportar nossa vida, nossos valores, nossos relacionamentos e nossos negócios.

Sejamos pessoas de grande integridade nas ações públicas e também no âmbito pessoal, quando apenas nós mesmos somos as testemunhas de nossas ações".

Um forte abraço!


Gavon J. Barkdull
Presidente da MonaVie LATAM

sábado, 8 de dezembro de 2012

POST 1907: CONTEÚDO DE PELÚCIA. Por Rodolfo Araújo

 

SextaComo é comum em muitos mercados, a imprensa obedece, também, às dinâmicas de oferta e demanda, entregando ao seu público aquilo que ele deseja ter. Por isso temos sexo e sangue na novela das oito, sexo e sangue nos telejornais e sexo e sangue nos programas de auditório.
 
A mídia impressa - e sua prima mais nova, a Internet - varia um pouco mais seus temas, adicionando elementos mais úteis e inteligentes a seu portifólio de assuntos: além de sexo e sangue, tem também os bichinhos fofinhos, as frases de autoajuda, a celebração do calendário semanal (ver foto) e, claro, fofocas.
A programação de uma emissora ou editora será, portanto, tão imbecil quanto sua audiência. Só que nesta relação entre oferta e demanda, a influência exercida de uma sobre a outra tem sido somente no sentido de piorar a qualidade do que se transmite ou publica.
Desde que me entendo por gente, jamais vi a população boicotar deliberadamente um veículo porque os temas abordados eram ruins. Só vi quebrarem jornais que tentavam ir contra a maré, mantendo-se fiéis a alguns parcos princípios editoriais. Mas sem bunda nem soco no olho, ninguém se mantém.
 
Recentemente, o acidental domínio das redes sociais sobre os conteúdos da mídia vem tratando de acelerar o processo de idiotização da audiência. Tal como crianças (menores de cinco anos) e analfabetos, ninguém lê mais nada e a navegação apressada resume-se a ver figuras - de preferência as que remetam àquela infância na qual o cérebro ficou estacionado.
 
Então, o que dá audiência nas redes sociais hoje - e tem muita gente achando que esta é a tendência do momento e que será assim para sempre - são as fotos de bichinhos fofinhos, frases rasteiras de autoajuda sobre ilustrações de artesanato de quermesse e, last but not least, torcidas organizadas para personagens de novelas - os atuais heróis nacionais, já que estamos na entressafra do Big Brother.
 
Temos, então, que mesmo os veículos especializados vem se entregando à esta tendência, incapazes de oferecer algo melhor àquela que, antes, era uma audiência qualificada. É por isso que revistas de negócio agora estampam bichinhos fofinhos em suas fan pages, buscando um público que não tem a menor ideia do que seja core business ou inovação disruptiva - o que é até bom, considerando que suas redações, cada vez mais juniorizadas, também não sabem escrever sobre isso.
 
Quando deparei-me com o descrito acima, logo pensei: "Agora só falta colocar mulher pelada nesta revista."
 
Pois não falta mais! A foto seguinte, da mesma publicação, tinha uma elaborada desculpa (Artistas tiram a roupa para mostrar o que alimenta sua alma), mas a inegável essência. Como meu monitor não projeta ectoplasma, em vez de almas eu vi peitos e bundas.
 
Se você fizer o tipo puritano e não quiser conferir a arrojada matéria, aceite outra sugestão que encarna, certamente, o suprassumo da literatura gerencial: Artistas americanos recriam quadros usando jujubas.
 
Muitos dizem que a mídia tradicional está morrendo por causa da Internet. Não é verdade. A mídia tradicional definha junto com o Q.I. da sua audiência. As tecnologias surgidas recentemente tinham tudo para impulsionar um salto de maturidade nos provedores de conteúdo. Mas parece ter ocorrido o inverso, deixando prostrado o espectador - que não é inocente neste processo -, agarrado ao seu conteúdo de pelúcia. Fofinho e estúpido.
 
 
 
 
Rodolfo Araújo
Mestre em Administração pela PUC-RJ; Pós Graduado em TI pela FGV-RJ; Bacharel em Comunicação Social pela UFRJ.
Mais de Rodolfo Araújo AQUI

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POST 1891: O MELHOR ESCRITÓRIO PODE SER FORA DELE

Por incrível que pareça, ambientes informais, um simples almoço e até uma cervejinha podem ser mais eficientes na hora de fechar um negócio, ter grandes ideias e, claro, desenvolver seu networking
 
Quando Aline Pinheiro terminou de correr o Circuito das Estações Adidas, no Rio de Janeiro, jamais poderia imaginar que, momentos depois, iniciaria um contato que culminaria em um grande negócio para a empresa que trabalha. "Depois que terminei a prova fui para a tenda que oferece massagem e lanchinho para os competidores. Lá, comecei a conversar com uma pessoa chave da agência O2 Comunicação. Em meio ao nosso papo informal, descobrimos o que cada uma fazia profissionalmente e percebemos que as duas empresas podiam fechar uma parceria", conta Aline, que é coordenadora de engenharia e tecnologia da Radix. A partir desse contato, a ideia da parceria evoluiu ao ponto da agência O2 e a Radix fecharem efetivamente o negócio.
 
O que até parece ser um caso inusitado de fechamento de negócio, na verdade, é bem mais comum de acontecer do que muitos imaginam. Uma considerável gama de negociações, estratégias empresariais e criação de novas ideias acontecem, graças e especialmente, a um ambiente fora dos escritórios. Inclusive têm pessoas que preferem trabalhar apenas desse jeito. "Atualmente, eu só fecho negócios em ambientes bem informais. Hoje mesmo fechei com três empresas diferentes fora do escritório", contou a executiva paulistana Yara Rocca. Ela, jornalista e coordenadora da assessoria de comunicação que leva o seu nome - Yara Rocca Comunicação - acredita que ambientes assim proporcionam mais descontração e leveza ao trabalho. "Eu prefiro trabalhar assim. Apesar de ter um escritório, acredito que fora da empresa as pessoas ficam mais abertas e quebra toda aquela rigidez que o mundo corporativo proporciona naturalmente", afirma.
 

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Aline Pinheiro conseguiu uma excelente parceria para sua emprea após a disputa de uma maratona (imagem:divulgação)


E Yara já adotou o seu "escritório informal" preferido: a área da piscina do seu edifício. "O meu prédio tem uma área de lazer muito gostosa e, justamente, perto da piscina tem um cantinho que possui uma tomada com wi-fi que dá para ligar a internet e tudo mais. Foi lá que me reuni com os clientes e fechei as três negociações para os novos trabalhos", conta a empresária.
 
Até um mosteiro já serviu como ambiente para fechar um negócio. Em julho de 2011, a Asyst International, empresa brasileira de service desk, realizou uma fusão com a Rhealeza, do mesmo setor de TI. O contrato foi assinado no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, instituição religiosa que possui mais de 400 anos de história. "Perto de concluirmos a negociação, eu tive um sonho que dizia para assinar o contrato dentro do mosteiro de São Bento. Acabei levando essa proposta para os envolvidos, tendo o aval de todos", destaca o presidente da empresa Francisco Blagevitch. De acordo com Francisco, a escolha do mosteiro foi importante por um bom motivo: "a assinatura no local simbolizou a longevidade e o respeito, duas características marcantes do mosteiro e que era o pensamento comum de todos os envolvidos nessa negociação".
 

A troca do cartãozinho

Quem já foi em alguma feira de negócios já deve ter observado pessoas distribuindo enlouquecidamente seus cartões corporativos. Muitos, inclusive, parecem até entregadores de panfletos de sinais de trânsito – apenas um desconcertante "bom dia", a entrega do cartão e passam para seu próximo alvo. Mas calma se você pensou em imitar essa estratégia: o resultado da jornada é, geralmente, menos eficiente do que um simples cafezinho ou um almoço com um grupo reduzido de pessoas.
 
Muitos especialistas em recursos humanos apontam que o contato informal pode ser uma excelente oportunidade para conhecer mais as pessoas, estreitar laços e ampliar o famoso network. E engana-se quem acha que é necessário falar de negócios. "O assunto pode ser sobre o evento, um restaurante ou coisas informais", afirma a empresária e especialista em gestão Fádua Sleiman. De acordo com a consultora, "as pessoas quando não estão sob pressão costumam conversar de forma mais à vontade".
 
E até almoçar de novo foi a saída que o diretor comercial Bruno Lins encontrou para estreitar os laços em uma de suas viagens. "Tinha acabado de almoçar quando encontrei um parceiro em potencial. Ele me chamou para comer e não pensei duas vezes: almocei de novo. Foi ótimo para nos conhecermos melhor. O resultado desse contato próximo gerou até negociações posteriores", comenta com orgulho.
 

Que tal uma cervejinha?

Se uma comunicação informal com pessoas desconhecidas pode ser útil, essa forma de contato mais despretensiosa, dentro das empresas, pode funcionar ainda melhor. O próprio happy hour da sexta-feira depois do expediente pode ajudar no ambiente diário da organização, pois se cria um clima de maior camaradagem entre os profissionais. "É importante que as empresas promovam e incentivem esses encontros. Não precisa ser grande, pode ser um café da manhã no trabalho mesmo", declara Fádua Sleiman.

No entanto, como não poderia deixar de ser, os excessos são sempre perigosos. "As pessoas não podem exceder na bebida, na comida. O momento é descontraído, mas é sóbrio. As pessoas que vão estar ali irão encontrá-lo no dia seguinte. Dividir a conta, não beber demais. Etiqueta do happy hour", indica a especialista.
 

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(imagem:Shutterstock)

Aproveitar os momentos, sejam eles os mais casuais, para se conectar com outras pessoas e construir relações é um das teses seguidas e difundidas também por Nicholas Boothman, consultor em comunicação humana e autor do best-seller americano Faça todo mundo gostar de você em 90 segundos. Em seu livro, Nicholas relata que o segredo do sucesso está, principalmente, na comunicação – em interagir.

"Ninguém faz nada sozinho, e hoje, mais do que nunca, quem não consegue se relacionar com eficiência perde a chance de aumentar seu círculo de amigos, de ser aprovado em uma entrevista, de concretizar uma venda, de melhorar na profissão, de aproveitar oportunidades e até de encontrar o amor da sua vida", define.

E é nesse ponto que existe uma espécie de "tempero" que muitos profissionais envolvidos no mundo corporativo esquecem de utilizar em suas rotinas recheadas de negociações: o toque mais humano.


3 DICAS DE AMIGO
 
  • Saia do virtual; encontre as pessoas
A internet e as redes sociais têm sido excelentes ferramentas para reunir as pessoas. Nele, você pode criar, por exemplo, uma grande rede de "amigos" no Facebook e de "contatos" no LinkedIn. Claro que isso é muito positivo, mas cuidado para não ficar bitolado em frente ao computador e perder um mundo de oportunidades na vida real. O encontro tête-a-tête traz uma experiência muito mais completa do que pela internet.
  • Nunca almoce sozinho
Uma simples refeição com um colega ou com um contato profissional em potencial pode gerar mais frutos do que você imagina. Nele você pode compartilhar experiências, opiniões, insights, dicas e se aproximar do outro. A conversa é um modo significativo de estabelecer um relacionamento e tecer vínculos de amizade e de trabalho.
  • Não fale apenas, saiba ouvir
Muitas pessoas se empolgam em uma conversa e a transformam em um verdadeiro monólogo. É nessas horas que se deve tomar cuidado para não virar o "chato". Existem dois modos igualmente importantes em um bate papo: falar e ouvir. É na troca de informações que as pessoas encontram suas afinidades e interesses comuns. Mas se ainda tiver com dificuldade em fazer isso, lembre-se que fazer perguntas é o melhor conectivo para manter um diálogo.


FONTE: ADMINISTRADORES

domingo, 2 de dezembro de 2012

POST 1887: LORDE CAOS E MESTRE ORDEM. Por Marcelão

Pessoal, no universo de quadrinhos da Marvel existem as chamadas entidades cósmicas, entre elas estão duas entidades que devem estar sempre em equilibrio. São o Lorde Caos e o Mestre Ordem. Sempre que acontece um evento de proporções cósmicas que afetam o equilíbrio entre o Caos e a Ordem, elas se valem de outras entidades que interferem nesses eventos a fim de manter esse equilíbrio no nível cósmico.


Esse equilíbrio é mantido no nível cósmico, mas no nível micro, esse equilíbrio pende para o lado do Caos e outras vezes pende para o lado da ordem dependendo muito do momento e do ambiente do Micro-cosmo em análise, mas no final o cosmos deve ficar em equilíbrio.


Você deve estar se perguntando: O que isso tem a ver com gestão? Tem tudo a ver, pois o trabalho da gestão é um equilibrio constante entre mudança e continuidade e mudança. Eles são o Lorde Caos e o Mestre Ordem do trabalho da liderança. Mas, assim como tudo na vida, os extremos não funcionam, dessa forma também podemos entender que o equilibrio em extremo também é prejudicial, o que nos leva a concluir que o equilibrio a ser procurado na gestão não deve ser um equilíbrio estável, mas sim um equilíbrio dinâmico. É preciso oscilar entre o reino do Caos, favoráveis ao surgimento da criatividade principalmente em tempos de mudança, e o domínio do Caos e a busca da ordem e estabilidade. A ordem demais deixa o trabalho rigido e distante, enquanto que a ordem de menos impede que as pessoas funcionem.


Liderar é manter organizacao no caminho certo e reorienta-la quando se desvia, melhorando e abrindo caminhos novos qdo necessario. Isso envolve um trabalho constante de reajuste do comportamento em resposta a um mundo em constante mudança, ao mesmo tempo que se busca a estabilidade. Envolve o equilíbrio entre a mudança constante do mundo exterior a organização e a busca de uma certa continuidade no mundo interior da organização.


Muitas pessoas comentam que existem pessoas que são resistentes a mudanças. Não entendo dessa forma, entendo que o que as pessoas são é contra mudanças frequentes em curto espaço de tempo, principalmente quando são mudanças que vão na direção oposta a mudança anterior, o que mostra o desequilibrio na direção da empresa. Desequilibrio esse que é prejudicial para as pessoas pois gera uma angústia perpétua, o que nos leva a concluir que o líder, que busca apenas e tão somente liderar a mudança, pode estar conduzindo a empresa para um estado de anarquia.


Vocês podem estar se perguntanto: Vivemos em um mundo em constante mudança, porque devemos buscar o equilibrio entre mudança e continuidade? Porque, diante de todo esse discurso de mudança constante existente no mundo empresarial, é muito fácil perceber o que está mudando, particularmente quando falamos de tecnologia e economia, mas também é importante perceber o que não está mudando. Se voltarmos a analogia do Lorde Caos e do Mestre Ordem, há um equilíbrio entre o que muda e o que não muda. Se há muita mudança, com certeza tem muita coisa que não está mudando.


O que a liderança da empresa precisa perceber, em meio a busca por esse equilíbrio, é que sempre existe alguma continuidade – alguns bolsões de estabilidade – em meio a mudança, assim como sempre existe alguma dose de mudança no meio da continuidade. Dessa forma, será possível a liderança da empresa entender que, em termos de gestão das empresas, assim como na Bíblia, existe um tempo de plantar e um tempo de colher. Esse é um equilibrio que deve ser buscado continuamente pela liderança das empresas.


É claro que isso torna o trabalho da liderança deveras dificil de executar. Algumas pessoas no twitter chegaram a dizer que o trabalho do lider envolve tantas habilidades e em situações tão ambiguas que exige que ele seja uma pessoa sobre-humana. É exatamente por ser sobre-humana o trabalho da liderança, e também devida a grande complexidade do atual ambiente de negócios, que o exercício da liderança deve ser compartilhado e executado de forma colaborativa. Liderar dessa forma facilita atingir o trabalho central da liderança que é a busca por flexibilidade.


Um abraço.



P.S: Texto foi inspirado na leitura que fiz do excelente livro “Managing” do professor Henry Mintzberg


“Keep the Faith”

 
Marcelo de Souza Bastos, o Marcelão.
Formado em ciência da computação pelo Uniceub em Brasília e MBA em planejamento e gestão empresarial pela Universidade Católica de Brasília.
Mais de Marcelão AQUI
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

POST 1885: INFLUENCIA: LA NUEVA MONEDA DE CAMBIO DEL ÉXITO ONLINE. Por Oscar Del Santo

Durante esta semana hemos sido testigos de un renovado interés en todo lo concerniente a la influencia online, gracias en parte al avivamiento de los posicionamientos y declaraciones en torno a los medidores de influencia y su eficacia, el recientemente publicado informe de Brian Solis ‘The Rise of Digital Influence’, el debate (cada vez más semántico que de fondo) entre influencia y relevancia y la aparición en el mercado de nuevos programas y aplicaciones de índoles comercial que aceptan tácitamente algo que mis amables lectores sabéis ya llevo defendiendo proféticamente desde hace algún tiempo: a pesar de los imperfectos y manifiestamente mejorables algoritmos, la influencia es ya de facto la nueva moneda de cambio del éxito online, con consecuencias que no se den subestimar tanto para la reputación, el marketing y la marca personal.
 
Hasta ahora nos hemos (mal)acostumbrado a que las aplicaciones de influencia online fueran gratuitas y parcial (Klout) o totalmente (Empire Ave) lúdicas. Esto acaba de cambiar para siempre con la entrada en escena de Traackr, una empresa cuyos productos ya están siendo usados por un número nada desdeñable de agencias y marcas de primera línea y que promete ‘encontrar a los influyentes que te importan más’… por un precio. Traackr complementa su oferta comercial con la creación de of 'alpha-lists' (α-LISTS) de influencers segmentados por palabra clave (algo imprescindible para comprender que online influencia y relevancia van estrechamente unidos) y cuyo lema es precisamente 'Relevance Drives Influence'. Cualquiera que sea el valor y la eficacia intrínseca de las herramientas de Traackr, no cabe duda de que el hecho de que la medición de influencia online esté ya siendo comercializada aparentemente con éxito sólo puede ser interpretado como un nuevo signo de la dirección hacia la que nos movemos. Y es que algo tendrá el agua cuando la bendicen.


Tristemente la mayoría de los internautas asocian la medición de influencia online con Klout, y se apresuran a enumerar las muchas y más o menos obvias deficiencias del exitoso programa; deficiencias que en algunos casos se han extrapolado injustamente a todo el concepto. En defensa de Klout cabe señalar que es una aplicación todavía en fase beta y que su esfera de influencia (nunca mejor dicho) se circumscribe única y exclusivamente al medio online. En otras palabras: uno puede disponer de una grandísima influencia offline que no se vea reflejada en Klout debido a su uso limitado de internet y los social media (ejemplo práctico:
Melchor Miralles). Aquellos que busquen herramientas más serias, transparentes e incluso ‘científicas’ harán mejor en probar Kred, Peer Index o ProSkore que se ajustarán más a sus gustos y necesidades (para que os hagáis una idea, mi porcentaje de Klout descendió la semana pasada mientras que el de Kred subía).

 
Pero sea cual fuere el valor intrínseco de este o aquel programa, nunca se han dado una serie de circunstancias que hagan que tod@s aquell@s que usan internet y las redes sociales con motivos y vistas profesionales y/o de personal branding se tomen en serio el concepto de la influencia online, se familiaricen con su filosofía y sus aplicaciones y busquen ganar más influencia aportando contenidos de auténtico valor a sus comunidades. Y antes de que uno se convierta en influyente, el identificar a los influencers y estar al tanto del concepto y la praxis de la influencia online es recomendable por muchas razones prácticas que ahorran tiempo y dinero. Como botón de muestra aquí van cinco:
 
- Nos ayuda a encontrar ejemplos de personas/empresas que ya están consiguiendo los resultados que queremos conseguir en internet en nuestro nicho y a los que podemos imitar sin necesidad de tener que reinventar la rueda
 
- Si encontramos propuestas o contenidos de valor, podemos ayudar a divulgarlos y convertirnos en sus ‘evangelistas’ tal y como yo he hecho en este post con Brian Solis, Traackr, Kred y otros.
 
- Podemos encontrar aliados poderosos entre los influyentes que nos ayude a la consecución de nuestros objetivos por la vía rápida.
 
- Nuestro networking estará mucho más focalizado y tendrá más garantías de éxito
 
- Podemos utilizar criterios objetivos para medir (aunque todavía sea de manera muy imperfecta) el impacto que estamos teniendo y la relevancia e influencia que estamos ganando entre nuestro público objetivo y nuestra comunidad e incluso identificar los social media que nos están ayudando más a ello
 
The list could potentially go on but the message is clear: online influence is here to stay and we are just witnessing the dawn of a new era full of promise and at the same time pregnant with uncertainty - at least until algorithms and programs become more sophisticated and accurate and the commercialization of influence starts bringing on some tangible and demonstrable benefits for brands. And that, dear personal branding friends, is most certainly going to include our own. It is increasingly looking likely that one day not that far ahead the first line of our online CVs or résumés will include a standardized online influence score. While what that will entail for our online personal branding remains to be seen, being proactive in this area of ever-growing importance is one of the best pieces of advice I can pass on at this point. Your personal branding success may hinge on it sooner than you expect.


Podría seguir con la lista, pero el mensaje ya está meridianamente claro (¡espero!): la influencia online ha llegado para quedarse y estamos siendo testigos del nacimiento de una nueva era llena de posibilidades y a la vez cargada de incertidumbre. No podemos ni debemos minimizar las consecuencias que la progresiva sofisticación y fiabilidad de los medidores de influencia online y su exitosa comercialización pueden tener para todos y cada uno de nosotros. Comenzamos a vislumbrar el día en el que los CVs online incluyan una puntuación estandarizada de nuestra influencia online, y en el que las empresas inicien sus estrategias online precisamente por la atracción de los influencers tal y como he contado en mi nuevo libro. Mientras tanto, el mejor consejo que puedo dar es el de que este es el momento de comenzar a ser proactivos en esta área de creciente influencia. Tu marca personal y tu éxito online puede depender de ello antes de lo que te esperas.

 
 Oscar Del Santo
Es impulsor y divulgador de la reputación online, el ‘marketing de atracción 2.0’ y el ‘personal branding’ en España. Formador, consultor, autor y conferenciante internacional bilingüe, colabora con todo tipo de empresas e instituciones así como escuelas de negocios y agencias de comunicación y social media punteras.
Mais de Oscar Del Santo AQUI

POST 1884: CUIDADO COM OS EXCESSOS Por Carlos Hilsdorf

Embora as pessoas reclamem com frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.
 
Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.
Reflita comigo:
Comemos em excesso (observe você mesmo);
Trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?);
Guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas)
Nos importamos em excesso com a opinião dos outros…
Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas.
Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.
Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.
Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.
Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.
Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!
Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila…
Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.
Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos… e na falta deles, não se reconhecem.
Nunca saberemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã… Mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.
Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio…
 
 
 
 
 
Carlos Hilsdorf
Considerado pelo mercado empresarial um dos 10 melhores palestrantes do Brasil. Economista, Pós-Graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México).
Mais de Carlos Hilsdorf AQUI

terça-feira, 20 de novembro de 2012

POST 1865: REDUÇÃO DE CUSTOS COLABORATIVA: QUANDO A EQUIPE AJUDA A CORTAR OS GASTOS


A visão que funcionários, normalmente, possuem da redução de custos de cima para baixo não é nada simpática.
Gisela Kassoy*
 
As empresas brasileiras estão voltando novamente seus olhos para a redução de custos. E como menciona a reportagem "A Hora da Tesoura", da revista Exame, uma das formas mais eficazes para eliminar despesas são as ideias dos colaboradores. Concordo plenamente!
 
Participei da elaboração de vários programas de ideias para contenção de despesas, e me sinto muito à vontade para concordar. Mas, em vez de falar sobre o óbvio - os resultados em economia - quero apontar outros benefícios, nem todos tão tangíveis.
 
Primeiro, esclareço um equívoco: a ideia inicial é que esses programas se beneficiam apenas de muitas pequenas ideias, e que as despesas só diminuem realmente quando há economia de escala. Isso é parte da verdade. Que o diga Edison Moraes, diretor presidente da "Atenua Som", fabricante de janelas antirruído. Foi graças à ideia de José Ilton de Souza, um de seus colaboradores, que ele abandonou a proposta de instalar um novo elevador na empresa e optou por uma escada paralela, eliminando não só grande parte dos custos como meses de quebradeira infernal.
 
A visão que funcionários possuem da redução de custos de cima para baixo não é nada simpática. Aparentemente, ela prejudica projetos futuros, elimina certos confortos (haja subjetividade para decidir o que é conforto e o que é necessidade) ou, pior ainda, causa demissões. Assim, reduções decididas dessa maneira tendem a não decolar, arrasar a moral do pessoal e a serem abandonadas assim que possível.
 
Porém, basta contar com a participação dos colaboradores para conseguir virar o jogo: entra a criatividade, o reconhecimento e o 'empowerment'. Melhor ainda, a maior parte das ideias acaba eliminando os verdadeiros desperdícios, com soluções que tem tudo para durar. Num clima motivado, a atitude também muda. Mesmo empresas que não premiam ideias - como apagar a luz - acabam gerando comportamentos que reduzirão despesas inúteis.
 
O aprendizado é enorme: os programas de ideias de cuja elaboração participei envolveram estímulo a visão sistêmica, noções de avaliação custo-benefício, diferenciação entre o essencial e o dispensável. Vale lembrar que esses programas podem ser ampliados: com a plataforma montada, costumo – em função do 'timing' e das necessidades - acrescentar espaço para outras ideias que visam, por exemplo, melhoria no atendimento, qualidade de vida no trabalho ou sustentabilidade.
 
E finalmente, já que esses programas estimulam a criatividade, o questionamento de hábitos rotineiros e as mudanças rápidas, podemos aproveitá-los para incrementar outra grande necessidade das empresas: a cultura de inovação. Mas vamos deixar essa parte para uma próxima oportunidade!
 
 
(*) É especialista em criatividade, inovação, adoção de mudanças e programas de ideias. Atua com consultoria, seminários, palestras e facilitação de grupos de ideias. Realizou trabalhos em quase todo o país e nos EUA, Europa e América Latina
 
RETIRADO DO BLOG ALBÍRIO GONÇALVES

POST 1864: O FIM DE UM PASSARINHO. Por Stephen Kanitz

 
Um passarinho, voou para dento da sala e não conseguia mais achar a saída de volta.
Ficou insistindo num vidro fechado que não tinha como abrir.
 
O estudante idealista parou o jogo de cartas.
 
_ Precisamos ajudar o coitado do passarinho.
_ Vocês vão parar o jogo só para ajudar um passarinho? disse o banqueiro.
_ Claro que sim, ele precisa de mim.
E foi tentar agarrar o passarinho a todo custo, que obviamente fugia de toda tentativa de ser apanhado.
Escapou mais de cinco vezes, cada vez mais assustado.
_ Posso dar uma sugestão, disse o advogado liberal.
 
Por que você simplesmente não abre as duas outras janelas desta sala, dando maiores oportunidades para o passarinho achar uma passagem para sair?
 
_ Ele já deve ter se metido em enrascadas destas antes, e por tentativa e erro ele achará eventualmente a saída certa.
 
O estudante, pelo jeito gostou da ideia e abriu as duas janelas como sugerido.
Mas logo teve uma recaída.
 
- Isto vai demorar. Aí pegou uma vassoura e começou a tentar induzir o pássaro a voar para a janela mais próxima.
 
Foi quando o pior aconteceu.
 
Já confuso e assustado, o pássaro voou com dupla velocidade e bateu no lustre no meio da sala, quebrou o pescoço e caiu como uma pedra.
 
O banqueiro estava certo.
 
Se tivessem continuado o jogo o pássaro provavelmente estaria vivo.
 
O pássaro não pediu a ajuda de ninguém, e morreu pelo altruísmo de alguém bem intencionado, mas totalmente equivocado.
 
A solução liberal era uma ajuda indireta, aumentava as chances do pássaro sair sozinho, e assim ninguém poderia acusar o advogado de omissão.
 
Ao contrário do estudante, que no fundo foi o indutor da morte do pobre coitado.
Por que intelectuais acham que todos nós passarinhos somos perfeitos idiotas, que precisamos da ajuda dos estudantes mais esclarecidos?
 
Mas o pior da tarde ainda estava por vir.
 
O estudante correu para o centro da sala, pegou o pássaro carinhosamente na mão e pediu ao mordomo para buscar um pouco de whisky.
 
O idiota achava que o pássaro estava simplesmente desacordado, e que o cheiro do whisky iria reanimá-lo.
 
Ele continuou com seu autoengano até o fim, e nenhum de nós, eu infelizmente presenciei esta cena, teve a coragem de dizer que o pássaro estava morto.
 
Ele continuou achando que o pássaro estava salvo e que seu altruísmo não foi em vão.
 
E assim lentamente, os passarinhos foram lentamente morrendo um após o outro, e no fim só sobraram alguns cidadãos muito altruístas, vivendo à custa do governo.
 
 
 
Texto de Stephen Kanitz
Administrador, Escritor e Conferencista.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

POST 1792: AS PERIGUETES E OS VIRGENS. Por Rodolfo Araújo

Enquanto elas se preparam para seduzir quem vier pela frente, eles se concentram em estratégias para resistir aos cantos destas sereias modernas.
 
Capa da última Veja São Paulo (O ataque das periguetes), o perfil das atrevidas moçoilas inspira-se em mais um exemplo duvidoso, oferecido sempre em abundância pelas novelas globais.
Herdeiras das popozudas do funk e das maria-chuteiras do futebol, elas podem se diferenciar no estilo ou ambiente, mas não negam suas origens e confirmam o DNA volúvel, superficial, narcisista e interesseiro.
Foreveralone
Forever alone por opção?
Do lado diametralmente oposto, surge o movimento Culto dos Príncipes: um grupo de rapazes com inclinações religiosas buscando reafirmar os valores da abstinência sexual, da castidade e, de preferência, da virgindade.
Cientes de que a tarefa não é fácil - afinal, as periguetes estão aí - os líderes do grupo sugerem que se atravesse a rua ao deparar-se com tentações ou, então, orar para espantar os desejos, reconhecendo que estão lutando contra algo natural.
Como de hábito, o peso dos pecados - e sua associação com o demônio - é distorcido para justificar alguns ensinamentos: "Biblicamente, beijo de língua não é pecado. Mas comida também não é e te leva à gula." A frase usa a famosa hipérbole de Shoppenhauer, exagerando o lado que se quer invalidar para criar uma dicotomia que não existe. Usando o mesmo raciocínio, com a mesma analogia, pode-se dizer que sem comida a pessoa morre.
 
Confirmando que merece fazer uma matéria dessas, o repórter lança a inacreditável pergunta: "Por que se masturbar é pecado se Deus nos fez de braços longos?" Uma situação típica em que não sabemos quem está zombando de quem.
E quando questionado sobre o que fazer quando o desejo reprimido transforma-se em dor física, um missionário responde que Jesus resistiu a dores maiores. Este, certamente, não deve usar anestesia no dentista.
 
Até entendo que esses rapazes não queiram se relacionar com as periguetes, mas novamente estão tomando um exemplo extremo como regra. Não há dúvidas de que essas moças tenham valores incompatíveis com seus ideais, mas daí a negar o sexo feminino como um todo vai uma enorme distância. Soa como a criança que desdenha daquilo que não consegue ter.
A reportagem da Veja São Paulo traça o perfil da periguete:
Veja_Periguetes
Sem vergonha de ser sem-vergonha
- Moças de vinte e poucos anos, mas já veteranas na noite, aproveitando-se da permissividade das casas noturnas (crime), aliada ao uso de documentos falsos (crime).
- Pouco gastam na noite, porque não pagam entrada (fazem de tudo por um camarote) e há sempre um interessado em bancar sua recreação alcoólica, composta de fortes destilados diluídos em energéticos, que haverão de transformá-las em bêbadas deprimentes ao final do expediente.
- Repetem um ensaiado discurso sobre princípios e caráter, mas só se aproximam de quem puder garantir as mordomias que acreditam merecer. Parecem orgulhosas em dizer que já recusaram dinheiro em troca de sexo, ignorando que a oferta em si revela muito sobre a imagem que transmitem.
- Roupas curtíssimas e apertadas, marcando o corpo cultivado com muita malhação, anorexia e eventuais cirurgias, na tentativa de compensar a característica falta de cérebro.
Sem saber - até porque o raciocínio não é o forte delas - essas moças reforçam um ciclo vicioso do qual elas talvez se ressintam mais tarde: a falta de relacionamentos sérios.
 
A razão mais óbvia é que é difícil levar a sério alguém com este perfil. Uma outra, mais sutil, surge quando você analisa o problema sob a ótica da oferta e da demanda, como fez Tim Harford em The Logic of Life.
 
Grandes centros urbanos caracterizam-se por uma maior prevalência de mulheres em relação aos homens. São Paulo, por exemplo, tem cerca de um milhão de mulheres, digamos, sobrando. Como em qualquer mercado, o excesso de oferta faz o preço cair. Então a disputa fica mais acirrada e começam as promoções. A alta disponibilidade, por sua vez, faz com que o comprador não precise escolher uma, já que pode ter todas.
O lado positivo dessa história - se é que existe um - é que não há nenhuma chance de estes dois grupos se misturarem. Seria trágico ver uma geração resultante de fanáticos religiosos com meninas de caráter duvidoso.
 
Rodolfo Araújo
Mestre em Administração pela PUC-RJ; Pós Graduado em TI pela FGV-RJ; Bacharel em Comunicação Social pela UFRJ.
Mais de Rodolfo Araújo AQUI
 
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