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sexta-feira, 14 de junho de 2013

POST 1932: O MELHOR TREINAMENTO QUE VOCÊ TERÁ NA VIDA







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sábado, 8 de dezembro de 2012

POST 1907: CONTEÚDO DE PELÚCIA. Por Rodolfo Araújo

 

SextaComo é comum em muitos mercados, a imprensa obedece, também, às dinâmicas de oferta e demanda, entregando ao seu público aquilo que ele deseja ter. Por isso temos sexo e sangue na novela das oito, sexo e sangue nos telejornais e sexo e sangue nos programas de auditório.
 
A mídia impressa - e sua prima mais nova, a Internet - varia um pouco mais seus temas, adicionando elementos mais úteis e inteligentes a seu portifólio de assuntos: além de sexo e sangue, tem também os bichinhos fofinhos, as frases de autoajuda, a celebração do calendário semanal (ver foto) e, claro, fofocas.
A programação de uma emissora ou editora será, portanto, tão imbecil quanto sua audiência. Só que nesta relação entre oferta e demanda, a influência exercida de uma sobre a outra tem sido somente no sentido de piorar a qualidade do que se transmite ou publica.
Desde que me entendo por gente, jamais vi a população boicotar deliberadamente um veículo porque os temas abordados eram ruins. Só vi quebrarem jornais que tentavam ir contra a maré, mantendo-se fiéis a alguns parcos princípios editoriais. Mas sem bunda nem soco no olho, ninguém se mantém.
 
Recentemente, o acidental domínio das redes sociais sobre os conteúdos da mídia vem tratando de acelerar o processo de idiotização da audiência. Tal como crianças (menores de cinco anos) e analfabetos, ninguém lê mais nada e a navegação apressada resume-se a ver figuras - de preferência as que remetam àquela infância na qual o cérebro ficou estacionado.
 
Então, o que dá audiência nas redes sociais hoje - e tem muita gente achando que esta é a tendência do momento e que será assim para sempre - são as fotos de bichinhos fofinhos, frases rasteiras de autoajuda sobre ilustrações de artesanato de quermesse e, last but not least, torcidas organizadas para personagens de novelas - os atuais heróis nacionais, já que estamos na entressafra do Big Brother.
 
Temos, então, que mesmo os veículos especializados vem se entregando à esta tendência, incapazes de oferecer algo melhor àquela que, antes, era uma audiência qualificada. É por isso que revistas de negócio agora estampam bichinhos fofinhos em suas fan pages, buscando um público que não tem a menor ideia do que seja core business ou inovação disruptiva - o que é até bom, considerando que suas redações, cada vez mais juniorizadas, também não sabem escrever sobre isso.
 
Quando deparei-me com o descrito acima, logo pensei: "Agora só falta colocar mulher pelada nesta revista."
 
Pois não falta mais! A foto seguinte, da mesma publicação, tinha uma elaborada desculpa (Artistas tiram a roupa para mostrar o que alimenta sua alma), mas a inegável essência. Como meu monitor não projeta ectoplasma, em vez de almas eu vi peitos e bundas.
 
Se você fizer o tipo puritano e não quiser conferir a arrojada matéria, aceite outra sugestão que encarna, certamente, o suprassumo da literatura gerencial: Artistas americanos recriam quadros usando jujubas.
 
Muitos dizem que a mídia tradicional está morrendo por causa da Internet. Não é verdade. A mídia tradicional definha junto com o Q.I. da sua audiência. As tecnologias surgidas recentemente tinham tudo para impulsionar um salto de maturidade nos provedores de conteúdo. Mas parece ter ocorrido o inverso, deixando prostrado o espectador - que não é inocente neste processo -, agarrado ao seu conteúdo de pelúcia. Fofinho e estúpido.
 
 
 
 
Rodolfo Araújo
Mestre em Administração pela PUC-RJ; Pós Graduado em TI pela FGV-RJ; Bacharel em Comunicação Social pela UFRJ.
Mais de Rodolfo Araújo AQUI

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

POST 1903: O DESAFIA DE FORMAR UMA LIDERANÇA POR VALORES: A EXPERIÊNCIA DA IBM

Companhia pôs em prática programa que consiste em selecionar colaboradores da empresa em todo o mundo para levá-los a países emergentes, a fim de que apliquem seus conhecimentos e técnicas em soluções de problemas desses lugares.
 
Recém-empossado como presidente da IBM Brasil, Rodrigo Kede tem o desafio de, em tempos de crise global, levar adiante uma crescente preocupação da empresa com a formação de lideranças não apenas sob o ponto de vista técnico, mas, principalmente, de valores, "tais como sustentabilidade, senso de coletividade, confiança e diversidade", conforme afirmou.
 
O ano era 2008. Em meio aos prejuízos gerados pela bolha do mercado imobiliário americano, a IBM apostou e pôs em prática o programa Corporate Service Corps (CSC), que consiste basicamente em selecionar líderes, executivos, funcionários e colaboradores da empresa em todo o mundo para levá-los a países emergentes a fim de que apliquem seus conhecimentos e técnicas em soluções de problemas desses lugares. Segundo Kede, "em geral, quem passou pela experiência diz ter sido um dos maiores aprendizados da vida".
 
Mais de 30 países e 100 cidades já foram auxiliados pelo CSC. O Brasil já recebeu 160 profissionais dos mais diversos lugares do mundo e, por sua vez, enviou mais de 80 a países como Gana, Camboja, África do Sul, Vietnã e Polônia. As atividades são as mais variadas, desde melhorias na distribuição de água de um município ao uso de tecnologias de gestão para otimizar a segurança pública.
 
A prova da eficácia do programa é a implementação de modelos semelhantes por várias empresas. Mas "não adianta fazer porque alguém já fez, porque é moda. Mais importante do que ser generoso é ser genuíno", destacou Kede. "As pessoas se conectam umas às outras e às instituições por princípios. Os valores nos unem".
 
Confira o vídeo abaixo.




A plataforma

liderança sustentávelUm ponto de encontro com a inspiração e o conhecimento. Essa é a função que a Plataforma Liderança Sustentável, lançada pela consultoria Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade, se propõe a desempenhar. Segundo Ricardo Voltolini, idealizador do projeto, trata-se de "um movimento que pretende identificar, inspirar, mobilizar e conectar jovens lideranças em sustentabilidade espalhadas pelo Brasil".
 
 
FONTE: ADMINISTRADORES

POST 1897: Los 10 mandamientos de las marcas en las Redes Sociales

La presencia en las redes sociales no es garantía de éxito para las marcas. Pero también es verdad que el Social Media ha abierto una ventana de nuevas posibilidades que hacen más eficiente el marketing, la publicidad y la gestión de la reputación de las marcas.
 
 

1.- Definiendo objetivos
En las redes sociales los objetivos se focalizan no sólo en aumentar la visibilidad, sino en lograr la fusión consumidor- marca, en una sola voz…
¿Qué mejor branding no os parece?

Qué son los objetivos. Ahondemos un poco más en éste concepto tan global.
  • Estrategia, es imprescindible establecer y delimitar las acciones que realizaremos en cada uno de los perfiles sociales, sólo de ésta forma podremos establecer objetivos concretos.

  •  
  • Visión, la visión del negocio es tan esencial, que sin tenerla claramente definida no podremos establecer objetivos definidos en los distintos horizontes temporales. Actuar, cumplir con la metodología diseñada para cada estrategia de forma constante, perseverante y en proceso de aprendizaje permanente, es lo único que nos permitirá alcanzar los objetivos previstos.

  •  

2.- Creativos y adaptables
Las redes sociales tienen como principal fortaleza la incitación al diálogo.

Los consumidores evolucionan a través de la información que se adquiere con el diálogo y ya sabemos que, más conocimiento =más oportunidades.

Las marcas deben adaptarse a entornos dinámicos y tener la capacidad de innovar para satisfacer necesidades e intereses cambiantes.

Es importante para logarlo, desligar completamente el término innovación de complejidad, a veces… en las ideas más sencillas y terrenales, hay una campaña viral y exitosa.

3.- Pasión y emoción…utópicos pero necesarios
Sigue sonando muy “marketing” eso de decir “hay que transmitir pasión con cada acción”. Sin embargo, estos conceptos también abstractos pueden aterrizarse.

Debemos creer en lo que hacemos, debemos creer que es posible, debemos creer que trabajamos con “calidad” debemos creer (y conformar) un buen equipo de trabajo, debemos transmitir confianza porque hacemos lo que decimos.

Sólo así convenceremos a quienes crean lo mismo que nosotros, la fusión cliente-marca, está más cerca.

4.- Emoción antes de Business
Existen dos conceptos que no deben confundirse; branding, y reputación. En las redes sociales el gran objetivo es abanderar a nuestros seguidores.

Las relaciones son por lo tanto el eje central de la interacción, las redes sociales no son las plataformas indicadas para realizar una venta directa, sino para ganarnos la confianza de nuestros seguidores.

La mejor forma de entender el vínculo actual cliente-marca, es alimentándolas como a las amistades, con constancia, escucha activa, compromiso, objetividad, confianza, variables todas que se construyen a fuego lento.

5.- Win-win, seamos claros
Las relaciones hoy son horizontales y se basan en el beneficio mutuo. Además la competencia es feroz, por lo que se hace imprescindible identificar (y rápido), qué utilidad real percibe el consumidor por seguir a nuestra maca

Sea cual sea la estrategia de marketing adoptada hay que ser transparente, el cliente debe tener claro qué beneficio percibe y qué lo motiva a promover nuestro negocio, finalmente.

6.- Los clientes tienen la información
Gran clave ésta, no en vano emerge como uno de los errores más frecuentes en el Social Media. Son los consumidores con sus decisiones, acciones e intervenciones, los que nos marcan nuestros objetivos. Es imprescindible escuchar qué quieren y dárselo.

7.- Coherentes para ser confiables
El hecho de estar presente en múltiples plataformas gracias a la ubicuidad que permite la tecnología, no implica transmitir mensajes contradictorios. No nos olvidemos que la construcción y medición de la influencia hoy, se realiza globalmente; una marca = una voz.

Seamos coherentes (para ser confiables) con nuestras acciones en todas y cada una de nuestras intervenciones.

8.-. Definamos las métricas
Es necesario definir el tipo de información que más nos interesa recibir, segmentar al máximo nuestros análisis y evaluar diariamente los datos que nos entregan nuestros reportes.

9.- Diálogo más que promoción
¿Avanzan rápido verdad? … claro, se componen de personas individuales y únicas en proceso de aprendizaje constante y unido a comunidades eficientes que integran un todo… ¡Éxito seguro! Y para alimentarlo, nada mejor que dejar atrás la promoción.

Seguro que todos hemos podido comprobar que, subir un enlace de una canción que nos evoca una emoción, genera mucha más acción que promover un contenido propio. Ahí está la clave, tenemos que hablar, interactuar, retroalimentarnos, intercambiar emociones, todos tenemos información importante que compartir.

10.- Aceptar la reputación.
Todas nuestras acciones repercuten en la reputación online. Las redes sociales además, almacenan toda la trayectoria desde su nacimiento de todos nosotros. Adicionalmente, la forma en la que hagamos las cosas será lo que marque el valor agregado para nuestra marca.

La reputación online existe aunque decidamos no participar en los medios sociales y la forma en la que la gestionamos, dice mucho sobre la marca.

En definitiva, es necesario generar un nexo con el consumidor para establecer una interacción.

Para ello, dejar de lado las conductas aprendidas y los temores frente al fracaso, es esencial para concentrarnos en lo que es realmente importante:

Necesitamos ser sociales ya que la dinámica ya no es la misma, ahora no tenemos el control, no somos completos sin comunidad, sin aliados, sin seguidores.
 
 
 
FONTE: PUROMARKETING

sábado, 1 de dezembro de 2012

POST 1883: NETWORKING NO MUNDO DIGITAL. Por Sandra Turchi

Será que um atleta conseguiria ganhar uma medalha de ouro nas Olimpíadas se treinasse apenas no dia anterior à prova? E um cantor de ópera, seria capaz de executar uma ária com exímia precisão, sem sair do tom nem desafinar se não exercitasse sua voz diariamente? Provavelmente não. Nessas e em muitas outras atividades profissionais, os resultados acima da média só são obtidos por meio de um esforço concentrado, muita dedicação e foco. O mesmo princípio se aplica à construção de relacionamentos pessoais e, principalmente, de trabalho. Hoje, para se ser bem sucedido no mundo dos negócios, mais importante do que criar uma boa rede de relacionamento – o chamado networking – é fundamental mantê-la ativa e renová-la constantemente com a inclusão de novos integrantes.

No passado não muito distante, uma prática usual era a troca de cartões de visita, de papel, que em geral ficavam arquivados numa caixinha em cima da mesa e os contatos eram feitos quase que exclusivamente se houvesse uma real necessidade, para fins profissionais e de negócios. Na maioria das vezes esses cartões, assim como seus donos, ficavam esquecidos num canto e em muitos casos só eram acionados quando a pessoa precisava de alguma ajuda ou perdia o emprego e recorria a esses contatos em busca de uma recolocação.



 

Atualmente, em plena era digital, em que tudo tem que ser mais dinâmico, o networking ficou aparentemente mais fácil em decorrência do crescimento e da popularização das redes sociais, como o LinkedIn, Facebook, Foursquare e Formspring, entre outras, só para citar as mais conhecidas, e da facilidade de acesso a elas por meio de celulares, smartphones e demais dispositivos móveis. Os contatos estão lá, na rede – os familiares, os amigos, os colegas de escola e do trabalho, os que conhecemos num almoço ou evento de negócios, os que não conhecemos, mas os aceitamos em nossa lista porque nos mandaram uma solicitação de amizade, ou por várias outras razões. E essa rede aumenta a cada dia, e a grande questão é o que fazer com ela.
 

A resposta é simples: relacionar-se. De que forma? De várias. Cumprimentar as pessoas no dia de seus aniversários, prestigiar eventos que elas estão promovendo ou divulgando, parabenizá-las por algo que tenham feito como publicado um livro ou um artigo em alguma revista, por terem sido promovidos, e por tantas outras situações. Mas só isso não é suficiente. Mais uma vez é preciso lembrar que networking é algo que deve ser exercitado constantemente, como o músculo do atleta, a voz do cantor, e tudo que requer empenho e comprometimento para funcionar corretamente sempre, e não só quando necessário.
 
Deve-se ir além do ambiente virtual. Convidar um gerente de outra área da empresa, ou profissionais que tenham os mesmo interesses que os seus, por exemplo, para um almoço ou um café; aceitar os convites semelhantes vindos de outras pessoas, inclusive e principalmente das que se acabou de conhecer. É fundamental programar-se para que essa prática seja incluída na agenda semanal e que passe a fazer parte da rotina. Sim, isso também é trabalho.

Deve-se também buscar a aproximação com pessoas cujo perfil se mostra interessante para futuras oportunidades ou mesmo para a troca de conhecimentos. Para isso, basta convidá-las para fazer parte de algumas de suas redes e após terem aceitado, pode ser iniciada uma conversa pelo meio virtual para identificar interesses e gostos comuns, para, num segundo passo, programar um encontro pessoal, para tomar um café, por exemplo, num local em que seja possível conversar sobre negócios ou assuntos de interesse mútuo e profissional.

Outro ponto fundamental para um bom networking é mostrar-se disponível para auxiliar as pessoas de sua rede no que elas precisarem, seja um conselho profissional, uma dica de emprego, uma sugestão para solucionar um problema específico e coisas do tipo. Parafraseando John F. Kennedy, presidente dos EUA, não pergunte o que seus contatos podem fazer por você; pergunte o que você pode fazer por eles. Seja proativo e solidário, contribuindo com o outro antes mesmo de receber algo. Construir uma rede dá trabalho e necessita foco, persistência e estratégia. Quem fica só no bate-papo com os colegas de trabalho, jogando conversa fora na hora do cafezinho, pode até ser visto como um cara legal, mas com certeza não está construindo uma rede de forma estratégica para si próprio.



 
Sandra Turchi
Especialista em Marketing Digital e E-commerce é Coordenadora e professora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM. Administradora de empresas pela FEA-USP, pós-graduadapela FGV-SP e MBA pela BSP e Toronto University, também cursou empreendedorismo pela Babson de Boston.
Mais de Sandra Turchi AQUI

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

POST 1823: ÉTICA PARA QUE?

Antes de tentar responder a pergunta do título, devemos conceituar ética. Segundo o professor e doutor em filosofia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, Álvaro L.M. Valls, "a ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que é, mas que não é fácil de explicar, quando alguém pergunta".
 
A origem da palavra ética vem do grego "ethos", que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o "ethos" grego para o latim "mos" (ou no plural "mores"), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social.
 
Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
 
Há séculos existe uma grande confusão em confundir ética e moral a própria etimologia destes termos ajudou a gerar esta confusão como já vimos acima.
 
Define-se Moral como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos, pois enquanto a moral é normativa, a ética é teórica, e buscando explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns.

 
A moral é mais focada em um grupo de pessoas, por exemplo, se eu disser, é certo comer um cachorro? Você provavelmente vai dizer que não, mas na Coréia do sul é normal. Existem pessoas que gostam de freqüentar praias nudistas, tem grupo de pessoas que acham certo executar os estupradores, isso é uma questão moral, o pensamento de certo grupo de pessoas.
 
Agora, a ética é muito mais complicada do que parece. A ética é um estudo filosófico e que engloba uma "regra" para toda a sociedade mundial.
 
È importante salientar que a Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos.
 
A Ética teria surgido com Sócrates, pois exige um maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Adolfo Sánchez Vázquez um dos mais respeitados filósofos da atualidade aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas; Ética é permanente, moral é temporal; Ética é universal, moral é cultural; Ética é regra, moral é conduta da regra; Ética é teoria, moral é prática.
 
Na pratica moral e ética são indistinguíveis, apenas as diferenciamos academicamente.
Atualmente vivemos em um mundo onde os valores estão se perdendo, onde a honestidade virou um diferencial e não uma obrigação.
 
Entramos em um momento social onde "os fins justificam os meios" se tornou frase de cabeceira da maioria das pessoas. Onde o "fio de bigode" somente tem valor para o barbeiro.
 
Muito se fala em ética, mas pouco se faz de ética.
 
Vamos refletir sobre alguns dados:
 
O custo anual da corrupção nacional é de R$ 380 Bilhões esse valor equivale a R$ 722.983,25 por minuto ou ainda R$ 12.049,72/seg. O Brasil deixa de crescer em 2% do PIB por ano devido à corrupção. 21% das empresas aceitam o pagamento de subornos para conseguir favores. 70% das empresas gastam até 3% do faturamento anual com propinas. 87% relatam que a cobrança de propina ocorre com alta freqüência. 96% dizem que a corrupção é um obstáculo importante para o desenvolvimento*.
 
De acordo com o Ibope em pesquisa realizada no final de 2005, 90% dos brasileiros não acreditam nos políticos.
 
"A corrupção é provavelmente o maior problema que o Brasil terá de encarar se quiser crescer", diz o financista americano Mark Móbil, um dos homens mais ricos do mundo e um dos maiores especialistas em mercados emergentes, com mais de três bilhões de dólares aplicados no Brasil.
 
Sempre houve corrupção na história das civilizações. Há milênios, quando os seres humanos começam a organizar comunidades, surgiu à necessidade de regras de conduta. Há quase 4 mil anos no ano de 1.700 a.C. na velha Babilônia o Código Hammurabi previa drásticas penas para mandatários oficiais envolvidos em situações de corrupção.A própria Bíblia relata o caso de Judas.
 
Observando a história chegamos à conclusão de que a corrupção parece fazer parte da "cultura" humana.
 
Um dos jornais de maior circulação do Estado de São Paulo publicou no final do mês de julho de 2006 uma reportagem intitulada "Devolveu o cartão, chocou a vizinhança" onde relata o drama de uma dona de casa de da cidade de Boituva no interior de São Paulo que recebia quinze reais do programa bolsa família e quando finalmente conseguiu um emprego de empregada domestica com carteira assinada, resolveu devolver o cartão da bolsa família.
 
Este gesto custou-lhe reprovações e olhares desconfiados pelas ruas da cidade. A reportagem demonstra a atual inversão de valores em que nossa sociedade se encontra e que a falta de ética está disseminada em todas as classes.
 
A imprensa divulga diariamente escândalos e desvios financeiros praticados por pessoas do alto escalão seja nas empresas privadas ou publicas, mas em nosso cotidiano observamos a mesma atitude apenas muda o tamanho da suposta vantagem.
 
Seja o superfaturamento de uma nota de refeição em alguns reais pelo representante comercial, a compra de produtos falsificados, estacionar em vagas destinadas á idosos ou deficientes, "furar" a fila, ter dois valores para o serviço dependendo exigência ou não da nota fiscal, jogar o lixo em qualquer lugar, comprar ingresso de cambista, espalhar boatos, não devolver o carrinho de supermercado depois de colocar as compras no carro, dirigir embriagado dentre outras centenas de comportamentos erráticos que são justificáveis quando são nossos e imperdoáveis quando são dos outros.
 
Um exemplo cotidiano de ética e educação podem ser visto nesta pequena historia, que poderia acontecer com qualquer uma de nós.
 
"O garçom informa ao pai:
- Sua filha não precisa pagar pelo almoço: O Buffet não cobra até oito anos.
Mas o pai apressa-se a esclarecer:
- A menina já completou oito anos.
A criança parece muito mais jovem, e o garçom diz surpreso e impressionado: - Eu não saberia que ela tinha oito anos!
Com serenidade, o pai aponta para a filha e enfatiza: - Sim, certamente você não saberia a diferença... Mas ela sabe e jamais esquecerá! "".
Esta falta de valores que se espalhou pela sociedade do século XXI, aliada ao egoísmo desta nova geração está levando a uma degradação moral e ética crônica no convívio das pessoas.
"O mundo está sendo invadido pela desavergonhada afirmativa que o poder é todo-poderoso e nada se consegue pela justiça" disse Alexander Solzhenitsyn premio Nobel de Literatura em 1972
 
Isso ocorre por que mesmo depois sete milhões de anos de evolução o instinto elementar de sobrevivência continua ainda vivo dentro de cada um de nós. Na natureza, as dificuldades para obter alimentos, escapar dos predadores, encontrar abrigo contra intempéries, nos condicionaram a um comportamento "animal" que não sofre com os malefícios acarretados a outros indivíduos da mesma espécie, pois em nosso inconsciente ainda imperam as mesmas regras básicas na natureza a "lei do mais forte" e "salve-se-quem-puder". Em alguns casos de sobrevivência extrema ,como em acidentes, encontramos até relatos de canibalismo.
 
Este instinto de sobrevivência no homem de século XXI aparece velado através de pequenos atos de insubordinação social através da ética imoral quando "os fins justificam os meios", onde tudo se torna relativo e temporal dependendo das circunstâncias. O "eu" sobrepõe o coletivo transpondo assim os limites da ética e moral conforme a conveniência de cada individuo. Impera a lei do Gerson, tirar vantagem de tudo.
 
É preciso muita coragem para ser ético e fazer a coisa certa.
 
Ir de encontro ao comportamento da maioria exige muita confiança e coragem, pois você será pressionado, ameaçado e até atacado. Na pré-história, quando o "banco" corria para se salvar, quem ficava para trás morria. Sobreviveram apenas os que correram com o "bando". Estamos impregnados por instintos arraigados durante milhões de anos que nos impulsionam a correr com o "bando". São apenas alguns milênios de civilização contra milhões de anos de comportamento animal.
 
Por isso a cada dia que passa se torna mais importante quebrar alguns paradigmas para realizar uma real mudança de atitudes e comportamentos.
 
Diga não a qualquer falta de ética.Começando agora.
 
*Dados retirados da Revista Exame de 20/7/2005: Marcos Fernandes economista, coordenador da escola de economia da FGV e Transparência Brasil.
 
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

POST 1801: GUARDE UM LUGAR EM SUA MESA DE REUNIÕES - PARA O SEU CLIENTE

O seus clientes realmente confiam em sua empresa? Se pergunte: Se você fosse o cliente, você confiaria no seu negócio?

Por Don Peppers.
 
Há alguns anos eu fui contratado para fazer uma palestra para alguns grandes clientes da Siemens AG. Nós ficamos em um hotel bacana perto do Portão de Brandemburgo, em Berlim, para uma conferência de usuários fornecida pela empresa. A Siemens queria que eu passasse algumas dicas sobre como focar mais no cliente, como coordenar e integrar as funções voltadas para o cliente, e como promover uma cultura em que o funcionário desse maior suporte a iniciativas voltadas para o cliente.

Para minha alegria, no entanto, fui eu que tirei uma lição deste evento, e ele está comigo desde então. Apenas alguns minutos antes de subir no palco, um dos executivos sênior da Siemens me chamou e perguntou se eu já tinha ouvido a história do "o homem com a cadeira dobrável." Ao ver o meu olhar surpreso, ele começou a relatar:

Um dia, durante os anos 90, um executivo chefe da Siemens estava a caminho de uma reunião interna de vendas em um dos escritórios da divisão Alemã, quando ele encontrou o gerente da divisão de vendas carregando uma cadeira dobrável. Curiosamente, o executivo perguntou o que estava acontecendo. O gerente respondeu que sua cadeira mudaria todo o caráter da discussão na reunião. "Basta assistir", disse o gerente, já que ambos entraram na sala de conferências. Várias pessoas, incluindo representantes de vendas, já estavam reunidos na sala quando o gerente chegou com sua cadeira, desdobrou-a e colocou-a vazia ao seu lado.

"Quem você está esperando para se juntar a nós?" Perguntaram alguns dos representantes de vendas. "Não deveríamos apenas pegar mais algumas cadeiras que já estão aqui?" Outros perguntaram, enquanto procuravam para ver onde poderiam encontrar mais cadeiras."Não", respondeu o gerente, "esta é a cadeira do meu cliente. Eu a trouxe para a reunião para que meu cliente pudesse sentar-se aqui e nos ouvir ." Então, com um aceno de cabeça para a cadeira vazia, o gerente disse que a reunião poderia começar. Mas, como ele havia previsto, o caráter da discussão era de fato muito diferente do encontro de vendas típico. Várias vezes, os participantes se questionaram se um determinado ponto seria feito da mesma forma caso o cliente realmente estivesse sentado ali. Nós diríamos isso na frente de nosso próprio cliente? O que o cliente pensa do nosso plano para lidar com essa questão? Como achamos que o nosso cliente iria interpretar essa nova política? Será que nosso cliente concorda conosco que isto é uma boa idéia, ou não?

Nos corredores da Siemens, este gerente de vendas logo se tornou conhecido como "Der Mann mit dem Klappstuhl", ou "O Homem com a Cadeira Dobrável." Há uma lição nessa história para todos nós: Nós devemos colocar a perspectiva do cliente em todas as discussões que temos e cada decisão que tomamos. Nada é mais importante para a saúde, a longo prazo, do nosso negócio do que a confiança dos nossos clientes.

Além disso, a evolução da internet continua a tornar mais provável o fato dos clientes descobrirem exatamente o que é dito e como é dito, estando eles presentes na sala de reuniões ou não. Novas tecnologias significam que a transparência está em alta, e a transparência é como um desinfetante para o negócio: ela vai purificar e ajudar a iniciar a cura, mas primeiro irá arder como o inferno. Extrema transparência significa que os consumidores em breve vão exigir extrema confiança. Eles estarão à procura de fornecedores que são proativamente confiáveis - empresas que olharem para fora de seus interesses o tempo todo, como se tivessem na sala com eles durante a discussão interna de termos, capacidades, ou problemas.

O fato é que seus clientes não se importam com como o seu sistema funciona, ou como é complicada a sua estrutura de distribuição, ou quais são os desafios do seu negócio. Além disso, não importa para eles também o porquê você não consegue fazer o que funciona melhor para eles. Eles só querem o que querem, quando querem, sem problemas, sem esforços desnecessários, entregue a um preço justo, sem truques, nem custos adicionais ou taxas. Acima de tudo, os clientes querem ter conforto na ideia de que eles podem confiar nas empresas que compram pois elas respeitam os seus interesses, mesmo quando eles não estão lá para cuidar de si mesmos. Então, pergunte a si mesmo:

• Se um de seus vendedores pudesse fazer uma venda, se aproveitando da falta de conhecimento de um cliente, ele ou ela faria isso? Por exemplo, se um empregado sabe que um produto ou serviço não é realmente apropriado para um cliente, mas ele faz a venda porque sabe que receberia uma comissão, o que sua empresa faria?

• Você confia em seus funcionários, em geral, para fazer a coisa certa para seus clientes? Se sim, até que ponto na hierarquia se estende essa confiança? Quais os passos que você tem que tomar para estendê-la ainda mais?

• Se um empregado descobriu um erro ou problema em um produto ou serviço, ou se ele descobriu que "nós fizemos algo errado", é mais provável que este erro seja escondido para evitar problemas, ou seria relatado para a gestão de forma rápida, de modo que pudesse ser resolvido e evitando problemas futuros?

Tente se lembrar da última vez sua empresa teve uma reunião interna para analisar as vendas, a oferta de produto mais recente, ou o plano de marketing. Agora imagine que o seu cliente estivesse realmente na sala de reunião com você, na sede de sua empresa, ouvindo tudo. Se a presença do seu cliente tivesse mudado a discussão nessa reunião interna, seja no conteúdo ou o tom, em seguida, então eu sugiro que para a próxima reunião você leve uma cadeira dobrável de sua preferência.
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

POST 1740: SEIS CONSELHOS DE RAM CHARAN PARA UMA ADMINISTRAÇÃO EFICAZ

O desafio de qualquer organização é implementar estratégias vencedoras. Aquelas capazes de transformar ideias em ações efetivas. Fomos atrás de quem realmente entende sobre o assunto e ouvimos seis recomendações para conseguir, de fato, esses resultados

Seus livros, quase todos best-sellers, mostram o lado prático dos negócios. Atuou nos bastidores de grandes corporações, como DuPont, General Eletric, Novartis, Home Depot, 3M, Ford, Duke Energy e Verizon. Aconselhou homens poderosos do mundo dos negócios (incluindo Jack Welch) e foi apontado pela revista Business Week como um dos "10 melhores consultores para cursos in-company".


O invejável currículo pertence ao professor indiano Ram Charan, um dos mais admirados conselheiros em gestão do mundo. Em passagem pelo Brasil, o coach esteve com empreendedores e executivos de todo o país e, para nossa felicidade, listou alguns princípios que podem fazer a diferença para o sucesso das empresas.


1 - Olhe para o horizonte e identifique tendências
A execução das tarefas na empresa é importante, mas é preciso estudar o ambiente externo para ir além dos limites da organização. É necessário ficar de olho no horizonte e detectar as tendências ao redor. Para identificar movimentos, converse com pessoas que sejam diferentes de você. "Não é lendo livros, mas olhando pela perspectiva dos outros que detectamos as tendências", afirma Charan. E para o coach, esse é um dos segredos das companhias mais bem-sucedidas. "Seja qual for o seu modelo de negócio, descobrir tendências e olhar para fora sempre pode trazer bons resultados. A internet hoje facilita as coisas. Por isso, seja global".

2 - Defina prioridades dominantes  
É preciso definir três ou quatro prioridades que ajudem atingir sua visão e sua estratégia. Se você conseguir detectar quais são elas, com certeza, vai conseguir reverter isso em resultados. "As pessoas que são excepcionais na execução não se distraem fazendo mil coisas ao mesmo tempo", esclarece Charan. O consultor destaca que Bill Gates, por exemplo, quando começou, colocou apenas uma prioridade: um computador por pessoa. "A partir daí, as coisas começaram a funcionar com eficiência", destaca.

3 - As pessoas certas, nas funções certas
Os profissionais não precisam ser perfeitos, mas precisam estar felizes e satisfeitos. Eles precisam estar à vontade no trabalho que estão realizando. "O seu maior multiplicador é ter a pessoa certa no lugar certo", afirma Charan. No entanto, ele lembra que é fundamental, independente do talento de cada líder ou funcionário, saber trabalhar em conjunto. "Para convocar um jogador é preciso que ele seja muito bom, mas também é preciso que ele saiba jogar em equipe", indica.

4 - Ligue as pessoas, as estratégias e o orçamento
Para que a ligação entre essas três vertentes seja realizada, é fundamental a reflexão sobre as competências necessárias para o negócio dar certo e as competências que não possuem tanta importância. Essa reflexão, alinhada com o orçamento disponível, trará a definição das melhores estratégias para serem colocadas em prática. Ram Charan sugere duas perguntas que todo CEO deve fazer:

- Quais competências não temos e quais precisamos ter para nossa estratégia decolar?
- Como mudar o orçamento para o ano seguinte?

5 - Avalie o desempenho de olho nas causas
"Ache as causas de por que o desempenho é bom e por que o desempenho não é bom", ensina Charan. O coach explica que não é bom tirar conclusões precipitadas. Às vezes, inclusive, a meta não foi alcançada, no entanto, se o mercado diminuiu e a empresa foi melhor que os concorrentes, essa performance deve ser premiada por ter minimizado os efeitos negativos. Ele explica que é importante avaliar o desempenho de tempos em tempos e recompensar os bons trabalhadores.

6 - Treine, treine e treine
A execução não é uma disciplina dificílima, mas necessita de muito treino para atingir a prática. Para Charan, existem empresas que fazem muito bem isso, como: Apple, Amazon e até as brasileiras Vale, Natura e Ambev. Por isso, ele assegura: "quando você treina, desenvolve hábitos que se tornam instintivos".

FONTE: Administradores

POST 1736: CONSELHOS PARA O EMPREENDEDOR INICIANTE

Cinco anos fazendo parte de uma equipe de empreendedores, aprendi sobre gestão de equipes, cultura corporativa, marketing, sociedade. Quero compartilhar este conhecimento e ajudar empresários iniciantes que enfrentam desafios parecidos.


Em dezembro de 2006 eu estava começando a empreender, modelando meu primeiro projeto, aprendendo sobre investimento, mercado, sociedade, clientes, produto, serviço e marketing, e me apoiei intensamente nos meus pares, sócios e parceiros, tentando construir a melhor história possível. Uma das maneiras que tenho de retribuir o apoio recebido é me esforçar, como posso, em passar aos demais o conhecimento que construimos após muita batalha.

Escrevi esse texto para os empreendedores que estão começando, não os que ainda nem começaram (para esses, eu tenho o texto “Como criar uma startup de serviço na Internet”). O meu público-alvo é o empreendedor que já tem um projeto funcionando, está capitalizado de alguma maneira – seja por investimento, empréstimo ou primeiros clientes pagantes – e agora vai iniciar a empresa. Ou então, o empreendedor que já passou por esses primeiros passos e iniciou recentemente a empresa, mas ainda está nas primeiras fases de crescimento. Se você não se encaixa em nenhum dos grupos descritos, espero que leia mesmo assim e tire algum proveito do texto, afinal, conhecimento nunca é demais :)

“Prepare-se, será mais difícil do que você pensa, mas faremos dar certo”

Essa foi a primeira frase que um dos investidores da Monashees Capital me falou, durante o aperto de mãos que simbolizou o primeiro aporte financeiro recebido pela boo-box, em julho de 2007. É claro que ele estava certo. Acredito que ninguém está completamente pronto para fazer o que nunca fez, e empreendedorismo de alto-impacto exige que você faça algo inédito em pelo menos alguns aspectos.

Mas isso não quer dizer que você deva ser um maluco que sai fazendo coisas aleatoriamente, muito pelo contrário, o trecho mais importante da frase acima é o “prepare-se”. Sim, você deve se preparar como for possível: estudando muito seu mercado, seus clientes, os casos anteriores de empresas similares, cenários parecidos em outros países. Pode-se aprender em diferentes situações, com filmes, videogames, táticas militares, músicas, viagens, etc. Prepare-se! Toda a bagagem que você puder acumular será insuficiente e você precisará montar o avião em queda livre.

Vá para a borda do penhasco e salte. Construa suas asas durante a queda.Ray Bradbury no Brown Daily Herald (24 March 1995)

O mercado não tem sentimentos
No mercado brasileiro todas as pessoas são muito abertas ao “vamos falar”, “vamos marcar”, essas são quase sentenças obrigatórias após encontros inesperados em restaurantes ou bares, mas isso é fachada.

A verdade é que o mercado não tem sentimentos, não é seu amigo e não vai facilitar porque você está começando. Seu serviço precisa ser o melhor, seu discurso de vendas deve ser preciso e você vai falhar repetidamente até acertar todos os detalhes, mas não se preocupe, foi assim com todos antes de você.

Não minta, nem para você mesmo
Não adianta tentar enganar o cliente, ele não é bobo e, mesmo que não entenda do seu mercado especificamente, não vai pagar mais de uma vez por algo que não acrescente valor. E você quer os clientes recorrentes.

É importante ser sincero, principalmente consigo mesmo, se algo não está minimamente bom nem para você, não vá para o mercado apresentá-lo aos demais. Seja transparente com todos e leve ao mercado algo que te orgulhe. Não precisa ser perfeito, mas precisa ter valor, do contrário, a mentira (esse ser de pernas curtas) aparecerá e te envergonhará.

Seus sócios são seus melhores amigos, mesmo não sendo
São raros os empreendedores completos, com estratégia, produto, marketing, técnica, tudo em uma só pessoa. A maior parte de nós não tem todas essas capacidades desenvolvidas, mas você pode suprir isso com bons sócios.

Seu sócio será seu irmão, seu cônjuge, seu par em tudo. Deve haver cumplicidade e sinceridade total, e, mais importante: não podem haver segredos. Não deve haver nenhuma informação sobre sua empresa que você diria a um funcionário, amigo ou esposa, e não ao seu sócio, e esse comportamento deve ser mútuo. Ambos devem ter confiança total um no outro.

O menor sinal de desconfiança entre sócios pode gerar uma rachadura, muitas vezes irrecuperável, na estrutura da empresa. Eu tenho vários sócios, todos confiam uns nos outros e a comunicação é com total transparência, há inclusive diferentes reuniões onde a “roupa suja” é lavada abertamente.

Contrate rápido, demita mais rápido
O time é o ativo mais importante da minha empresa, foi esse o maior valor que criamos desde 2007. Para manter um time coeso e produtivo é preciso vencer vários desafios, o primeiro é contratar as pessoas certas para a empresa.

Em uma empresa de rápido crescimento, há recrutamento constante e os processos seletivos, por mais bem-executados que sejam, podem trazer para o time pessoas não preparadas para a função ou sem um bom encaixe na cultura da empresa.

Muitas vezes um profissional tem todas as características técnicas necessárias para uma função, além de um comportamento que funciona muito bem em vários tipos de empresas, mas não na sua empresa.

Quando qualquer incompatibilidade insolúvel é detectada, é importante ambos (você e o profissional) terem consciência que a “culpa” não é de ninguém e o melhor é fazer a transição do profissional o mais rápido possível.

Esteja pronto para demitir, não é fácil
Não é fácil demitir um profissional, você sempre pensa nos problemas pessoais de cada um, em como a pessoa precisa do emprego para pagar as contas ou manter os filhos. É muito importante separar bem os ambientes (pessoal e profissional), para conseguir demitir quando necessário e não manter na empresa pessoas e funções que não são essenciais.

Tenha em mente que todo profissional está sujeito a ser demitido e não há problema algum nisso, toda empresa contrata e demite constantemente e a sua não será diferente. Não há nada pessoal em uma demissão e a vida de ambos (profissional e empresa) continua. Muitas vezes é até melhor para o profissional recém demitido, que pode ser mais produtivo e feliz em uma empresa que use 120% de seu potencial, o fazendo crescer e ter uma carreira mais promissora.

Uma boa maneira de reduzir atritos é ajudar o profissional a se recolocar no mercado de trabalho, com indicações e suporte à transição.

Não contrate seus familiares ou amigos
Exatamente pela necessidade de separação entre os ambientes pessoal e profissional, eu recomendo que os empreendedores iniciantes não contratem familiares ou amigos. O excesso de intimidade pode atrapalhar o dia-a-dia e a produtividade, além de dificultar a demissão, o que pode te obrigar a ficar com um profissional desnecessário, e a eventual demissão pode acabar com um bom relacionamento pessoal.

Em empresas maiores esse cenário é mais fácil de lidar, há mais espaço para a gestão fria e o profissional não precisa estar subordinado a você.

É a cultura corporativa que vai manter seu time com você
Ao receber ofertas mais tentadoras de outras empreas, seus melhores funcionários vão colocar vários fatores na balança para decidir ou não pela mudança. Fatores como salário, benefícios, funções, carreira e localização contam, mas, de acordo com a minha experiência, o mais importante é a cultura corporativa.

A cultura da sua empresa se espalha pelo boca-a-boca do mercado, atrai os melhores para seu time, mantém a coesão de discurso e comportamento dos funcionários. Dentro de certos limites, a cultura te ajudará a manter os melhores, mesmo com ofertas mais tentadoras em localização, benefícios ou atividades.

Livros de auto-ajuda e cartazes nas paredes não são a cultura corporativa
A cultura corporativa é moldada diariamente pelo time, o empreendedor é um importante leme, mas não tem o controle total da situação. Se o time não quiser fazer cafés-da-manhã no escritório, o empreendedor não vai conseguir mudar isso sem estar obrigando as pessoas a comparecer, e nenhuma atividade obrigatória é legal. Se o time quiser fazer happy-hours com karaokê 1 vez por mês, isso vai se tornar um fator da cultura corporativa mesmo que o “chefe” não participe (meu caso :)

Isso é só o começo
Essas são apenas algumas dicas que consegui listar em uma noite de domingo. Obviamente há muito mais a ser adicionado e pode ser que eu o complemente com outros textos no futuro.

Que tal me ajudar? Que outras dicas você daria à um empreendedor iniciante que acaba de montar sua empresa e quer construir uma grande história?

FONTE: Marco Gomes

quarta-feira, 9 de maio de 2012

POST 1652: Las 5 R de la gestión de crisis en Social Media

Trabajar en las redes sociales puede implicar tener cientos o miles de fans / seguidores entre Facebook, twitter y otras redes sociales, por lo que no es difícil suponer que en algún momento podemos encontrarnos en una situación de crisis. Ya sea por usuarios descontentos, o por errores de diverso tipo que haya podido cometer la empresa, lo cierto es que siempre hay que tener preparado un Plan de Crisis.

Un Plan de Crisis que conozca todo el personal involucrado y que pueda ejecutarse de inmediato cuando la situación lo aconseje. Y sobre todo estar atento a lo que sucede en nuestro entorno social para evitar que cualquier conato de “rebelión” llegue a más. En este sentido, la prevención, la escucha activa (monitorización) y la planificación son elementos básicos que ayudarán a cualquier empresa a prevenir mejor que a curar.

Cuando nos encontramos ante una situación de crisis, lo primero que se debe de hacer es saber a quién se está enfrentando la empresa (o el Community Manager) y hacer un informe de situación, en el que se detalle desde el origen de la misma, hasta el tipo de crítica que está afectando la empresa y la redes sociales por las que se están difundiendo dichas críticas. Y si ha sido por causa u omisión de la empresa, preparar una respuesta oficial que pueda mitigar los efectos de las críticas, o por lo menos aportar información a los fans sobre lo ocurrido. A fin de cuentas, todos podemos equivocarnos.

Monitorizar la información que circula por la red en torno al hecho que ha motivado la crisis, ayudará a la empresa a saber cómo se está desarrollando esta y a comunicarse más fácilmente, aportando datos, respondiendo preguntas o incluso disculpándose, antes de que lo hagan otros usuarios, con lo que puede servir para amortiguar la situación.

La información debe ser continuada, proactiva, rápida y consistente. Una gestión adecuada de la información es vital en estos momentos, así como recurrir a la ayuda de aquellos clientes influyentes y superusuarios con los que podamos contar para que actúen a nuestro favor y contrarresten a aquellos que puedan atacar sin saber exactamente qué es lo que está pasando (efecto dominó).

En muchas ocasiones, puede haber un instigador determinado, por lo que será importante intentar averiguar quién es y analizar su descontento, así como ofrecerle soluciones reales. Si todo va bien, puede ser que hasta ese usuario descontento pueda convertirse en usuario satisfecho e instigador de que todas las aguas vuelvan a su cauce.

Resumiendo. Una situación de crisis debe tratarse desde un punto de vista estratégico, que atienda a las 5 R´s: Reducción, Respuesta, Reacción, Recuperación y Replanteamiento. Y si hay algo que de toda crisis debe aprenderse, es a detectar los patrones con más antelación. En este sentido, añadir todo lo aprendido y los datos obtenidos en la recién acabada situación a un Plan de Crisis más actualizado, redundará en una mayor y mejor previsión de una próxima crisis.



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