Mostrando postagens com marcador CRIATIVIDADE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CRIATIVIDADE. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 21 de junho de 2013

POST 1934: JOGANDO XADREZ. Por Tom Coelho



Uma interessante analogia entre o jogo de xadrez e os desafios do cotidiano na vida pessoal e corporativa.



Eu contava cerca de sete anos de idade quando fui apresentado ao jogo de xadrez por um primo mais velho. Numa infância pobre, utilizávamos um tabuleiro de jogo de damas e adaptávamos as peças a partir de componentes de outro jogo de tabuleiro, o clássico War. Assim, os dados viravam torres; os aviões, cavalos; os exércitos, peões.

Já adulto, coloquei-me a refletir sobre os benefícios daquela experiência lúdica. Esporte, para quem enxerga a dedicação e o desempenho inerentes à prática; jogo, para quem atribui o resultado da partida à sorte ou ao azar; arte, diante da criatividade e estilo empregados. O fato é que o xadrez é certamente responsável por aspectos de minha personalidade e conduta profissional.

O jogo tem um objetivo muito bem definido: o “xeque-mate”. Isso nos remete à questão de estabelecer metas – e buscar cumpri-las. Para tanto, são necessários planejamento e estratégias definidas. Para traçá-las, criatividade e imaginação.

Uma partida exige concentração, o que nos proporciona desenvolvimento do autocontrole. E sua duração tem um tempo-limite determinado. Assim, hierarquizar tarefas e gerenciar o tempo mostram-se imprescindíveis.

Mas o melhor do xadrez está no exercício de pensar os lances seguintes. Os seus e os do adversário. Grandes enxadristas conseguem vislumbrar, a cada nova rodada, toda uma partida. Isso demanda raciocínio lógico e espacial abrangentes. É o estímulo para o desenvolvimento da intuição e da capacidade de antecipação, além do hábito de visualizar o futuro. Já o esforço para elevar a performance a cada lance lembra-nos o conceito do aperfeiçoamento contínuo, ou kaizen.

Não existe o jogo de duplas. Sob esta ótica, o xadrez é um exemplo perfeito da solidão do poder. A autonomia para movimentar uma ou outra peça é exclusividade do jogador. A decisão é sua e o resultado, vitória ou derrota, consequência direta das opções feitas. É a hora de se administrar emoções. Curtir o entusiasmo decorrente do sucesso, sentindo-se realizado; o prazer da conquista, o sabor da superação. Ou tolerar o fracasso, aprendendo pacientemente com ele, adotando uma postura resiliente.

Por fim, até mesmo ética se aprende através do xadrez. Do respeito ao adversário, cumprimentando-o no início e término da partida, mantendo-se em silêncio enquanto aguarda sua jogada, sem jamais trapacear mediante alteração das posições das peças num momento de distração do oponente, até o cumprimento da regra “peça tocada é peça jogada”, uma simbologia perfeita para denotar que podemos muitas vezes utilizar Ctrl-C + Ctrl-V, em nossas atitudes, mas o Ctrl-Z não é admitido…

Um empreendedor deve aprender a ser um enxadrista, pois nossa vida é um grande jogo de xadrez. Estamos todos no mesmo tabuleiro e recebemos as mesmas peças. É certo que alguns são ligeiramente favorecidos pelo destino, ficando com peças brancas e iniciando o jogo. Porém, não raro, falta-lhes sabedoria para lidar com esta vantagem comparativa.

Estabelecer metas, planejar, traçar estratégias, administrar o tempo, tomar decisões, ser criativo e imaginativo, compor cenários, exigir qualidade, controlar emoções, respeitar ao próximo. Estas não são apenas regras para vencer um jogo de xadrez ou conquistar o jogo do mundo corporativo. São regras para se alcançar com êxito a própria felicidade no jogo da vida.



Tom Coelho
Com formação em Publicidade pela ESPM e Economia pela USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP. É mestre em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac.
Mais de Tom Coelho AQUI

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

POST 1917: O FUTURO DA APPLE COM TIM COOK

Tim Cook completou recentemente um ano no comando da Apple, depois de ter sido o CEO por duas vezes substituindo Steve Jobs, que já apresentava problemas de saúde. No ano passado escrevi um texto sobre a saída de Steve Jobs do cargo de CEO, algo que marcou a indústria da tecnologia como uma verdadeira mudança de era, para mim até mais do que a data da sua morte.

Tim Cook, ex-chefe de operações, assume a Apple após saída de Steve Jobs. (Foto: Divulgação)
Tim Cook, o chefão da Apple. (Foto: Divulgação)


É verdade que Steve Jobs faz muita falta no comando da Apple, mas ele soube escolher muito bem seu substituto. Além dele, há alguns fiéis escudeiros: Phil Schiller do marketing, Scott Forstall do iOS e Jonny Ive, o mago do design, algo como um "herdeiro espiritual" de Steve Jobs na Apple e principal responsável por “carregar a chama” dos novos produtos.

Para gerir a empresa que ele fundou e depois voltou para salvar da falência e do colapso financeiro, o criador do iPad, iPhone, iMac e iPod escolheu Tim Cook, uma pessoa prática e tranquila, credenciais curiosas para o cargo. Como eu previ no texto do ano passado, a Apple passou pelo seu primeiro ano sem seu comandante com enorme sucesso, e inclusive se tornou 75% mais valiosa do que era.

Responsável pela criação das lojas, pela negociação com parceiros chineses e pela logística impecável da Apple, Tim Cook já tinha uma grande participação na transformação da Apple na maior empresa do mundo. O CEO da Apple é completamente diferente de Steve Jobs; ao contrário do antigo patrão, Cook é uma pessoa que está disposta a ir até a fábrica da Foxconn na China para tratar pessoalmente do assunto dos casos de suicídio de funcionários. 


A nova cara da Apple é mais simpática e descontraída, e até mesmo o rígido controle com o qual a empresa cuidava a sete chaves seus maiores segredos parece ter ficado esquecido em algum lugar do passado. E as mudanças não param por aí.
Em uma atitude surpreendente para quem acompanha a história da Apple, Tim Cook chegou até a pedir desculpas aos clientes pelos problemas do Apple Maps uma semana após o lançamento do iOS 6, algo inédito quando nos lembramos do problema de antena do iPhone 4. Naquela ocasião, Steve Jobs demorou quase dois meses para realizar um evento para lidar com o “Antennagate”, e oferecer bumpers de plástico a quem tivesse comprado o smartphone da Apple.

O futuro da Apple depende do sucesso do iPhone 5, e as perspectivas são muito boas. Tim Cook estava muito à vontade no palco no lançamento do iPhone 5. Em um gesto de que não pretende roubar a cena de sua equipe, Tim Cook deixou para Phil Schiller o momento de subir ao palco e apresentar o novo iPhone. Phil não estava tão à vontade, mas compensou isto com bom humor. Os dois sabiam muito bem que o produto que a Apple estava lançando não era uma revolução. Depois que você cria o smartphone mais amado do planeta, fica complicado mudar tudo de uma hora para a outra.

Meu único problema é relativo à falta de avanços do iOS 6, pois em termos de hardware, considero o iPhone 5 praticamente perfeito. Sua tela pode não ter tecnologia super AMOLED ou ter 4,7 polegadas, mas tem o tamanho ideal. Eu confesso que ao usar smartphones Android com telas muito, muito grandes, comecei a achar a tela do iPhone 4S pequena. Ela precisava aumentar, mas não muito. Se aumentar mais, estraga, pelo menos na minha modesta opinião.


iPhone 5 (Foto: Reprodução)iPhone 5, a grande aposta da Apple (Foto: Reprodução)


Assim como seu antecessor, o iPhone 5 é uma obra prima do design e da simplicidade, com a assinatura de Jonny Ive. É fácil reconhecer o toque de Steve Jobs neste produto, assim como os novos modelos do iPad e do novo MacBook Pro com tela retina. Não se espante com isto, pois, segundo relatos, Jobs estaria envolvido em projetos que a Apple ainda vai lançar nos próximos anos como o tão esperado iPad Mini.


O primeiro ano da Apple sem Steve Jobs foi de um enorme sucesso financeiro, as ações da empresa não param de subir e os produtos da empresa nunca foram tão usados quanto agora.

O iPhone 5 é a grande aposta da Apple para as festas de fim de ano, e o lance é bem alto, pois além dele ser o produto mais vendido e mais conhecido da Apple, também tem o potencial de trazer novos usuários para o iOS e também para o OS X, ajudando a vender iPads e Macs. Pelo impressionante sucesso da pré-venda e das vendas nas lojas, o iPhone 5 parece que vai fazer jus a toda esta expectativa.

Steve e Jonny certamente trabalharam juntos neste projeto, um aperfeiçoamento do design original do iPhone 4 e 4S. Quando a Apple diz que ele é o smartphone mais fino do mundo, está falando da espessura integral do aparelho. Modelos da Motorola e outras empresas são ainda mais finos, mas contam com câmeras integradas que aumentam a espessura em um ponto determinado. Eu sempre acho graça deste título de “o mais fino do mundo”, pois é sempre uma honraria com prazo de validade, até sair outro ainda mais fino.

Sem querer entrar nesta polêmica, digo que o novo iPhone tem o mérito de ser simples, e é exatamente isto é o que o diferencia dos demais. Quem fala mal do aparelho agora vai ter que engolir suas palavras, pois ele vai continuar vendendo muito. Este é o grande truque da Apple, como escreve MG Siegler neste brilhante texto, um dos melhores que li neste ano. Na hora que a pessoa chega à loja e pega o aparelho na mão, se convence de que precisa ter aquilo de qualquer forma. Enquanto a Apple continuar lançando produtos como este, o futuro da Apple está garantido, e Tim Cook sabe disto melhor do que ninguém.



FONTE: TECHTUDO

POST 1915: COMO TRANSFORMAR IDEIAS EM NEGÓCIOS


Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo, enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.

Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. 


Ideias existem para ser aperfeiçoadas.
Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras.

Como dizem os autores no início do capítulo, "quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam "pôr algum juízo na sua cabeça" cada vez que você inventa "um esquema maluco" para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?"

E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?

Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.

Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.

No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.

Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja. Vejamos:

Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)
  • Motivação: por que você quer fazer isso?
  • Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?
  • Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?
Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS
  • Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.
  • Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.
  • Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).
  • Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).
  • Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.

Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição
  • Quais são os critérios para uma solução eficaz?
  • Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?
  • O que você vai tentar primeiro?
  • Como refinar sua solução?
  • Onde ou como você pode experimentar?
  • Quem pode lhe dar feedback útil?
  • Quando poderá começar?
  • De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?

Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira
  • Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?
  • Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?
  • Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?

Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.

Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.

Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.

Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!




Jerônimo Mendes
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE. Livros Publicados: Empreendedorismo para Jovens (Atlas) Manual do Empreendedor (Atlas) Oh, Mundo Cãoporativo! (Qualitymark) Benditas Muletas (Vozes) Encontro das Estrelas (Canção Nova) Benditas Muletas (Nueva Palavra, México).
Fonte: Portal Administradores

domingo, 18 de novembro de 2012

POST 1854: O MELHOR CURRÍCULO JÁ ESCRITO

O estudante Hugh Gallagher submeteu este curriculo a New York University, entrou e se formou em 1994. Vale a pena ler.
Além do humor, a última frase é a chave, ao valorizar a NYU.


 
Eu sou uma pessoa dinâmica, escalo montanhas, muitas vezes já fui visto triturando gelo.
Eu sou conhecido por remodelar estações de trem nas minhas horas vagas, tornando-as mais eficientes na área de retenção de calor.

Traduzo poemas étnicos para refugiados cubanos, já escrevi operas premiadas, sei gerenciar meu tempo de forma eficiente.

Sei seduzir mulheres com meu jeito sensual de tocar o trombone, cozinho um Brownie de 30 minutos em 20 minutos.
Usando apenas uma enxada e água, uma vez eu, sozinho, defendi uma pequena aldeia na Bacia Amazônica de uma horda de formigas ferozes.


Eu toco violoncelo bluegrass, fui sondado pelo Mets, sou o assunto de vários documentários.
Quando estou entediado, construo pontes suspensas no meu quintal.
Gosto de voar asa-delta.

Às quartas-feiras, depois da escola, conserto aparelhos elétricos gratuitamente.
Eu sou um artista abstrato, um analista de concreto, e um apostador implacável.

Mas apesar de tudo isto, eu ainda não consegui entrar numa faculdade.


FONTE: BLOG DO STEPHEN KANITZ

sábado, 17 de novembro de 2012

POST 1847: DE ONDE VEM AS IDEIAS?


terça-feira, 16 de outubro de 2012

POST 1821: DESIGN CRIA BOX QUE PERMITE USUÁRIO NAVEGAR NA INTERNET DURANTE BANHO

 
 
 
 
Desenvolvido pelo designer Fei Chung Billy Ho, o La Terme é um conceito de box e chuveiro que permite aos seus usuários navegar na internet enquanto se banham. O cubículo, feito com painéis de aço inoxidável, projetam as telas do seu gadget em paredes sensíveis ao toque, permitindo que os banhistas façam ligações, escutem música ou até mesmo naveguem normalmente pelos sites de seu interesse.
 
 
 
O box tecnológico também inclui uma base de madeira capaz de eliminar bactérias e fungos.
 
 
 
Ho é finalista do Reece Bathroom Innovation Award pelo design inovador. O La Terme não está disponível no mercado.
 
 
 
FONTE: PEGN

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

POST 1790: O FUTURO CHEGOU E MUITOS NÃO PERCEBERAM

Walter Longo alerta que o futuro é agora e ressalta a importância de as empresas se atentarem à exteligência e ao nexialismo.
 
Enquanto os filmes de ficção científica apregoam maravilhas para o futuro, Walter Longo acredita que estamos deixando-o passar. Em sua participação no Fórum HSM Novas Fronteiras de Gestão, o vice-presidente da Young & Rubicam apresentou uma visão otimista do futuro. Segundo ele, atualmente o mundo está polarizado: de um lado estão os que acreditam que seremos vítimas de crises e problemas ambientais que podem colocar a vida humana em risco; de outro, estão os que acreditam que estamos entrando em uma era de abundância. Isso, é claro, deixa a todos em dúvida.
Além de apostar nos últimos, Longo sugere que os gestores se antecipem, provocando transformações em vez de reagir a elas. “Na aventura humana, sempre procuramos ir além do possível e do permitido, para chegar mais perto de Deus. O mundo digital está nos aproximando do divino ao permitir que qualquer pessoa do planeta tenha acesso a todo tipo de informação”, afirmou.
 
A mudança é tão radical, aposta, “que deveríamos celebrar todas as noites, com fogos”. “A possibilidade de mostrar seu talento na internet é algo revolucionário, permitindo o surgimento de milhares de Einsteins e Mozarts que antes não teriam chance”, festejou, dizendo que isso também vai impactar de forma decisiva a educação, com a oferta cada vez maior de cursos. “Depois que alguém experimenta toda essa informação, o cérebro não volta ao tamanho original”, completou.
 
Para Longo, devemos estimular nossas competências em dois sentidos: a busca externa e a reflexão interna. “Nosso cérebro não deve mais ser usado como um HD, mas como memória RAM, pois todo o capital intelectual humano construído durante milênios está disponível para cada um de nós.” Essa inteligência em rede é chamada de exteligência e, segundo Longo, é o que diferencia os homens dos animais.
Diante de tudo isso, vem a pergunta: estamos aproveitando tudo isso em nosso dia a dia profissional? Ele acredita que muito pouco. Todas as informações sobre clientes e empresas está à nossa disposição, mas muito poucos vendedores, por exemplo, “fazem a lição de casa”.
 
A mudança não é tecnológica, mas humana
O palestrante destacou que o que está mudando é o cérebro humano e que estamos expandindo os limites da imaginação com a mídia digital. Se antes a possibilidade de criar robôs serviria para libertar o homem dos serviços que tem de realizar, como no caso da indústria automobilística, hoje a inteligência artificial serve para receber e processar informações que lhes permitem tomar decisões. É o caso, por exemplo, dos robôs da Amazon, que deslocam o estoque conforme a demanda dos produtos.
O futuro, portanto, já chegou — ou está à nossa porta. É o caso das impressoras 3D, que já geram produtos personalizados e individuais e logo vão usar células como matéria-prima, criando um estoque de reposição de órgãos para transplante.
 
Segundo Longo, agora, a hora é de esquecer tudo que nos ensinaram. “Não dá para acoplar o mundo digital ao nosso conhecimento analógico. Não adianta termos armas digitais, como sites e perfis no Facebook. Vamos ter de criar uma nova alma digital”, alertou, apontando que a primeira medida para isso é sair da zona de conforto. “Ser sustentável é reciclar ideias”, afirmou, apresentando quatro paradigmas que precisam ser mudados:
1. Tamanho não é documento
Já houve um tempo em que ser grande dava segurança e poder. Uma empresa grande tinha mais acesso, mais potencial. Hoje o mercado é o mundo para todas as empresas, independentemente do tamanho. E as pequenas têm mais facilidade de se adaptar. O fundamental, porém, é não perder o foco. “As empresas de sucesso terão a capacidade de aprender, desaprender e reaprender, mas sempre mantendo o foco”, disse.
 
2. O que importa não é o negócio, mas o modelo de negócio
A concorrência deixou de ser entre empresas e passou a ser entre modelos de negócio. Nesse sentido, alguns conceitos são fundamentais: o uso de sistemas colaborativos, que podem ser aplicados a quase tudo e não só à inovação; o uso de sistemas generativos: cada empresa tem de criar sistemas para conectar pessoas e estimulá-las a gerar novos valores, ideias e realizações. Sustentabilidade, acredita ele, é usar o que não está sendo usado, como já descobriram empresas que alugam os carros de um vizinho para outro, ou outras que gerenciam quartos vagos em residências para hospedagem. É o fim da ideia de propriedade, que só é possível com o uso da exteligência.
 
3. O futuro é dos nexialistas
Já fomos generalistas e passamos a ser especialistas. Hoje, temos a necessidade do nexialista, que não é exatamente quem sabe a resposta, mas quem sabe o que e para quem perguntar. Diante da complexidade do mundo, é preciso ter alguém que encontre nexos.
 
4. O ótimo é inimigo do bom?
Para Longo, é uma questão fundamental diante do universo de possibilidades no qual estamos imersos. “Se partirmos do princípio de que tudo pode melhorar, em que momento temos de parar de procurar o ótimo e aceitar o bom? Antes havia todo tempo do mundo, mas hoje os critérios têm de ser reavaliados”, afirmou. “Empresas de sucesso têm uma compreensão do que é suficientemente bom. Fomos educados para tirar 10 e não dar valor para o 9, mas qual a real necessidade de ter o ótimo?” Segundo Longo, as empresas precisam incorporar o conceito de upgrades, assim como as empresas de TI.
 
O papel dos rebeldes
Para concluir, o palestrante afirmou que o bom mocismo está expulsando os rebeldes das empresas. “Toda empresa precisa de rebeldes, de gente que pergunte ‘por que não?’. Uma organização de acomodados quebra em três anos, uma só de rebeldes quebra em três meses. É preciso haver um equilíbrio entre os dois. Infelizmente estamos num mundo em que os acomodados estão se dando muito bem nas empresas.”
Ele acredita que se uma empresa não tem a capacidade de nutrir rebeldes, seu futuro não está assegurado em um mundo em que imaginação não tem limites.
 
RETIRADO DO BLOG DO ALBÍRIO GONÇALVES
FONTE: Portal HSM.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

POST 1766: INTRAEMPREENDEDORES: O MOTOR DA INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES. Por Marcos Hashimoto

Mais do que funcionários eficientes, que realizam adequadamente suas tarefas, cumprem regras e se esforçam para atingir suas metas, as organizações modernas estão à procura de um novo tipo de profissional

Diante do imperativo da inovação, algumas empresas, na busca do melhor caminho rumo à competitividade, depositam em seus funcionários a esperança de promover mudanças significativas nos negócios.

Mais do que funcionários eficientes, que realizam adequadamente suas tarefas, cumprem regras e se esforçam para atingir suas metas, as organizações modernas estão à procura de um novo tipo de profissional. Querem encontrar aquele que realiza mais do que é esperado dele, que não se sujeita a seguir regras que possam impedir suas realizações, que vai além de suas obrigações e responsabilidades, que não só gera grandes idéias, mas traz a capacidade de transformá-las em realidade. As organizações estão procurando intraempreendedores.
Quando se ouve a palavra 'empreendedor', logo se imagina o indivíduo que abandona sua carreira para perseguir o sonho de ter um negócio próprio. Quando são bem sucedidos nesta trajetória, notamos alguns traços comuns em todos eles: Criativos, dinâmicos, auto-motivados, cheios de energia, persistentes, bem relacionados, articulados, inteligentes, dotados de visão do futuro, perspicazes e mais uma série de qualidades. Se pensarmos bem, estas são características de um empreendedor, mas não necessariamente de alguém que tenha um negócio próprio.
 
 

Sob esta perspectiva, é difícil acreditar que existam pessoas que tenham este perfil empreendedor, mas não queiram ter um negócio próprio? Sim, elas existem, estão contentes com o mundo corporativo e querem continuar desenvolvendo sua carreira. Eles são raros e valiosos para as empresas, não importando em que lugar da empresa estejam.
Pode ser uma simples iniciativa de uma secretária para resolver conflitos de agendamento da salas de reunião até um operador de copiadora que cria uma campanha para as pessoas reciclarem suas cópias em papel. O escopo de atuação do intraempreendedor abrange toda a empresa e não apenas as lideranças.

Só para ter uma ideia, veja dois exemplos bastante simples que conheci. Um lixeiro que trabalha em uma companhia de coleta no interior de São Paulo reduziu pela metade o tempo diário de coleta na rua. Em algumas cidades o sistema de coleta de lixo funciona da seguinte maneira: Em cada quarteirão existe uma grande caixa de plástico, com tampa e dotado de rodinhas, na rua, encostada no meio-fio. Para jogar o lixo, as pessoas vão até esta caixa, abrem a tampa e depositam seus sacos de lixo lá dentro. De madrugada, os caminhões passam pelas ruas e param ao lado de cada uma destas caixas. O lixeiro só tem o trabalho de empurrar a caixa para conectar a um dispositivo na traseira do caminhão, quando então um dispositivo é acionado que levanta e vira a caixa para que a tampa se abra e todo o conteúdo seja derrubado dentro do caminhão. Depois de esvaziar a caixa, esta volta à situação inicial, o lixeiro a destrava e a recoloca no seu lugar na rua. Em seguida o caminhão se dirige à próxima caixa e todo o processo se reinicia. Pois este lixeiro teve a ideia de sair do depósito com uma caixa vazia já conectada ao dispositivo.

Ao chegar no primeiro quarteirão, ele destrava a caixa vazia, coloca-a no lugar da caixa cheia e conecta a caixa cheia no dispositivo. Em seguida, ele aciona o dispositivo e, enquanto a caixa é esvaziada, o motorista se dirige ao próximo quarteirão. Ao chegar à próxima caixa, a caixa anterior já está vazia pronta para ser retirada do dispositivo. O lixeiro então troca novamente a caixa e todo o ciclo se reinicia. Ao usar o mesmo tempo de esvaziamento da caixa para o deslocamento do caminhão, o lixeiro e sua equipe conseguem encerrar o trabalho todo na metade do tempo que os outros colegas normalmente levam.

No segundo exemplo, conheci uma copeira de uma grande multinacional que era muito querida por todos os funcionários. Ela vivia dando dicas de receitas e de atividades domésticas: como tirar manchas de tecidos, como tirar pelo de roupas escuras, como passar ternos, etc. Suas dicas eram tão procuradas que, a convite do pessoal do RH que cuidava da intranet, ela criou um blog para disseminar seus ricos conhecimentos, que ela atualiza semanalmente com ajuda da equipe técnica. Hoje é uma das páginas mais visitadas da empresa.

Claro que estes exemplos não são de grandes inovações que vão revolucionar o negócio da empresa, são nada mais do que pequenas iniciativas pessoais, mas o que vale é a cultura que permeia toda a empresa, uma cultura que mostra que qualquer um pode fazer a diferença. Quando esta cultura está instaurada, as pessoas trabalham de forma cooperativa, se responsabilizando umas pelas outras, os líderes dão liberdade e autonomia para que seus subordinados inventem novas soluções para os problemas da empresa, os controles são deixados de lado quando ameaçam uma boa idéia, as pessoas ousam experimentar coisas novas e não são penalizadas se cometerem erros, problemas são vistos como desafios a serem superados e ninguém se sente constrangido ou intimidado por manifestar livremente sua opinião.

Existem histórias também de grandes negócios que surgiram a partir de pequenas iniciativas espontâneas de funcionários. A mais clássica e conhecida delas é de Art Fry, engenheiro da 3M, que inventou os bloquinhos autoadesivos post-its. Fruto de um erro na busca por uma fórmula de adesivo, Fry descobriu que o defeito poderia se tornar uma qualidade ao explorar este atributo na vida prática para marcar páginas do seu hinário quando cantava na igreja. Hoje é um dos maiores sucessos da história da empresa, que já é inovadora.

Muitas histórias como esta existem nas empresas brasileiras. Só não são mais numerosas porque estes funcionários conseguem vislumbrar problemas e soluções, mas não conhecem bem as técnicas para estruturar suas ideias ou levantar os recursos para transformar suas ideias em realidade. Quanto mais complexa for sua ideia, maior a necessidade de recursos, maior a resistência interna em designar estes recursos para este funcionário, maior a necessidade dele ser muito bom em negociação, venda da ideia, liderança, conhecimento holístico, técnicas de gestão de projetos, entre outras necessidades mais complicadas e, geralmente, fora do alcance das pessoas normais.

A saída é desenvolver, junto com uma cultura voltada para a inovação, uma estrutura organizacional que viabilize o contato do intraempreendedor com áreas que vão ajudá-lo a desenvolver seus projetos e levantar os recursos necessários. Muitas vezes, estas estruturas precisam ficar distantes das estruturas já existentes para não se contaminarem com a visão orientada a resultados, eficiência, controles, processos estruturados e rigidez.


* Por Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo da ESPM, consultor, palestrante e um dos autores do livro Práticas de Empreendedorismo: Casos e Planos de Negócios, Editora Elsevier. 




quarta-feira, 25 de julho de 2012

POST 1739: CONHEÇA O C-1: UM CARRO-MOTOCICLETA COM DESIGN FUTURISTA QUE SERÁ LANÇADO EM 2014

O C-1 une praticidade e segurança em um só veículo (Fonte da imagem: Reprodução/Design Boom)
Protótipo teria grande estabilidade mesmo em caso de batidas.

A Lit Motors apresentou o protótipo de um veículo urbano elétrico denominado C-1, que combina a eficiência do tamanho de uma moto com a segurança e o conforto de um carro.

Segundo noticiado pelo site Design Boom, o veículo também possui o apelido de “o smartphone andante” — especialmente pela grande conectividade que ele tem com dispositivos móveis.

Estabilidade em colisões
Um dos destaques deste veículo está na estabilidade apresentada no caso de colisões. Por possuir duas rodas, facilmente poderíamos associar uma “falta” de equilíbrio para o C-1 caso um carro atingisse sua lateral, por exemplo. No entanto, ele usa giroscópios controlados eletronicamente ficar na posição vertical, em variadas circunstâncias. O vídeo de apresentação abaixo apresenta estas e outras situações que podem ocorrer com o veículo.


A carga da bateria do C-1 fica completa de quatro a seis horas, e o carro pode atingir 193 km/h. Com capacidade para dois passageiros, o veículo tem a previsão de ser produzido em 2014, chegando ao mercado com preços que iriam variar entre 12 mil e 16 mil dólares.
FONTE: Tecmundo






POST 1737: INOVAÇÃO: O QUE VOCÊ TEM A APRENDER COM AS ESTRELAS DO ROCK?

Segundo Malcolm Gladwell, jornalista, psicólogo e escritor canadense, as pessoas que desejam revolucionar os mercados a partir de suas ideias têm três elementos em comum com os grupos musicais de sucesso: a história, dez anos de trabalho e a inovação experimental


Quando refletimos sobre o que é o sucesso no meio empresarial, a maioria das pessoas pensa em organizações como Microsoft ou Apple. No entanto, qual é o processo de inovação que está por trás dessas companhias? Como seus líderes conseguem se projetar com suas ideias nos mercados internacionais. A receita do sucesso tem uma estreita relação com as experiências das bandas de rock famosas.


Para o escritor, jornalista e psicólogo Malcom Gladwell, um grupo de rock pode fazer história não só com sua música, mas também por sua capacidade de inovação. Para ele, que tem se referido a esses temas em suas aulas de inovação ao longo de sua carreira, um dos melhores exemplos é a experiência da banda inglesa Fleetwood Mac, criada no fim dos anos 1960.


Não é a primeira vez que de um grupo ou estrela musical se extraem lições de negócios, como liderança, marketing, gestão e inovação. No livro "Come Together: The Business Wisdom of the Beatles", Richard Courtney e Cassidy George refletem sobre os ensinamentos que uma banda como essa podem dar aos homens de negócios, que não só se baseiam em seus sucessos musicais, mas também em uma gestão exitosa que lhes permitiu ir mais longe e eternizarem-se na história. Tampouco se excluem estrelas atuais, como a cantora de pop Lady Gaga, que também é um caso de estudo em aulas de marketing.

Gladwell relaciona esses atributos com o que se tem que levar em conta no processo de inovação e que ele descreve assim: "empreendedores que querem mudar o mercado e bandas de rock têm três elementos em comum: a história, dez anos de trabalho e a inovação experimental".


Sucesso: mais que magia
A Fleetwood Mac foi uma das bandas de maior sucesso no mundo nos anos 1970. Entretanto, seus integrantes não conseguiram chegar ao topo de um dia para o outro. Por trás de tudo se esconde um trabalho árduo, como acontece com os inovadores. Isso é fundamental, pois para vários dos especialistas em temas de inovação o processo é quase tão relevante quanto a materialização de uma ideia brilhante.


"Algumas pessoas, quando refletem sobre as grandes ideias, acreditam que elas surgiram de uma hora para outra, consideram que há uma sorte mágica envolvida. Mas as coisas não são assim", destaca Gladwell, que exemplifica com um marco na carreira da Fleetwood Mac, que só depois de 16 anos de sua fundação produziu "Rumours", sua obra mais importante.


No vídeo abaixo, a Fleetwood Mac toca "Dreams", canção do seu álbum clássico "Rumours"


O mesmo aconteceu com Bill Gates. Embora tenha criado sua empresa aos 21 anos, começou muito antes a praticar programação no computador de um hospital de Seattle. "Gates treinava programação todos os dias, entre as duas e as seis da manhã.Junto a um amigo se deu conta de que essa era a única possibilidade que tinha de usar um computador e aproveitou as oportunidades. E precisamente nesse trabalho duro, nesse esforço que ele teve estava a chave para que mais tarde se convertesse em uma das pessoas mais inovadoras do mundo", enfatiza Gladwell.

Percorrer um extenso caminho está diretamente relacionado com a necessidade de errar, uma fórmula que contribui para as reestruturações necessárias, que Gladwell observa que também ocorrem nos grupos musicais, seja por mudanças de estilo ou inclusão de novos integrantes. Porque – assim como em uma empresa busca-se melhorar, ao longo de diferentes fases de inovação, uma série de aspectos que podem ser processos, produtos, serviços, tecnologias e modelos de negócios, entre outros – algumas bandas também precisam se modernizar e ir ao encontro de novos tempos ou necessidades de novos públicos, e isso faz mais sentido ainda quando tratamos de bandas que sobrevivem anos.


E no caso da Fleetwood Mac, antes de chegar ao estrelato, ela teve que enfrentar muitos momentos complicados. A quantidade de músicos que passaram pela banda foi impressionante. Entretanto, conseguiram converter suas fragilidades em fortalezas. "Essa banda não teria se projetado mundialmente se tivessem seguido uma rota direta para o sucesso. A gente deve entender que passa o mesmo em termos de inovação. É necessário que as pessoas conheçam suas debilidades e se sobreponham a elas", destacada Gladwell.

Um dos casos a que o escritor recorre para exemplificar como se pode tirar proveito das dificuldades é o dos "disléxicos bem sucedidos". "Os psicólogos diferenciam dois tipos de aprendizagem: o capitalizador e o de compensação. O primeiro é o que costumamos associar com o sucesso. No entanto, o segundo é mais eficaz que o outro. Esse é o utilizado, por exemplo, pelos disléxicos, que em sua maioria conseguem sucesso no meio empresarial, pois não só aprendem desde pequenos a delegar funções que eles não podem cumprir, como sabem resolver problemas, aprendem a se comunicar melhor e são bons líderes", afirma Gladwell.


Experimentalismo: o principal ingrediente da inovação

Até a Fleetwood Mac produzir "Rumours", passaram-se vários anos. Durante esse tempo eles não só melhoraram suas habilidades e se anteciparam às mudanças como também experimentaram. Um passo fundamental para sobreviverem e que é vital para empresas e executivos com a chegada de novas tecnologias, por exemplo, é aprender a usá-las e tirar algum proveito delas, sobretudo quando se dirige a um publica que as utiliza.


Segundo David Hills, existem dois tipos de pessoas criativas: os inovadores conceituais e os experimentalistas. Na primeira classificação poderíamos encontrar todos aqueles que em algum momento foram revolucionários com suas ideias. Na segunda estão os que, ao longo de suas carreiras, experimentam sem saber aonde vão, apenas sem sentindo que buscam extrair algo importante de seus trabalhos.


Em um ambiente complexo o sucesso depende de tomar ideias de campos distintos e nesse sentido é vantajoso ser um inovador experimental, capaz de evoluir e dar respostas a ambos os lados. Isso foi precisamente o que fez a Fleetwood Mac, que pode se renovar e fazer frente às mudanças do mercado.


"Definitivamente, nutrir a grandeza requer paciência. Se tivermos isso em mente, poderemos fazer algo importante", finaliza Gladwell.

Fonte: Administradores

quarta-feira, 18 de julho de 2012

POST 1730: QUE TAL ILUMINAR UMA SALA INTEIRA COM APENAS UM LED?

Designer utiliza material reflexivo para criar lâmpadas virtuais.
Economizando luz com estilo (Fonte da imagem: Reprodução/PSFK)

O designer Todd Bracher se juntou à divisão de Arquitetura da 3M para conseguir desenvolver algo impressionante. Utilizando apenas um LED, eles foram capazes de realizar a iluminação de salas inteiras no salão Wanted Design, da Semana de Design de Nova York 2012.
Bracher utilizou formas convexas para espalhar a luz pelos ambientes. Para ajudá-lo, ele pode contar também com algumas novas folhas reflexivas desenvolvidas pela 3M, capazes de refletir até 98% da iluminação recebida.
Com isso, foi possível realizar uma multiplicação da única lâmpada "física" utilizada, criando-se, assim, vários LEDs virtuais por meio dos materiais apresentados pela 3M, que trabalharam como verdadeiros espelhos de luz.
Todd Bracher acredita que o design deve ser guiado pela razão e funcionalidade, ecoando, assim, na versatilidade da ideia de que o poder de uma luz pode ser o suficiente. O bom é que se você concorda com ele e deseja recriar isso em casa, além de ter um ambiente estiloso, conseguirá também economizar bastante em sua conta de luz no final do mês.

 
Galeria de Imagens

-





FONTE: Tecmundo

POST 1729: PEQUENO SUBMARINO CONTROLADO POR CELULAR FAZ VÍDEOS EM HD

Pequeno submarino faz imagens em HD e é controlado por tablet ou smartphone. Foto: Divulgação
Pequeno submarino faz imagens em HD e é controlado por tablet ou smartphone
Foto: Divulgação

A Aquabotix, uma empresa de tecnologia marinha, colou à venda o Hydroview, um pequeno submarino controlado por smartphone ou tablet que fotografa e faz vídeos em HD embaixo d'água. O dispositivo pesa pouco mais de 4 kg. O submarino é preso a uma caixa na superfície, que é quem recebe o sinal Wi-Fi, por um cabo de pouco mais de 20 metros de comprimento.
O aparelho possui LEDs para fazer imagens em ambientes de pouca luminosidade. Os vídeos e fotos são enviados diretamente para o smartphone, tablet ou notebook. O controle do equipamento é feito pela inclinação do celular ou tablet, além da navegação pela tela sensível ao toque.
A bateria do Hydroview dura cerca de três horas, segundo a fabricante. O pequeno submarino está à venda na loja online da companhia por US$ 3.395.

FONTE: Terra

POST 1728: ALEMÃ CRIA GUARDA-CHUVA QUE REPRODUZ MÚSICAS EM 8-BITS.

Com sensores e alto-falantes, o dispositivo reproduz sons toda vez que gotas de água o atingem.
Sair de casa na chuva nem sempre é algo agradável a todos. E foi para (tentar) melhorar isso — deixando o processo mais divertido — que a musicista alemã, Alice Zeppa, juntou um guarda-chuva, sensores, alto-falantes e muita fita adesiva.
O resultado foi um protótipo de guarda-chuva que reproduz músicas em 8-bits cada vez que gotas de água caem em sua superfície. Para mostrar o guarda-chuva tecnológico em funcionamento, Zeppa gravou o vídeo acima — que apresenta os sons reproduzidos pelo dispositivo. Você compraria um desses?

FONTE: Tecmundo

POST 1727: ASUS TAICHI: UM NOTEBOOK COM DUAS TELAS INDEPENDENTES QUE PODE VIRAR TABLET.

A Asus surpreendeu a todos com o anúncio do notebook Taichi, feito durante a Computex 2012, que acontece em Taipei, Taiwan. Totalmente diferente de tudo o que existe no mercado atualmente, o Taichi conta com uma tela dupla IPS (com retro-iluminação LED), acumulando duas funções: a de notebook e a de tablet.
Asus Taichi, destaque da apresentação da Asus na Computex 2012 (Foto: Reprodução)Asus Taichi, destaque da apresentação da Asus na Computex 2012 (Foto: Reprodução)

Para transformá-lo, basta fechar a tela e dar um simples toque na parte de trás que se acende a interface Metro do Windows 8, abrindo novas possibilidades de uso. O conceito é simples: com a tela aberta, ele parece ser um simples notebook com teclado e trackpad, mas com a tela fechada ele se transforma em um tablet multi-touch!

Jonney Shih apresenta o Asus Taichi na Computex 2012 (Foto: Nick Ellis)Jonney Shih apresenta o Asus Taichi na Computex 2012 (Foto: Nick Ellis)

O mais interessante é que, apesar das duas telas do Taichi estarem rodando no mesmo sistema operacional, a externa não se limita a reproduzir o que está passando na tela principal. As duas são completamente independentes uma da outra, o que o torna perfeito para apresentações ou até mesmo que duas pesssoas possam usá-lo ao mesmo tempo.

As duas telas do Asus Taichi em ação (Foto: Nick Ellis)
As duas telas do Asus Taichi em ação (Foto: Nick Ellis)

O Asus Taichi tem dois modelos, com telas de 11.6 e 13.3 polegadas. O resto das especificações também são bem interessantes, com processador Intel Core (i5 e i7), SSD rápido, duas câmeras HD e conectividade Wi-Fi 802.11n dual band. O Taichi também tem um áudio de respeito, pois conta com sistema de som Bang & Olufson ICEpower e com a tecnologia Asus SonicMaster.

Vídeo da apresentação do Taichi direto da Computex:
Confira os outros produtos e serviços que Asus anunciou em sua coletiva de imprensa na Computex 2012.
* O TechTudo viajou para a Computex a convite da Asus.

FONTE: Techtudo

domingo, 3 de junho de 2012

POST 1707: FANTÁSTICA AÇÃO DE DIVULGAÇÃO DO CANAL FOX!


POST 1706: CONHEÇA TODOS OS LOGOS DE TODAS AS OLIMPÍADAS

 
 

sábado, 2 de junho de 2012

POST 1700: "CULTURA ATUAL NÃO É TÃO LIXO QUANTO PARECE" DIZ CRIADOR DO iPAD

Criador do iMac, iPod, iPhone e iPad, o designer industrial Jonathan Ive acredita que produtos elegantes e eficientes, que despertem nas pessoas uma admiração pela estética e não só pela utilidade, acabam vencendo a cultura efêmera e descartável.
"Acho que a missão do designer está se tornando cada vez mais complexa e os desafios estão mais intensos agora do que no passado. As consequências de um erro também são mais graves hoje em dia", disse o britânico pouco após receber o título de cavalheiro das mãos da princesa Anne, no Palácio de Buckingham, nesta quarta-feira.


Após a cerimônia, o designer pode associar o título "sir" ao seu nome.
Chefe da equipe de design da Apple há 15 anos, Ive disse que sua paixão sempre foi associar arte e engenharia.
"Me considero uma pessoa de muita sorte por duas coisas: uma, ter descoberto o que eu realmente amo fazer, desenhar e criar coisas, e outra, poder ganhar dinheiro com isso. Me dei conta de que era fascinado com objetos, o que eles podem fazer e como são fabricados, quando tinha mais ou menos sete anos".
"Percebi que minha fascinação não era apenas com desenho, mas sim desenhar para criar algo, para tentar explorar ideias, desenvolver ideias e então construir algo a partir disso", acrescenta.
Ao comentar detalhes da indústria de tecnologia, na qual exerce um papel crucial, Ive diz que tenta manter os aspectos mercadológicos e criativos integrados, mantendo um objetivo claro.
"Não pensamos de forma separada, com um foco comercial e outro na criação do produto. Nosso objetivo é muito simples: criar os melhores produtos possíveis e temos muito foco, clareza e disciplina em toda a companhia de que esta é a nossa meta (...) e entre as consequências disso estão o fato de as pessoas gostarem do produto, comprarem e aí faremos algum dinheiro", diz.




Beleza e Reconhecimento
Questionado sobre o conceito de beleza e como se aplica ao seu cotidiano, o britânico expôs um pouco da visão com a qual trabalha: "há uma beleza incrível em um produto fabricado de forma elegante e eficiente que funciona de forma intuitiva, que não requer que você leia um manual para aprender a operá-lo".
"Às vezes não conseguimos definir exatamente por que achamos algo bonito. Mas de fato há diferentes níveis de apreciação por um produto".
Ele não esconde o orgulho que sente pelos seus produtos, que se transformaram em objeto de desejo e alvo de imitações ao redor do mundo, e diz que perceber a apreciação do público por suas criações é muito gratificante.
"Não criamos (produtos) para nós mesmos, mas para as outras pessoas. Quando você vê outras pessoas usando seus produtos, é algo realmente empolgante".



Carreira Meteórica
Nascido em Londres, Ive mora há quase 20 anos em San Francisco, na Califórnia, e atualmente é casado e tem dois filhos gêmeos.
Após se formar na Newcastle Polytechnic, atualmente Universidade de Northumbria, Jonathan montou a agência de design Tangerine, ao lado de três amigos.
Um dos seus clientes, a Apple, ficou tão impressionada com sua performance que o convidou para se juntar à equipe, nos Estados Unidos, em 1992.
Quatro anos depois ele passou a ocupar o cargo de chefe da equipe de criação e design, posição que mantém até hoje, sob o título de vice-presidente sênior de design industrial.
Uma de suas primeiras grandes criações foi o iMac G3, em 1998. Três anos depois, em 2001, lançou o iPod e posteriormente diferentes versões dos computadores da Apple, além do iPhone e do iPad.


FONTE: BBC
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

MAPA DOS VISITANTES DO MASTER A PARTIR DE 06.02.2012

free counters

ORIGEM DOS ACESSOS AO MASTER DESDE 01.02.2011

free counters

You can replace this text by going to "Layout" and then "Page Elements" section. Edit " About "

MASTER Copyright © 2011 -- Template created by O Pregador -- Powered by Blogger