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terça-feira, 11 de junho de 2013

POST 1927: 5 DICAS PARA PRATICAR PREÇO INDIVIDUALIZADO. Por Don Peppers


Por Don Peppers





Na semana passada publicamos em nosso blog um texto de Don Peppers sobre Preços Personalizados. O assunto repercutiu nas redes, por isso resolvemos trazer hoje um artigo mais aprofundado sobre o tema, também escrito por Don Peppers. Boa leitura! 


No século 19 um fabricante de carroças tinha que deixar seu local de trabalho aos cuidados de seu filho adolescente por alguns dias, enquanto ia para alguma cidade vizinha a trabalho. Sem saber ao certo como lidar com os clientes, o garoto protestava, "Mas pai, eu não sei quanto cobrar por uma de nossas carroças! E se eu cometer um erro?" 


Mas o pai respondeu: "É fácil, filho. Quando alguém perguntar 'quanto custa uma carroça?' você diz $20. Se ele não piscar, você diz 'pelas rodas'. E se ele ainda não piscar, você diz 'cada'". 


As tecnologias de hoje estão dando vida nova a essa estratégia de preço do fabricante de carroças. Empresas de serviços financeiros colocam preços em seus produtos com base na renda ou nos Recursos do cliente, e sites de e-commerce cobram menos de um cliente que mora perto de uma loja concorrente. Cadeias de supermercados estão aumentando seus lucros e gerando mais fidelidade do cliente ao cobrar preços individualizados baseados nas compras anteriores de clientes diferentes. 


Mas há um grande potencial de desvantagem nos preços individualizados. Se os preços um-a-um de uma empresa levam o cliente a sentir que a empresa tirou vantagem ou que ele foi enganado, a confiança será quebrada e o programa produzirá efeitos negativos. Então até que ponto, como empresa, você deve estar preparado para oferecer termos de preços individualizados para diferentes clientes? E quanto benefício financeiro você pode alcançar sem atravessar a linha da inconfiabilidade? 


Primeiramente, devemos lembrar que produtos por si só são sempre configurados de maneira diferente, ou diferem em termos de pagamento, com informação inclusa sobre tempo, restrições de contrato, ou serviço. E sempre que um produto for individualizado, o preço deve ser individualizado também. Companhias aéreas são um bom exemplo. Não é incomum encontrar-se sentado perto de alguém no avião, que pagou metade do que você pagou (ou duas vezes mais), mas o simples fato é que essas pessoas compraram as passagens em momentos diferentes, e as passagens sempre tem restrições diferentes. 


Mas e quando o produto é exatamente o mesmo, apenas com preços diferentes para clientes diferentes? Isso ainda não significa que o esquema de preço seja injusto ou antiético. A Economics 101 sugere que uma empresa deve estabelecer um preço desenhado para maximizar os lucros, e ao cobrar preços diferentes para clientes diferentes, a empresa está simplesmente tentando maximizar o lucro obtido de cada cliente. No final, os clientes são todos diferentes. Alguns desejarão um produto mais do que outros. Alguns estarão mais propensos a comprar por impulso. Alguns estarão mais propensos a negociar a qualidade pelo preço, e alguns serão mais específicos ao selecionar a marca certa. 


Os dados disponíveis atualmente para os negócios, acoplados com tecnologias interativas, tornam possível tratar clientes diferentes de maneira diferente. E porque os preços individualizados são tecnologicamente possíveis hoje, permanecer competitivo é necessário. Em algumas indústrias não é mais uma opção. 


Mas o problema da confiança do cliente é difícil, e tende a aumentar quando os clientes sentem que foram prejudicados ou enganados e pagaram mais do que precisavam ter pagado. Se, por exemplo, pequenas modificações forem vistas como mera cortina de fumaça para induzir o cliente a pagar quanto ele gostaria de pagar, ou se a complexidade do sistema de preços tende a ofuscar ou confundir um cliente (como é certamente o caso das tarifas de linhas aéreas, por exemplo), então o negócio está sobre uma camada fina de gelo, e a complexidade da estratégia de preços irá causar uma erosão na confiança do cliente. 


Tenha em mente também que a marcha da tecnologia irá nivelar o campo de jogo. O que a tecnologia te dá hoje, ela poderá tirar amanhã. E não irá demorar muito até que as ferramentas de filtro social permitam o consumidor encontrar sozinho o menor preço que uma empresa está cobrando por um produto ou serviço entre todos seus clientes, ou mesmo como tirar vantagem do sistema de preços de uma empresa. No caso do programa de uma cadeia de supermercados, por exemplo, o New York Times entrevistou um comprador que, "como todo bom comprador"… já está começando a jogar com o sistema: ela notou que recebeu preços mais baratos em grãos de café quando alternava entre Starbucks e Dunkin' Donuts ao invés de comprar apenas no Starbucks. 


Alguns sites já estão fazendo experiências com serviços que farão um tipo de "escalpelamento reverso" – o que significa que os clientes serão capazes de fazer seus próprios descontos se os tornarem disponíveis para outro cliente, por uma taxa ou apenas pela satisfação de fazê-lo. E os clientes de SmartPhones ganharão acesso a este tipo de informação e tomarão esse tipo de decisão mesmo enquanto estiverem na loja. 


Então se seu negócio quer aumentar os lucros com preços individualizados, enquanto minimiza a erosão da confiança que esse tipo de política tem o potencial de gerar, eu sugiro: 

1. Posicione o programa externamente, e pense-o internamente, como uma maneira de oferecer descontos adaptados, e não como uma maneira de extrair preços mais elevados. 

2. Assegure-se que todas as suas comunicações sobre o programa, tanto externas quanto internas, refletem o posicionamento. 

3. Assuma desde o início que seus clientes, individualmente, descobrirão como as suas decisões de desconto estão sendo feitas. 
Tenha uma política de negociação com clientes individuais para diferentes termos de desconto, baseada em critérios claros, e 

4. Acima de tudo, em qualquer disputa, problema, ou decisão, esforce-se para ser "justo" com cada cliente – simplesmente trate o cliente da maneira como você gostaria de ser tratado se fosse ele.



FONTE: Pepper & Rogers Brasil

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

POST 1918: A VERDADE SOBRE OS SHAMPOOS (Humor)




POST 1917: O FUTURO DA APPLE COM TIM COOK

Tim Cook completou recentemente um ano no comando da Apple, depois de ter sido o CEO por duas vezes substituindo Steve Jobs, que já apresentava problemas de saúde. No ano passado escrevi um texto sobre a saída de Steve Jobs do cargo de CEO, algo que marcou a indústria da tecnologia como uma verdadeira mudança de era, para mim até mais do que a data da sua morte.

Tim Cook, ex-chefe de operações, assume a Apple após saída de Steve Jobs. (Foto: Divulgação)
Tim Cook, o chefão da Apple. (Foto: Divulgação)


É verdade que Steve Jobs faz muita falta no comando da Apple, mas ele soube escolher muito bem seu substituto. Além dele, há alguns fiéis escudeiros: Phil Schiller do marketing, Scott Forstall do iOS e Jonny Ive, o mago do design, algo como um "herdeiro espiritual" de Steve Jobs na Apple e principal responsável por “carregar a chama” dos novos produtos.

Para gerir a empresa que ele fundou e depois voltou para salvar da falência e do colapso financeiro, o criador do iPad, iPhone, iMac e iPod escolheu Tim Cook, uma pessoa prática e tranquila, credenciais curiosas para o cargo. Como eu previ no texto do ano passado, a Apple passou pelo seu primeiro ano sem seu comandante com enorme sucesso, e inclusive se tornou 75% mais valiosa do que era.

Responsável pela criação das lojas, pela negociação com parceiros chineses e pela logística impecável da Apple, Tim Cook já tinha uma grande participação na transformação da Apple na maior empresa do mundo. O CEO da Apple é completamente diferente de Steve Jobs; ao contrário do antigo patrão, Cook é uma pessoa que está disposta a ir até a fábrica da Foxconn na China para tratar pessoalmente do assunto dos casos de suicídio de funcionários. 


A nova cara da Apple é mais simpática e descontraída, e até mesmo o rígido controle com o qual a empresa cuidava a sete chaves seus maiores segredos parece ter ficado esquecido em algum lugar do passado. E as mudanças não param por aí.
Em uma atitude surpreendente para quem acompanha a história da Apple, Tim Cook chegou até a pedir desculpas aos clientes pelos problemas do Apple Maps uma semana após o lançamento do iOS 6, algo inédito quando nos lembramos do problema de antena do iPhone 4. Naquela ocasião, Steve Jobs demorou quase dois meses para realizar um evento para lidar com o “Antennagate”, e oferecer bumpers de plástico a quem tivesse comprado o smartphone da Apple.

O futuro da Apple depende do sucesso do iPhone 5, e as perspectivas são muito boas. Tim Cook estava muito à vontade no palco no lançamento do iPhone 5. Em um gesto de que não pretende roubar a cena de sua equipe, Tim Cook deixou para Phil Schiller o momento de subir ao palco e apresentar o novo iPhone. Phil não estava tão à vontade, mas compensou isto com bom humor. Os dois sabiam muito bem que o produto que a Apple estava lançando não era uma revolução. Depois que você cria o smartphone mais amado do planeta, fica complicado mudar tudo de uma hora para a outra.

Meu único problema é relativo à falta de avanços do iOS 6, pois em termos de hardware, considero o iPhone 5 praticamente perfeito. Sua tela pode não ter tecnologia super AMOLED ou ter 4,7 polegadas, mas tem o tamanho ideal. Eu confesso que ao usar smartphones Android com telas muito, muito grandes, comecei a achar a tela do iPhone 4S pequena. Ela precisava aumentar, mas não muito. Se aumentar mais, estraga, pelo menos na minha modesta opinião.


iPhone 5 (Foto: Reprodução)iPhone 5, a grande aposta da Apple (Foto: Reprodução)


Assim como seu antecessor, o iPhone 5 é uma obra prima do design e da simplicidade, com a assinatura de Jonny Ive. É fácil reconhecer o toque de Steve Jobs neste produto, assim como os novos modelos do iPad e do novo MacBook Pro com tela retina. Não se espante com isto, pois, segundo relatos, Jobs estaria envolvido em projetos que a Apple ainda vai lançar nos próximos anos como o tão esperado iPad Mini.


O primeiro ano da Apple sem Steve Jobs foi de um enorme sucesso financeiro, as ações da empresa não param de subir e os produtos da empresa nunca foram tão usados quanto agora.

O iPhone 5 é a grande aposta da Apple para as festas de fim de ano, e o lance é bem alto, pois além dele ser o produto mais vendido e mais conhecido da Apple, também tem o potencial de trazer novos usuários para o iOS e também para o OS X, ajudando a vender iPads e Macs. Pelo impressionante sucesso da pré-venda e das vendas nas lojas, o iPhone 5 parece que vai fazer jus a toda esta expectativa.

Steve e Jonny certamente trabalharam juntos neste projeto, um aperfeiçoamento do design original do iPhone 4 e 4S. Quando a Apple diz que ele é o smartphone mais fino do mundo, está falando da espessura integral do aparelho. Modelos da Motorola e outras empresas são ainda mais finos, mas contam com câmeras integradas que aumentam a espessura em um ponto determinado. Eu sempre acho graça deste título de “o mais fino do mundo”, pois é sempre uma honraria com prazo de validade, até sair outro ainda mais fino.

Sem querer entrar nesta polêmica, digo que o novo iPhone tem o mérito de ser simples, e é exatamente isto é o que o diferencia dos demais. Quem fala mal do aparelho agora vai ter que engolir suas palavras, pois ele vai continuar vendendo muito. Este é o grande truque da Apple, como escreve MG Siegler neste brilhante texto, um dos melhores que li neste ano. Na hora que a pessoa chega à loja e pega o aparelho na mão, se convence de que precisa ter aquilo de qualquer forma. Enquanto a Apple continuar lançando produtos como este, o futuro da Apple está garantido, e Tim Cook sabe disto melhor do que ninguém.



FONTE: TECHTUDO

domingo, 25 de novembro de 2012

POST 1871: DREAMWORKS ANIMATION – A HISTÓRIA


Um ogro verde com problemas de flatulência. Um trio de pingüins maquiavélicos. Uma girafa hipocondríaca. Um urso panda lutador de Kung-Fu. E alguns outros personagens hilários. Você acreditaria que eles se transformariam em verdadeiros sucessos de bilheterias? A DREAMWORKS acreditou. O estúdio, que tem sonho no nome, está mais concreto e real do que nunca, graças em boa parte a essa turma, e em especial ao personagem SHREK, que pode representar para a DREAMWORKS, o que o ratinho Mickey significou para a construção da marca Disney.
 

A história
No dia 12 de outubro de 1994, Hollywood viu nascer com grande estardalhaço o primeiro estúdio cinematográfico das últimas décadas: DREAMWORKS SKG. A sigla SGK era as iniciais dos sobrenomes de seus três fundadores: Steven Spielberg, o mais bem-sucedido cineasta de todos os tempos; Jeffrey Katzenberg, ex-diretor de produção dos estúdios Disney; e David Geffen, um bem-sucedido produtor musical de bandas como o Guns’n’Roses e Nirvana.
 
O novo estúdio não só financiava, produzia e distribuía os seus próprios filmes, como abrangia ainda outras áreas de entretenimento (televisão, música e multimídia). A empresa foi apontada na época como um “novo tipo” de estúdio, lembrando os velhos tempos da United Artists, que no início do século 20 representou a união de artistas consagrados.


Em 1996, começou a parceria com empresa californiana de computação gráfica PDI (abreviação para Pacific Data Images). Esta parceria resultaria no filme Antz (FormiguinhaZ). O Pacificador (1997), realizado por Mimi Leder, foi o primeiro filme a sair do estúdio, que atingiu o seu primeiro grande momento com o filme de animação “O Príncipe do Egito” (The Prince of Egypt) em 1998. Neste mesmo ano o estúdio ganhou os seus primeiros prêmios da Academia com o filme “O Resgate do Soldado Ryan” (Save Private Ryan), dirigido por Steve Spielberg. Nos anos seguintes eles conquistaram mais estatuetas com os filmes “American Beauty” (1999), “Gladiator” (2000) e “A Beautiful Mind” (2001).
 
 
Nesta época o estúdio começou a perceber que para se tornar rentável teria que dar uma grande guinada em sua história. E isto aconteceu em 2000 quando ocorreu a fusão com a PDI (Pacific Data Images) e a formação da DREAMWORKS ANIMATION SKG, braço do estúdio para produzir filmes de animação gráfica. A resposta não poderia ser melhor: o lançamento de Shrek em 2001. A produção não só conquistou a crítica e o público como satirizou, da primeira à última cena, a Disney. Shrek ainda ganhou o primeiro Oscar de animação, categoria criada em 2002, para coroar a ascensão dos desenhos. Era o começo para se transformar exclusivamente em um estúdio de animação. Depois vieram sucessos como Shrek 2, Madagascar, entre outros.


Em 2002, a tradicional Paramount, parte do conglomerado de comunicação americano Viacom, anunciou a compra dos estúdios DREAMWORKS SKG por US$ 1.6 bilhões. O acordo previa, entre outros pontos, a concessão total do catálogo do estúdio que contava com 56 filmes, entre eles o “Gladiador”, “Beleza Americana”, “Guerra dos mundos”, “Resgate do soldado Ryan” e até o recente “Munique”. No entanto, o negócio não englobava a divisão de animação DREAMWORKS ANIMATION SKG, embora desse à Viacom o direito de distribuir os filmes de animação feitos pelo estúdio. Em 2008, depois de 18 meses de desenvolvimento e investimentos superiores a US$ 30 milhões, a empresa apresentou o ULTIMATE 3D (algo como o “máximo em terceira dimensão”), uma tecnologia concebida para colocar o espectador “dentro” da tela de cinema, aumentando a sensação de realismo e emoção. Monstros Contra Aliens foi o primeiro filme animado a utilizar esta nova tecnologia, em março de 2009.
 

Outro programa desenvolvido dentro dos estúdios foi o Emo (E-motion), rodado em máquinas de última geração, capazes de processar bilhões de dados simultaneamente. No filme “Como treinar o seu dragão”, a ferramenta permitiu aos desenhistas levar às telas personagens ilustrados a níveis sem precedentes de detalhes, da textura das roupas e imperfeições na pele a um único fio de cabelo. O poder deste programa de animação se traduz em números. Para dar vida ao personagem Shrek, em 2001, os designers definiram 500 linhas de movimento para o famoso ogro verde. Já o dragão Toothless tem 2.500. Tudo isso se traduz em tempo diante do computador. Se para concluir Shrek foram passados cinco milhões de horas diante do computador, em “Como treinar seu Dragão” o tempo consumido chegou a 50 milhões de horas, em cinco anos de trabalho. Ao todo, 100 terabytes em dados, o equivalente à capacidade de armazenamento de 20 mil DVDs.


Recentemente a DREAMWORKS formou uma aliança com a Tatweer, empresa pertencente à Dubai Holding, para desenvolver uma carteira diversificada de projetos de turismo e lazer na Dubailand, o destino de turismo, lazer e entretenimento mais ambicioso do mundo. Um destaque da aliança será a criação em Dubai do primeiro parque temático com a marca DREAMWORKS. O empreendimento dará vida aos personagens muito queridos dos filmes do estúdio de animação, incluindo Shrek, Kung Fu Panda e a turma de Madagascar, para criar aventuras e atrações imperdíveis. A parceria também irá desenvolver novos conceitos, inclusive restaurantes, hotéis e lojas de varejo com o tema DREAMWORKS ANIMATION na região, oferecendo experiências exclusivas através da utilização de mídias inovadoras e histórias criativas.

A DREAMWORKS ANIMATION já divulgou seus próximos projetos: Gato de botas (2011), a trama, que antecede o primeiro filme de Shrek, mostrará o felino em um plano de assalto ao lado de Humpty Dumpty e Kitty para roubar a famosa gansa das fábulas que bota ovos de ouro; Madagascar 3 (2012), onde a divertida turma vai para a Europa com um disfarce perfeito: um circo viajante; Rise of the Guardians (2012), uma comédia pré-histórica que mostra os embates entre um patriarca tradicional contra um forasteiro que pensa (relativamente) à frente de seu tempo; Turbo (2013), que conta a história de um caracol de jardim que sonha em ser o mais rápido do mundo; Me and My Shadow (2013), onde uma sombra frustrada que anseia por uma vida dinâmica não consegue se separar de Stanley Grubb, o sujeito mais tedioso do mundo; Mr. Peabody & Sherman (2014), que seguirá as mesmas linhas do desenho que o originou, em que Mr. Peabody, o cão mais inteligente do mundo, leva seu garoto de estimação, Sherman, para arrumar as mudanças temporais que estão sendo causadas por alguém que roubou a máquina do tempo do estranho time; e Como Treinar Seu Dragão 2 (2014), uma seqüência do primeiro filme.


Os sucessos animados

1998
● Lançamento no dia 2 de outubro do filme animado ANTZ (FormihuinhaZ) em parceria com a empresa de computação gráfica Pacific Data Images (PDI), com dublagem de Woody Allen (na voz do personagem Z4195), Sylvester Stallone (na voz do personagem Weaver) e Sharon Stone (na voz da personagem Princess Bala). O filme conta a história da formiguinha Z, um operário que sonha roubar o coração da princesa Bala. Para isso, convence seu amigo soldado a trocar de lugar com ele, o que faz com que ele tenha que enfrentar o impiedoso General Mandíbula, que planeja uma grande ofensiva contra o formigueiro. A arrecadação total do filme girou em torno de US$ 171.7 milhões.
 
 
2000
● Lançamento em 23 de junho do filme CHICKEN RUN (A Fuga das Galinhas), primeira animação da parceria com a produtora inglesa Aardman Animations. O filme se passa na década de 50, em uma fazenda em Yorkshire, onde a galinha Ginger busca incessantemente um meio de conseguir escapar do fim trágico que seus donos reservaram para ela e seus semelhantes. Após várias tentativas frustradas aparece na granja o galo Rocky, com uma ambiciosa promessa: ensinar como voar às galinhas. Mas o tempo de Ginger e Rocky é curto: os Tweedy, donos da fazenda, compraram uma máquina que faz tortas de galinha, que em breve entrará em operação e irá dizimar toda a população do local. O vídeo do filme esteve entre os 10 mais vendidos nos Estados Unidos. O filme faturou US$ 224.8 milhões no mundo inteiro.
 
 
 
2001
● Lançamento em 18 de maio do filme SHREK com um elenco estrelado de dublagem composto por Mike Myers (Shrek), Eddie Murphy (Donkey), Cameron Diaz (Fiona) e John Lithgow (Lord Farquaad). A história do filme começa em um pântano distante onde vive Shrek, um ogro solitário, que vê, sem mais nem menos, sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada, como três ratos cegos, um grande e malvado lobo e ainda três porcos que não têm um lugar para morar. Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad. Determinado a recuperar a tranqüilidade de antes, Shrek resolve encontrar Farquaad e com ele faz um acordo: todos os personagens poderão retornar aos seus lares se ele e seu amigo Burro resgatarem uma bela princesa, que é prisioneira de um dragão. Porém, quando Shrek e o Burro enfim conseguem resgatar a princesa logo descobrem que seus problemas estão apenas começando. O filme, do carismático ogro verde, conquistou um Oscar em 2002 e arrecadou impressionantes US$ 484.4 milhões (já que foram gastos para sua produção apenas US$ 60 milhões). O DVD do filme foi um dos mais vendidos da história, superando a marca de 50 milhões de unidades.
 
 
 
2004
● Lançamento de SHREK 2, seqüência do filme de animação gráfica Shrek, que estreou nos Estados Unidos no dia 19 de maio, arrecadando US$ 11.7 milhões em seu primeiro dia de exibição. O filme arrecadou um total de US$ 919.8 milhões (custou US$ 150 milhões), tornando-se um dos filmes animados de maior arrecadação na história e o terceiro filme mais assistido nos cinemas em todos os tempos, perdendo apenas Titanic e Star Wars. Outro recorde alcançado pelo filme veio da venda de DVDs, onde em apenas 1 mês foram comercializadas 30 milhões de unidades.


● Lançamento do filme SHARK TALE (O Espanta Tubarões), no dia 1º de outubro, estrelando, na versão americana, as vozes de Will Smith, Angelina Jolie, Renée Zellweger e Robert De Niro. O filme conta a história de Oscar (voz de Will Smith), um pequeno peixe que tem sonhos grandes e que se torna um herói involuntário após pregar uma grande mentira. Depois de ser perseguido pelo filho do tubarão-chefe, Oscar presencia sua morte. Querendo bancar o herói, ele assume a autoria do assassinato e, com isso, se torna uma grande celebridade no mundo aquático. Porém a situação se complica quando ele é designado para repetir a façanha, eliminando outros tubarões. Foi a primeira vez que um estúdio de animação lançou dois filmes em um mesmo ano. A arrecadação total do filme girou em torno de US$ 367.2 milhões.


2005
● Lançamento do filme MADAGASCAR, dirigido por Eric Darnell e Tom McGrath, em parceria com o estúdio PDI, que estreou em 27 de maio arrecadando US$ 47 milhões em sua primeira semana. A história se passa no zoológico do Central Park, em Nova York, onde o leão Alex (voz de Ben Stiller) é a grande atração. Ele e seus melhores amigos, a zebra Marty (voz de Chris Rock), a girafa Melman (voz de David Schwimmer) e a hipopótamo Gloria (voz de Jada Pinkett Smith), sempre passaram a vida em cativeiro e desconhecem o que é morar na selva. Curioso em saber o que há por trás dos muros do zoológico, Marty decide fugir para explorar o mundo. Ao perceberem a fuga do amigo, Alex, Gloria e Melman decidem partir à sua procura. O trio encontra Marty na estação Grand Central do metrô, mas antes que consigam voltar para casa são atingidos por dardos tranqüilizantes e capturados. Eles são embarcados em um navio rumo à África, onde serão colocados em liberdade por um grupo de humanos que quer tirar os animais da vida estressante em cativeiro. Após um grupo de pingüins, que também está no navio, sabotá-lo, o grupo vai parar na ilha de Madagascar, onde precisa encontrar meios de sobrevivência em uma selva verdadeira. O DVD do filme esteve entre os cinco mais vendidos do ano. A arrecadação total do filme girou em torno de US$ 532.6 milhões.


● Lançamento no dia 7 de outubro do filme WALLACE & GROMIT: THE CURSE OF THE WERE-RABBIT (Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais), segundo filme animado utilizando a técnica de Stop-Motion em parceria com a produtora inglesa Aardman Animations. O filme ganhou um Oscar de Melhor Filme de Animação. O filme faturou US$ 192.6 milhões.


2006
● Lançamento do filme OVER THE HEDGE (Os Sem-Floresta), baseado na tira em quadrinhos homônima, criada por Michael Fry e T. Lewis, que estreou nos Estados Unidos no dia 19 de maio. No filme, animais que antes viviam na paz da floresta, se vêem cercados por um condomínio construído enquanto hibernavam. Logo os bichinhos aprendem que viver perto de humanos pode garantir uma vida farta de comilança. Grandes nomes do cinema e da televisão americana , como Bruce Willis (o manipulador guaxinim R.J.), Nick Nolte, Steve Carell, Garry Shandling (a tartaruga Verne), Thomas Haden Church e Wanda Sykes emprestaram suas vozes para os personagens do filme. O filme arrecadou mais de US$ 336 milhões.


● Lançamento do filme FLUSHED AWAY (Por água abaixo) no dia 3 de novembro em parceria com a Aardman Animations e dirigido por David Bowers e Sam Fell. Foi o primeiro filme de animação com equipe de criação mista, metade de americanos ligados à DREAMWORKS e metade de ingleses ligados à Aardman. O enredo se passa nas ruas londrinas e abaixo delas. Roddy (voz de Hugh Jackman) é um rato da alta sociedade de Kensington, que acaba sendo jogado pela descarga abaixo. Lá ele encontra Rita (voz de Kate Winslet), uma coletora de lixo bastante empreendedora, que trabalha pelos esgotos usando um barco de nome Jammy Dodger. O casal vai navegando pelos caminhos turbulentos da cidade, perigosos para qualquer rato ou camundongo, com corredeiras, cachoeiras traiçoeiras e o pior: o vilão Toad e seus asseclas Spike e Whitey. Embora esteja totalmente afastado de seu mundo privilegiado, Roddy se acha um herói um pouquinho diferente ao saber que Ratópolis está em encrencas por causa do mundo de cima. O título em espanhol filme é Lo que el agua se llevó, um trocadilho de “Lo que el viento se llevó”, uma versão espanhola do famoso filme “E o vento levou”. O mau resultado na bilheteria do filme, que arrecadou apenas US$ 178.1 milhões, pôs fim à parceria de seis anos com a produtora inglesa.



2007
● Lançamento do filme SHREK 3 (Shrek Terceiro) no dia 18 de maio nos Estados Unidos. O ogro mais famoso das animações agora era pai de trigêmeos de sua amada Princesa Fiona nesta nova aventura. Algumas curiosidades do filme: Foram criados 82 ambientes diferentes para Shrek Terceiro, sendo que 15 deles foram reaproveitados de filmes anteriores; ao todo são vistos 23 personagens de contos de fadas/fantasia como o Gato de Botas, três porquinhos, lobo mau, Homem-Biscoito, Pinóquio, três ratinhos cegos, Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida, Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho, Príncipe Encantado, Capitão Gancho, Cavaleiro Sem Cabeça, Rumplestiltskin, Ciclope, as irmãs feias e a rainha má; foram desenhados cerca de 4.500 trajes (apenas 2.500 permaneceram na versão final do filme) diferentes para as cenas de multidão de Shrek Terceiro. O filme, que custou US$ 160 milhões, faturou US$ 122 milhões somente no fim de semana de estréia e sua arrecadação total fechou em US$ 798.9 milhões.


● Lançamento do filme BEE MOVIE no dia 2 de novembro nos Estados Unidos. O filme mostra as aventuras de Barry B. Benson (voz do comediante Jerry Seinfeld), uma abelha que acaba de se formar na faculdade. Barry, que esperava por uma vida cheia de emoções e aventuras, fica perturbado ao descobrir que a única escolha de carreira atualmente disponível para ele é a que todas as abelhas devem seguir: fazer mel. Mas sua vida sofre uma inesperada reviravolta um dia em que ele é resgatado por Vanessa (voz de Renee Wellweger), uma florista humana que vive em Nova York. Enquanto ele está sob os cuidados dela, aprende o segredo sombrio da humanidade: que eles comem a maior parte do mel produzido pelas abelhas. Vendo que os humanos nunca pagam as abelhas por seu trabalho, enxerga tal ato como uma verdadeira distorção da justiça. E é por isso – com a ajuda de seu melhor amigo, Adam (voz de Matthew Broderick), que decide processar a humanidade para recuperar todo o lucro perdido. A idéia do filme sobre abelhas surgiu durante um jantar entre Jerry Seinfeld e Steve Spielberg, que gostou do título proposto pelo comediante, pois Bee Movie soava como B Movie (Filme B). A arrecadação total do filme girou em torno de US$ 287.5 milhões.

 

2008
● Lançamento do filme KUNG-FU PANDA no dia 6 de junho nos Estados Unidos. Ambientado na China antiga, a animação conta a história de um urso panda extremamente preguiçoso chamado Po (dublado por Jack Black), único animal capaz de salvar o Vale da Paz (Valley of Peace) do poderoso vilão Tai Lung (dublado por Ian McShane), um feroz leopardo da neve. Para cumprir a missão, o panda, que não possui as qualidades necessárias para ser um mestre na arte marcial, é treinado e orientado pelo Mestre Shifu (dublado por Dustin Hoffman) e recebe aulas da Mistress Tigress (dublada por Angelina Jolie), do Mestre Macaco (dublado por Jachie Chan), da Mestre Víbora (dublada por Lucy Liu), do Mestre Garça (dublado por David Cross) e do Mestre Louva-Deus (dublado por Seth Rogen), que o ensinam a lutar como um verdadeiro mestre das artes marciais. A animação arrecadou em seu primeiro fim de semana nos cinemas americanos a impressionante cifra de US$ 60 milhões. A arrecadação total do filme foi de US$ 631.7 milhões.


● Lançamento do filme MADAGASCAR: ESCAPE 2 AFRICA (Madagascar 2 - A grande escapada), que estreou no dia 7 de novembro com arrecadação de US$ 63.5 milhões, somente no primeiro fim de semana. A seqüência do filme original de 2005, que custou cerca de US$ 150 milhões, traz os animais do zoológico de Nova York tentando retornar de Madagascar para a cidade de Nova York. Para isso, eles consertam um avião dos tempos da Segunda Guerra Mundial e começam uma aventura divertida. A arrecadação total do filme foi de US$ 603.9 milhões.


2009
● Lançamento do filme MONSTERS vs. ALIENS no dia 27 de março nos Estados Unidos. O filme, que custou aproximadamente US$ 175 milhões, foi totalmente lançado em 3D, sendo o maior deste tipo na história do cinema americano. A animação conta a história de um confuso grupo de monstros terrestres com a missão de salvar o mundo depois de uma invasão alienígena. Susan Murphy, uma garota da Califórnia, é atingida por um meteoro no dia de seu casamento e fica com 15 metros de altura. Depois que ela é capturada pelos militares e mantida em um local secreto pelo governo, o mundo descobre que os militares, durante muitos anos, estão reunindo em segredo outros monstros. A arrecadação total do filme foi de US$ 381.5 milhões.

 

 2010
● Lançamento no dia 26 de março do filme HOW TO TRAIN YOUR DRAGON (Como Treinar seu Dragão), uma divertida comédia de aventura em um mundo mítico de vikings e dragões selvagens que é vagamente baseado no livro de Cressida Cowell. A história se baseia no filho de um Viking que decide treinar seu esquelético, desdentado e desajeitado dragão para se tornar um herói. Em boa parte do mundo o filme foi lançado em IMAX e 3D. A animação que custou US$ 165 milhões arrecadou em uma semana aproximadamente US$ 116 milhões no mundo inteiro. No total a arrecadação do filme foi de US$ 494.8 milhões.
 


● Lançamento do SHREK FOREVER AFTER (Shrek para Sempre) que estreou no dia 21 de maio. O quarto e último filme da série do famoso ogro verde, que custou US$ 165 milhões foi totalmente produzido em 3D. Depois de derrotar o dragão, conquistar a princesa, vencer a resistência dos sogros e virar pai, Shrek agora é um ogro em crise de meia-idade. Seguindo a lógica da franquia, Shrek encontra em seu caminho mais um personagem dos contos de fada, desta vez, Rumpelstiltskin. O prólogo do filme mostra que o duende tem muitas razões para odiar o ogro, já que tentou negociar o reino de Tão Tão Distante com os pais de Fiona, mas acabou perdendo a oportunidade quando o herói verde resgatou a princesa. Sedento por vingança, Rumpelstiltskin convence Shrek a trocar um dia de sua vida pela chance de ser novamente temido. O que o ogro não desconfia é que abrirá mão de seu próprio nascimento. Ou seja, acaba caindo em uma realidade paralela na qual nunca existiu, Fiona não foi resgatada por ele e o duende é o rei de Tão Tão Distante, uma terra agora repleta de bruxas e personagens que antes eram relegados à clandestinidade. Shrek descobre que tem apenas um dia para recuperar sua vida. Em seu primeiro fim de semana nos Estados Unidos, o filme atingiu bilheteria de US$ 71.3 milhões. A arrecadação do filme foi de US$ 752.6 milhões.


● Lançamento do MEGAMIND (Megamente) que estreou no dia 5 de novembro. A animação conta a história de Megamente, o mais brilhante super vilão que o mundo já conheceu. E o mais fracassado. Durante muitos anos ele tenta conquistar Metro City de todas as maneiras imagináveis. Cada tentativa é um fracasso colossal graças ao “Metro Man”, um super-herói invencível até o dia em que o vilão, durante a execução de mais um de seus atrapalhados planos diabólicos, acaba matando-o. O filme arrecadou US$ 378.9 milhões.
 


2011
● Lançamento no dia 26 de maio do filme KUNG FU PANDA 2. A animação, feita totalmente em 3D, conta a história do urso panda Po, que vive o sonho de ser o dragão guerreiro, protegendo o Vale da Paz ao lado dos mestres Shifu, Tigresa, Macaco, Víbora, Louva-deus e Garça. Sua vida pacata chega ao fim quando surge um novo inimigo, o lorde Chen, que possui uma arma secreta capaz de permitir a conquista da China e provocar o fim do Kung Fu. Para impedi-lo, Po e os Cinco Furiosos precisam cruzar o país e derrotá-lo. O filme já arrecadou US$ 536.8 milhões.


A sede dos sonhos
Alguns detalhes chamam a atenção de quem atravessa os portões da sede da DREAMWORKS ANIMATION, situada na cidade de Glendale, nas cercanias de Los Angeles. A arquitetura campestre e o belo paisagismo fazem o visitante pensar que está diante de uma colônia de férias. É nesse ambiente bucólico que foram criados personagens que povoam milhões de mentes no mundo, como o ogro verde Shrek, os maquiavélicos pingüins de Madagascar e o atrapalhado urso panda Po. Muito diferente de prédios de grandes corporações, a atmosfera é de total descontração. Em meio a muita vegetação, incluindo belas oliveiras, fontes e arquitetura mediterrânea que lembra uma vila, dezenas de profissionais circulam, alguns sentados em mesinhas tomando café, outros jogando pingue-pongue e até videogame, em uma disputada salinha. Com um lugar como esse, não é estranho, quem em 2011, a DREAMWORKS ANIMATION foi classificada em 6º lugar na lista da revista Fortune das “Melhores Empresas para Você Trabalhar”.


A evolução visual
O tradicional logotipo da DREAMWORKS ANIMATION, cujo principal símbolo é um menino pescando sentado sob uma lua crescente, passou por poucas modificações ao longo dos anos. A história da criação do logotipo é interessante. Spielberg queria que o logo do novo projeto fosse remanescente da era dourada de Hollywood. A idéia inicial era de um homem pescando na lua, feito com animação digital. Mas o supervisor de efeitos visuais, Dennis Muren, que já havia trabalhado com Spielberg em muitos outros filmes, sugeriu que um logo pintado a mão poderia dar um efeito melhor. Muren pediu para seu amigo Robert Hunt dar vida ao desenho. Além da versão requisitada, Hunt fez uma versão com um menino pescando numa lua crescente. Spielberg adorou essa versão, que foi escolhida. E o garoto? Ele é Willian, filho de Robert Hunt.
 


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 12 de outubro de 1994
● Fundador: Steven Spielberg, Jeffrey Katzenberg e David Geffen
● Sede mundial: Glendale, Califórnia
● Proprietário da marca: DreamWorks Animation SKG, Inc.
● Capital aberto: Sim (2004)
● Chairman: Roger Enrico
● CEO: Jeffrey Katzenberg
● Presidente: Lew Coleman
● Faturamento: US$ 784.8 milhões (2010)
● Lucro: US$ 170.6 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 1.8 bilhões (julho/2011)
● Filmes produzidos: 22
● Presença global: + 150 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 2.100
● Segmento: Entretenimento
● Principais produtos: Filmes animados e produtos de licenciamento
● Principais produtos: Pixar Animation e Blue Sky
● Ícones: O personagem Shrek
● Website:
A marca no mundo
A DREAMWORKS ANIMATION SKG, que tem sua sede principal na badalada cidade de Glendale, localizada no estado da Califórnia, tem seus filmes (ao todo já foram 22 longas-metragens e 11 curtas-metragens) distribuídos e produtos licenciados em mais de 150 países ao redor do mundo. A empresa faturou em 2010 aproximadamente US$ 785 milhões.
 
 
 

Você sabia?
● Atualmente, apenas cerca de 20% da receita total de um filme da DREAMWORKS ANIMATION tem origem nas bilheterias. O restante vem da venda de DVDs, Blu-Rays, jogos para computadores, direitos de exibição em televisão e, finalmente, do licenciamento de filmes e personagens para centenas de produtos.
 

● Entre outros acionistas da empresa estão o co-fundador da Microsoft Paul Allen, o presidente da Starbucks, Howard Schultz, e Roger Enrico, que já esteve à frente da Pepsi e atualmente é o Chairman do estúdio.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).


Última atualização em 16/7/2011

FONTE: MUNDO DAS MARCAS  

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

POST 1774: AO TENTAR ATRAIR CONSUMIDORES, CONSIDERE OS HÁBITOS DAS ABELHAS

Abelhas são insetos sociais. Como outros animais, elas se comunicam entre si o tempo inteiro com o objetivo de informar as outras abelhas, das descobertas que fazem em suas "caçadas".

Quando uma abelha sai para forragear (buscar alimentos) e encontra uma flor com bastante néctar, ela retorna para a colmeia e faz a chamada "linguagem da dança" que mostra às outras o caminho para voar e encontrar esse "tesouro". A linguagem da dança das abelhas já foi comprovada cientificamente por ser sofisticada o suficiente para conseguir comunicar a direção exata da flor desde a colmeia, sua posição em relação ao sol, a distância da colmeia entre outros atrativos. E essa dança dá instruções eficientes até em dias nublados, isso por que as abelhas na verdade enxergam luminosidade pela radiação ultravioleta, o que permite que elas saibam exatamente a posição do sol, não importando quão nublado esteja.

Vamos imaginar agora, que seus consumidores são abelhas. Isso significa que você está no ramo das flores, distribuindo néctar para o mercado de abelhas. Você quer que o seu néctar tenha o maior Market Share possível, de maneira a gerar o maior número de visitar individuais de abelhas, maximizando as chances do seu pólen ser distribuído para outras flores.

Ocasionalmente, uma abelha irá voar no seu espaço. Como você deverá atrair esse potencial consumidor para que ele dê uma olhada em seu produto? Obviamente, você o faz através das suas cores brilhantes e cheiro agradável. Mas agora suponha que você consiga de fato que uma abelha voe até suas flores e experimente seu néctar. O que determina se a abelha irá voltar para a colmeia e contar para as outras sobre o seu produto? É simples: ela somente fará a linguagem da dança se considerar que o seu néctar é bom o suficiente e que merece uma viagem de volta.

Moral da história: para encorajar os consumidores a experimentarem seu produto, tudo o que você precisa é uma boa propaganda. Cores brilhantes e um ótimo aroma irão capturar a atenção de uma simples abelha, ao menos o suficiente para que ela faça uma visita. Mas se você quer que seu consumidor retorne, depois de fazer uma comunicação boca a boca do seu produto, então você deve providenciar também uma boa experiência do cliente. Não é a atratividade da sua flor, mas a qualidade do seu néctar que irá seduzir um verdadeiro grupo de consumidores a visitar sua loja.

Seres humanos também são animais sociais. Nós gostamos de estar na presença de outros, contando histórias, espalhando rumores, participando de jogos, dando risada, nos entretendo e aos outros também. Nós gostamos de compartilhar ideias, fornecer feedback, discutir sobre assuntos e melhorar nossa visão do mundo ao olhar o ponto de vista do outro. Nós até observamos os outros procurando entender quais são nossos reais sentimentos. Ser social é um ingrediente essencial da natureza humana. O termo "anti-social" é um rótulo que se coloca em alguém que você presume ser frio, solitário e recluso. Se você é "anti-social", então há algo de errado com você.

Por mais importante que sua natureza social seja, as redes sociais e outras tecnologias de interação a injetaram com muitos anabolizantes. Diante dos nosso próprios olhos, estamos sendo transformados em uma rede robusta de pessoas interconectadas a outras mundialmente, 24 horas por dia, 7 dias por semana, criando e compartilhando, colaborando, publicando, criticando, ajudando, aprendendo, competindo e nos divertindo. Somos como as abelhas, porém com smartphones, utilizando nossa linguagem da dança no espaço do Twitter ou Linha do Tempo do Facebook.

Esse crescimento acelerado na velocidade e volume de interações humanas aumentou significativamente a importância da confiança. Esta é um lubrificante essencial para qualquer interação. Confiança é o que faz as conexões com outros serem úteis e eficientes. E nossos padrões já aumentaram, agora que somos extremamente sociais, nós requisitamos extrema confiança.

Da próxima vez que você estiver pensando em como construir seu negócio, tente imaginar que seus consumidores irão decidir "dançar" ou não para seus amigos após terem um contato com sua marca. E então reflita: Faz mais sentindo para você, investir na aparência da flor ou no sabor do néctar?


quinta-feira, 17 de maio de 2012

POST 1669: 5 MANEIRAS DE EVITAR UM LANÇAMENTO DE PRODUTO DESASTROSO ATRAVÉS DO DIÁLOGO COM O CLIENTE

Há 100 anos o Titanic deixou o porto de Southampton, na Inglaterra. Três dias depois ele afundou, levando vidas e tesouros para o fundo de um oceano de águas geladas.

Se refletirmos um pouco a respeito, salvar o navio parecia uma tarefa fácil. O capitão e equipe deveriam ter escutado os alertas de navios próximos, se comunicado de maneira mais eficiente e retornado ao porto antes que fosse tarde demais. Mas o que eles realmente precisavam foi inventando 27 anos depois: um radar que consegue identificar a presença de icebergs a quilômetros de distância, sob qualquer condição climática.

OK, mas o que a tragédia do Titanic tem em comum com o lançamento de um produto B2B? Muito mais do que você imagina.

A semelhança mais óbvia é que o lançamento de produtos falha com bastante frequência. Os motivos mais comuns são erros inocentes, como a falta de características importantes, estar adiantado ou atrasado em relação ao mercado e não ter um budget suficiente para o lançamento. Porém, o verdadeiro culpado é a falta de tempo para descobrir informações a respeito das necessidades de potenciais clientes e como eles querem que isso seja entregue.

Como um navio que parte para águas misteriosas com perigos ocultos, o lançamento de um produto precisa de um radar: o radar de negócios. Este é composto de diversas conversas que mapeiam o curso a ser seguido rumo a um mercado competitivo, com sabedoria e opinião de experts.

Aqui seguem 5 maneiras para ter uma conversa sincera com clientes e as diferentes consequências entre uma navegação tranquila e um naufrágio:

1. Providencie feedback honesto diretamente para o time de desenvolvimento de produto: Seu grupo de engenheiros e responsáveis por desenvolvimento de produto precisam escutar o que os prospects querem, suas necessidades, objetivos e preocupações. A voz do cliente deve ser isso: uma voz humana, com emoções e tudo mais – não uma coleção de descrições e feedbacks "editados".

2. Olhe também para os detalhes e não somente para o todo: Dialogar é o jeito mais eficiente de descobrir se seu novo produto atende às necessidades dos clientes. Mesmo que você tenha planejado minuciosamente, um lançamento de sucesso depende da capacidade de entender quem são as pessoas que irão comprar, aprovar, implementar, intrigar-se e falar do seu produto. Se você não está falando com essas pessoas, você tende a acreditar que nada dará errado. Qual a probabilidade de isso não acontecer?

3. Use a mensagem certa: Teste diferentes mensagens em conversas reais com prospects e não confie totalmente em dados. Escute pessoalmente alguns diálogos a respeito de cada mensagem para ter em primeira mão o que funciona e o que deve ser deixado de lado. Mantenha o que é bom, jogue fora o que é ruim e repita o processo.

4. Anuncie o lançamento bem antes de o produto estar finalizado: O tempo não é seu amigo. Não espere o navio estar naufragando, desenvolva o produto e o possível cliente paralelamente. Coloque a proteção de propriedade intelectual em primeiro lugar no processo e conecte-se com prospects assim que você tiver algo para falar. Quando o produto estiver pronto para a venda, seu canal estará cheio de potenciais contratos que te darão aquilo que você precisa para passar de um lançamento promissor para resultados concretos.

5. Retenha os clientes certos: Alguns clientes são bons para ter a bordo e outros não passam de passageiros clandestinos. Por isso, não venda para qualquer um por impulso. Fale com tantos prospects que conseguir para selecionar os clientes que não somente precisarão do seu produto, mas realmente desejarão e estarão dispostos a fazê-lo trabalhar para eles.

Lançar um produto novo pode ser empolgante, mas nenhum produto é infalível. Mude qualquer coisa – características chave, mensagem, público-alvo, modelo de negócio, preço, entrega ou prazo – e seu lançamento promissor pode rapidamente se tornar um desastre épico. Análise e planejamento ajudam, mas não há nenhum substituto à altura de conversas em tempo real e informações provenientes de clientes. Invista em pessoas, processos e tecnologia que permitam esse tipo de conversa e você aprenderá o suficiente para transformar seu produto em líder de mercado.



quarta-feira, 16 de maio de 2012

POST 1668: O FIM DAS FRALDAS JOHNSON & JOHNSON: AS VANTAGENS DE UM BOM PORTFÓLIO

Acredito que poucos consumidores, tais como titias, avós e mamães, tenham notado a saída da multinacional Johnson & Johnson do mercado de fraldas descartáveis, ocorrida há algumas semanas. A empresa foi uma das grandes responsáveis por criar e divulgar a categoria, transformando-se em sinônimo do produto. Este pioneirismo fez com que liderasse com folga o segmento nos anos 70 e 80.

A abertura de mercado nos anos 90 possibilitou a entrada de novos produtos de baixo custo, os quais literalmente descartaram a liderança da empresa, cuja participação antes da saída do mercado girava em torno de míseros 10%. Vale salientar que em território americano a produção já havia sido extinta há mais de vinte anos. Conforme divulgado, agora o foco estará em produtos com maior inovação e tecnologia.

Para ilustrar este movimento trago a matriz BCG, desenvolvida pela consultoria Boston Consulting Group, cujo objetivo é estudar o portfólio de produtos das empresas, correlacionando-os com seu ciclo de vida e retornos financeiros. Construída com base em quatro grandes quadrantes - ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi - tendo em seus eixos as variáveis: participação de mercado e taxa de crescimento.

Antes de explicá-los, creio que seja interessante apresentar as fases do ciclo de vida: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Farinha Láctea e Leite Moça são alguns exemplos de maturidade e longevidade. Produtos tecnológicos em contrapartida têm ciclos de vida curtos, muitas vezes descartados por lançamentos da própria empresa. Basta comprovar o frisson em torno dos lançamentos da Apple. Voltemos às fraldas, no bom sentido.

Ponto de interrogação: produtos recém-introduzidos têm esta característica: baixa participação em mercados com alto crescimento. Ainda lembro a época em que fraldas eram em sua maioria de pano, lavadas, fervidas e penduradas nos varais. Apesar da durabilidade, havia resistência por parte de médicos e donas de casa, em grande parte, mães em tempo integral. Convencê-los demandou altos investimentos, gerando fluxos de caixa negativos.

Estrela: fraldas descartáveis já eram conhecidas nos anos oitenta, utilizadas em conjunto com seu congênere de pano, à noite ou em ocasiões especiais, tais como festas e visitas ao médico. Com um mercado ainda em crescimento e alta participação, era um produto com grande futuro, cujos retornos cresciam dia após dia. Investimentos em publicidade eram necessários para divulgar e mantê-los. O ponto de equilíbrio se atinge nesta fase.

Vaca leiteira: a fralda de pano já era passado nos anos noventa. A jornada dupla das mulheres, assim como o menor preço, decorrente da maior escala de produção, fizeram com que se tornassem itens de primeira necessidade. Produtos maduros exigem menores investimentos em propaganda, tornando-se verdadeiros geradores de receitas. Os recursos oriundos de vacas leiteiras são reinvestidos em pontos de interrogação e estrelas.

Abacaxis: com a entrada dos novos concorrentes, a empresa começa a perder mercado rapidamente, uma vez que inovações em produtos maduros são menos frequentes. Abacaxis se caracterizam por mercados em baixo crescimento e participação, situação na qual se encontravam as fraldas da multinacional americana. Com o aumento da concorrência, caíram também as margens de lucratividade.

Enfim, gerenciar empresas com portfólios extensos é um grande desafio. Ter uma matriz BCG balanceada, com diversos produtos em fase de introdução e crescimento é de extrema importância para o futuro da empresa, apesar dos altos investimentos.

Infelizmente, vacas leiteiras não nascem prontas para serem ordenhadas, nem são garantias de retornos de longo prazo. Quem diria que as fraldas da Johnson & Johnson, sinônimo de bebês bem criados e de carinhas bonitas, estariam um dia fora das gôndolas?




Marcos Morita é palestrante sobre o tema Estratégias Empresariais.
Seus artigos e comentários são publicados em veículos como: Revista Exame, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Globo G1, Record News, Portal Abril, Endeavors, dentre outros.
RETIRADO DE: ADMINISTRADORES 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

POST 1657: Especial Coca-Cola: La marca más creativa que el Marketing y la Publicidad conocieron

Es casi probable que no exista en el mundo, lugar donde la marca Coca-Cola no sea popular y reconocida. Evidentemente hablamos de una de las marcas globales más importantes del mundo. Desde su creación por John Pemberton en 1886, Coca-Cola y su famosa fórmula secreta sobre la cual tampoco faltan leyendas urbanas, se ha convertido en todo un símbolo. El de una marca que ha sabido diferenciarse creando tras de sí todo un mito y una leyenda de la mercadotecnia.


El mundo del Marketing y la Publicidad, Coca-Cola es sin duda una de las marcas más activas, creativas e innovadoras. Una marca pionera que siempre ha estado abanderando las vanguardias de las más novedosas tendencias publicitarias y estrategias de marketing.

Desde la publicidad exterior, a sus éxitos publicitarios en televisión o su ilimitado y extenso merchandising demuestran la gran apuesta de una de las marcas que más dinero invierte en publicidad a nivel mundial. Por supuesto no podía fallar a la cita con las redes sociales donde la marca es seguida por millones de fans. En twitter, Coca-Cola fue una de las marcas pioneras en apostar por los "Tweets patrocinados" superando los 85 millones de impresiones de anuncios durante las primeras 24 horas de su campaña.

Pero sin duda, lo que en los últimos tiempos está caracterizando y diferenciando a Coca-Cola, es su fuerte apuesta por el Brand Content, y la generación de contenidos y experiencias de marca donde los consumidores son los auténticos protagonistas. Con ello la marca Coca-Cola, se ha transformado para convertise en un icono de nuestra cultura que adopta y recurre a grandes valores como la emoción, la felicidad o las razones para vivir, para transmitir sus mensajes.

Por ello, hemos pensado que la mejor forma de conocer la filosofía y su labor publicitaria, es destacando algunos de los mejores contenidos de una marca que seguro no te dejarán indiferente. Y como decía aquel eslogan de los 80, Siempre Coca-Cola! la marca más creativa que el Marketing y la Publicidad conocieron.
 
 
CLIQUE NOS LINKS PARA IR PARA CADA ARTIGO DO ESPECIAL COCA-COLA & MARKETING
 
 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

POST 1649: USE O PREÇO PARA CONSTRUIR VALOR DE SEU PRODUTO OU SERVIÇO

Estratégias de precificação baseadas em valor podem ajudar empresas a aumentar o lucro enquanto constroem relações de longo prazo com consumidores fiéis.
Estratégia, Gestão de Clientes, CRM, Sucesso, Dados A situação econômica atual faz com que os compradores contem cada centavo. Consequentemente, o valor de um produto ou serviço deve ser superior a seu valor monetário. Ele deve apresentar também um valor insubstituível, que o consumidor somente conseguirá com o seu produto ou serviço. Para se manter à frente nessa economia, as empresas devem construir esse valor ao entender as necessidades dos consumidores e atendê-las de uma maneira que construa uma relação sólida e duradoura.

Usar uma estratégia de preço com base no valor é uma maneira da empresa mostrar que entende o que seu consumidor quer e procura. No livro Value-Based Pricing: Drive Sales and Boost Your Bottom Line by Creating, Communicating, and Capturing Customer Value (na tradução livre para o português Preço com Base em Valor: Aumente suas Vendas e Potencialize seu Lucro ao Criar, Comunicar e Capturar o Valor do seu Cliente), Harry Macdivitt e Mike Wilkinson ressaltam a importância de formular uma estratégia de preço com base no valor do produto e serviços oferecidos, versus seu preço atual, preço dos concorrentes e valor de mercado. Para conseguir fazer um cálculo de preço com base no valor é preciso que as empresas foquem naquilo que as destaca diante dos olhos do consumidore quantificar essas diferenças para construir uma estratégia que tenha como objetivo comunicar o valor de uma marca de forma convincente.

"O foco no valor é, na verdade, o entendimento das reais necessidades do consumidor e o encontro de uma maneira única e diferenciada que irá solucioná-las de forma efetiva e eficiente", afirma Macdivitt e Wilkinson, que completam "Assim que as empresas conseguirem identificar uma abordagem única, criativa e inteligente, ela será copiada rapidamente".

Infelizmente, no mercado competitivo atual, imitar não é a maneira mais sincera de mostrar admiração. É na verdade um insulto e "praga" a ser combatida pelas vendas. Empresas podem usar estratégias de preço por valor para se diferenciar de seus concorrentes, enquanto disponibilizam para o consumidor produtos e serviços que realmente importam. Chegar a um preço com base em valor é mais do que oferecer um bom negócio. Consumidores procuram valor em sua percepção de:

• Um produto: ao possuir uma caneta Montblanc um executivo se sente mais reconhecido que ao possuir uma simples caneta esferográfica

• Uma conversa: quando o preço inclui o acesso a uma linha de comunicação exclusiva com a empresa

• Uma privilégio: como uma venda exclusiva para clientes de alto valor

Não importa o benefício, consumidores estão dispostos a gastar mais quando sentem que farão um bom negócio. Desta forma, um alto valor eleva as expectativas do consumidor e aumenta sua lealdade, fato que constrói uma dependência com sua marca, algo que seus concorrentes dificilmente conseguiram desfrutar.

Macdivitt e Wilkinson citam a Tríade de Valor, composta por 3 elementos chave para fazer uma precificação com base em valor – Ganhos de Receita, Redução de Custos e Conexões Emocionais. Através dessa técnica, eles ajudam a dar um sentindo a algo que antes era difícil de encontrar e medir. Ganhos de Receita é a receita (vendas brutas) proveniente da compra e uso de um dado produto ou serviço pelo consumidor. Redução de Custos representam quanto o consumidor irá economizar ao usar o seu produto/ serviço. Não se refere somente ao preço no ato da compra, mas ao tempo que o consumidor irá desfrutar do uso do produto/serviço adquirido.

Ganhos de Receita e Redução de Custos estão mais propensos a criar valor para consumidores B2B, devido a fatores emocionais que em geral disparam pequenas compras e relações de longo prazo. Preço promocional e similar podem intrigar compradores de primeira viagem, mas não necessariamente irão convencê-los e satisfazê-los a ponto que voltem a comprar seu produto. Consumidores estão mais propensos a criar um vínculo duradouro com empresas provedoras de serviços que entregam um alto valor ao tratar seus clientes como indivíduos. Compradores B2B serão conquistados em longo prazo com Ganhos de Receita e Redução de Custos duradouros.

Precificação com base no valor é uma maneira de combinar a Tríade de Valor e o valor percebido para criar um preço que trata consumidores diferentes de maneira diferente e geralealdade como resultado. "Uma estratégia com base no valor gera uma relação de longo prazo com o consumidor que é mais dificilmente quebrada do que uma relação baseada somente no preço", afirmam Macdivitt e Wilkinson, que completam: "Dessa maneira, é de se esperar que o ciclo de vida dos produtos e serviços serão maiores do que aqueles que não procuram entender as necessidades do cliente e não entregam um valor real para ele".

Ao entender as necessidades dos clientes, empresas podem aprender mais sobre como satisfazê-las. Ao entender as habilidades de seus concorrentes, empresas podem aprender como se diferenciar. Mas, ao trazer os serviços e vendas para o lado individual, empresas conseguirão lealdade por meio de uma relação que agregará mais valor do que qualquer ação pontual de vendas.



FONTE: 1TO1

sábado, 5 de maio de 2012

POST 1631: A PRODUÇÃO SOCIAL ESTÁ REVOLUCIONANDO OS NEGÓCIOS. Por Don Peppers e Martha Rogers

Clientes que doam seu tempo, esforço e criatividade para apoiar as marcas que se relacionam criam um valor econômico significativo.
Se você já consultou a
Wikipédia , utilizou o browser Firefox, realizou uma chamada telefônica via Skype ou comprou ou vendeu alguma coisa no eBay , você foi envolvido na "produção social".

A produção social é apenas um modo como as pessoas podem se organizar para criar valor, ou realizar uma tarefa. Ao invés de pagar alguém para completar uma tarefa que contribui para um objetivo coletivo, como uma empresa faz, ou ordenar que alguém faça algo sob as penas da lei, como o governo faz, a produção social depende de pessoas que se voluntariam para realizar uma tarefa, em colaboração com outras pessoas. (Definições de produção social abundam. Só para começar, conheça sobre o termo de "
commons-based peer production " de Yochai Benkler, bem como Lawrence Lessig e Clay Shirky ).

Dar, partilhar e confiar
A produção social – seja baseada puramente no compartilhamento, cooperação ou em ações coletivas - só é possível porque as pessoas voluntariamente optam por participar. Elas "trabalham" sem receber pagamento, em colaboração com outros voluntários e - como a Wikipedia e o eBay demonstram - realizam importantes tarefas desta maneira.

No debate político entre esquerda e direita que tem dominado os últimos cem anos de discussão econômica - com a direita defendendo mais soluções de mercado livre e a esquerda apoiando maior regulamentação governamental - a produção social nunca foi considerada. Segundo Clay Shirky, a própria ideia teria parecido absurda porque a tecnologia simplesmente não estava disponível. Hoje, entretanto, tecnologias sociais e interativas permitem que muitos problemas e tarefas sejam abordados diretamente através da produção social, através de voluntários não remunerados. Além disso, a produção social está criando um imenso valor econômico, embora sua maior parte opere completamente fora do nosso tradicional sistema monetário de livre mercado, que gira em torno de ganhos, custos, impostos, investimentos e retornos.

Na economia mercantil em que as entidades com fins lucrativos operam, o que você paga determina o que você leva. Eu pago, e você me dá algo de valor. Eu posso ser o patrão lhe pagando um salário, ou um cliente que compra um produto ou serviço, mas de qualquer forma, nenhum de nós se voluntaria. Na economia mercantil, somos capazes de realizar tarefas mais complexas, dividindo o trabalho em componentes cada vez mais finos, trocando valor por valor, de tal forma que cada uma das partes se beneficie. É devido à maneira como a nossa economia funciona que você não tem de minerar a grafite para fazer o lápis que você usa.

Mas isso também não parece fora de linha para qualquer um de nós. Todos esperamos pagar por coisas que queremos. Quando você paga R$ 12,00 por um pacote com 12 latinhas de Coca-Cola Diet ao caixa do mercadinho, você não se sente lesado nem ressentido por ter lhe dado o dinheiro. Você já sabe que tem de pagar. Você nem sequer pensa em pedir ao caixa para lhe dar um refrigerante de graça.

Mas a produção social opera com um conjunto diferente de princípios, não baseada na negociação e venda, mas sim no compartilhamento e doação. Ao longo dos últimos anos, à medida que mais e mais pessoas se familiarizaram e participaram de várias atividades de produção social enviando, colaborando e se voluntariando, começamos a contar cada vez mais com a confiança nos negócios -- a capacidade de acreditar que ambos os lados irão cumprir o que prometeram. A confiabilidade - o ingrediente mais básico de qualquer interação - aumentou. Antes, a tarefa de policiar e classificar a confiabilidade estava nas mãos de poucas empresas - a Better Business Bureau, Consumer Reports, FDA, jornais. Agora, todo mundo participa e compartilha opiniões. Nós dividimos o trabalho de classificar e denunciar. Nós somos mais confiáveis, e confiamos mais.

Pessoas em todos os lugares sempre demostraram vontade em cooperar na resolução de problemas e criação de valor. O que mudou é que as tecnologias de hoje tornam mais fácil do que nunca se tornar voluntário - associando os esforços de cada um com os esforços de outras pessoas quaisquer, em qualquer lugar ao redor do mundo. De graça. Sem ter que viajar para uma reunião, assinar um documento físico, ou mesmo doar dinheiro. Uma matriz de diretório de serviços online já surgiu para facilitar esta entrega gratuita de tempo e esforço.

Existem centenas - talvez milhares - de exemplos de produção social online que estão criando um imenso valor, realizando tarefas que vão desde a revisão de livros digitais, a compilação de um banco de dados de receitas até o mapeamento da superfície de Marte ou a manutenção de um diretório de sites.

Como a produção social é possibilitada pela tecnologia, gera progresso e cria de valor, era inevitável que ela viesse para ficar. Você não pode pensar na produção social como um tipo de tendência ou modismo temporário, porque representa uma evolução estrutural da própria rede. A produção social, em outras palavras, está destinada a tornar-se um método cada vez mais importante para que os seres humanos se organizem a fim de criar valor ou realizar tarefas. E se você toca um negócio, isso significa que milhares ou milhões de voluntários estão observando e falando sobre você.


FONTE: 1TO1
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