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sexta-feira, 21 de junho de 2013

POST 1934: JOGANDO XADREZ. Por Tom Coelho



Uma interessante analogia entre o jogo de xadrez e os desafios do cotidiano na vida pessoal e corporativa.



Eu contava cerca de sete anos de idade quando fui apresentado ao jogo de xadrez por um primo mais velho. Numa infância pobre, utilizávamos um tabuleiro de jogo de damas e adaptávamos as peças a partir de componentes de outro jogo de tabuleiro, o clássico War. Assim, os dados viravam torres; os aviões, cavalos; os exércitos, peões.

Já adulto, coloquei-me a refletir sobre os benefícios daquela experiência lúdica. Esporte, para quem enxerga a dedicação e o desempenho inerentes à prática; jogo, para quem atribui o resultado da partida à sorte ou ao azar; arte, diante da criatividade e estilo empregados. O fato é que o xadrez é certamente responsável por aspectos de minha personalidade e conduta profissional.

O jogo tem um objetivo muito bem definido: o “xeque-mate”. Isso nos remete à questão de estabelecer metas – e buscar cumpri-las. Para tanto, são necessários planejamento e estratégias definidas. Para traçá-las, criatividade e imaginação.

Uma partida exige concentração, o que nos proporciona desenvolvimento do autocontrole. E sua duração tem um tempo-limite determinado. Assim, hierarquizar tarefas e gerenciar o tempo mostram-se imprescindíveis.

Mas o melhor do xadrez está no exercício de pensar os lances seguintes. Os seus e os do adversário. Grandes enxadristas conseguem vislumbrar, a cada nova rodada, toda uma partida. Isso demanda raciocínio lógico e espacial abrangentes. É o estímulo para o desenvolvimento da intuição e da capacidade de antecipação, além do hábito de visualizar o futuro. Já o esforço para elevar a performance a cada lance lembra-nos o conceito do aperfeiçoamento contínuo, ou kaizen.

Não existe o jogo de duplas. Sob esta ótica, o xadrez é um exemplo perfeito da solidão do poder. A autonomia para movimentar uma ou outra peça é exclusividade do jogador. A decisão é sua e o resultado, vitória ou derrota, consequência direta das opções feitas. É a hora de se administrar emoções. Curtir o entusiasmo decorrente do sucesso, sentindo-se realizado; o prazer da conquista, o sabor da superação. Ou tolerar o fracasso, aprendendo pacientemente com ele, adotando uma postura resiliente.

Por fim, até mesmo ética se aprende através do xadrez. Do respeito ao adversário, cumprimentando-o no início e término da partida, mantendo-se em silêncio enquanto aguarda sua jogada, sem jamais trapacear mediante alteração das posições das peças num momento de distração do oponente, até o cumprimento da regra “peça tocada é peça jogada”, uma simbologia perfeita para denotar que podemos muitas vezes utilizar Ctrl-C + Ctrl-V, em nossas atitudes, mas o Ctrl-Z não é admitido…

Um empreendedor deve aprender a ser um enxadrista, pois nossa vida é um grande jogo de xadrez. Estamos todos no mesmo tabuleiro e recebemos as mesmas peças. É certo que alguns são ligeiramente favorecidos pelo destino, ficando com peças brancas e iniciando o jogo. Porém, não raro, falta-lhes sabedoria para lidar com esta vantagem comparativa.

Estabelecer metas, planejar, traçar estratégias, administrar o tempo, tomar decisões, ser criativo e imaginativo, compor cenários, exigir qualidade, controlar emoções, respeitar ao próximo. Estas não são apenas regras para vencer um jogo de xadrez ou conquistar o jogo do mundo corporativo. São regras para se alcançar com êxito a própria felicidade no jogo da vida.



Tom Coelho
Com formação em Publicidade pela ESPM e Economia pela USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP. É mestre em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac.
Mais de Tom Coelho AQUI

sexta-feira, 14 de junho de 2013

POST 1932: O MELHOR TREINAMENTO QUE VOCÊ TERÁ NA VIDA







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POST 1931: 5 RAZÕES PARA VOCÊ TER SEU PRÓPRIO NEGÓCIO


Este é um artigo especialmente escrito para você que, provavelmente se encontra em uma das situações a seguir:
1) É funcionário de alguma empresa e deseja montar o seu próprio negócio;
2) Já tem um negócio próprio, mas ainda não entendeu o que é ser patrão.
Então vou direto ao ponto. Mas antes um PS…
PS: Atenção: São se iluda com os títulos das 5 razões aqui embaixo. A primeira vista parece mágico, mas não é bem assim. Leia cada uma delas com atenção para você compreender a essência de cada ensinamento.

#1) Você que define o seu Horário
Imagina você poder trabalhar aquilo que gosta e fazendo o seu próprio horário? Perfeito, não? Bom, mas fazer o próprio horário não significa trabalhar 1 hora por dia e ficar “de boa” o resto do tempo. Pelo menos não é assim para 99,9% dos empreendedores. Ter o seu próprio horário é você poder trabalhar naquelas horas que você rende mais. Ou então, trabalhar num horário alternativo (tipo madrugada, feriados…) para compensar aquele compromisso pessoal que apareceu durante o expediente. É importante saber que, definir o seu próprio horário é fazer mais com menos, ou seja otimizar o seu tempo para que você renda mais, sem necessariamente ficar preso a um horário fixo de trabalho. É preciso conhecer o ritmo do seu negócio e, principalmente, se conhecer.

#2) Você tem o Controle da Situação
Quem decide é você. Então, se acertar, a glória e sua. Se errar, a culpa é sua também. A responsabilidade é toda do líder, no caso você. Por isso é importante estar cercado de profissionais competentes, para que eles forneçam todas as informações necessárias a você para que a sua decisão seja a mais acertada possível.

#3) Você que Define os Rumos do Negócio e Aonde quer Chegar
Quando se é empregado, basta seguir as ordens e pronto. Você não fica preocupado com os rumos da sua empresa, se vale a pena ou não entrar em determinado mercado, lançar um novo produto para o público X, enfim, tem alguém pensando essas coisas no seu lugar. Quando você é o dono, quem pensa nisso é você. A gestão estratégia da sua empresa está em suas mãos. É você que define o caminho que o seu negócio irá tomar.

#4) Você Define Quando Irá Receber
Isso soa mágico, não? 98% das pessoas pensam neste momento o seguinte: “Opa, irei ganhar quanto eu quiser. Ficarei rico!” Errado, meu amigo. Quando você assume um negócio, você está se comprometendo com o seu sucesso. Uma empresa é uma entidade desvinculada de você (você é pessoa física e ela é pessoa jurídica). A sua relação com ela é profissional. Logo, você precisará ter bom senso para definir o seu salário. Um salário que esteja em conformidade com a atual situação econômica da empresa. A maioria das empresas quebram exatamente por que o dono não entende isso. Acha que, por ter virado um empresário, vai definir um salário 10x maior do que ganhava quando empregado, sendo que a sua empresa mal fatura o mínimo para cobrir os custos básicos para sobrevivência. Não precisa ser um gênio da matemática para perceber que a conta não bate. Não é a toa que, muitos empreendedores iniciam recebendo 0 Reais no início, para dar chance da empresa crescer e poder ganhar mais dinheiro no futuro, com a empresa estabilizada. Isso é muito difícil, mas, se você não tem um capital de giro à sua disposição, que sustente a empresa nos primeiros meses e, não tem um plano consistente de monetização para ela, companheiro, pensar num salário próprio será a morte da sua empresa.
PS: Se você ficou chocado com o que eu disse, pense assim: trabalhar de graça é MUITO ruim quando é para os outros (você como empregado). Mas trabalhar de graça para a sua empresa, por um tempo limitado, é construir o seu futuro, afinal você está trabalhando para o seu negócio, para o seu futuro e da sua família e não para o futuro do seu patrão.

#5) Você não pode ser Demitido
Você é o chefe, meu amigo. Não pode ser demitido. O destino da empresa depende de você. Toda a responsabilidade de acertos e erros está contigo. Por mais que você tenha dúvidas sobre o que fazer ou qual caminho seguir (que é normal), você continua sendo o líder da empresa e sendo o seu principal condutor.

Bom, agora gostaria de saber sobre você. Se você tem um negócio, já parou para pensar nestas coisas? Deixe seu comentário aqui embaixo para trocarmos ideias.

FONTE: NERD RICO

POST 1929: 3 COISAS QUE APRENDI COM WARREN BUFFETT. Por Bill Gates

"A primeira coisa que aprendi com Warren, claro, foi sobre como pensar um investimento"

Nesta quinta-feira (13), o empresário Bill Gates inaugurou sua conta no LinkedIn, onde contribuirá com textos sobre negócios. Em sua primeira postagem, o fundador da Microsoft escreveu sobre como o investidor Warren Buffett influenciou sua carreira e seu trabalho filantrópico.
Leia na íntegra a postagem:

Três coisas que aprendi com Warren Buffett

Eu quero compartilhar algumas mensagens sobre coisas que aprendi durante a minha carreira na Microsoft e na Gates Foundation (eu posto com frequencia no meu blog). Mês passado, eu fui a Omaha para o encontro anual dos acionistas da Berkshire Hathaway. É sempre divertido, não apenas pelas partidas de ping-pong e o concurso de atirar jornais com Warren Buffett. Também é divertido por que eu tenho a oportunidade de aprender com Warren e saber como ele pensa.
Aqui estão três coisas que aprendi com Warren Buffett ao longo dos anos:

1. Nem tudo é sobre investir
A primeira coisa que aprendi com Warren, claro, foi sobre como pensar um investimento. Isso é natural, dado seu histórico impressionante. Infelizmente, é nesse momento em que as pessoas param e perdem o fato de que ele tem um panorama inteiro para negócios, um pensamento bastante poderoso. Por exemplo, ele fala sobre como procurar a fraqueza das empresas - é uma vantagem competitiva - e saber se essa fraqueza está encolhendo ou crescendo. Ele diz que um acionista precisa agir como se ele fosse o dono de todo o negócio, olhando para o lucro futuro e decidindo se vale a pena. E você precisa estar disposto a ignorar o mercado, mais que segui-lo, por que você quer tirar vantagem dos erros do mercado - as companhias que foram avaliadas com um preço abaixo do que realmente valem.
Eu preciso admitir que quando conheci Warren o fato de ele possuir esse panorama foi uma grande surpresa para mim. Eu o conheci em um jantar preparado pela minha mãe. No caminho, eu pensei: "Por que eu quero conhecer esse cara que trabalha com ações?" Eu pensei que ele usava apenas algumas lições de mercado - como volume, o preço mudou com o tempo - para tomar suas decisões. Mas quando começamos a conversar naquele dia, ele não me perguntou nada sobre esses assuntos. Em vez disso, ele começou a me fazer perguntas fundamentais sobre o nosso negócio. "Por que a IBM não consegue fazer o que a Microsoft faz?" Ou "Por que a Microsoft é tão lucrativa?" Foi então que eu percebi que ele tem um olhar sobre negócios bem mais profundo do que eu imaginei.

2. Use sua plataforma
Muitos líderes escrevem cartas aos seus acionistas. Mas nenhum é tão famoso pelas suas quanto Warren é pelas dele. Parte por que seu bom humor natural brilha. Outra parte por que as pessoas acham que aquilo ajudará com que elas invistam melhor (e elas têm razão). Mas também por que ele está sempre disposto a falar com franqueza e criticar coisas como opções de ações e derivativos financeiros. Ele não tem medo de assumir posições, como assumiu acerca dos impostos cobrados dos ricos, que vai contra seus próprios interesses. Warren me inspirou a escrever minhas cartas anuais sobre como a fundação funciona. Eu ainda tenho um caminho a percorrer até que fiquem boas como as de Warren, mas tem sido útil sentar uma vez ao ano para explicar os resultados que temos observado, bons e ruins.

3. Saiba o quanto seu tempo é precioso
Não importa quanto dinheiro você tem, você não comprará mais tempo. Só existem 24 horas no dia de qualquer pessoa. Warren tem um bom senso disso. Ele não preenche seu calendário de reuniões inúteis. Por outro lado, ele é bastante generoso na hora de dividir o seu tempo com as pessoas em quem ele confia. Ele dá aos mais próximos seu telefone pessoal e eles podem ligar que ele atenderá.
Apesar de Warren marcar um encontro anual com vários universitários, poucas pessoas o procuram para pedir conselhos. Eu tenho muita sorte nesse sentido: nossos diálogos são inestimáveis para mim, não apenas na Microsoft. Quando Melinda e eu lançamos a fundação, eu procurei Warren para pedir ajuda. Nós conversamos bastante sobre como a filantropia pode impactar tanto quanto o software. A maneira brilhante com que Warren observa o mundo é tão útil na hora de atacar a pobreza e doenças como é na hora de construir um negócio. Ele é único.

terça-feira, 11 de junho de 2013

POST 1928: 14 COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS A TODO BOM EMPREENDEDOR


Diversas pesquisas têm sido feitas sobre o comportamento do empreendedor. Essas pesquisas mostram traços de comportamento que se manifestam e se combinam de diferentes maneiras e em diferentes graus de intensidade, em diferentes pessoas. Alguns integram as competências que todo empreendedor deve desenvolver.

Traçando um perfil característico, destacamos além do que citamos acima, as seguintes situações de comportamento da personalidade de um empreendedor: (em ordem de prioridade):

1. Senso de oportunidade
Antecipar-se aos fatos e criar novas oportunidades de negócios.


2. Dominância
Ter compreensão do assunto e prática do fazer.


3. Agressividade e realização
Ter energia para fazer acontecer.


Foto: Shutterstock



4. Autoconfiança
Ter segurança em relação a seus propósitos.


5. Otimismo
Ser capaz de reagir bem, até na hora das dificuldades.


6. Dinamismo
Ter capacidade de agir de modo adequado sobre a realidade, sendo rápido e apresentando soluções.


7. Independência
Não sentir a necessidade de ter um "empurrãozinho" de outros para se mover e se animar.


8. Persistência
Ser capaz de manter-se firme e constante, sem perder a objetividade.


9. Flexibilidade e resistência a frustrações
Possuir a habilidade de rever posições, assumir o novo e ceder quando preciso.


10. Criatividade
Ser capaz de encontrar caminhos e soluções viáveis e reais.


11. Propensão ao risco
Saber calcular coerentemente os níveis de risco envolvidos.


12. Liderança carismática
Ter equilíbrio em liderar, para vencer com visão em um todo.


13. Habilidade de equilibrar sonho e realidade
Ter conhecimento de planejamento e de gerenciamento.


14. Habilidade de relacionamentos
Manter relacionamentos de forma objetiva, mas com critérios de respeito ao próximo e cordialidade.


Percebemos então, que o conceito de empreendedorismo é secular. Tão antigo, que pesquisar sobre o tema não é difícil. Existem muitas definições sobre o que é ser empreendedor, quais as suas características e o que é empreendedorismo, mas todas chegam a um denominador comum que é o de inovar, criar algo que vá além das necessidades e desejos do ser humano.

Aqui, observamos e aprendemos que o entendimento de tais características inerentes a personalidade empreendedora, contextualiza fortemente nosso momento mundial. A presença e força dos perfis empreendedores norteiam mudanças e quebram paradigmas a cada nova descoberta ou avanço da dita sociedade aprendiz. Isso mostra o quanto é importante ter consciência e responsabilidade com a formação de pessoas e profissionais que darão continuidade a este estado de mudança comportamental no homem.

Identificamos também, que não existe um perfil totalmente ideal de empreendedor. Os empreendedores podem ser sociáveis ou taciturnos, pragmático ou intuitivos, precavidos ou atrevidos. Não se pode definir um modelo único de perfil empreendedor. Existem sim, as características básicas que permitem, um nível de classificação. Apreende-se, desse resultado, um chamado ao compromisso maior por parte do empreendedor: que passa de "Ser" observado ao "Ser" da séria responsabilidade de condutor de novos modelos de empreendimento, sendo um facilitador de ações que gerem riquezas em todas as áreas.

Diante do que tratamos, verificamos que: identificar, buscar e imitar as atitudes de pessoas que tenham perfil empreendedor, principalmente no seu ritmo e dedicação ao trabalho, contribuirá para o desenvolvimento de nosso processo de crescimento como pessoas e profissionais, e assim contribuiremos de forma geral, para uma nação verdadeiramente renovada e produtiva.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

POST 1924: ORKUTIZAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO: PORQUE NÃO? Por Flávio Augusto



Empreender não é privilégio de uma elite intelectual, social ou econômica. Empreendedorismo é um estilo de vida de pessoas que desejam conquistar mais, fazer a diferença na vida de outros, que não querem passar em branco e nem se acomodar, conformados com as adversidades que os rodeiam. Empreender é para todos. Para todos os gostos, culturas, raças, escolaridades e para todo e qualquer tipo e tamanho de sonhos. Isso porque o empreendedorismo é democrático, mas, acima de tudo, meritocrático. Qualquer pessoa pode começar muito pequena e, com a sua visão, coragem, competência e muito trabalho, crescer sem limites.



Uma pessoa preparada, que estudou bastante e tem um conhecimento profundo sobre administração, contabilidade, marketing, recursos humanos, entre outras ferramentas, tendo estudado nas melhores escolas de negócios do mundo ou mesmo numa simples faculdade de bairro, tem grandes vantagens competitivas que poderão lhe ajudar a empreender. Mas como o empreendedorismo não exclui ninguém, não é pouco comum conhecermos pessoas que não tiveram esta mesma oportunidade, tornando-se empreendedores bem sucedidos que superaram a sua falta de instrução formal através de uma pesquisa própria, curiosidade, ousadia, criatividade e uma visão prática do nexo. Exemplos não faltam.
Empreender é um estilo de vida adotado por pessoas que em algum momento tiveram um forte desejo de mudar de vida e fazer acontecer. Para essas pessoas, esse desejo foi o suficiente para se lançarem como poucos a realizarem os seus projetos, vencendo todo e qualquer tipo de dificuldade, pois sem esse desejo insuportável e essa fome insaciável por mudanças, tornaria-se impossível sair do lugar.
Empreendedorismo deveria ser matéria básica no ensino fundamental, médio e principalmente na universidade, o que daria acesso a todos, o conhecimento sobre novas referências, através do estudo da história de cada empreendedor, de pessoas simples que empreenderam em sua comunidade, que se tornaram agentes de transformação, que prosperaram no deserto e triunfaram em meio a tanta desesperança e falta de perspectiva. 
Aliás, uma criança que ainda não teve o tempo suficiente para ser influenciada pelas frustrações alheias, no auge de sua ousadia juvenil e com a sua criatividade à flor da pele, sem os medos plantados pela sociedade que cultua a estabilidade e que tem pavor ao risco, seria um terreno fértil e perfeito para se ensinar os princípios desse estilo de vida que, na realidade, já nasceu com cada criança, mas que com o passar do tempo, em muitos casos, acaba sendo substituído pela insegurança, medo e a mediocridade.
Muita gente não gosta desse discurso. Alguns inclusive referem-se a ele como a "orkutização" do empreendedorismo, como escutei recentemente. Bem, não é pouco comum, já de longa data, desde que o mundo é mundo, que existam grupos que se autodenominem como elite, que têm a tendência a resistir e menosprezar os que se atrevem a contrariar as estatísticas e não aceitam ser excluídos simplesmente porque não tiveram acesso ao que esse grupo seleto teve. 
Por isso eu digo bem alto: EMPREENDEDORISMO É PARA TODOS. 
É pra você, pra mim, para o pobre, para o rico, para o negro, para o branco, para o graduado em Harvard, na Faculdade de Tribobó do Oeste, para os que não são graduados, para os que têm pai rico ou para os que sequer conheceram o pai. Empreendedorismo é para o empresário, para o empregado, para o autônomo, para empresas de tecnologia, de serviços, para o varejo, para o camelô, para o feirante, pipoqueiro, fazendeiro e o faxineiro.
Empreendedorismo é para todos que têm uma fome insaciável por mudanças. Não é para conformados, para acomodados, para herdeiros sem ambição e nem para os que apenas engordam o cérebro com o acúmulo inútil de informações que nunca são colocadas em prática.
Um Brasil com essa cultura seria certamente um Brasil muito mais próspero. E esse ainda pode ser o Brasil de nossos filhos e netos.

TEXTO DE FLÁVIO AUGUSTO Nasceu no Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Criado na periferia da Cidade Maravilhosa, numa família de classe média baixa, estudou grande parte do tempo numa escola pública em seu bairro. Mais tarde, tornou-se muito comum passar cerca de 4 horas por dia num ônibus cheio, no trajeto de ida e vinda de sua casa para o seu primeiro emprego na área comercial de uma pequena rede de escolas de inglês. Este emprego provisório tinha inicialmente a finalidade de pagar as despesas de cinema e passeios com a Luciana, sua primeira namorada, antes de iniciar no segundo semestre de 1991, o curso de ciência da Computação na UFF - Universidade Federal Fluminense. No entanto, Flávio foi muito bem sucedido em seu trabalho, conquistando alguns cargos e uma boa remuneração, além de uma grande satisfação numa área muito diferente do que ele havia planejado estudar. Trancou a sua faculdade e se dedicou 100% a sua carreira. 
Quatro anos mais tarde, não enxergado maiores perspectivas no crescimento da empresa que trabalhava, em 1995, aos 23 anos de idade, Flávio fundou a WiseUp, usando como capital inicial, 20 mil reais de seu cheque especial a um custo de 12% de juros ao mês. Mas além deste capital, Flávio já tinha angariado muito "know how" no setor, além de ter muitos projetos em torno de uma nova proposta de ensino para o público adulto que precisava aprender Inglês mais rápido por motivos profissionais. A iniciativa de Flávio que foi muito criticada no começo pelas escolas tradicionais, revolucionou o setor de ensino de idiomas no Brasil, criando um novo conceito que, para não ficarem pra trás, foi adotado por grande parte das escolas que resistiram inicialmente a esse modelo. Em 17 anos, a WiseUp tornou-se líder absoluto no ensino de inglês para adultos, presente no Brasil, Argentina, Colômbia, México, EUA e China, operando com mais de 500 franquias contratadas, 10 mil funcionários na rede e com um crescimento consistente e planejado.
 Em fevereiro de 2013, a WiseUp e todas as empresas coligadas fundadas por Flávio foram vendidas por R$ 877 milhões para a Abril Educação, holding de capital aberto (ABRE11) que atua no ensino fundamental, médio, pré universitário, sistemas de ensino, setor editorial e, agora, no setor de ensino de idiomas. A Abril Educação atualmente tem um valor de mercado de mais de R$ 4 bilhões, do qual Flávio tornou-se o seu terceiro maior acionista.
Há dois anos, Flávio fundou o projeto Geração de Valor, que atua nas redes sociais, onde Flávio diariamente e pessoalmente publica um conteúdo que é resultado de sua experiência profissional e empresarial com a finalidade de colaborar com os jovens que estão iniciando a carreira e desejam chegar mais longe, aprendendo conceitos diretamente de um empreendedor de sucesso. Além disso, Flávio gosta de interagir com os seus seguidores e quando tem uma maior disponibilidade, promove eventos com a finalidade de compartilhar o seu conhecimento. Há algumas semanas, Flávio comprou um clube de futebol profissional nos EUA, o Orlando City Soccer Club, na cidade de Orlando, onde tem planos de inaugurar um moderno estádio em 2015, ano que o seu time pretende estrear na MLS, principal liga americana de futebol, a liga que mais cresce no mundo e que em 2012 teve uma média de presença em seus estádios 50% maior do que primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O investimento total neste projeto será de R$ 320 milhões. Depois de ter morado na Venezuela, Austrália e por 3 anos na cidade de Orlando, na Flórida, hoje Flávio mora com a Luciana e os seus três filhos (13, 11 e 2 anos de idade) em Barcelona, além de ter planos de, ainda em 2013, morarem em Paris, Milão e Londres, antes de voltarem em 2014 para Orlando, onde pretendem fixar residência (será?). Entre em contato diretamente com o Flávio em sua página no Facebook/CanalGeracaodeValor.

POST 1921: ESTÍMULOS E PROVOCAÇÕES PARA EMPREENDEDORES



Empreender é uma iniciativa, ou até uma arte, que não está necessariamente, vinculada ou dependente, das condições do meio em que ela ocorre. Existem muitos casos de empreendimentos muito bem sucedidos que surgiram em períodos de crise e recessão – tanto econômica como social -, da mesma forma que tantos outros foram criados em momentos de bonança ou euforia econômica.
O que os estudos ainda continuam mostrando é que a maioria dos empreendedores surge nas camadas mais desfavorecidas da sociedade. Ou seja, é bem mais raro o espírito, e até a iniciativa empreendedora, entre os membros da classe média ou entre famílias mais abonadas, com herdeiros que já nascem com uma vida muito mais cheia de facilidades. Sem a necessidade, ou estímulo, para conquistar algo pelos seus próprios meios ou determinação.

Especialmente se considerarmos que uma das características marcantes de quem empreende é descobrir, ou transformar, em oportunidades, situações ou necessidades onde a grande maioria apenas enxerga problemas.
Apesar de iniciativas e estímulos valiosos, como os oferecidos por entidades  tipo Endeavor, Sebrae, Senac, Sesi e algumas instituições de ensino profissionalizante, existem duas fontes permanentes de desestímulo ao espírito empreendedor.
Refiro-me a própria família, que de forma bastante convencional, e com base na própria história profissional dos pais e avós, tende a orientar seus descendentes para a idéia exclusiva do emprego formal. Seja ele público ou privado, mas sempre com a doce ilusão da segurança que uma carteira profissional assinada, ou a estabilidade de funcionário público, possam proporcionar.
A outra instituição que continua preparando, quase que exclusivamente para o emprego, é a própria escola, e o mundo acadêmico de uma forma geral. Reforçam, de uma maneira muito enfática, a necessidade de um detalhado planejamento prévio – desconsiderando a importância da iniciativa e intuição –  a tal ponto que a maioria das tentativas não ultrapassa os limites do papel.
Muitos sonhos, aspirações e planos já morrem no nascedouro. E não necessariamente pela escassez de recursos financeiros, mas pela falta de estímulos e autoconfiança.
Entre empreendedores podemos caracterizar dois tipos. Que embora tenham como ponto de partida algumas características em comum, ambos necessitam de tratamento e orientação que considere algumas diferenças significativas.
Refiro-me em primeiro lugar ao “lobo solitário”. Ou seja, aquela pessoa que tem ambições muito próprias, individualista e que sonha em ser “dono” do seu negócio.
Esta pessoa necessita desenvolver sistemas de auto-motivação permanente, além de também exercer uma liderança participativa, motivadora e de forte reconhecimento com sua equipe. Por menor que ela possa ser no início. E também necessita criar formas de relacionamento com fornecedores e clientes na busca de uma fidelidade que deve ser correspondida – mutuamente - em várias dimensões.
Deve tomar muito cuidado, para um adequado processo de crescimento, em não criar uma estrutura que se torne dependente da sua figura, carisma ou processo decisório. Muitos empreendedores deste tipo tendem a ser centralizadores, o que pode dificultar a formação de equipes com suficiente autonomia e grau de iniciativa.
Já quando falamos de empreendedores, que iniciam seu projeto em grupo, a principal preocupação no início deve ser a de fixar um Acordo ou Protocolo. O mesmo visa estabelecer, de forma bastante participativa, amplamente discutido e aceito por todos envolvidos, um conjunto de direitos e obrigações de tudo aquilo que envolve seu relacionamento como sócios, além do papel de gestores do negócio.
Importa saber que, na qualidade de sócios deve existir uma clara confiança para que os riscos e conquistas possam ser claramente compartilhados. Independentemente da proporção de cada um na sociedade. Já na qualidade de gestores suas atribuições, autonomia e relação hierárquica devem também estar fixadas e aceitas por todos. Tanto entre os mesmos como na relação com seus colaboradores.
Vale ressaltar que, da mesma forma como devem ser discutidos os resultados do negócio, é da maior importância que os sócios se mantenham atentos em avaliar, permanentemente, sua relação.
É bom lembrar que 70% dos negócios que desaparecem no Brasil, têm como causa principal conflitos societários – ou familiares – não resolvidos.
 Este artigo visa estimular o surgimento de empreendedores em um mercado cada vez com maiores oportunidades. E para quem busca uma alternativa diferente ao emprego formal. É apenas mais uma provocação.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

POST 1915: COMO TRANSFORMAR IDEIAS EM NEGÓCIOS


Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo, enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.

Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. 


Ideias existem para ser aperfeiçoadas.
Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras.

Como dizem os autores no início do capítulo, "quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam "pôr algum juízo na sua cabeça" cada vez que você inventa "um esquema maluco" para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?"

E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?

Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.

Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.

No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.

Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja. Vejamos:

Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)
  • Motivação: por que você quer fazer isso?
  • Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?
  • Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?
Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS
  • Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.
  • Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.
  • Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).
  • Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).
  • Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.

Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição
  • Quais são os critérios para uma solução eficaz?
  • Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?
  • O que você vai tentar primeiro?
  • Como refinar sua solução?
  • Onde ou como você pode experimentar?
  • Quem pode lhe dar feedback útil?
  • Quando poderá começar?
  • De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?

Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira
  • Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?
  • Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?
  • Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?

Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.

Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.

Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.

Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!




Jerônimo Mendes
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE. Livros Publicados: Empreendedorismo para Jovens (Atlas) Manual do Empreendedor (Atlas) Oh, Mundo Cãoporativo! (Qualitymark) Benditas Muletas (Vozes) Encontro das Estrelas (Canção Nova) Benditas Muletas (Nueva Palavra, México).
Fonte: Portal Administradores

POST 1912: 13 DICAS PARA BOMBAR SEU NEGÓCIO EM 2013


Fim de ano é tempo de reavaliação das coisas boas e das coisas nem tão boas que aconteceram ao longo do ano. Coisas boas sempre podem ser reforçadas e devem servir de inspiração na caminhada. Coisas ruins servem de aprendizado e devem ser eliminadas para que não voltem a proporcionar dor de cabeça.

Em negócios não é diferente. Como já foi dito anteriormente, não há esperança para quem vive apenas de esperança. Mais do que uma estratégia bem consolidada, mudar determinada condição requer, na maioria dos casos, um olhar diferente para uma mesma situação.

Dessa forma, compartilho aqui treze dicas fundamentais para mudar a cara do seu negócio no próximo ano, à luz da minha experiência profissional vivenciada em pequenas, médias e grandes empresas ao longo do ano.

Aqui não existe utopia, mas, uma constatação pura e simples de alguns equívocos cometidos por empresários, empreendedores e líderes em geral que, trabalhadas de maneira diferente, vão fazer uma diferença enorme na gestão do seu negócio.


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Foto: Shutterstock



1. Dê importância à estratégia: quanto mais operacional, menos estratégico, lembra? Pare de vez em quando e pense nas pequenas estratégias que, somadas, o levarão a atingir uma estratégia maior. O empreendedor que não pensa estrategicamente não sai do lugar e você também já sabe: quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve. Isole-se com frequência para pensar mais nas coisas que vão melhorar o seu negócio, senão, as forças contrárias tomam conta da situação.

2. Mão de ferro no Fluxo de Caixa: entenda de uma vez por todas, a felicidade é um fluxo de caixa positivo. Não há empresa que resista sem um controle de despesas e receitas mais próximo possível da realidade. Se você não adquirir a consciência de que isso é importante e não tratar as contas com a seriedade necessária, não há salvação para o seu negócio.

3. Monitore os resultados diariamente: se você não é bom vendedor, ajude a si mesmo, contrate um bom vendedor, mas, a única forma de perceber isso é monitorando os resultados com mais frequência; somente o acompanhamento sistemático dos resultados vai obriga-lo a repensar o negócio continuamente e promover os ajustes necessários para mudar a realidade.

4. Reavalie o comportamento da equipe: não espere que os seus colaboradores estejam tão comprometidos com o seu negócio quanto você. Se as coisas não estão indo bem como gostaria, promova reuniões de realinhamento ou, como eu gosto de mencionar, reposicionamento das pessoas. Elas precisam entender de maneira clara o seu papel na empresa. Se você não disser a cada um o que deve ser feito e não monitora-lo com frequência, não espere nada diferente. Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é um processo humano; as pessoas são importantes.

5. Evite atalhos: livros ajudam, principalmente os meus, entretanto, uma boa consultoria por meio do Sebrae ou mesmo de um consultor autônomo vão ajuda-lo de maneira mais produtiva e consistente; da mesma forma, se você optar por ferramentas ou aconselhamentos meia-boca, o que você vai conseguir é algo do tipo meia-boca.

6. Reinvista os lucros sempre que possível: eu sei que você precisa sobreviver e quer aproveitar enquanto ainda dá tempo, mas, separe uma parte dos ganhos para investir em melhorias: processos, ferramentas, pessoas etc. Vai levar um tempo ainda para ficar rico, mas, enquanto esse tempo não chega, canalize esforços para a melhoria do negócio.

7. Repense o atendimento: estratégia é importante, fluxo de caixa também, entretanto, o atendimento ainda é a coisa mais importante do seu negócio e, nesse sentido, a maioria das empresas tem muito para evoluir. Pense numa empresa onde o atendimento é uma referência, copie descaradamente e adapte um novo modelo para o seu empreendimento. De vez quando, mude-se para o outro lado e sonde os seus empregados. Eles são, na maioria dos casos, a fonte do mau atendimento prestado pela sua empresa.

8. Visite a concorrência: o seu concorrente tem pontos fortes e pontos fracos. Pontos fortes são difíceis de derrubar. Pontos fracos podem ajuda-lo a pensar de maneira diferente. Em relação a esse ponto fraco do concorrente, como eu posso fazer melhor?

9. Utilize o bom senso e a simplicidade: pare de inventar a roda, bom senso e simplicidade são melhores que complexidade e sofisticação; quanto mais você se liga no que dizem as revistas, mais confunde a própria cabeça; a simplicidade é difícil de ser conseguida, mas o bom senso não; sofistique na medida em que tiver recursos e simplifique sempre que possível.

10. Redistribua as funções: pare de se iludir imaginando que uma única pessoa é capaz de tomar conta de tudo: finanças, recursos humanos, atendimento, entrega etc. Reavalie a estrutura organizacional, defina uma boa matriz de responsabilidades (quem faz o que, quem responde pelo que) e reorganize a casa; quem quer ser tudo para todos, acaba não sendo nada, lembra?

11. Reavalie os processos: o que significa isso? Processos são a forma, o método ou a maneira como as coisas devem ser feitas. Em suma, é o seu jeito de fazer negócio. Nada de sofisticação, apenas uma sequencia lógica de ações descritas no papel de como as coisas precisam ser feitas. Por que isso é necessário? Para evitar que você fique refém das pessoas e possa melhorar cada vez mais.

12. Não confunda saldo em caixa com resultado: por incrível que pareça, isso ainda é uma grande dificuldade; saldo em caixa é o volume de dinheiro registrado todos os dias considerando todas as receitas e despesas correntes; resultado é o lucro apurado ao final de cada exercício contábil – mensal, trimestral, semestral, anual.

13. Assuma o verdadeiro papel de empreendedor: assuma definitivamente a liderança do negócio, evite trata-lo apenas como fonte de sobrevivência, tenha coragem de mudar o que precisa ser mudado e comprometa-se a chegar ao fim do próximo ano bem melhor do que quando começou. Ser empreendedor é um exercício constante de evolução.

Por fim, lembre-se: a sorte favorece os que são persistentes, porém, enquanto a sorte não vem, continue caminhando e jamais perca o seu objetivo de vista. Não há segredos, somente o trabalho duro e consistente dará resultados.

Pense nisso, empreenda, e seja feliz!




Texto de Jerônimo Mendes
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE. Livros Publicados: Empreendedorismo para Jovens (Atlas) Manual do Empreendedor (Atlas) Oh, Mundo Cãoporativo! (Qualitymark) Benditas Muletas (Vozes) Encontro das Estrelas (Canção Nova) Benditas Muletas (Nueva Palavra, México).


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POST 1890: NÃO EXECUTE SEUS NEGÓCIOS BASEANDO-SE NO "PRINCÍPIO DO PEIXE-DOURADO". Por Don Peppers

Por Don Peppers

Certas espécies de peixes tropicais não tem nenhuma memória de território. Talvez esta característica exista porque as espécies habitam o mar aberto, onde território não é algo importante, mas o fato é que não importa onde esses peixes nadem, eles nunca reconhecem se já nadaram ali antes. Nós podemos imaginar o peixe-dourado nadando por um aquário sem nunca ficar aborrecido, porque para ele há sempre algo novo e interessante para ver.
 
Muitos negócios ainda operam como o princípio do peixe-dourado quando lidam com clientes. Tais negócios evoluíram da era do marketing de massa, antes dos computadores tornarem possível lembrar-se dos clientes individualmente. Infelizmente, alguns não evoluíram tanto desde aquela época. Quando você se cadastra em uma promoção em sua companhia aérea, ou em uma locadora de carros, por exemplo, você ainda recebe um e-mail pedindo que se lembre de fazer a inscrição. É uma empresa operando no princípio do peixe-dourado. Ou quando você vai ao website de seu cartão de crédito e agenda o pagamento alguns dias antes da data de vencimento, mas eles ainda enviam um e-mail lembrando que a data de vencimento está próxima. Este também é o princípio do peixe-dourado.
 
Um colega conta uma história hilária sobre o princípio do peixe-dourado na prática. Em uma viagem de negócios, ele reservou a estada de três dias em um hotel, e antes de ir para a cama na primeira noite, ele ligou para a recepção para pedir que ligassem pela manhã para acordá-lo. A recepcionista muito simpática disse que como um hóspede de negócios, ele teria direito a uma “oferta especial”. Ele aceitaria um café complementar e um jornal em seu quarto, 5 minutos após a ligação para acordá-lo? Meu colega disse que preferia chá, se não tivesse problema. Sem problema, disse a recepcionista, e ele gostaria de receber o New York Times ou o jornal local? Bem, ele perguntou, poderia receber o Wall Street Journal? Claro, ela disse.
 
Na manhã seguinte tudo correu bem, como solicitado. Na segunda noite, meu colega ligou novamente na recepção para receber a ligação que o despertaria, e a recepcionista alegremente disse (de novo) que como um hóspede de negócios ele teria direito a uma “oferta especial.” Gostaria de um café complementar e um jornal em seu quarto, 5 minutos após a ligação? Sim mas chá e não café, por favor. Sem problema, veio a resposta, e gostaria do New York Times ou do jornal local? Na terceira noite foi a mesma história. Então, ao final de sua estada, você acha que o hotel fez o hóspede sentir-se “especial”?
 
Com a tecnologia de informação dos tempos atuais não há absolutamente nenhuma desculpa para operar no princípio do peixe-dourado. Na verdade, é pior do que fazer nada, porque demonstra um nível de incompetência que destrói a confiança do cliente com o negócio. O hotel queria simplesmente melhorar a satisfação e fidelidade, mas provavelmente diminuiu a satisfação. Enquanto você agendar um pagamento do cartão de crédito antes do vencimento, e a empresa continuar a lembrá-lo que o vencimento está próximo, você vai se pegar checando novamente se o pagamento está realmente agendado ou não.
 
Algumas semanas atrás eu paguei em duplicidade uma conta de cartão de crédito dessa maneira. Não muito tempo depois de ter que ligar para a locadora de carros para confirmar que eu já estava inscrito na promoção que eles me enviaram novamente por e-mail.
 
Operar no princípio do peixe-dourado hoje não comunica apenas que você não é competente o bastante para gerir uma empresa, na verdade transmite que você não se importa o bastante com os clientes, nem para tentar ser competente. Não faça isso.
 
 
FONTE: BLOG 1TO1

POST 1889: AS 5 PERGUNTAS ENCORAJADORAS DE PETER DRUCKER

 
Já li dezenas de livros sobre empreendedorismo nestes últimos dez anos. Muitos eu recomendo para os alunos, outros eu utilizo como base das minhas aulas, palestras e treinamentos, outros eu simplesmente ignoro embora seja possível extrair algo de bom de cada um deles.
 
Livros são assim mesmo, alguns são modismos, outros são escritos sob determinados contextos, mas, não se aplicam ao contexto da sua empresa ou da sua necessidade, entretanto, tira-se um pouco daqui, outro dali, e assim vai se formando a base do conhecimento. O importante é ter discernimento para extrair o que vale a pena ser aplicado em cada situação.
 
 
De tanto ler e recomendar acabei escrevendo os meus próprios livros – Manual do Empreendedor e Empreendedorismo para Jovens -, ambos editados pela Atlas, com base na minha experiência profissional com empreendedores de pequeno, médio e grande porte. São livros que eu gostaria de ter lido antes dos trinta anos para enriquecer ainda mais o assunto.
 
O fato é que, como eu sempre digo e repito, não existe fórmula infalível para o sucesso nos negócios. Veja o exemplo do Monitor Company Group LP, empresa de consultoria fundada por Michael Porter, o papa da estratégia mundial, em 1983, a qual entrou com um pedido de falência na Corte de Falências dos Estados Unidos, no Estado de Delaware.
É um caso digno de estudo: se o próprio Porter, um dos gurus mais respeitados no meio acadêmico, não conseguiu fazer valer as suas próprias recomendações, que chances eu tenho? Bem, dizer o que fazer é uma coisa, fazer é outra, mas, isso não tira os méritos dele considerando que milhares de empresas prosperaram ao redor do mundo utilizando-se dos seus conceitos.
 
Infelizmente, ou felizmente, em negócios, tudo depende. Do que? Do momento, das circunstâncias, dos seus modelos mentais, do posicionamento correto e do valor agregado dos seus produtos e serviços, da sua capacidade de investimento, da sua persistência, do seu modelo de gestão, do seu estilo de liderança, das pessoas que você contrata e assim por diante.
 
Dessa forma, como empreendedor, é necessário pensar nas questões mais simples que impulsionam qualquer negócio onde quer você queira fazê-lo. Isso é o básico, recomendado por Peter Drucker, guru da administração moderna, em seu clássico Inovação e Espírito Empreendedor.
 
Ainda que você diga que sabe, a maioria dos empreendedores não consegue responder claramente a essas questões. A simplicidade de cada uma vai fazê-lo repensar qualquer suposição a respeito do seu negócio, da sua equipe e do seu próprio modelo de gestão. Vejamos:
 
Qual é a sua missão? Em primeiro lugar, por que você quer abrir esse tipo de negócio? Tem algo a ver com o que você realmente gosta de fazer? O que você está tentando realizar para seu cliente? É algo que você está disposto a conduzir pelo resto da vida?
 
Quem é o seu cliente? Que tipo de pessoa você está tentando satisfazer com seus produtos ou serviços? Essa necessidade existe de fato? É um nicho capaz de formar um novo público?
 
O que o seu cliente valoriza? O que você faz bem melhor do que os outros e está preparado para oferecer a seus clientes? Você sabe vender arroz, feijão e pão de forma diferenciada, a ponto de fidelizar os clientes para que comprem, regularmente, no seu ponto de venda?
 
Que resultados você está tentando alcançar? Como você mede o sucesso? É um negócio que vai ajuda-lo a sobreviver depois de aposentado ou é algo que pode fazer a diferença na vida das pessoas?
 
Qual é o seu plano? Como você imagina conquistar o respeito dos clientes e atingir os resultados que são mais importantes para consolidar o negócio? Na balança dos prós e dos contras, o que pesa mais?
 
A maioria dos empreendedores começa um negócio sem a reflexão necessária para isso. Na prática, a combinação entre o espírito empreendedor e a necessidade de inovar para sobreviver é o que define o seu perfil de atuação no mercado. Ter uma grande ideia não significa ter sucesso. Colocá-la em prática e trabalhar de maneira consistente para sua execução é a melhor ideia.
 
Como eu já mencionei em outro artigo, em termos de gestão, pouca coisa mudou nos últimos cinquenta anos. Fluxo de caixa, orçamento, planejamento estratégico, balanço financeiro, matriz SWOT, mapeamento de processos, estratégia de vendas, entre outros, são ferramentas aplicáveis a qualquer negócio e tornam-se eficientes na medida em que são levadas a sério.
 
Contudo, como diria Peter Drucker, "Empreendedores procuram por mudanças, portanto, olhe para cada janela e pergunte a si mesmo: isso poderia ser uma oportunidade? Não perca algo somente porque não faz parte de seu planejamento. O inesperado é frequentemente a melhor fonte de inovação".
 
Por fim, além de responder as questões acima, lembre-se de que, atualmente, não é necessário sofrer tanto. Existem artigos, cursos, empresas de consultoria, livros e modelos de planos de negócios disponíveis aos milhares na Internet, no Sebrae e nas escolas. Ninguém faz nada sozinho, portanto, não seja orgulhoso. O orgulho é, geralmente, um poderoso indicador de insucesso em qualquer parte do mundo.
 
Pense nisso, empreenda e seja feliz!
 
 
 
JERÔNIMO MENDES
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE.
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