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sexta-feira, 14 de junho de 2013

POST 1932: O MELHOR TREINAMENTO QUE VOCÊ TERÁ NA VIDA







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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POST 1892: 4 DICAS SÓLIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA EQUIPE DE VENDAS EFICIENTE

Qualquer empresa pode solicitar mais vendas e serviços baseando-se em relatórios fiscais, mas o sucesso das equipes de vendas não pode ser medido apenas monetariamente. As empresas também devem basear o sucesso de vendas nas interações e em quão bem seus vendedores proporcionam a experiência do cliente.

Por Anna Papachristos

Marketing 1to1 Todos os dias, as empresas devem mostrar sua melhor característica. Para a maioria, isto significa equipar a empresa com uma equipe de colaboradores de confiança, com conhecimento de vendas que traga sempre valor para os clientes. Seja na loja, online ou por telefone, estes vendedores representam a empresa e devem incorporar a essência do próprio negócio.

No entanto, para muitas organizações, a construção de uma equipe de vendas superior pode vir como um grande desafio. Com as necessidades dos clientes evoluindo em um ritmo cada vez mais acelerado, as empresas devem também lidar com a proliferação de inúmeros novos canais de contato. "O modelo de vendas está em constante mudança e o desempenho de vendas é uma jornada", diz Eric Gilpin, presidente de pessoal e recrutamento no CareerBuilder. Para ter sucesso, as empresas precisam capacitar seus vendedores a fazer mudanças, a fim de desenvolver relacionamentos fortes com clientes e partilhar as opiniões do cliente com os outros funcionários. "Você tem que ser ágil com essa mudança, criar oportunidades, e sempre continuar melhorando", diz ele. "Bons líderes de negócio olham para suas oportunidades e veem como elas poderiam e deveriam ser alteradas. Então, olham para o lado positivo dessa mudança e realizam com uma estratégia de comunicação eficaz a todos os níveis dentro da organização".

Mas neste estado de fluxo constante, as empresas muitas vezes não tem a base sólida necessária para construir uma equipe de vendas forte. Enquanto muitos reconhecem a necessidade de estabelecer linhas claras de comunicação em toda a sua organização, a fim de facilitar ao cliente uma experiência simplificada, a maioria não sabe por onde começar. As dicas a seguir vão ajudar as empresas de todos os setores a desenvolver uma equipe eficiente de vendas:


1. Entenda seus clientes

Os clientes estão na raiz da existência de uma empresa. Para desenvolver uma equipe de vendas bem sucedida, as organizações devem considerar em primeiro lugar as necessidades dos clientes e comportamentos. Como Aninda Bose, chefe de vendas estratégicas e marketing da NIIT Technologies, diz: "Deram-nos duas orelhas e uma boca, para que possamos ouvir mais e falar menos." Mas quando se trata de compreender as preferências dos clientes e interações, é preciso ler nas entrelinhas. Joe Cordo, CMO da Extraprise, destaca a importância de observar modelos associados ao comportamento dos clientes, tais como quais ofertas eles estão reagindo, através de quais canais estão vindo, e formas variadas de engajamento visual. Através da coleta de dados de clientes, as empresas podem, então, transformar essa informação em inteligência de vendas, criando assim uma equipe de vendas em contato com o cliente.

"Hoje, a melhor coisa a fazer em torno de rastreamento é identificar os canais mais populares pelos quais os clientes se engajaram, porque eles serão de grande valor", diz ele. "Ao entender onde, quando e como os clientes querem interagir, as empresas podem até começar a encontrar padrões em vários pontos do ciclo de vida do cliente e determinar como tipos específicos de perspectivas querem ser envolvidos".


2. Examine a equipe de vendas atual

As empresas devem olhar para a sua equipe de vendas atual para avaliar os seus pontos fortes e fracos. Enquanto é imperativo compreender o papel que os clientes desempenham em uma organização, como a experiência normalmente gira em torno do que é mais importante para eles, as empresas devem também compreender as pessoas que interagem com esses clientes em uma base diária.

O CareerBuilder da Gilpin sugere que as empresas devem definir o que é preciso para ser bem sucedido em uma determinada função para que eles possam contratar alguém para a equipe, não apenas para o trabalho. As empresas devem olhar constantemente para aqueles com habilidades únicas que podem elevar o nível de toda a equipe. De aptidão para a liderança para o conhecimento do setor, cada indivíduo deve trazer algo especial para a mesa de modo que todos possam ser capazes de melhorar a sua abordagem própria de vendas e técnicas.

As empresas costumam basear suas decisões em dados flutuantes, tanto internamente quanto externamente. Mas para definir quem desejam ser e onde querem se posicionar no mercado, os negócios devem oferecer clareza completa sobre a missão global e garantir que a mensagem chegue a todos os cantos da empresa.


3. Estabeleça um ambiente de aprendizagem

Embora as preferências de tecnologia e os clientes estejam em constante mudança, vendedores podem se sentir estagnados em suas posições, resultando em pedidos de demissão. Idealmente, as empresas querem criar uma cultura de funcionários que enfatiza a confiança, credibilidade e compreensão com sua base de clientes, esses princípios são blocos de construção importantes dentro da organização. Como Bose destaca, as equipes de sucesso de vendas devem consistir de pessoas que acreditam em sua equipe e sentem que estão constantemente aprendendo. Onde isso é destacado? Você tem um exemplo específico?

Bose também enfatiza a importância de um gerente sólido, razoável que facilite a discussão aberta com os funcionários, não só sobre as questões que a organização enfrenta, mas todos os aspectos da vida. "Eles precisam de alguém que possam procurar, confiar e contar, como se fosse um plano de incentivo, então eles serão recompensados por aquilo que fazem", diz ele.

Tim Riesterer, diretor de marketing e estratégia da Corporate Visions, sugere mostrar aos vendedores um processo específico. Ao criar ferramentas disponíveis onde quer que seus vendedores estejam, ele diz que as empresas podem aumentar a sua força de trabalho remoto, dando à sua equipe de vendas a confiança e conhecimento para qualquer tipo de situação que possa surgir.

4. Forneça valor consistente ao cliente

Enquanto compreender o que o cliente quer e precisa cria uma base sólida para construir sua equipe de vendas, conhecer o seu pessoal de vendas deve fornecer valor consistente e permite que você construa a partir de sua base de conhecimento. Como Riesterer destaca, os vendedores são os "criadores de significado" para esclarecer, e não confundir.

"Com tanta informação disponível em sites agora, ser um especialista no produto não é necessariamente um valor agregado", diz ele. "Em vez disso, expertise no negócio ou setor pode trazer mais valor e significado." As empresas devem fornecer o tipo de valor que vai trazer os clientes antes que se mudem para outra empresa.

"Você tem que comunicar rapidamente e frequentemente, porque se eles não estiverem falando com você, eles estão falando com outra pessoa", diz Gilpin. Depois de tudo, a experiência é sobre eles, não você. Ao se deparar com o cliente, os vendedores já devem ter preparado histórias que ressoam com clientes de diferentes pontos de seu ciclo de vida, trazendo um senso de envolvimento e compreensão enquanto ainda estão colocando toda a ênfase na jornada do cliente. No final, os vendedores se tornam facilitadores e nutrem relacionamentos em cada interação.
 
 
 
FONTE: BLOG 1TO1

terça-feira, 20 de novembro de 2012

POST 1865: REDUÇÃO DE CUSTOS COLABORATIVA: QUANDO A EQUIPE AJUDA A CORTAR OS GASTOS


A visão que funcionários, normalmente, possuem da redução de custos de cima para baixo não é nada simpática.
Gisela Kassoy*
 
As empresas brasileiras estão voltando novamente seus olhos para a redução de custos. E como menciona a reportagem "A Hora da Tesoura", da revista Exame, uma das formas mais eficazes para eliminar despesas são as ideias dos colaboradores. Concordo plenamente!
 
Participei da elaboração de vários programas de ideias para contenção de despesas, e me sinto muito à vontade para concordar. Mas, em vez de falar sobre o óbvio - os resultados em economia - quero apontar outros benefícios, nem todos tão tangíveis.
 
Primeiro, esclareço um equívoco: a ideia inicial é que esses programas se beneficiam apenas de muitas pequenas ideias, e que as despesas só diminuem realmente quando há economia de escala. Isso é parte da verdade. Que o diga Edison Moraes, diretor presidente da "Atenua Som", fabricante de janelas antirruído. Foi graças à ideia de José Ilton de Souza, um de seus colaboradores, que ele abandonou a proposta de instalar um novo elevador na empresa e optou por uma escada paralela, eliminando não só grande parte dos custos como meses de quebradeira infernal.
 
A visão que funcionários possuem da redução de custos de cima para baixo não é nada simpática. Aparentemente, ela prejudica projetos futuros, elimina certos confortos (haja subjetividade para decidir o que é conforto e o que é necessidade) ou, pior ainda, causa demissões. Assim, reduções decididas dessa maneira tendem a não decolar, arrasar a moral do pessoal e a serem abandonadas assim que possível.
 
Porém, basta contar com a participação dos colaboradores para conseguir virar o jogo: entra a criatividade, o reconhecimento e o 'empowerment'. Melhor ainda, a maior parte das ideias acaba eliminando os verdadeiros desperdícios, com soluções que tem tudo para durar. Num clima motivado, a atitude também muda. Mesmo empresas que não premiam ideias - como apagar a luz - acabam gerando comportamentos que reduzirão despesas inúteis.
 
O aprendizado é enorme: os programas de ideias de cuja elaboração participei envolveram estímulo a visão sistêmica, noções de avaliação custo-benefício, diferenciação entre o essencial e o dispensável. Vale lembrar que esses programas podem ser ampliados: com a plataforma montada, costumo – em função do 'timing' e das necessidades - acrescentar espaço para outras ideias que visam, por exemplo, melhoria no atendimento, qualidade de vida no trabalho ou sustentabilidade.
 
E finalmente, já que esses programas estimulam a criatividade, o questionamento de hábitos rotineiros e as mudanças rápidas, podemos aproveitá-los para incrementar outra grande necessidade das empresas: a cultura de inovação. Mas vamos deixar essa parte para uma próxima oportunidade!
 
 
(*) É especialista em criatividade, inovação, adoção de mudanças e programas de ideias. Atua com consultoria, seminários, palestras e facilitação de grupos de ideias. Realizou trabalhos em quase todo o país e nos EUA, Europa e América Latina
 
RETIRADO DO BLOG ALBÍRIO GONÇALVES

domingo, 18 de novembro de 2012

POST 1855: ATITUDES DO LÍDER QUE AJUDAM O TIME A SER MAIS PRODUTIVO. Por Christian Barbosa

A produtividade é uma Tríade que acontece em 3 esferas. A primeira sem dúvida é a esfera pessoal, ou seja, o indivíduo aprendendo a melhorar o uso do seu tempo com técnicas de planejamento, organização, etc. A segunda é a esfera da equipe, ou seja, pessoas que juntam seus aspectos individuais de produtividade e devem seguir um modelo comum para obter resultados. A terceira esfera é a organização, ou unidade de negócio, formada pelo conjunto de equipes, que seguem estratégias de produtividade para atender os anseios da empresa.

leadership Na segunda esfera, onde as equipes são o foco, o papel do líder é essencial para o time ser eficiente ou perder o rumo. Selecionei alguns tópicos que considero vitais nessa esfera, para que o líder ajude seu time a atingir os objetivos:
 
 
Estabelecer um propósito comum
Em um mundo tão high-tech como o nosso, pode parecer antigo falar de propósito, mas esse conceito é mais atual do que nunca. As pessoas vivem por aspirações, sonhos, missões, por coisas que transcendem o salário, metas, processos e sistemas. Isso vale muito para a geração Y, pois não basta dizer o que os Y devem fazer, devemos inspirá-los a fazer por si próprio, essa é a pegada. Estabelecer um propósito comum é uma discussão que precisa ser incentivada pelo líder na equipe.
 
 
Saber o que deve ser feito
Pode parecer óbvio, mas infelizmente a maior parte dos líderes não tem a menor ideia do próximo passo que deve ser dado para executar o projeto, atingir os números da meta, melhorar a qualidade do atendimento, etc. E em muitos casos ele não precisa saber mesmo, mas precisa ajudar o time a descobrir. Se não há clareza do que deve ser feito, as pessoas enrolam, adiam, executam coisas secundárias e quando se vê o que é realmente importante fica de lado frente às circunstâncias e urgências. Parar e discutir os próximos passos, determinando tarefas com clareza e tempo de duração, é essencial para uma execução aprumada.
 
 
Não gastar tempo com os que não melhoram
Eu acho que devemos ajudar as pessoas a melhorarem sua performance. Eu acredito na Tríade de oportunidades aos membros da equipe. Errou uma vez, treine novamente. Errou a segunda na mesma coisa, construa o feedback e ajude-o a melhorar. Errou a terceira é o sinal de falta de perfil para estar naquela equipe. Errou a quarta é perda de tempo. Uma pessoa improdutiva na equipe, contamina as pessoas e tira o resultado coletivo. É comum que uma pessoa competente não consiga performar se estiver no lugar errado, com as pessoas erradas ou com a função errada. Cortá-la é um ato que será benéfico a médio prazo para ambos os lados, por mais que no início possa parecer o contrário.
 
 
Intolerância a improdutividade
Se algo está constantemente dando problema e entrando na urgência, é o papel do líder não aceitar que isso seja normal e atuar de forma a evitar que o problema se repita. A tolerância ao erro cria um ambiente no qual o urgente passa a ser normal e isso não será tratado pelas pessoas com a devida importância.
 
 
Melhorar o processo de comunicação
Quanto mais tecnologia, mais nos perdemos e pior fica a comunicação entre as pessoas. Toda equipe deveria ter um “protocolo” de comunicação, uma forma acordada entre todos, onde as coisas que todos devem saber são comunicadas no tempo e da forma correta. Um exemplo é o e-mail. Será que umas 2 ou 3 regrinhas de e-mail não fariam a diferença? Por exemplo, um assunto da seguinte forma: [ABC LTDA]-[PROJETO XPTO], pode ajudar a organizar melhor as mensagens no meio de uma Caixa de Entrada lotada.
 
 
 
Christian Barbosa
Especialista em administração de tempo e produtividade, fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.
Mais de Christian Barbosa AQUI

domingo, 16 de setembro de 2012

POST 1818: A DESCONEXÃO DO TREINAMENTO DE VENDAS

Muitas organizações de vendas oferecem treinamentos sobre noções básicas de comunicação, mas ignoram conceitos mais avançados que atendem as necessidades dos clientes mais experientes de hoje.
 
Em muitas organizações, há uma grande desconexão entre os representantes de vendas e o treinamento que eles recebem. As empresas, muitas vezes, ignoram conceitos avançados como o de criar um modelo de ROI ou como alcançar os clientes certos, na hora certa durante o ciclo de vendas. Em vez disso, algumas organizações continuam a se concentrar em noções básicas, como fazer contato com os olhos e a importância de um aperto de mão.

O treinamento de vendas precisa se extender para além do aperto de mão e incorporar uma estratégia mais colaborativa, bem como prestação de contas de gestão. Para garantir que a formação seja relevante em sua organização, Patrick Feit, vice-presidente sênior de vendas e marketing corporativo da Young America, introduziu uma abordagem nova de formação estratégica de vendas para sua equipe em fevereiro deste ano. A nova estratégia formaliza o processo de venda através de uma abordagem interorganizacional para realizar o desenvolvimento da solução estratégica em torno de engajamento por canal.

Nesses canais cruzados de esforços de vendas e de engajamento, Feit colabora com o RH, finanças, vendas por canais, compras e marketing para obter uma imagem clara do que é importante para a empresa naquele momento. "Nosso maior desafio é entrar no seu fluxo de prioridades e identificar oportunidades para o sucesso", explica ele.

Aplicando Responsabilidades

Além de tomar uma abordagem mais estratégica para as vendas, um novo treinamento de vendas também deve ter responsabilidades para novos programas funcionarem.

Scott Watson, fundador e diretor-chefe de medição da BeyondROI', diz que os métodos de treinamento de vendas impactantes seguram a gestão, bem como representantes de vendas responsáveis. "A maior diferença acaba por ser o gerente", diz Watson. Na verdade, os fatores responsáveis em cada medida conduz a eficácia do treinamento de vendas.

Watson diz que,normalmente, vê uma estratégia de aumento e treinamento de 200% entre os seus clientes quando a sua gestão também é treinada. Ele acrescenta que o gerente número 1 de comportamento que se correlaciona com as habilidades de mensagens acontece quando esse gerente modela e compartilha ideias de como a estratégia vai ficar em uma situação real do cliente. "Nada está totalmente aprendido antes de ser aplicado", diz Watson.

Para manter esse ritmo de aprendizagem, ele sugere o uso do sistema FAST (Foco, Aquisições, Suporte, e Controle). Ele explica que "Foco" envolve responder o porque a empresa precisa aumentar o valor do acionista; "Aquisições" se trata de aprender habilidades e novos conhecimentos; "Suporte" é onde a liderança e a gestão da empresa investem tempo para fazer o treinamento funcionar, e "Controle" é a aplicação de medidas de responsabilidades. Isso inclui a receita de medidas e desempenho em relação ao orçamento, o tempo para fechar, lidar com tamanhos, margem bruta, e novas receitas líquidas. Watson acrescenta que poucas empresas realmente correlacionam as iniciativas de formação com o impacto no ROI do negócio.

Feit enfatiza "Suporte" e "Controle" através de reuniões "1to1®" de equipe semanais e quinzenais. Feit diz que, inicialmente, encontrou um pouco de resistência na tentativa de formalizar o processo de venda, mas diz que todos na organização de vendas já o aceitaram. "Há agora um grande número de aceitações em torno do modo como estamos mais leves e pensando de forma superior na organização", diz ele, "e há também muito entusiasmo em torno de ter uma abordagem melhor".
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

POST 1808: 8 COISAS QUE VOCÊ PRECISA ENTENDER SOBRE PESSOAS PARA LIDERAR EQUIPES

Saber administrar pessoas é o grande segredo para o exercício de uma liderança eficiente e respeitada.

Você é um gerente financeiro de uma companhia? É o vice-presidente de operações? Ou quem sabe o diretor de desenvolvimento? Não importa. No fundo, você é um gestor de pessoas. Independentemente da indústria, da empresa, ou mesmo do título do cargo, todos os gerentes são gestores de pessoas, toda gestão é uma gestão de gente.
"No primeiro instante em que um profissional se torna gerente, deixa para trás o papel de 'contribuinte individual', no qual ainda era avaliado pelo seu próprio desempenho. Competente, assume a nova função e, de uma hora para outra, passa a ser responsável por muito mais do que imaginou alguma vez produzir por conta própria. Nesse momento, sua responsabilidade passa a ser sobre toda a produção de sua equipe", comenta Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching.
 
Para o especialista em carreiras, o profissional que é responsável pelos resultados de um grupo de pessoas precisa saber algumas coisas importantes sobre gente:
 

Pessoas são indivíduos

Independentemente das generalizações que virão a seguir, é importante lembrar-se de que não existem duas pessoas iguais. Elas têm sonhos individuais e preocupações individuais. Suas mentes funcionam de forma diferente. Ouvem e enxergam de forma diferente. E, principalmente, são motivadas por coisas diferentes.

Pessoas são imprevisíveis

Ficam com raiva. Ficam preocupadas. Algumas vezes choram, ou gritam, ou se isolam (e ainda fazem beicinho). Não importa o quanto já tenha trabalhado com gente, você nunca vai estar completamente seguro de como vão reagir.

Pessoas são egoístas

Pessoas cuidam de si mesmas. Sabem que ninguém, nem mesmo o esposo ou a esposa, está tão preocupado com seu bem-estar quanto elas mesmas. Podem até não saber qual é a melhor forma de conquistá-lo, mas sabem muito bem o que consideram ser o melhor para elas e correm com afinco atrás disso. Algumas são melhores que outras nesse aspecto, mas pode ter certeza: todas desejam esse bem-estar.

Pessoas são generosas

Se as pessoas são egoístas, como então também podem ser generosas? Veja, são generosas porque, mesmo quando cuidam de si, trabalham de forma colaborativa para ajudar os demais a chegar lá. Elas vão correr atrás primeiro daquilo que consideram sua fatia justa, mas, tão logo conquistem seu quinhão, vão cuidar dos demais.

Pessoas são volúveis

O que funcionou na semana passada, ou mesmo ontem, pode não funcionar hoje. A recompensa ou o desafio que motivou alguém anteriormente pode não mais funcionar, simplesmente porque algo mudou no universo dela.

Pessoas são medrosas

Algumas pessoas são mais medrosas que outras. Outras escondem isso melhor. Mas todo mundo tem medo de algo. Seja o medo de perder o emprego, de parecer tolo na frente dos demais ou de não alcançar a meta pela primeira vez em dez anos, não importa: todos nós temos medos. E até que você lide com os medos delas, as pessoas vão continuar a se focar naquilo que as preocupam, em vez daquilo que você quer que elas façam.

As pessoas são um barato

A somatória das individualidades acima é o que acaba fazendo com que as pessoas sejam interessantes. E mais: isso é o que faz com que elas sejam um barato. Como gestor de gente, você nunca terá um dia chato. Alguns dias serão melhores que outros. Alguns dias vão fazer você querer gritar e espernear. Mas, com certeza, nenhum dos seus dias vai ser chato. Agora, se você não curte gente, não se envolva com gestão, pois isso vai acabar sugando todo o prazer que, de alguma outra maneira, o seu dia poderia lhe proporcionar.

Gente quer ser liderada

Como gestor de gente, você deve ir além e ser líder de gente. Se você não liderar as pessoas, alguém vai. Pode ser outro funcionário do departamento (afinal, liderança é uma habilidade, não um atributo que vem com o cargo) ou pode ser um gerente de outra área. O ponto é que, com certeza, elas vão seguir alguém e alguém será o líder delas.
"Sempre procuro lembrar meus clientes que as pessoas não podem ser empurradas muito longe ou por muito tempo, mas certamente podem ser conduzidas por um longo caminho", afirma Aversa. Para ele, é trabalho do líder ficar à frente, compartilhando uma clara visão e conduzindo sua equipe ao longo da jornada.
Em suma, para ser um gerente, o profissional deve ser um gestor de pessoas. Cada uma delas é única, da mesma forma que o executivo que ocupa a gerência também é. Portanto, é necessário encontrar o que motiva cada um dos funcionários e o que os desencoraja; usar a singularidade deles para harmonizar as habilidades disponíveis e montar um time fora de série. Mais do que isso, é importante se posicionar à frente e liderar, ou seja, ser um gestor de gente.
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

POST 1800: COMO ENCONTRAR BOAS PARCERIAS ATRAVÉS DO NICHO DE MERCADO

Antigamente víamos todos no mercado como concorrentes, e poucas eram as parcerias que existiam. Graças aos avanços da sociedade nos últimos tempos, esse quadro hoje está mudando. Os empreendedores estão percebendo que ao dividirmos, multiplicamos. Ao unirmos forças, atingimos muito mais pessoas e temos muito mais chances de sucesso.
 
Mas como encontrar tais parcerias?
Para uma parceria dar certo, em primeiro lugar devemos dividir o mesmo mercado alvo, porém oferecendo a ele, serviços ou produtos diferentes.
Por exemplo, eu ajudo profissionais liberais e empreendedores a se colocarem no mercado, se valorizando mais. Uma parceria interessante para mim é alguém que ensine vendas, ou organização financeira, pois meus cliente também precisam destes serviços, mas eu não sou a pessoa mais capacidata para atendê-los neste ponto especificamente.
Porém, para encontrar parceiros que dividam nosso mercado, é necessário primeiro TER definido um mercado alvo!
Quando afunilamos nosso mercado, ao contrário do que muitos pensam, não estamos limitando nossa abrangência, mas sim focando nas dores e necessidades daqueles que realmente podem se beneficiar do que estamos oferecendo.
 
Ao definirmos quem queremos servir:
  • Nos tornamos únicos.
  • Somos considerados experts no nosso mercado.
  • Nos tornamos uma referência.
  • Conhecemos melhor as dores e sonhos dos nossos clientes para saber exatamente o que ELES querem e precisam.
  • Sabemos onde encontrar os clientes potenciais.
  • Não competimos mais pelo preço, mas sim pelo diferencial.
  • Por último, conseguimos enxergar exatamente nosso futuros parceiros.
Tenho uma cliente designer de jóias que costumava “atirar para todo lado”. Ao afunilarmos o mercado dela para noivas e casamentos, ela começou a fazer parcerias com floriculturas, lojas de vestidos de festas, fotógrafos, entre outros, conseguindo muito mais sucesso. Seu marketing ficou muito mais fácil de ser feito e se tornou mil vezes mais eficiente.
Comece a pensar quem são as pessoas que mais podem ser beneficiadas naquilo que você tem a oferecer, e quem você mais gosta de atender. Este é o primeiro passo para definirmos nosso mercado alvo e ideal e, é claro, alavancá-lo com boas parcerias.
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

POST 1736: CONSELHOS PARA O EMPREENDEDOR INICIANTE

Cinco anos fazendo parte de uma equipe de empreendedores, aprendi sobre gestão de equipes, cultura corporativa, marketing, sociedade. Quero compartilhar este conhecimento e ajudar empresários iniciantes que enfrentam desafios parecidos.


Em dezembro de 2006 eu estava começando a empreender, modelando meu primeiro projeto, aprendendo sobre investimento, mercado, sociedade, clientes, produto, serviço e marketing, e me apoiei intensamente nos meus pares, sócios e parceiros, tentando construir a melhor história possível. Uma das maneiras que tenho de retribuir o apoio recebido é me esforçar, como posso, em passar aos demais o conhecimento que construimos após muita batalha.

Escrevi esse texto para os empreendedores que estão começando, não os que ainda nem começaram (para esses, eu tenho o texto “Como criar uma startup de serviço na Internet”). O meu público-alvo é o empreendedor que já tem um projeto funcionando, está capitalizado de alguma maneira – seja por investimento, empréstimo ou primeiros clientes pagantes – e agora vai iniciar a empresa. Ou então, o empreendedor que já passou por esses primeiros passos e iniciou recentemente a empresa, mas ainda está nas primeiras fases de crescimento. Se você não se encaixa em nenhum dos grupos descritos, espero que leia mesmo assim e tire algum proveito do texto, afinal, conhecimento nunca é demais :)

“Prepare-se, será mais difícil do que você pensa, mas faremos dar certo”

Essa foi a primeira frase que um dos investidores da Monashees Capital me falou, durante o aperto de mãos que simbolizou o primeiro aporte financeiro recebido pela boo-box, em julho de 2007. É claro que ele estava certo. Acredito que ninguém está completamente pronto para fazer o que nunca fez, e empreendedorismo de alto-impacto exige que você faça algo inédito em pelo menos alguns aspectos.

Mas isso não quer dizer que você deva ser um maluco que sai fazendo coisas aleatoriamente, muito pelo contrário, o trecho mais importante da frase acima é o “prepare-se”. Sim, você deve se preparar como for possível: estudando muito seu mercado, seus clientes, os casos anteriores de empresas similares, cenários parecidos em outros países. Pode-se aprender em diferentes situações, com filmes, videogames, táticas militares, músicas, viagens, etc. Prepare-se! Toda a bagagem que você puder acumular será insuficiente e você precisará montar o avião em queda livre.

Vá para a borda do penhasco e salte. Construa suas asas durante a queda.Ray Bradbury no Brown Daily Herald (24 March 1995)

O mercado não tem sentimentos
No mercado brasileiro todas as pessoas são muito abertas ao “vamos falar”, “vamos marcar”, essas são quase sentenças obrigatórias após encontros inesperados em restaurantes ou bares, mas isso é fachada.

A verdade é que o mercado não tem sentimentos, não é seu amigo e não vai facilitar porque você está começando. Seu serviço precisa ser o melhor, seu discurso de vendas deve ser preciso e você vai falhar repetidamente até acertar todos os detalhes, mas não se preocupe, foi assim com todos antes de você.

Não minta, nem para você mesmo
Não adianta tentar enganar o cliente, ele não é bobo e, mesmo que não entenda do seu mercado especificamente, não vai pagar mais de uma vez por algo que não acrescente valor. E você quer os clientes recorrentes.

É importante ser sincero, principalmente consigo mesmo, se algo não está minimamente bom nem para você, não vá para o mercado apresentá-lo aos demais. Seja transparente com todos e leve ao mercado algo que te orgulhe. Não precisa ser perfeito, mas precisa ter valor, do contrário, a mentira (esse ser de pernas curtas) aparecerá e te envergonhará.

Seus sócios são seus melhores amigos, mesmo não sendo
São raros os empreendedores completos, com estratégia, produto, marketing, técnica, tudo em uma só pessoa. A maior parte de nós não tem todas essas capacidades desenvolvidas, mas você pode suprir isso com bons sócios.

Seu sócio será seu irmão, seu cônjuge, seu par em tudo. Deve haver cumplicidade e sinceridade total, e, mais importante: não podem haver segredos. Não deve haver nenhuma informação sobre sua empresa que você diria a um funcionário, amigo ou esposa, e não ao seu sócio, e esse comportamento deve ser mútuo. Ambos devem ter confiança total um no outro.

O menor sinal de desconfiança entre sócios pode gerar uma rachadura, muitas vezes irrecuperável, na estrutura da empresa. Eu tenho vários sócios, todos confiam uns nos outros e a comunicação é com total transparência, há inclusive diferentes reuniões onde a “roupa suja” é lavada abertamente.

Contrate rápido, demita mais rápido
O time é o ativo mais importante da minha empresa, foi esse o maior valor que criamos desde 2007. Para manter um time coeso e produtivo é preciso vencer vários desafios, o primeiro é contratar as pessoas certas para a empresa.

Em uma empresa de rápido crescimento, há recrutamento constante e os processos seletivos, por mais bem-executados que sejam, podem trazer para o time pessoas não preparadas para a função ou sem um bom encaixe na cultura da empresa.

Muitas vezes um profissional tem todas as características técnicas necessárias para uma função, além de um comportamento que funciona muito bem em vários tipos de empresas, mas não na sua empresa.

Quando qualquer incompatibilidade insolúvel é detectada, é importante ambos (você e o profissional) terem consciência que a “culpa” não é de ninguém e o melhor é fazer a transição do profissional o mais rápido possível.

Esteja pronto para demitir, não é fácil
Não é fácil demitir um profissional, você sempre pensa nos problemas pessoais de cada um, em como a pessoa precisa do emprego para pagar as contas ou manter os filhos. É muito importante separar bem os ambientes (pessoal e profissional), para conseguir demitir quando necessário e não manter na empresa pessoas e funções que não são essenciais.

Tenha em mente que todo profissional está sujeito a ser demitido e não há problema algum nisso, toda empresa contrata e demite constantemente e a sua não será diferente. Não há nada pessoal em uma demissão e a vida de ambos (profissional e empresa) continua. Muitas vezes é até melhor para o profissional recém demitido, que pode ser mais produtivo e feliz em uma empresa que use 120% de seu potencial, o fazendo crescer e ter uma carreira mais promissora.

Uma boa maneira de reduzir atritos é ajudar o profissional a se recolocar no mercado de trabalho, com indicações e suporte à transição.

Não contrate seus familiares ou amigos
Exatamente pela necessidade de separação entre os ambientes pessoal e profissional, eu recomendo que os empreendedores iniciantes não contratem familiares ou amigos. O excesso de intimidade pode atrapalhar o dia-a-dia e a produtividade, além de dificultar a demissão, o que pode te obrigar a ficar com um profissional desnecessário, e a eventual demissão pode acabar com um bom relacionamento pessoal.

Em empresas maiores esse cenário é mais fácil de lidar, há mais espaço para a gestão fria e o profissional não precisa estar subordinado a você.

É a cultura corporativa que vai manter seu time com você
Ao receber ofertas mais tentadoras de outras empreas, seus melhores funcionários vão colocar vários fatores na balança para decidir ou não pela mudança. Fatores como salário, benefícios, funções, carreira e localização contam, mas, de acordo com a minha experiência, o mais importante é a cultura corporativa.

A cultura da sua empresa se espalha pelo boca-a-boca do mercado, atrai os melhores para seu time, mantém a coesão de discurso e comportamento dos funcionários. Dentro de certos limites, a cultura te ajudará a manter os melhores, mesmo com ofertas mais tentadoras em localização, benefícios ou atividades.

Livros de auto-ajuda e cartazes nas paredes não são a cultura corporativa
A cultura corporativa é moldada diariamente pelo time, o empreendedor é um importante leme, mas não tem o controle total da situação. Se o time não quiser fazer cafés-da-manhã no escritório, o empreendedor não vai conseguir mudar isso sem estar obrigando as pessoas a comparecer, e nenhuma atividade obrigatória é legal. Se o time quiser fazer happy-hours com karaokê 1 vez por mês, isso vai se tornar um fator da cultura corporativa mesmo que o “chefe” não participe (meu caso :)

Isso é só o começo
Essas são apenas algumas dicas que consegui listar em uma noite de domingo. Obviamente há muito mais a ser adicionado e pode ser que eu o complemente com outros textos no futuro.

Que tal me ajudar? Que outras dicas você daria à um empreendedor iniciante que acaba de montar sua empresa e quer construir uma grande história?

FONTE: Marco Gomes

quarta-feira, 18 de julho de 2012

POST 1726: MINOTAURO: O QUE VOCÊ PODE APRENDER SOBRE CARREIRA COM UM CAMPEÃO DO UFC?

Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, um dos mais vitoriosos lutadores do MMA no mundo fala sobre a importância de ter foco, disciplina e determinação na busca pelo sucesso profissional
Ele possui 33 vitórias em 41 lutas. É o único lutador na categoria peso pesado a conquistar os cinturões das duas principais competições de MMA (Artes Marcias Mistas): o UFC e o PRIDE. Tornou-se ídolo no mundo pelo seu talento e pela sua capacidade de superar desafios.

Rodrigo Nogueira, o Minotauro, é o típico case de sucesso naquilo que buscou realizar. Aos 36 anos, o lutador - que tem contrato com o UFC - nem pensa em parar de praticar o esporte, e agora quer ir além: transmitir todos os princípios e lições que o tornaram um campeão em palestras e workshops.

Minotauro conversou com o
Administradores.com e contou mais detalhes sobre sua trajetória, o fenômeno que o MMA se transformou no mundo e o que considera como fundamental para qualquer profissional, independente da área, ter sucesso em seu trabalho.
Minotauro
Foto: divulgação

Você tem uma história muito bacana dentro do MMA. Tem um número impressionante de vitórias: são 33 e apenas sete derrotas. O que você considera fundamental para ter conquistado isso?
Com certeza o treinamento, gostar muito daquilo que faço e ter dedicação plena na minha carreira. Outro fator, sem dúvida, é o trabalho em equipe. Eu mantenho a mesma equipe há anos e a gente sempre está trazendo coisas novas, se reinventado. As coisas que aconteceram até hoje são um somatório disso tudo.


Você acabou de falar em trabalho de equipe, mas quando as pessoas veem dois lutadores no octógono esquecem que por trás deles existe todo um trabalho em conjunto de profissionais. Você poderia comentar sobre a importância da equipe para o lutador?
O MMA é uma mistura de várias artes marciais, então, a gente tem vários treinadores de diferentes lutas. Tem o treinador de boxe, de jiu-jítsu, de luta olímpica. Então, a equipe toda tem que ir montando um quebra-cabeça no planejamento até chegar uma luta. Fora essa parte do treinamento físico, tem também o nutricionista, o fisioterapeuta. Então, se tem uma luta daqui a dois meses, esse tipo de treinamento começa oito semanas antes. É um verdadeiro quebra-cabeça ter que juntar atividades de sete treinadores nesse tempo. Para isso, a gente faz pequenas metas para alcançar o objetivo final.

Então, ter foco em todo esse processo é imprescindível?
Fundamental. Você tem que ter muita concentração. E o trabalho de equipe ajuda você ter a coordenação necessária para alcançar o melhor resultado no final.

Aos onze anos você sofreu um grave acidente. Como foi isso?
Eu estava em um aniversário do meu primo e tinha um caminhão parado na portão da casa. A gente estava brincando na rua. O motorista tinha bebido e quando ele deu ré no caminhão, fui atropelado e fiquei 11 meses no hospital, alguns dias em coma. Foi uma fase muito dura, porque eu ainda era pré-adolescente, tinha uma vida muita ativa, praticava esportes. Tive que ficar muito tempo sem fazer nada por causa do acidente. Fiz muita fisioterapia para voltar a andar e ter uma vida normal. Mas o apoio da família foi fundamental para essa minha recuperação.

E a sua recuperação plena foi o ponto de partida para engrenar como lutador?
Eu já treinava antes, mas com certeza eu comecei a levar a sério o esporte a partir do acidente. Inclusive, o próprio médico disse que eu deveria praticar esportes para eu andar novamente, porque eu tinha perdido um pedaço do tendão de Aquiles e minha locomoção estava limitada. Então eu usei o esporte como minha fisioterapia e motivação para enfrentar aquele momento. A partir dalí, eu comecei a dar mais valor para as coisas, treinamento e me dediquei mais.

O MMA, impulsionado pelo Pride e principalmente pelo UFC cresceu consideravelmente nos últimos 10 anos. A que razões você credita essa visibilidade?
Quando o esporte tomou uma grande proporção nos Estados Unidos. O marketing esportivo americano é muito bom. Eles realmente conseguem atrair a atenção do público. Os próprios filmes de luta ajudam bastante em uma divulgação maior. Eles investem também no marketing dos atletas. São realizadas feiras todos o anos sobre o esporte e e se preserva muito a imagem de cada lutador. Eles nos ensinam, por exemplo, a utilizar o twitter da melhor forma. Vários lutadores do UFC já foram expulsos por terem sido presos ou tiveram alguma conduta errada. Todas essas medidas deram mais credibilidade ao MMA.


Foto: divulgação

E sobre a sua visibilidade e a dos lutadores aqui no Brasil? Você, inclusive, na época do Pride, tinha uma fama incrível no Japão, mas era pouco conhecido por aqui. Quando houve essa aproximação mais popular do MMA no Brasil?
Começou mais na Copa do Mundo de 2002 [que foi disputada na Coréia do Sul e no Japão]. A imprensa japonesa ficava perguntando para os repórteres brasileiros: "Pô, e os irmão Nogueira? E o Wanderlei Silva?" E o pessoal daqui não conhecia muita bem. Quando retornaram ao Brasil, começaram a olhar mais para o MMA e para nós. Infelizmente tiveram que conhecer o nosso trabalho fora do Brasil. Isso aconteceu também com o Guga. O cara ficou famoso ganhando torneios fora do país. Foi assim que o MMA começou a se impulsionar aqui. De fora para dentro.

E em relação aos patrocínios de marcas que não tem ligação com lutas? A procura por essas empresas aumentou?
Claro. Hoje em dia você vê várias marcas que não tinham muito a ver com o esporte e que hoje em dia procuram um lutador de MMA para fazer campanhas de marketing e até palestras internas nas empresas. Acho que as pessoas não procuravam essa associação até por falta de conhecimento. Mas quando o esporte começou a ter mais espaço na mída, até com as lutas nas TVs abertas, as pessoas foram aderindo. Esse programa que está passando na Globo, o The Ultimate Fighter (TUF), mostra mais detalhes do dia a dia do atleta, de como ele perde peso, como é a sua preparação. Isso vai ensinando as pessoas a conhecerem melhor o esporte.

Você teve sete derrotas dentro do MMA. Que lições é possível tirar desse momento adverso?
Eu acho que na derrota você tira as maiores lições do que você fez errado na estratégia, na tática utilizada. E é daí que você cresce para dar a volta por cima.

Minotauro, para finalizar: que lição aprendida nesses mais de 10 anos de MMA, você deixaria para as pessoas que desejam ter sucesso em suas carreira profissional, assim como você tem na sua?
A disciplina que a gente aprende na prática da arte marcial é importantíssima. Você só tem sucesso com repetição, trabalho e determinação. Às vezes você pode enfrentar um momento difícil, mas tem que focar na superação dos obstáculos. Para isso, é preciso procurar renovar as técnicas para se manter lá em cima.

FONTE:
Administradores

domingo, 29 de abril de 2012

POST 1586: VOCÊ TRABALHA EM EQUIPE OU EM TIME?

Uma vez recebemos em casa um casal amigo da família. Conversa vai, conversa vem, uma hora eles disseram que tinham um relacionamento muito bom, pois quase não brigavam ou discutiam entre eles. Falavam com orgulho do clima de tolerância que ambos cultivavam e como será importante o casal saber 'engolir sapos' para manter a relação. Eles falavam com tal convicção e orgulho que cheguei a me sentir um péssimo marido. Poucos meses depois eu soube que eles se separaram. Fiquei surpreso no início, pois jamais imaginaria que um casal que se entendia tão bem podia terminar assim.


Mas, pensando melhor, cheguei à conclusão que talvez esta tolerância mútua pudesse ter sido o próprio motivo da separação. Um casal que se tolera não necessariamente é um casal que se entende, pelo contrário. Eu e minha esposa concordamos e temos afinidades sobre muitas coisas, mas também discordamos e discutimos sobre pontos divergentes. Até brigamos eventualmente quando as divergências são muito grandes e a relevância idem. Os conflitos são necessários em todas as relações interpessoais verdadeiras. Assumir uma postura defensiva para proteger a si mesmo ou ao outro é muito perigoso no longo prazo, pois os 'sapos' vão inevitavelmente se acumulando até explodir.

O grupo humorístico Casseta & Planeta está voltando à telinha depois de um período sabático em que repensou o modelo do programa e tiveram a oportunidade de se reinventar. Como eles têm várias atividades além do programa que envolve vários membros, em suas reuniões semanais a pauta das atividades da semana é discutida. Com frequência, acontecem vários 'quebra-paus' nestas reuniões, pois cada um tem um ponto de vista sobre uma idéia e quer defendê-lo. Quem ouve a gritaria do lado de fora já está até acostumado, pois todos sabem que no final acaba tudo bem, o que foi decidido é garantido e assumido por todos e saem todos abraçados. Bem, eles sabem trabalhar em TIME! Mais do que uma equipe, um time cultiva uma relação de confiança e comprometimento mútuo que permite que todos tenham a liberdade de ser transparente sem machucar ou ferir o orgulho ou brios do outro.

Se, em favor do grupo, você prefere se calar para não gerar nenhum conflito ou correr o risco de se indispor com alguém, você pode até se sentir parte da equipe, mas não trabalha em time. A democracia e igualdade de leis e regras para todos é uma forma de forçar o trabalho em equipe, mas não reflete o espírito do time.

A indisciplina em cumprir horários e participar dos treinos que marcava a personalidade do agora deputado Romário sempre foi criticado pelos companheiros. Um time reconhece que existem diferenças entre as pessoas e suas funções. Se a um atacante finalizador, como ele era, é exigido apenas que esteja no lugar certo e na hora certa, o time deve entender que ele não precisa necessariamente se adequar incondicionalmente ao mesmo treinamento que um zagueiro, que precisa voltar para marcar rapidamente. Para Romário, as regras impostas não faziam sentido para ele. A padronização das regras iguala todos porque o espírito de equipe diz que o que vale para um deve se aplicar a todos e as pessoas se ofendem quando um quebra a regra, mesmo que justificadamente. Um time não funciona assim. As pessoas num time colaboram e se dispõem a fazer o trabalho do outro quando necessário, sem melindres ou cobranças posteriores. Num time, a máxima 'Todos são iguais perante a lei' não vale.

O sentimento das pessoas em uma equipe é 'Precisamos ter uma regra para isso, senão as pessoas não fazem', enquanto o sentimento que impera no time é 'Eu preciso fazer isso, pois fizeram por mim'. No time, o comprometimento é com as pessoas e não com as regras, o grau de maturidade e da consciência de que o todo é mais importante do que as partes é maior do que em uma equipe.

Uma vez trabalhei numa empresa em que o presidente tinha o hábito de reunir seus diretores duas vezes por mês para discutir assuntos estratégicos. Um dos diretores, o Lúcio, era considerado por seus colegas um verdadeiro 'mala sem alça' de tão chato. Lúcio era o 'do contra'. Quando todos concordavam com uma proposta ou opinião, era sempre ele que levantava um ponto qualquer e insistia em voltar a discuti-lo. Parecia que ele era sempre contra a maioria, não se convencia, não aceitava votações, levantava objeções e restrições, discordava, fazia perguntas impertinentes. Quando as pessoas sabiam que ele estaria na reunião o comentário geral era: 'Xiii, então a reunião vai levar o dia inteiro!'

Uma vez, o presidente me confidenciou a sua intenção de despedi-lo, pois achava que ele não trabalhava em favor da equipe. Eu lhe respondi: 'É verdade, ele não trabalha pela equipe, ele trabalha pela empresa! Pense melhor no que está dizendo. Quantas vezes vocês mudaram de opinião depois de uma intervenção dele? Quantas vezes ele contribuiu com colocações que ninguém havia pensado antes? Quantas vezes ele foi o único a discordar de um ponto quando ninguém tivera a coragem de fazê-lo? Ele não é um 'maria-vai-com-as-outras', ele tem sua opinião própria e seu único pecado é se manifestar sem hipocrisia. Justamente por este motivo é que acho que ele é a pessoa mais importante da sua empresa.' Ele refletiu um pouco sobre minhas palavras e resolveu mantê-lo. Lúcio continua nesta empresa até hoje.

Não é fácil trabalhar em time, não é fácil separar o pessoal do profissional ao discordar de um ponto de vista. O brasileiro, ao contrário dos alemães, japoneses e americanos, é muito ligado ao emocional, tem dificuldade em assumir uma opinião contrária, pois pode ser visto como uma ofensa pessoal. Da mesma forma, não é fácil colocar em risco sua imagem pessoal, sua reputação e seu emprego ao assumir a coragem de falar 'não' e iniciar uma discussão, por mais que você acredite ser necessário.

O espírito de time só acontece quando existe uma auto-confiança muito grande em primeiro lugar, e uma relação de confiança mútua bem forte, em segundo lugar, que permita às pessoas verem os conflitos como necessários para o crescimento e desenvolvimento de todos. Num time, assim como num casal ou numa família, os debates, exaltados ou não, são importantes para manter as relações sempre 'limpas', num caminho em direção ao amadurecimento contínuo e perene. Em um grupo, 2+2=4. Numa equipe, 2+2=5. Mas, num time, 2+2=1.



Marcos Hashimoto
Consultor, professor e palestrante em empreendedorismo, planos de negócios e intraempreendedorismo. Doutor em Empreendedorismo pela EAESP/ FGV.

terça-feira, 17 de abril de 2012

POST 1504: 7 BILIONÁRIOS QUE CONTRIBUEM PARA MUDAR O MUNDO

Conheça alguns bilionários que reservaram fatias significativas de suas fortunas para projetos de educação, saúde e desenvolvimento social.

Bill Gates

Patrimônio: 61 bilhões de dólares

Bill Gates e sua esposa Melinda criaram uma fundação em 2000 para compartilhar parte de sua riqueza com o mundo. Com recursos de mais de 33,5 bilhões de dólares, a Fundação Bill e Melinda Gates emprega 980 funcionários. A maior parte de seus investimentos – cerca de 15 bilhões de dólares – se concentra em programas de saúde. Ajudar a erradicar doenças como a malária e a poliomielite é uma das missões da fundação. Outra parte da verba – mais de 3,5 bilhões – vai para projetos de desenvolvimento. Iniciativas para tornar alimentos mais nutritivos e melhorar o saneamento básico em países de baixa renda recebem o apoio da instituição.

Gates ganha pontos extra por liderar uma campanha chamada “The Giving Pledge” para que os
bilionários do mundo doem a maior parte das suas fortunas para a caridade – mais de 70 deles já aderiram, incluindo todos os nomes desta lista.

Clique nas fotos acima para ver quem são alguns deles e o que eles fazem paratentar melhorar o mundo.


Warren Buffet

Patrimônio: 44 bilhões de dólares

Warren Buffett já declarou que doará 99% da sua fortuna para a caridade – parte em vida e parte depois que morrer. Boa parte do bolo – mais de 80% – deve ir para a Fundação Bill e Melinda Gates.

Mas Buffet também financia outros projetos filantrópicos. Parte da sua fortuna vai para a Susan Thompson Buffett Foundation, que ajuda a financiar universitários sem recursos próprios para cursar a faculdade.

Três dos filhos de Buffet também receberam uma “força” do pai para tocar seus projetos sociais. Susan Buffet investe em projetos de educação infantil para famílias de baixa renda. Já Howard G. Buffett se propõe a ajudar populações afligidas por fome e pobreza extrema. A fundação de Peter Buffet investe em projetos de combate à violência contra a mulher, igualdade de gênero e educação.


Paul Allen

Patrimônio: 14,2 bilhões de dólares

Bill Gates é reconhecido como um dos maiores filantropos da atualidade, mas Paul Allen, co-fundador menos famoso da Microsoft, também faz doações generosas para ajudar a melhorar o mundo. O bilionário colabora principalmente com projetos que financiam o desenvolvimento tecnológico e cientifico.

Somente no ano passado, ele doou quase 300 milhões de dólares para a Paul G. Allen Family Foundation, que financia projetos de arte, cultura, educação e desenvolvimento social. Outros 70 milhões de dólares foram revertidos ao Allen Institute for Brain Science, que financia pesquisas com neurociência e genoma. Desde 2002, Allen já doou mais de meio bilhão de dólares para a caridade.


George Soros

Patrimônio: 20 bilhões de dólares

George Soros já investiu mais de 8 bilhões de dólares na sua fundação Open Society Foundations, que tem como missão de desenvolver e fortalecer regimes democráticos mundo afora. A organização foi criada em 1984, para colaborar com esforços de redemocratização não violenta dos estados pós-soviéticos – judeu húngaro, magnata sobreviveu à ocupação nazista da Hungria e abandonou o país durante a vigência do regime comunista.

Entre os projetos financiados pelo bilionário estão iniciativas ligadas a direitos humanos, desenvolvimento social e político, educação e fortalecimento da mídia.


Michael Bloomberg

Patrimônio: 22 bilhões de dólares

Michael Bloomberg já doou mais de 1,5 bilhão de dólares para projetos filantrópicos. O magnata da mídia financia projetos ligados a saúde pública, educação, meio ambiente, artes e desenvolvimento político.

Somente no ano passado, ajudou mais de mil organizações sem fins lucrativos com as mais diversas propostas – desde ajudar crianças em situação de vulnerabilidade até prevenir o suicídio.


Ted Turner

Patrimônio: 2 bilhões de dólares

Ted Turner fez diversas doações para projetos filantrópicos – a mais famosa delas foi um “cheque” de 1 bilhão de dólares para a criação da United Nations Foundations, que permite que doadores externos ajudem a financiar projetos da ONU.

O fundador da CNN também financia outras iniciativas voltadas à preservação do meio ambiente, à salvação de espécies em risco de extinção e ao controle das ameaças nucleares.


Barron Hilton

Patrimônio: 2,5 bilhões de dólares

Seguindo os passos de seu pai, que criou a Conrad N. Hilton Foundation, Barron Hilton prometeu deixar 97% da sua fortuna para a caridade.

O herdeiro do império Hilton já doou 1,2 bilhão de dólares para a fundação criada por seu pai, que financia projetos variados, incluindo a garantia de água potável para populações carentes e tratamento para crianças com AIDS em países pobres, suporte a pessoas sem moradia nos Estados Unidos, prevenção ao abuso de drogas, entre outros.



FONTE: EXAME
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