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sexta-feira, 21 de junho de 2013

POST 1934: JOGANDO XADREZ. Por Tom Coelho



Uma interessante analogia entre o jogo de xadrez e os desafios do cotidiano na vida pessoal e corporativa.



Eu contava cerca de sete anos de idade quando fui apresentado ao jogo de xadrez por um primo mais velho. Numa infância pobre, utilizávamos um tabuleiro de jogo de damas e adaptávamos as peças a partir de componentes de outro jogo de tabuleiro, o clássico War. Assim, os dados viravam torres; os aviões, cavalos; os exércitos, peões.

Já adulto, coloquei-me a refletir sobre os benefícios daquela experiência lúdica. Esporte, para quem enxerga a dedicação e o desempenho inerentes à prática; jogo, para quem atribui o resultado da partida à sorte ou ao azar; arte, diante da criatividade e estilo empregados. O fato é que o xadrez é certamente responsável por aspectos de minha personalidade e conduta profissional.

O jogo tem um objetivo muito bem definido: o “xeque-mate”. Isso nos remete à questão de estabelecer metas – e buscar cumpri-las. Para tanto, são necessários planejamento e estratégias definidas. Para traçá-las, criatividade e imaginação.

Uma partida exige concentração, o que nos proporciona desenvolvimento do autocontrole. E sua duração tem um tempo-limite determinado. Assim, hierarquizar tarefas e gerenciar o tempo mostram-se imprescindíveis.

Mas o melhor do xadrez está no exercício de pensar os lances seguintes. Os seus e os do adversário. Grandes enxadristas conseguem vislumbrar, a cada nova rodada, toda uma partida. Isso demanda raciocínio lógico e espacial abrangentes. É o estímulo para o desenvolvimento da intuição e da capacidade de antecipação, além do hábito de visualizar o futuro. Já o esforço para elevar a performance a cada lance lembra-nos o conceito do aperfeiçoamento contínuo, ou kaizen.

Não existe o jogo de duplas. Sob esta ótica, o xadrez é um exemplo perfeito da solidão do poder. A autonomia para movimentar uma ou outra peça é exclusividade do jogador. A decisão é sua e o resultado, vitória ou derrota, consequência direta das opções feitas. É a hora de se administrar emoções. Curtir o entusiasmo decorrente do sucesso, sentindo-se realizado; o prazer da conquista, o sabor da superação. Ou tolerar o fracasso, aprendendo pacientemente com ele, adotando uma postura resiliente.

Por fim, até mesmo ética se aprende através do xadrez. Do respeito ao adversário, cumprimentando-o no início e término da partida, mantendo-se em silêncio enquanto aguarda sua jogada, sem jamais trapacear mediante alteração das posições das peças num momento de distração do oponente, até o cumprimento da regra “peça tocada é peça jogada”, uma simbologia perfeita para denotar que podemos muitas vezes utilizar Ctrl-C + Ctrl-V, em nossas atitudes, mas o Ctrl-Z não é admitido…

Um empreendedor deve aprender a ser um enxadrista, pois nossa vida é um grande jogo de xadrez. Estamos todos no mesmo tabuleiro e recebemos as mesmas peças. É certo que alguns são ligeiramente favorecidos pelo destino, ficando com peças brancas e iniciando o jogo. Porém, não raro, falta-lhes sabedoria para lidar com esta vantagem comparativa.

Estabelecer metas, planejar, traçar estratégias, administrar o tempo, tomar decisões, ser criativo e imaginativo, compor cenários, exigir qualidade, controlar emoções, respeitar ao próximo. Estas não são apenas regras para vencer um jogo de xadrez ou conquistar o jogo do mundo corporativo. São regras para se alcançar com êxito a própria felicidade no jogo da vida.



Tom Coelho
Com formação em Publicidade pela ESPM e Economia pela USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP. É mestre em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac.
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segunda-feira, 1 de abril de 2013

POST 1922: CAPITALISMO TUPINIQUIM. Por Ricardo Amorim


Segundo estimativas da empresa de pesquisa de mercado IHS iSuppli, os componentes de cada iPhone 5 de 16GB custam R$388,00 e sua montagem R$15,00, totalizando R$403,00. Ao conhecer esta informação, a maioria dos brasileiros tem dois tipos de reação. Uns ficam indignados com os lucros abusivos da empresa. Outros a defendem, apontando custos não computados, como distribuição e impostos, por exemplo. Portanto, os lucros seriam “normais”.

Efetivamente, no Brasil os impostos respondem por uma parcela significativa da diferença. O mesmo aparelho que é vendido por R$1.265,00 nos EUA, custa R$2.600,00 aqui. A maior diferença vem de impostos. No Brasil, ao comprarmos um iPhone, pagamos dois, um à Apple, outro ao governo.
Além disso, em nossa sociedade que demarca diferenças socioeconômicas pelos padrões de consumo, os consumidores dispõem-se a pagar preços que, em outros países, fariam o produto encalhar. Isto permite que as empresas tenham margens de lucro mais elevadas aqui.
Estas distorções não afetam apenas o preço do iPhone, mas de tudo que compramos aqui. Pelo preço de uma Ferrari 458 Spider no Brasil, compra-se o mesmo carro, um apartamento e um helicóptero em Nova York.
Devido ao péssimo uso dos recursos arrecadados, nossos impostos elevados causam-me particular indignação, mas outra distorção brasileira preocupa-me ainda mais. Associamos lucros a bandalheira e, portanto, margens de lucro altas precisam ser limitadas ou, no mínimo, justificadas.
Nos EUA, o iPhone  que custa R$403,00 para ser produzido é vendido por R$1.265,00. Mesmo descontando impostos – ainda que menores do que os nossos – e outros custos, sobra à Apple uma margem de lucro gorda, explicando porque ela se tornou a mais valiosa companhia do planeta. Lá, lucratividade elevada é considerada mérito pelo trabalho bem feito, neste caso particularmente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e marketing. Por aqui, o lucro é o capeta, razão de desconfiança e vergonha.
Se não mudarmos nossa mentalidade, o Brasil nunca será um país rico. Ou acabamos com as distorções de nosso modelo econômico ou seremos o país do futuro do pretérito. Ao contrário do que pensam muitos, a valorização do lucro não precisa ser antagônica à melhora do padrão de vida da população como um todo. Aliás, pode e deve ser exatamente o contrário, como provam os países nórdicos.
No Brasil, isto teria de começar por uma intromissão muito menor do Estado na economia. É na promiscuidade do público com o privado que surge a maioria das distorções que mancham a percepção da opinião pública brasileira quanto ao lucro. Em uma economia onde o Estado é onipresente, com frequência é mais lucrativo ser amigo do rei do que acertar as decisões empresariais ou inovar. A partir daí, lucro vira pecado.
Infelizmente, o contrário tem acontecido. Nos últimos anos, o montante de recursos que o Estado desvia da iniciativa privada através de impostos tem aumentado, assim como as intervenções na gestão de empresas públicas e privadas. Salta aos olhos o papel crescente do BNDES. Capitalizações com recursos públicos superiores a R$300 bilhões desde 2008 permitiram que ele se tornasse um acionista importante em várias grandes empresas brasileiras. Além do risco aos cofres públicos, este processo reforçou a percepção de que temos um capitalismo de compadres. Muda Brasil, enquanto é tempo.

Ricardo Amorim
Formado pela Universidade de São Paulo, com pós graduação pela ESSEC de Paris, o economista Ricardo Amorim foi um dos poucos que anteciparam a crise elétrica brasileira de 2001, a crise imobiliária americana de 2008, a crise européia de 2010 e suas consequências.
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

POST 1916: 37 PERGUNTAS DE VENDAS QUE LEVAM O CLIENTE A COMPRAR. Por Ricardo J. Magalhães



Planb


Para mim a pessoa mais inteligente é aquela que faz as melhores perguntas. A inteligência de fazer perguntas inteligentes é a maior de todas as inteligências. Ponto final.

Em Vendas, fazer as perguntas certas é a arte de uma ciência que deve ser usada para ajudar o cliente a comprar, e entender por si mesmo se precisa de você ou não.

Aqui vão 37 perguntas mágicas de vendas que podem e devem ser usadas por você para guiar o cliente por todo o processo de compras.

Memorize as perguntas abaixo, DECORE mesmo, e use-as de maneira espontânea nas suas próximas conversas com os seus clientes.

Lá vai:

1. Qual é o seu objetivo principal?

2. Qual é o seu plano para atingir esse objetivo?

3. Qual é o maior problema que você está enfrentando?

4. Quais são os outros problemas que você está enfrentando?

5. O que você está fazendo nesse momento para lidar com esses problemas?

6. Qual é a sua estratégia para o futuro?

7. Quais outras idéias você tem?

8. O que as outras pessoas que trabalham com você estão fazendo para te ajudar a atingir os seus objetivos?

9. Quem mais é afetado por esses problemas?

10. O que você está usando agora?

11. O que você mais gosta com relação ao produto que você está usando?

12. O que você menos gosta com relação ao produto que você está usando?

13. Se você pudesse ter as coisas da maneira que quiser, como as coisas seriam?

14. Qual efeito essas mudanças teriam sobre os seus negócios atuais?

15. O que o motivaria a mudar?

16. Você tem alguma preferência?

17. Qual tem sido a sua experiência com mudanças?

18. Como você sabe?

19. Existe mais alguma coisa que você gostaria de ver?

20. O quanto valeria para você resolver esse problema?

21. O quanto custaria para você se mantessemos as coisas como elas são?

22. Você vai trabalhar dentro de algum orçamento?

23. Como você planeja financiá-lo?

24. Quais alternativas você considerou?

25. Quais benefícios pessoas você teria como resultado?

26. Como as outras pessoas se beneficiariam?

27. Como eu posso te ajudar?

28. Tem alguma coisa que eu deixei de perguntar?

29. Existe alguma pergunta que você gostaria de fazer?

30. Qual é na sua opinião o próximo passo que devemos dar?

31. Quem além de você vai se envolver na tomada de decisão?

32. Em uma escala de 0 a DEZ, o quanto confiante você se sente em relação a fazer negócios conosco? O que seria necessário para atingirmos um DEZ?

33. Você está trabalhando contra algum prazo de entrega em específico?

34. Quando você gostaria de começar?

35. Quando você gostaria que eu entregasse?

36. Quando devemos nos encontrar novamente para continuar a conversa?

37. Existe mais alguma coisa que você gostaria eu abraçasse?





Ricardo Jordão Magalhães
É o fundador da BIZREVOLUTION.
BIZREVOLUTION significa "Revolução nos Negócios". Revolução de Atitude, Revolução Cultural, Revolução Empreendedora, Revolução Vendedora, Revolução Marketeira, Revolução Moral, Revolução Transformadora.
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sábado, 8 de dezembro de 2012

POST 1908: SOCORRO! ESTAMOS EXPORTANDO CONSUMIDORES. Por Ricardo Amorim

 
Na semana passada fui a Nova York a trabalho. Como bom brasileiro, aproveitei para fazer umas comprinhas. Fiquei chocado. Em todas as lojas em que entrei, sem exceções, muitos brasileiros também compravam. Políticas econômicas equivocadas estão exportando nossos consumidores. Fico imaginando o que estará acontecendo em Miami…


Há tempos se afirma que as dificuldades da nossa indústria são causadas por um real excessivamente forte. Com esse diagnóstico, o governo taxou investimentos estrangeiros e gastos em viagens, dificultou a entrada de produtos importados por meio de mais impostos e medidas regulatórias, e acumulou muitos bilhões de dólares em reservas internacionais. Sozinha, a última medida custará mais de R$ 50 bilhões só neste ano. Somadas a uma conjuntura internacional, que reduziu nossas exportações e levou multinacionais europeias e americanas a repatriarem capitais, tais ações impulsionaram a cotação do dólar de R$ 1,50 a pouco mais de R$ 2 nos últimos meses.


Problema resolvido, certo? Não, muito pelo contrário. Este ano, a produção da nossa indústria até agora foi 3,5% menor do que no mesmo período do ano passado. Os desafios para a indústria são muitos, começando pela concorrência com produtos chineses e passando pela contração dos mercados de consumo nos EUA e na Europa e, consequentemente, excesso de capacidade industrial instalada no mundo após a crise de 2008. Some-se a isso uma enorme mudança socioeconômica no País desde 1994 que se acelerou nos últimos anos.


Só entre 2005 e 2011, 47 milhões de brasileiros emergiram das classes D e E, passando a gastar uma parcela maior de sua renda com serviços – telefonia, educação, turismo, saúde – e menor com produtos industrializados.


Não deveria surpreender a ninguém que a indústria foi, sistematicamente, o setor com o pior desempenho da economia brasileira nos últimos anos. Desde 2004, o varejo e o atacado, impulsionados por uma forte expansão de renda e crédito, cresceram mais do que a indústria em todos os anos. Não apenas as vendas, mas também os preços do setor de serviços vêm crescendo mais do que na indústria. O agronegócio e toda a cadeia de matérias primas metálicas, minerais e de energia cresceram e tiveram ganhos de preços ainda maiores, alimentados pela fome chinesa. Por fim, impostos elevados e baixos investimentos em infraestrutura, devidos a altos gastos públicos e desvios de verbas, prejudicam particularmente a indústria.


A novidade que percebi nas lojas de Nova York é que os efeitos maléficos da carga tributária sobre a competitividade e o crescimento brasileiro atingem, cada vez mais, setores tradicionalmente protegidos, onde não havia competição internacional. Maior facilidade de transporte e avanços do comércio eletrônico permitem que produtos antes adquiridos na lojinha local sejam agora comprados em qualquer lugar do planeta.


Por que tudo aqui é tão caro? Impostos. No mundo emergente, apenas três países têm carga tributária mais alta do que o Brasil. Ao tornar produtos feitos ou vendidos no Brasil mais caros do que no resto do mundo, nossos impostos estimulam os consumidores brasileiros a comprar em outros países, debilitando não apenas a indústria, mas também os setores de comércio e serviços. Até quando?

 
Postado originalmente em Revista IstoÉ 07/2012.
Ricardo Amorim
Formado pela Universidade de São Paulo, com pós graduação pela ESSEC de Paris, o economista Ricardo Amorim foi um dos poucos que anteciparam a crise elétrica brasileira de 2001, a crise imobiliária americana de 2008, a crise européia de 2010 e suas consequências.
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POST 1907: CONTEÚDO DE PELÚCIA. Por Rodolfo Araújo

 

SextaComo é comum em muitos mercados, a imprensa obedece, também, às dinâmicas de oferta e demanda, entregando ao seu público aquilo que ele deseja ter. Por isso temos sexo e sangue na novela das oito, sexo e sangue nos telejornais e sexo e sangue nos programas de auditório.
 
A mídia impressa - e sua prima mais nova, a Internet - varia um pouco mais seus temas, adicionando elementos mais úteis e inteligentes a seu portifólio de assuntos: além de sexo e sangue, tem também os bichinhos fofinhos, as frases de autoajuda, a celebração do calendário semanal (ver foto) e, claro, fofocas.
A programação de uma emissora ou editora será, portanto, tão imbecil quanto sua audiência. Só que nesta relação entre oferta e demanda, a influência exercida de uma sobre a outra tem sido somente no sentido de piorar a qualidade do que se transmite ou publica.
Desde que me entendo por gente, jamais vi a população boicotar deliberadamente um veículo porque os temas abordados eram ruins. Só vi quebrarem jornais que tentavam ir contra a maré, mantendo-se fiéis a alguns parcos princípios editoriais. Mas sem bunda nem soco no olho, ninguém se mantém.
 
Recentemente, o acidental domínio das redes sociais sobre os conteúdos da mídia vem tratando de acelerar o processo de idiotização da audiência. Tal como crianças (menores de cinco anos) e analfabetos, ninguém lê mais nada e a navegação apressada resume-se a ver figuras - de preferência as que remetam àquela infância na qual o cérebro ficou estacionado.
 
Então, o que dá audiência nas redes sociais hoje - e tem muita gente achando que esta é a tendência do momento e que será assim para sempre - são as fotos de bichinhos fofinhos, frases rasteiras de autoajuda sobre ilustrações de artesanato de quermesse e, last but not least, torcidas organizadas para personagens de novelas - os atuais heróis nacionais, já que estamos na entressafra do Big Brother.
 
Temos, então, que mesmo os veículos especializados vem se entregando à esta tendência, incapazes de oferecer algo melhor àquela que, antes, era uma audiência qualificada. É por isso que revistas de negócio agora estampam bichinhos fofinhos em suas fan pages, buscando um público que não tem a menor ideia do que seja core business ou inovação disruptiva - o que é até bom, considerando que suas redações, cada vez mais juniorizadas, também não sabem escrever sobre isso.
 
Quando deparei-me com o descrito acima, logo pensei: "Agora só falta colocar mulher pelada nesta revista."
 
Pois não falta mais! A foto seguinte, da mesma publicação, tinha uma elaborada desculpa (Artistas tiram a roupa para mostrar o que alimenta sua alma), mas a inegável essência. Como meu monitor não projeta ectoplasma, em vez de almas eu vi peitos e bundas.
 
Se você fizer o tipo puritano e não quiser conferir a arrojada matéria, aceite outra sugestão que encarna, certamente, o suprassumo da literatura gerencial: Artistas americanos recriam quadros usando jujubas.
 
Muitos dizem que a mídia tradicional está morrendo por causa da Internet. Não é verdade. A mídia tradicional definha junto com o Q.I. da sua audiência. As tecnologias surgidas recentemente tinham tudo para impulsionar um salto de maturidade nos provedores de conteúdo. Mas parece ter ocorrido o inverso, deixando prostrado o espectador - que não é inocente neste processo -, agarrado ao seu conteúdo de pelúcia. Fofinho e estúpido.
 
 
 
 
Rodolfo Araújo
Mestre em Administração pela PUC-RJ; Pós Graduado em TI pela FGV-RJ; Bacharel em Comunicação Social pela UFRJ.
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domingo, 2 de dezembro de 2012

POST 1887: LORDE CAOS E MESTRE ORDEM. Por Marcelão

Pessoal, no universo de quadrinhos da Marvel existem as chamadas entidades cósmicas, entre elas estão duas entidades que devem estar sempre em equilibrio. São o Lorde Caos e o Mestre Ordem. Sempre que acontece um evento de proporções cósmicas que afetam o equilíbrio entre o Caos e a Ordem, elas se valem de outras entidades que interferem nesses eventos a fim de manter esse equilíbrio no nível cósmico.


Esse equilíbrio é mantido no nível cósmico, mas no nível micro, esse equilíbrio pende para o lado do Caos e outras vezes pende para o lado da ordem dependendo muito do momento e do ambiente do Micro-cosmo em análise, mas no final o cosmos deve ficar em equilíbrio.


Você deve estar se perguntando: O que isso tem a ver com gestão? Tem tudo a ver, pois o trabalho da gestão é um equilibrio constante entre mudança e continuidade e mudança. Eles são o Lorde Caos e o Mestre Ordem do trabalho da liderança. Mas, assim como tudo na vida, os extremos não funcionam, dessa forma também podemos entender que o equilibrio em extremo também é prejudicial, o que nos leva a concluir que o equilibrio a ser procurado na gestão não deve ser um equilíbrio estável, mas sim um equilíbrio dinâmico. É preciso oscilar entre o reino do Caos, favoráveis ao surgimento da criatividade principalmente em tempos de mudança, e o domínio do Caos e a busca da ordem e estabilidade. A ordem demais deixa o trabalho rigido e distante, enquanto que a ordem de menos impede que as pessoas funcionem.


Liderar é manter organizacao no caminho certo e reorienta-la quando se desvia, melhorando e abrindo caminhos novos qdo necessario. Isso envolve um trabalho constante de reajuste do comportamento em resposta a um mundo em constante mudança, ao mesmo tempo que se busca a estabilidade. Envolve o equilíbrio entre a mudança constante do mundo exterior a organização e a busca de uma certa continuidade no mundo interior da organização.


Muitas pessoas comentam que existem pessoas que são resistentes a mudanças. Não entendo dessa forma, entendo que o que as pessoas são é contra mudanças frequentes em curto espaço de tempo, principalmente quando são mudanças que vão na direção oposta a mudança anterior, o que mostra o desequilibrio na direção da empresa. Desequilibrio esse que é prejudicial para as pessoas pois gera uma angústia perpétua, o que nos leva a concluir que o líder, que busca apenas e tão somente liderar a mudança, pode estar conduzindo a empresa para um estado de anarquia.


Vocês podem estar se perguntanto: Vivemos em um mundo em constante mudança, porque devemos buscar o equilibrio entre mudança e continuidade? Porque, diante de todo esse discurso de mudança constante existente no mundo empresarial, é muito fácil perceber o que está mudando, particularmente quando falamos de tecnologia e economia, mas também é importante perceber o que não está mudando. Se voltarmos a analogia do Lorde Caos e do Mestre Ordem, há um equilíbrio entre o que muda e o que não muda. Se há muita mudança, com certeza tem muita coisa que não está mudando.


O que a liderança da empresa precisa perceber, em meio a busca por esse equilíbrio, é que sempre existe alguma continuidade – alguns bolsões de estabilidade – em meio a mudança, assim como sempre existe alguma dose de mudança no meio da continuidade. Dessa forma, será possível a liderança da empresa entender que, em termos de gestão das empresas, assim como na Bíblia, existe um tempo de plantar e um tempo de colher. Esse é um equilibrio que deve ser buscado continuamente pela liderança das empresas.


É claro que isso torna o trabalho da liderança deveras dificil de executar. Algumas pessoas no twitter chegaram a dizer que o trabalho do lider envolve tantas habilidades e em situações tão ambiguas que exige que ele seja uma pessoa sobre-humana. É exatamente por ser sobre-humana o trabalho da liderança, e também devida a grande complexidade do atual ambiente de negócios, que o exercício da liderança deve ser compartilhado e executado de forma colaborativa. Liderar dessa forma facilita atingir o trabalho central da liderança que é a busca por flexibilidade.


Um abraço.



P.S: Texto foi inspirado na leitura que fiz do excelente livro “Managing” do professor Henry Mintzberg


“Keep the Faith”

 
Marcelo de Souza Bastos, o Marcelão.
Formado em ciência da computação pelo Uniceub em Brasília e MBA em planejamento e gestão empresarial pela Universidade Católica de Brasília.
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POST 1886: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO: ESTEJA PRONTO ANTES PARA OS DESAFIOS QUE VIRÃO! Por Marcelo Miranda

 
Tenho lido artigos bem escritos e posts sobre excesso de educação ou formação atrapalhar na carreira. Respeito e posso até entender a linha de raciocínio. Mas, não concordo.


Conheço muitos bons exemplos de pessoas que cresceram e são um sucesso sem formação acadêmica ou profissional, admiro, reconheço e valorizo, mas não vejo como regra.


A formação e o investimento na própria carreira transformam os profissionais em pessoas mais preparadas para decidir, para resolver problemas, para entender conflitos. Estudos de casos, conhecimentos de diversas áreas, são investimentos que nos preparam para desafios maiores futuros.


Vejo com frequência pessoas que se inscrevem em curso de pós graduação buscando retorno imediato do curso em promoções ou no salário, e também não funciona bem assim. Muitas vezes o conhecimento, os casos ali vistos, nos trarão retorno no médio prazo, com a junção da teoria com a prática no nosso dia a dia. É preciso equilibrar o que se aprende na teoria com nossa vivência prática. Essa mistura trará crescimento profissional.


Estudar por estudar não leva ninguém a lugar nenhum. Mas se a pessoa se preocupa em se preparar para os próximos desafios, aprender novos conhecimentos para abrir a cabeça e ampliar o leque de oportunidades, e principalmente souber equilibrar a formação com a prática e a experiência acumulada, o estudo é para mim como um fator muito positivo e não um ponto negativo. Profissionais que investem em si mesmo demonstram uma inquietação e ambição positiva.


A formação é um meio de nos tornarmos mais preparados e adquirirmos conhecimentos e habilidades que afetarão positivamente nosso desempenho profissional quando bem direcionados.


E nesse mundo
onde sobra informação superficial e falta conteúdo, uma educação/formação de qualidade pode ser um acelerador para o desenvolvimento profissional de cada um, equilibrando períodos de formação com períodos de consolidação na prática dessas habilidades e conhecimentos aprendidos.


Assim, não concordo que excesso de educação pode atrapalhar na carreira. Formação e conhecimento são sempre bem vindos e são impulsionadores de novas habilidades e competências que fazem melhores profissionais quando equilibrados com a correta experiência prática.


E você, qual sua opinião sobre o assunto? A minha você já sabe, educação de qualidade voltada para trazer novas competências com a correta dose de prática é sempre bem vinda!

 
Marcelo Monteiro de Miranda
É mestre em Administração de Empresas pela Stanford Graduate School of Business (Sloan), certificado em Global Management. Possui dois cursos de especialização pela Harvard Business School, um sobre em análise financeira e outro sobre mercado imobiliário.
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sábado, 1 de dezembro de 2012

POST 1885: INFLUENCIA: LA NUEVA MONEDA DE CAMBIO DEL ÉXITO ONLINE. Por Oscar Del Santo

Durante esta semana hemos sido testigos de un renovado interés en todo lo concerniente a la influencia online, gracias en parte al avivamiento de los posicionamientos y declaraciones en torno a los medidores de influencia y su eficacia, el recientemente publicado informe de Brian Solis ‘The Rise of Digital Influence’, el debate (cada vez más semántico que de fondo) entre influencia y relevancia y la aparición en el mercado de nuevos programas y aplicaciones de índoles comercial que aceptan tácitamente algo que mis amables lectores sabéis ya llevo defendiendo proféticamente desde hace algún tiempo: a pesar de los imperfectos y manifiestamente mejorables algoritmos, la influencia es ya de facto la nueva moneda de cambio del éxito online, con consecuencias que no se den subestimar tanto para la reputación, el marketing y la marca personal.
 
Hasta ahora nos hemos (mal)acostumbrado a que las aplicaciones de influencia online fueran gratuitas y parcial (Klout) o totalmente (Empire Ave) lúdicas. Esto acaba de cambiar para siempre con la entrada en escena de Traackr, una empresa cuyos productos ya están siendo usados por un número nada desdeñable de agencias y marcas de primera línea y que promete ‘encontrar a los influyentes que te importan más’… por un precio. Traackr complementa su oferta comercial con la creación de of 'alpha-lists' (α-LISTS) de influencers segmentados por palabra clave (algo imprescindible para comprender que online influencia y relevancia van estrechamente unidos) y cuyo lema es precisamente 'Relevance Drives Influence'. Cualquiera que sea el valor y la eficacia intrínseca de las herramientas de Traackr, no cabe duda de que el hecho de que la medición de influencia online esté ya siendo comercializada aparentemente con éxito sólo puede ser interpretado como un nuevo signo de la dirección hacia la que nos movemos. Y es que algo tendrá el agua cuando la bendicen.


Tristemente la mayoría de los internautas asocian la medición de influencia online con Klout, y se apresuran a enumerar las muchas y más o menos obvias deficiencias del exitoso programa; deficiencias que en algunos casos se han extrapolado injustamente a todo el concepto. En defensa de Klout cabe señalar que es una aplicación todavía en fase beta y que su esfera de influencia (nunca mejor dicho) se circumscribe única y exclusivamente al medio online. En otras palabras: uno puede disponer de una grandísima influencia offline que no se vea reflejada en Klout debido a su uso limitado de internet y los social media (ejemplo práctico:
Melchor Miralles). Aquellos que busquen herramientas más serias, transparentes e incluso ‘científicas’ harán mejor en probar Kred, Peer Index o ProSkore que se ajustarán más a sus gustos y necesidades (para que os hagáis una idea, mi porcentaje de Klout descendió la semana pasada mientras que el de Kred subía).

 
Pero sea cual fuere el valor intrínseco de este o aquel programa, nunca se han dado una serie de circunstancias que hagan que tod@s aquell@s que usan internet y las redes sociales con motivos y vistas profesionales y/o de personal branding se tomen en serio el concepto de la influencia online, se familiaricen con su filosofía y sus aplicaciones y busquen ganar más influencia aportando contenidos de auténtico valor a sus comunidades. Y antes de que uno se convierta en influyente, el identificar a los influencers y estar al tanto del concepto y la praxis de la influencia online es recomendable por muchas razones prácticas que ahorran tiempo y dinero. Como botón de muestra aquí van cinco:
 
- Nos ayuda a encontrar ejemplos de personas/empresas que ya están consiguiendo los resultados que queremos conseguir en internet en nuestro nicho y a los que podemos imitar sin necesidad de tener que reinventar la rueda
 
- Si encontramos propuestas o contenidos de valor, podemos ayudar a divulgarlos y convertirnos en sus ‘evangelistas’ tal y como yo he hecho en este post con Brian Solis, Traackr, Kred y otros.
 
- Podemos encontrar aliados poderosos entre los influyentes que nos ayude a la consecución de nuestros objetivos por la vía rápida.
 
- Nuestro networking estará mucho más focalizado y tendrá más garantías de éxito
 
- Podemos utilizar criterios objetivos para medir (aunque todavía sea de manera muy imperfecta) el impacto que estamos teniendo y la relevancia e influencia que estamos ganando entre nuestro público objetivo y nuestra comunidad e incluso identificar los social media que nos están ayudando más a ello
 
The list could potentially go on but the message is clear: online influence is here to stay and we are just witnessing the dawn of a new era full of promise and at the same time pregnant with uncertainty - at least until algorithms and programs become more sophisticated and accurate and the commercialization of influence starts bringing on some tangible and demonstrable benefits for brands. And that, dear personal branding friends, is most certainly going to include our own. It is increasingly looking likely that one day not that far ahead the first line of our online CVs or résumés will include a standardized online influence score. While what that will entail for our online personal branding remains to be seen, being proactive in this area of ever-growing importance is one of the best pieces of advice I can pass on at this point. Your personal branding success may hinge on it sooner than you expect.


Podría seguir con la lista, pero el mensaje ya está meridianamente claro (¡espero!): la influencia online ha llegado para quedarse y estamos siendo testigos del nacimiento de una nueva era llena de posibilidades y a la vez cargada de incertidumbre. No podemos ni debemos minimizar las consecuencias que la progresiva sofisticación y fiabilidad de los medidores de influencia online y su exitosa comercialización pueden tener para todos y cada uno de nosotros. Comenzamos a vislumbrar el día en el que los CVs online incluyan una puntuación estandarizada de nuestra influencia online, y en el que las empresas inicien sus estrategias online precisamente por la atracción de los influencers tal y como he contado en mi nuevo libro. Mientras tanto, el mejor consejo que puedo dar es el de que este es el momento de comenzar a ser proactivos en esta área de creciente influencia. Tu marca personal y tu éxito online puede depender de ello antes de lo que te esperas.

 
 Oscar Del Santo
Es impulsor y divulgador de la reputación online, el ‘marketing de atracción 2.0’ y el ‘personal branding’ en España. Formador, consultor, autor y conferenciante internacional bilingüe, colabora con todo tipo de empresas e instituciones así como escuelas de negocios y agencias de comunicación y social media punteras.
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POST 1884: CUIDADO COM OS EXCESSOS Por Carlos Hilsdorf

Embora as pessoas reclamem com frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.
 
Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.
Reflita comigo:
Comemos em excesso (observe você mesmo);
Trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?);
Guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas)
Nos importamos em excesso com a opinião dos outros…
Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas.
Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.
Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.
Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.
Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.
Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!
Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila…
Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.
Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos… e na falta deles, não se reconhecem.
Nunca saberemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã… Mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.
Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio…
 
 
 
 
 
Carlos Hilsdorf
Considerado pelo mercado empresarial um dos 10 melhores palestrantes do Brasil. Economista, Pós-Graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México).
Mais de Carlos Hilsdorf AQUI

POST 1883: NETWORKING NO MUNDO DIGITAL. Por Sandra Turchi

Será que um atleta conseguiria ganhar uma medalha de ouro nas Olimpíadas se treinasse apenas no dia anterior à prova? E um cantor de ópera, seria capaz de executar uma ária com exímia precisão, sem sair do tom nem desafinar se não exercitasse sua voz diariamente? Provavelmente não. Nessas e em muitas outras atividades profissionais, os resultados acima da média só são obtidos por meio de um esforço concentrado, muita dedicação e foco. O mesmo princípio se aplica à construção de relacionamentos pessoais e, principalmente, de trabalho. Hoje, para se ser bem sucedido no mundo dos negócios, mais importante do que criar uma boa rede de relacionamento – o chamado networking – é fundamental mantê-la ativa e renová-la constantemente com a inclusão de novos integrantes.

No passado não muito distante, uma prática usual era a troca de cartões de visita, de papel, que em geral ficavam arquivados numa caixinha em cima da mesa e os contatos eram feitos quase que exclusivamente se houvesse uma real necessidade, para fins profissionais e de negócios. Na maioria das vezes esses cartões, assim como seus donos, ficavam esquecidos num canto e em muitos casos só eram acionados quando a pessoa precisava de alguma ajuda ou perdia o emprego e recorria a esses contatos em busca de uma recolocação.



 

Atualmente, em plena era digital, em que tudo tem que ser mais dinâmico, o networking ficou aparentemente mais fácil em decorrência do crescimento e da popularização das redes sociais, como o LinkedIn, Facebook, Foursquare e Formspring, entre outras, só para citar as mais conhecidas, e da facilidade de acesso a elas por meio de celulares, smartphones e demais dispositivos móveis. Os contatos estão lá, na rede – os familiares, os amigos, os colegas de escola e do trabalho, os que conhecemos num almoço ou evento de negócios, os que não conhecemos, mas os aceitamos em nossa lista porque nos mandaram uma solicitação de amizade, ou por várias outras razões. E essa rede aumenta a cada dia, e a grande questão é o que fazer com ela.
 

A resposta é simples: relacionar-se. De que forma? De várias. Cumprimentar as pessoas no dia de seus aniversários, prestigiar eventos que elas estão promovendo ou divulgando, parabenizá-las por algo que tenham feito como publicado um livro ou um artigo em alguma revista, por terem sido promovidos, e por tantas outras situações. Mas só isso não é suficiente. Mais uma vez é preciso lembrar que networking é algo que deve ser exercitado constantemente, como o músculo do atleta, a voz do cantor, e tudo que requer empenho e comprometimento para funcionar corretamente sempre, e não só quando necessário.
 
Deve-se ir além do ambiente virtual. Convidar um gerente de outra área da empresa, ou profissionais que tenham os mesmo interesses que os seus, por exemplo, para um almoço ou um café; aceitar os convites semelhantes vindos de outras pessoas, inclusive e principalmente das que se acabou de conhecer. É fundamental programar-se para que essa prática seja incluída na agenda semanal e que passe a fazer parte da rotina. Sim, isso também é trabalho.

Deve-se também buscar a aproximação com pessoas cujo perfil se mostra interessante para futuras oportunidades ou mesmo para a troca de conhecimentos. Para isso, basta convidá-las para fazer parte de algumas de suas redes e após terem aceitado, pode ser iniciada uma conversa pelo meio virtual para identificar interesses e gostos comuns, para, num segundo passo, programar um encontro pessoal, para tomar um café, por exemplo, num local em que seja possível conversar sobre negócios ou assuntos de interesse mútuo e profissional.

Outro ponto fundamental para um bom networking é mostrar-se disponível para auxiliar as pessoas de sua rede no que elas precisarem, seja um conselho profissional, uma dica de emprego, uma sugestão para solucionar um problema específico e coisas do tipo. Parafraseando John F. Kennedy, presidente dos EUA, não pergunte o que seus contatos podem fazer por você; pergunte o que você pode fazer por eles. Seja proativo e solidário, contribuindo com o outro antes mesmo de receber algo. Construir uma rede dá trabalho e necessita foco, persistência e estratégia. Quem fica só no bate-papo com os colegas de trabalho, jogando conversa fora na hora do cafezinho, pode até ser visto como um cara legal, mas com certeza não está construindo uma rede de forma estratégica para si próprio.



 
Sandra Turchi
Especialista em Marketing Digital e E-commerce é Coordenadora e professora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM. Administradora de empresas pela FEA-USP, pós-graduadapela FGV-SP e MBA pela BSP e Toronto University, também cursou empreendedorismo pela Babson de Boston.
Mais de Sandra Turchi AQUI
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