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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

POST 1863: 15 DEFINIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO


Abilio Diniz, Eike Batista, Wellington Nogueira, Ricardo Buckup, Pedro Passos, Romero Rodrigues e muito mais. O que pensam 15 empreendedores de sucesso.
Por Vicícius Victorino*
 
Afinal, o que é empreender? Quais são as características que tornam uma pessoa empreendedora? Como essas são perguntas que permitem várias possibilidades, preparamos uma lista com as respostas de grandes representantes do empreendedorismo de alto impacto no Brasil, que lançam uma luz sobre essa questão.
 
Confira o que pensam alguns dos maiores empreendedores do país:
 
Abilio Diniz, Grupo Pão de Açúcar: “Empreendedor não deve ter sonho, tem que ter meta. Ele não é um cara que briga, faz negócios. Brigar é coisa de namorados.”
 
Eike Batista, Grupo EBX: “Empreender é enxergar uma oportunidade, ou uma boa ideia, e assumir o risco de botá-la em prática, executá-la. E o Brasil precisa disso, pois a vontade do brasileiro de tomar riscos ficou reprimida nos últimos 20 anos.”
 
Wellington Nogueira, Doutores da Alegria: “Empreender é gostar de encrenca. Sair na chuva e se molhar, ajoelhar e rezar.”
 
Romero Rodrigues, BuscaPé :“Empreender é acreditar no impossível. Se você quer empreender e está perseguindo uma ideia, não conheço nenhuma palavra que possa provocar e trazer mais sucesso, realização e felicidade do que a palavra impossível.”
 
Pedro Passos, Natura: “O empreendedor é apaixonado por uma ideia e corre atrás dela. Ele tem que ter brilho nos olhos e vontade de fazer, mesmo que seja a segunda, terceira, quarta iniciativa.”
 
Ricardo Buckup, B2 Agência: “Empreender é correr risco, é liberdade, é autonomia, é desafio e é demais. É saber que, seja no negócio, na família ou em uma empresa, você não fica na zona de conforto. É buscar outro desafio não só nos negócios, mas na vida.”
 
Salim Mattar, Localiza: “Empreendedores de verdade são aqueles que vencem em um ambiente hostil.”
 
Arnold Correia, SubWay Link: “Empreender é acreditar no seu sonho, fazer com que mais pessoas acreditem nele e transformar tudo isso num sonho de um monte de gente. Sozinho fica pequeno. Tem que ser em time.”
 
Diego Martins, Acesso Digital: “Empreender é justamente acreditar que não existe limitador algum para você fazer aquilo que sonha. E, para ter força, você precisa se inspirar em coisas que superou no passado.”
 
Wagner Furtado, Cash Monitor: “Empreender é fácil. Continuar empreendendo é que é difícil. É simples ter uma iniciativa inovadora. Agora, quebrou? Vai de novo. Quebrou novamente? Tenta de novo. É aí que sobra só quem aguentar mais paulada. Empreender é aguentar paulada.”
 
Valério Dornelles, Tecno Logys: “Empreender é ter vontade de realizar. É você não ficar contente em apenas ter ideias, e sim de colocá-las em prática.”
 
Rodrigo Azevedo, Comunique-se: “Empreender é insistir. É ter muita gana, muita vontade de fazer acontecer, não se cansar e acreditar nesse sonho. Deveria ser a primeira opção de emprego para todas as pessoas.”
 
Bento Koike, Tecsis: “Empreender é curtir muito encontrar uma solução para algo que está te importunando. Se essa for uma solução que você bolou, não copiou, ela é o grande incentivador do espírito empreendedor.”
 
Wilson Poit, Poit Energia: “O empreendedor não tem vergonha de tentar e ter atrevimento para querer coisas maiores. Ele sabe que o ‘não’ ele já tem garantido.”
 
Rodrigo Teles, diretor-geral da Endeavor Brasil: “Empreendedor é quem tem um sonho apaixonante, uma fé inabalável, e se joga de cabeça!”.
 
 
(*) É membro da equipe de Cultura Empreendedora da Endeavor Brasil.
Fonte: Endeavor Brasil
Retirado do Blog do Albírio Gonçalves

quinta-feira, 26 de julho de 2012

POST 1746: SHOW BUSINESS COM ROBERTO JUSTUS


Show Business com Roberto Justus - Parte 1


Show Business com Roberto Justus - Parte 2


Show Business com Roberto Justus - Parte 3



Show Business com Roberto Justus - Parte 4

sábado, 26 de maio de 2012

POST 1692: COMO VIVE O GAÚCHO QUE ACUMULOU UMA FORTUNA DE US$ 2,4 BILHÕES

Ele atravessa os oceanos num jato Gulfstream avaliado em quase R$ 100 milhões, mas já andou no lombo de uma égua baixota carregando uma saca de milho para moer no moinho colonial. Aprecia beber uma Dom Perignon de R$ 800 a garrafa, mas gosta mesmo é da polenta brustolada preparada pela mãe.

Priva com ex-presidentes da República, mas não esquece de quando capinava roças de feijão com a enxada. Passeia em Nova York, mas o umbigo está na bucólica Nova Bassano, na Serra gaúcha, de apenas 8,6 mil moradores.

Assim é o estilo do gaúcho Lirio Albino Parisotto, 58 anos, o 601º homem mais rico do mundo segundo o ranking da Forbes, dono de uma fortuna de US$ 2,4 bilhões. Empreendedor desde criança, quando vendia palha para fechar cigarros de fumo crioulo, é um multiempresário de extremos. Tanto pode calçar legítimos sapatos italianos quanto andar descalço numa plantação de mandioca. Vai da boleia da carroça ao volante de um Porsche Cayenne com a mesma naturalidade.

De tanto ousar entre extremos, Lirio Parisotto conquistou o topo. Aos 18 anos, quando perdeu um Fusca ao apostar em ações, não se desesperou. Mais tarde, já próspero, aplicou milhões na Bolsa, em lances que fariam recuar o mais destemido dos empresários. Foi sem medo do fracasso que se tornou um megainvestidor internacional.

Lirio volta regularmente ao ninho de Nova Bassano, talvez para retemperar as energias, mas hoje cultiva hábitos chiques _ impensáveis para quem já vestiu camisas feitas com tecido de saca de açúcar. Combina jantares com o casal de atores globais e ecoativistas Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricceli.

Degusta vinhos nobres com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Viaja, e muito, nos jatinhos de largas poltronas de couro. Quando está no Brasil, acomoda-se no apartamento de quatro suítes que tem em Manaus. Desfruta a vista do mar no Costão do Santinho, em Florianópolis. Tem outro domicílio em São Paulo.

Mas como definir essa personalidade ao mesmo tempo simples e sofisticada? Amiga de longa data, a psiquiatra Anne Marie o qualifica de "expansivo e otimista", mas também irritável e impulsivo. Enfim, alguém que se submete sempre ao clamor dos instintos.

— Ele é do tipo que entende o mundo de forma racional e ordenada. Extremamente inteligente para conseguir os objetivos, é também extremamente sedutor quando quer — avalia a doutora.

Como é a vida do bilionário
No pátio do hangar de voos executivos do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, os preparativos do jato Cessna Sovereign frustram um dos três donos da aeronave, que em breve iria partir para Manaus levando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outras autoridades para o Fórum Amazonas Sustentável. Não é para menos.

Lirio Albino Parisotto, 58 anos, o 601º homem mais rico do mundo na lista da Revista Forbes, com uma fortuna avaliada em US$ 2,4 bilhões, esperava poder levar o ex-presidente no seu mais novo brinquedo. Um recém-comprado jato Gulfstream, que custa mais de US$ 50 milhões, sem impostos, tem autonomia para voos longos, acomoda 14 pessoas e viaja quase na velocidade do som. Numa conversa com o comandante Wilson Caprio, que pilota para o empresário há sete anos, Lirio ri.

— A Anac não liberou o avião novo — explica o comandante, acostumado a levar passageiros como o ex-presidente dos Estados Unidos Al Gore de carona nos jatos de Lirio Parisotto.

— Os passageiros são sempre de alto nível. Isso é uma grande responsabilidade para im. Mas é muito tranquilo pilotar para o senhor Lirio. Ele é especial, muito amigo, muito família. Uma pessoa engraçada, sempre de bem com a vida. E entende de aviões — conta.

Voar alto sempre foi o objetivo desse gaúcho, filho de agricultores descendentes de italianos, que nasceu no dia 18 de novembro de 1953, a 10 quilômetros da cidade de Nova Bassano, próxima a Caxias do Sul, numa casa sem luz elétrica, na qual a produção agrícola era basicamente de subsistência para o casal e os 11 filhos.

— Ele sempre disse que queria ser alguma coisa na vida. Desde pequeno batalhava muito. E saiu de casa cedo, aos 13 anos foi para um seminário. Depois, foi expulso e não explica por quê. Estudou medicina, se formou, abriu um negócio pequeno que hoje é uma grande empresa, na qual eu sou gerente de engenharia — diz Eloi Parisotto, um dos 10 irmãos.

— O único caso de nepotismo na Videolar — brinca Lirio, ao apresentar o irmão mais novo.

A empresa, hoje um conglomerado de quatro indústrias petroquímicas que produzem CDs, DVDs, discos Blu-Ray e flash drives na zona franca de Manaus, e que logo deve inaugurar uma nova unidade de Bopp (película de polipropileno biorientada ou filmes plásticos de embalagem), com investimento de R$ 500 milhões, além de uma unidade em São Paulo, começou como uma pequena videolocadora em Caxias do Sul.
O mascate virou empresário Ao deixar o seminário, por ser "anarquista", como gosta de dizer, Lirio foi estudar medicina em Brasília. Fazia de tudo para ganhar dinheiro naquela época, início dos anos 1970. Mascateava carros, toca-fitas, relógios, fazia declarações de Imposto de Renda, tudo para pagar os estudos e os livros. Quando um amigo, dono de uma instaladora de som em carros, a Audiolar, passou por dificuldades financeiras, ofereceu a empresa a Lirio, que tocou o negócio em Caxias do Sul, com um sócio. A empresa cresceu, virou Videolar em 1988 e hoje fatura US$ 1,4 bilhão por ano e emprega dois mil funcionários.

— Lirio é uma pessoa com bastante energia. Está sempre bem informado, por isso cobra resultados. Como construiu tudo do nada, passa para nós esse desafio constante — conta o diretor industrial da Videolar, Silas Paulo Varone.

Ao passear pela fábrica, o empresário conversa com os funcionários, brinca bastante e manda pintar as frases de efeito que ouve nas paredes da empresa. Não se furta em comer no refeitório da indústria e ao montar o prato revela suas origens: uma porção bem farta de arroz com feijão e três pedaços de frango.

Quem o vê comendo assim não imagina que, pouco antes de aterrissar em Manaus, Lirio estava servindo champanhe Dom Perignon aos seus convidados ilustres, a bordo do Sovereign, onde foi o único a tirar os sapatos italianos, confortável na posição de dono do luxuoso jatinho, com largas poltronas de couro. Cada Dom Perignon custa cerca de R$ 800 e, na viagem em companhia de Fernando Henrique Cardoso, seu filho Paulo Henrique Cardoso, o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o ex-diretor do Banco Central Nelson Carvalho e o presidente de honra da Rede Accor no Brasil Firmin Antonio, foram abertas quatro garrafas. Ou "garafas", como pronuncia Lirio, ainda com o sotaque de colono descendente de italianos.

— O mais curioso no Lirio é que, mesmo depois de enriquecer e de se transformar um empresário poderoso e em um grande investidor, ele nunca esqueceu as origens. Fala com o sotaque da roça, é muito direto e objetivo. Um fofoqueiro de primeira — diz Furlan.

Obsessão por imóveis
Dono da corretora Geração Futuro, com fundos de ações responsáveis pela maior parte do seu patrimônio avaliado em US$ 2,4 bilhões (cerca de R$ 4,3 bilhões), Lirio não começou bem sua carreira como investidor no mercado financeiro. Sua primeira tentativa foi um retumbante fracasso.

Com apenas 18 anos, recebeu um Fusca como prêmio em um concurso de monografias organizado pelo Exército. Encantado com a alta das ações, investiu na renda variável e perdeu tudo em pouco tempo.

— Saí com o dinheiro para uma refeição — relembra.

Como empresário já estabelecido, voltou a aplicar na Bolsa. O prejuízo foi ainda maior, de US$ 200 mil. Só no início dos anos 1990 teve o primeiro sucesso, quando investiu US$ 1 milhão. Multiplicou a fortuna por quatro e conseguiu comprar a participação do sócio na Videolar.

Em 2008, o investidor também perdeu alguns milhões, mas, desta vez, aproveitou a baixa para aumentar sua posição, atravessou a crise e saiu dela ainda mais rico. Além do faturamento da Videolar e dos fundos de ações (90% nos setores de siderurgia, mineração, bancos e companhias elétricas), Lirio investe em imóveis.

Tem um apartamento com quatro suítes no Bairro Ponta Negra, o mais nobre de Manaus, um no Costão do Santinho, em Florianópolis, e outro em São Paulo, onde passa a maior parte do seu tempo. Na garagem um Porsche Cayenne, que na versão mais simples custa quase R$ 400 mil e, de reserva, para driblar o rodízio na capital paulista, um Mercedes. Em Manaus, Lirio mantém um outro carro, que dirige ele próprio, com auxílio de um GPS.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

POST 1663: MUSEU DAS MINAS E DO METAL: 1 ANO DE VISITAS! MAIS UM PROJETO SOCIAL DE EIKE BATISTA

O Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte, comemora um ano de visitações!

Desde que foi aberto ao público, em junho de 2010, já recebeu cerca de 60 mil visitantes.

Nesse período, mais de 9 mil alunos participaram do programa educativo, sendo 70% de escolas públicas e 30%, particulares.


Estamos resgatando e levando aos jovens a história da mineração e sua importância para o desenvolvimento do País!

Com 44 atrações em 18 salas de exposição, o museu foi construído com investimentos do nosso grupo, que também garante sua manutenção.

Será o primeiro museu da América Latina a ser certificado pelo Instituto Herity, parceiro da Unesco, pela gestão da qualidade do patrimônio cultural!



FONTE: EIKE BATISTA

quinta-feira, 3 de maio de 2012

POST 1603: MARCO STEFANINI: O EMPREENDEDOR QUE NÃO TEM MEDO DE CRISES

Com o crescimento econômico do Brasil, uma série de companhias nacionais tem conseguido nos últimos anos ocupar espaços cada vez mais importantes no mercado internacional.

A Stefanini, multinacional brasileiro do setor de tecnologias da comunicação e informação, é um exemplo claro disso. Com 24 anos de experiência, a companhia já está presente em 28 países e foi reconhecida recentemente pela revista Fast Company como uma das empresas brasileiras mais inovadoras.

Além disso, na edição deste ano da CeBIT, feira internacional do mercado digital sediada em Hannover, na Alemanha, o fundador e presidente da companhia, Marco Stefanini, foi um dos três empresários convidados pela organização do evento para um encontro com a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã Angela Merkel.

Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, Marco – cuja trajetória já rendeu até um livro (a biografia "O filho da crise", escrita por Rogério Godinho) – fala sobre o início da carreira, as dificuldades que enfrentou e como conseguiu consolidar sua companhia como uma das mais importantes do Brasil.


Você entrou para o mundo dos negócios num tempo em que o Brasil vivia uma das suas piores crises (final dos anos 1980) e, mesmo assim, conseguiu sair daquela turbulência com êxito, tornando seu empreendimento um dos mais bem sucedidos do país. Qual o segredo?
Acho que é enxergar a crise como uma oportunidade de crescimento. Essa sempre foi a visão da empresa. Tanto que o período em que mais crescemos na última década foi justamente 2008 e 2009, também dois anos de crise.


No começo da sua carreira, a dúvida sobre que profissão seguir o perturbou por algum tempo. Como você acabou indo parar no mercado de TI?
Na época em que me formei o país vivia uma das piores crises da sua história e um mercado que se mostrava promissor quando iniciei a faculdade de Geologia acabou sendo profundamente afetado pela crise. Consequentemente, pela escassez de emprego na época, acabei optando por participar de um processo do Bradesco que recrutava alunos da área de exatas para treiná-los na empresa e atuarem na área de tecnologia do banco.


Antes de entrar para o setor de tecnologia, você teve experiências na sua área de formação, a geologia, e também como professor. Como as experiências em outros segmentos contribuíram para o seu sucesso no mercado de TI?
A Stefanini surgiu como uma empresa de treinamento e a experiência de professor agregou muito.


Para quem começou a trabalhar com informática no tempo do CP-300 e hoje tem de lidar com a multiplicidade de dispositivos na era da hiperconexão, inovar para adaptar-se, sem dúvidas, tem sido regra. Como a Stefanini evoluiu ao longo desse período?
Acompanhando as tendências e alinhando a atuação da empresa com as necessidades dos clientes. O olhar atento às necessidades de negócios da empresa nos deu expertise para buscar na tecnologia uma solução que ajudasse nossos clientes a atingirem suas metas. Esse viés se aprimorou ao longo dos 25 anos de história da Stefanini e se refletiu nas relações de longo prazo e confiança que mantemos com a nossa base de cliente.


Hoje a Stefanini é a segunda empresa brasileira mais globalizada. Em um cenário de crise como o que vivemos atualmente, isso traz mais riscos ou segurança?
Isto traz muito mais segurança, sem dúvida. Também, é claro, que traz mais complexidade na gestão e operação da empresa.


Mesmo com metade do planeta em crise, o Brasil vive uma fase de extremo otimismo, do ponto de vista econômico. Qual a sua avaliação da economia brasileira para os próximos anos?
Muito positiva. Hoje, o Brasil tem perspectiva como nação e isto me deixa muito satisfeito como cidadão. Apenas devemos ter cuidado em nos mantermos humildes e focados em resolver nossos problemas (que ainda são muitos).


E tratando do seu segmento em específico, qual deve ser o papel do mercado de TI nos próximos anos, no Brasil?
TI é fundamental para qualquer país que queira aumentar sua produtividade e competitividade a nível global. A TI brasileira pode exercer bem este papel desafiador.


No ano passado, você participou do fórum de CEOs Brasil/Estados Unidos que aconteceu em Brasília. Daquele encontro saiu um documento assinado pelos executivos com sugestões para os governos sobre temas que vão da infraestrutura à inovação. Qual o papel que você acredita que os administradores devem ter no desenvolvimento e na aplicação dessas propostas?
O nosso papel no CEO Forum é debater entre os CEO e formular sugestões aos governos, medidas importantes para a melhoria do ambiente de negócios dos dois países. Temos apenas um papel consultivo.




domingo, 29 de abril de 2012

sexta-feira, 6 de abril de 2012

POST 1463: Jeff Bezos's Top 10 Leadership Lessons

This story appears in the April 23, 2012 issue of FORBES magazine, accompanying the cover story, Inside Amazon’s Idea Machine.

With the passing of Steve Jobs, Jeff Bezos is now tech’s leading philosopher-CEO. His advice ranges from what to read (give the Declaration of Independence a shot) to how to deal with stress (“Laugh a lot”). Mostly, though, Bezos sticks to business.
1. “Base your strategy on things that won’t change.”
Selling lipstick, tractor seats, e-book readers and data storage is all part of one big plan with three big constants: offer wider selection, lower prices and fast, reliable delivery.

2.“Obsess over customers.”
Early on Bezos brought an empty chair into meetings so lieutenants would be forced to think about the crucial participant who wasn’t in the room: the customer. Now that ­surrogate’s role is played by specially trained employees, dubbed “Customer Experience Bar Raisers.” When they frown, vice ­presidents tremble.

3. “We are willing to be misunderstood for long periods of time.”

Many of Amazon’s expansions look like money-losing distractions at first. That sometimes sends the company’s stock price skidding and evokes analysts’ scorn. Bezos shrugs. If the new initiatives make strategic sense to him, a five-to-seven-year financial payoff is okay.
4. “There are two kinds of companies: those that try to charge more and those that work to charge less. We will be the second.”
Lots of retailers talk about holding down costs and passing the savings to the consumer. Few do so as intently as Amazon, where “frugality” is one of eight official company values. The ­reward for putting up with cheap office ­furniture: a $90 billion stock market valuation and 35% revenue growth.
5. “Determine what your customers need, and work backwards.”
Specs for Amazon’s big new projects such as its Kindle tablets and e-book readers have been defined by customers’ desires rather than engineers’ tastes. If customers don’t want something it’s gone, even if that means breaking apart a once powerful department.
6. “Our culture is friendly and intense, but if push comes to shove we’ll settle for intense.”
Data reigns supreme at Amazon, particularly head-to-head tests of customers’ reactions to different features or site designs. Bezos calls it “a culture of metrics.” With dozens of these gladiator-style showdowns under way each week, there isn’t much time for soothing words or elaborate rituals of social cohesion.
7. “If you want to be inventive, you have to be willing to fail.”
Early on the company hired a lot of editors to write book and music reviews—and then ­decided to use customers’ critiques instead. A foray into auctions flopped. Bezos regards such stumbles as a part of life, as long as Amazon can learn something useful.

8. “In the old world, you devoted 30% of your time to building a great service and 70% of your time to shouting about it. In the new world, that inverts.”
Amazon’s ad budgets are surprisingly small for a retailer of its size. Bezos believes old-fashioned word-of-mouth has become even more important in the digital age—so he prefers low-key process improvements that are meant to get happy customers buzzing. One favorite: Amazon’s war on clamshell packaging, so toys and other shipments will be easier to open.
9. “Everyone has to be able to work in a call center.”
Complaints can be devastating in the age of viral tweets and blogs. Bezos asks thousands of Amazon managers, including ­himself, to ­attend two days of call-center training each year. The payoff: humility and empathy for the customer.
10. “This is Day 1 for the Internet. We still have so much to learn.”
Bezos first made that observation in 1997, in his initial letter to Amazon’s shareholders. He hasn’t budged from it. At Amazon’s new headquarters two of the largest buildings are Day 1 North and Day 1 South. In interviews Bezos still talks about the Internet as an ­uncharted world, imperfectly understood and yielding new surprises all the time.



FONTE: FORBES

OBS: Caso você queira traduzido para outra língua, na coluna ao lado tem opções de tradução. Basta somente clicar na bandeira que desejas.

terça-feira, 3 de abril de 2012

POST 1447: MANDIC - A HISTÓRIA

 
A MANDIC é muito mais que uma marca da Internet que virou um case em Harvard. É uma grife brasileira da rede mundial de computadores que oferece serviço personalizado de e-mail, sempre com excelentes plataformas tecnológicas, para quem precisa de alta qualidade e confiabilidade na hora de trocar informações.
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A história
A história da MANDIC começou em 1989, durante um processo de instalação de sistemas numa fábrica de automóveis no ABC, na Grande São Paulo, quando Aleksandar Mandic, filho de pais sérvios e um dos precursores da Internet no Brasil, vislumbrou a possibilidade de criar um mecanismo onde os usuários pudessem trocar informações à distância. Viu naquilo a única chance de um computador deixar de ser uma ilha e trocar conhecimento com outras pessoas. Para viabilizar seu projeto, e por que não dizer sonho, ele procurou a Embratel, que na época era proprietária de um sistema de tratamento de mensagens, chamado STM 400.
 
Como não funcionava direito, ele montou seu próprio BBS (sigla para Bulletin Board System, um sistema de troca de informações via conexão telefônica) no país. No mês de outubro de 1990, mesmo ano em que o Brasil entrava na internet, fazendo sua primeira conexão, ainda em âmbito acadêmico, ele fundou a MANDIC BBS, que possuía apenas 60 megabytes de capacidade (espaço que hoje mal armazena uma dúzia de músicas em MP3) e funcionava no quarto de sua casa, iniciando suas operações tendo como capital um micro-computador 286, uma linha telefônica e apenas um funcionário, o próprio Aleksandar. A MANDIC oferecia inicialmente serviço de e-mail diferenciado para aqueles que precisam dessa ferramenta para trabalhar.
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Em 1993, a Intel lançava o processador Pentium, fazendo com que a MANDIC conseguisse manter pessoalmente 400 usuários. Mas para crescer, ele precisou alugar, de seu padrasto, o andar de baixo da casa. Foi o momento certo para trocar o PC 286 por um servidor 486 conectado a uma rede Novell e estações 386. Foi então, que ele resolveu não tirar férias, nem sequer um domingo de folga, pois iria responder e atender pessoalmente à todos os seus clientes. A MANDIC nesta época era a única a oferecer suporte 24 horas. E o esforço de Aleksandar deu certo. Como a propaganda dependia do boca a boca, ele arriscou o próprio pescoço todos os dias e passou oferecer melhores serviços aos seus clientes.-

sexta-feira, 16 de março de 2012

POST 1395: OS 5 MAIORES FEITOS DE BILL GATES

Quando o assunto é computador, Bill Gates é uma das primeiras coisas que surgem em nossa cabeça. Mas, quando o assunto é o cofundador e a grande figura por trás da ascensão da Microsoft na área dos eletrônicos, aí nem sempre a imagem formada sobre ele é positiva.

Por ser normalmente associado à riqueza e a algumas previsões malucas (algumas muito bem colocadas), muitas vezes nos esquecemos de levar em conta a trajetória de sucesso e os acertos na carreira do empresário.

Com um pouco de análise, entretanto, percebemos que William Henry Gates III deve ser levado a sério: afinal, trata-se do homem que ajudou a popularizar o computador pessoal, que criou um dos sistemas operacionais mais práticos e utilizados no mundo e não só ajudou muita gente por aí (incluindo, veja só, Steve Jobs), mas também ganhou muito, muito dinheiro fazendo tudo isso.

Conheça abaixo alguns dos principais feitos do empresário:

1. Criar o Windows

Muita gente reclama da tela azul e dos mais variados erros apresentados pelo Windows, mas não se pode negar que o sistema operacional tem qualidades e prestou uma grande ajuda para o mundo da informática.
Além disso, ele pode nem ter sido o primeiro ou o melhor (já que o Macintosh, da Apple, utilizava recursos gráficos e técnicos bem similares) em sua época de lançamento, em 1985, mas foi o que mais caiu nas graças do consumidor, principalmente a partir do Windows 95.

Hoje partindo para a oitava versão, o sistema operacional ganhou bastante autonomia e fama própria ao investir em interfaces como a Aero e a Metro – ou em produtos específicos, como o Microsoft Office.

2. Popularizar o PC

Se você tem um computador com Windows em casa, agradeça a Bill Gates. Afinal, para ele, não bastou criar um grande produto: era preciso fazer com que ele chegasse ao alcance de todos, especialmente quem não era especializado em informática e queria apenas experimentar a nova tecnologia.
A história começa em 1975. Gates, na companhia de Paul Allen, o outro cofundador da Microsoft, negociou um interpretador da linguagem BASIC para o Altair 8800, um dos lançamentos de computadores da época. A partir desse ponto, estava montada a empresa, que continuou programando produtos similares para os mais variados eletrônicos.

Ao contrário da Apple, que não emprestava o sistema operacional para empresas de hardware, a Microsoft fez uma série de parcerias para inserir o Windows no maior número possível de máquinas – e a estratégia deu muito certo.

Com isso, o produto era vendido em uma escala muito maior do que seus concorrentes – e sob um preço bem mais reduzido.

3. Ajudar a salvar a Apple

Bill Gates e Steve Jobs tinham uma relação complicada. Não eram grandes amigos, e volta e meia trocavam algumas declarações nada amigáveis, mas precisavam trabalhar juntos em alguns momentos.
Você consegue imaginar ambas as empresas como parceiras? Por muito tempo, o Mac recebeu vários aplicativos produzidos pela Microsoft, como versões de editores de texto e planilhas, além de vários outros produtos que pouparam muito tempo de programação da equipe da Apple.


Mas a ajuda principal veio em 1997: em uma conferência, Jobs anunciou uma parceria para o uso conjunto de patentes, a adoção do Internet Explorer no Mac e a compra de aproximadamente US$ 150 milhões (valor da época) em ações da Apple pela Microsoft, feito recebido com algumas vaias pelo público, mas que ajudou a tirar a empresa do vermelho.
É aqui que está a ironia: como a Maçã mergulhou em uma profunda crise financeira e criativa no começo da década de 1990 (quando Jobs ainda estava afastado da empresa), se não fosse por Bill Gates, produtos como o iPod e o iPhone poderiam nem existir.

4. Saber ganhar dinheiro

Não adianta: é impossível não relacionar Bill Gates com sua capacidade de gerar e acumular riquezas. Mais do que um geek, um empresário.

No comando da Microsoft, ele transformou a empresa em um dos maiores polos da informática, desbancando em riqueza e popularidade outras empresas fortes do Vale do Silício nas décadas de 1980 e 1990, como a Apple, a HP e a IBM.
De acordo com a Forbes, ele é a quinta pessoa mais poderosa do mundo (atrás de quatro líderes políticos), a mais rica dos Estados Unidos (com patrimônio de pouco mais de R$ 100 bilhões) e o segundo colocado no ranking mundial (perdendo para o mexicano Carlos Slim), do qual Gates faz parte desde 1995.

E ele está disposto a ensinar o caminho para o sucesso: as entrevistas mais recentes de Gates nem se concentram tanto no mundo da informática, do qual ele está mais afastado após deixar a Microsoft: o negócio agora é dar dicas sobre economia e falar sobre alguns projetos que podem mudar o mundo.

5. Voltar os olhos para a caridade

O egoísmo e a ganância são duas características frequentes em quem conquista muito dinheiro ou poder na vida. Com Gates, isso não aconteceu. O empresário fundou em 1994 a Bill & Melinda Gates Foundation, uma instituição filantrópica (porém abastecida com generosas doações privadas e parte da fortuna da família) que incentiva projetos de pesquisa em todo o mundo.

Administrada por ele, a esposa e o investidor Warren Buffett, a fundação possui como foco o combate à pobreza e a melhora nos sistemas de saúde de todo o planeta.

Além disso, nos Estados Unidos, o projeto busca um sistema de educação diferenciado para regiões mais pobres. Cerca de R$ 49 bilhões (quase metade de seu patrimônio pessoal) já foram destinados à pesquisa de novas fontes de energia e à produção e distribuição de vacinas contra os mais variados tipos de doença, como a malária.

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Bill Gates pode não agradar a todos, mas não se deve negar crédito ao ex-chefe da Microsoft por seus acertos como pessoa ou no comando de uma das grandes empresas da área de informática.

Afinal, se não fosse por ele, é possível que você não estivesse nem lendo este artigo.

 

FONTE: TECMUNDO

POST 1393: OS 5 SEGREDOS DO SUCESSO DE RICHARD BRANSON

O empresário britânico Richard Branson disse há um tempo que sempre era questionado sobre a fórmula para ter um negócio bem sucedido.

Depois de algum tempo pensando se o império da Virgin – que nasceu como loja de discos, depois virou companhia aérea, banco e, mais recentemente, quer levar turistas ao espaço – havia sido resultado de um estratégia única, ele formulou os cinco segredos de seu sucesso.

1. Você precisa gostar do que faz
Começar um negócio é uma tarefa que demanda um tempo enorme e muito trabalho, então o melhor é gostar do que está fazendo e aproveitar. “Quando comecei a Virgin no porão de um apartamento em Londres, o meu objetivo não era construir um império. Eu queria apenas criar alguma coisa da qual eu gostasse e que pagasse as contas”, escreveu em um artigo para a Entrepeneur.

“Não havia um grande plano ou estratégia. O próprio nome da empresa surgiu assim do nada. Uma noite eu estava conversando e bebendo com uns amigos e decidimos chamar nosso grupo Virgin, já que éramos todos novos no negócio. O nome pegou e ficou”.

Para Branson, construir um negócio é algo que todo empreendedor tem de ter orgulho em fazer. Trazer gente talentosa para a iniciativa e criar algo que fará diferença na vida das pessoas devem ser parte essencial do projeto. “Um empreendedor ou empreendedora é quase um artista. Você começa com uma tela em branco.

E, como um bom artista tem de colocar cada detalhe da maneira exata na tela, um empreendedor também tem de acertar cada coisinha desde o início para ser bem sucedido”, afirmou. Com uma ressalva: “Ao contrário de uma obra de arte, um negócio nunca está completo. Ele evolui constantemente”.
“Se um empreendedor decidir criar um negócio para fazer a diferença na vida das pessoas e conseguir chegar lá, ele será capaz de pagar as contas e ainda por cima ganhará um negócio bem sucedido.”

2. É preciso criar algo que chame a atenção
Seja um produto, serviço ou marca, não é fácil começar uma empresa. Para dar certo, Richard Branson diz que é preciso se destacar no cenário dos negócios. Citando negócios que deram certo nos últimos 20 anos – Microsoft, Google e Apple – ele lembra que sua marca em comum é o fato de que terem mexido com o mercado e deixado sua marca. “Essas companhias criaram algo que nunca tinha sido visto antes e continuam inovando, por isso estão entre as forças dominantes do mercado”, afirma o empresário.


3. É preciso criar algo que traga orgulho a todo mundo que trabalha com você
Negócios são formados por um grupo de pessoas, nunca se esqueça disso. “Elas são o seu maior ativo”, ensina o criador da Virgin.


4. Seja um bom líder
“Como líder você tem de ser um bom ouvinte”, diz Branson. O empresário, que iniciou sua carreira há mais de 40 anos, acredita que o empreendedor de sucesso deve conhecer muito bem seus pontos fortes e ter em mente sua estratégia. Isso não significa, porém, impor sua visão aos outros sem discussão.


E por uma simples razão. “Ninguém tem o monopólio sobre as melhores ideias ou a melhor decisão”, diz.
“Ouça as pessoas e aprenda com elas. Como líder, você tem de ser extremamente bom em elogiar as pessoas. Nunca critique abertamente os outros; nunca perca a cabeça e sempre seja generoso com elogios aos colegas sempre que eles fazem um bom trabalho”, afirma.
Para o empresário, as pessoas “florescem” quando recebem elogios. E, em geral, sabem quando fizeram algo errado, por isso chamar atenção para as falhas é praticamente desnecessário. Até mesmo para funcionários que não estão rendendo em uma determinada posição, Richard Branson aponta uma alternativa ao “passe agora no RH”. “Uma companhia tem de ser uma família.

Então veja se não existe um outro trabalho em outro setor que seja mais adequado a essa pessoa. Na maioria dos casos, você acabará encontrando algo que funciona para cada tipo de personalidade.”

5. Esteja sempre na mira dos outros
“Seja visível”, diz Branson. “Um bom líder não fica sentado no seu escritório. Eu nunca trabalhei em escritório – sempre trabalhei de casa – mas eu circulo muito, saio para encontrar as pessoas. Passo muito tempo viajando, mas sempre tenho um notebook comigo para anotar minhas ideias, preocupações e dúvidas”.

Como dono da Virgin Atlantic, Richard Branson tem por hábito conversar com passageiros e membros da tripulação para saber o que eles acham do serviço, o que não está bom e poderia ser melhorado. “Se você fizer isso, terá pelo menos umas dez sugestões ou ideias”, diz. “Se eu não escrever isso em algum lugar, vou lembrar no máximo de uma no dia seguinte. Se escrever, vou lembrar das dez”. Outra dica: ao conversar com clientes, é importante anotar seus nomes e e-mails de contato para responder às solicitações mais tarde”.
Na hora de contratar funcionários para cargos de gerência e diretoria, é importante que eles tenham a mesma filosofia de trabalho. “Com isso é possível administrar um grupo de empresas da mesma maneira que se faz com uma pequena empresa ou negócio de família – mantendo um ambiente sempre amistoso e cooperativo”, afirma.
Com isso em mente, a preocupação será manter o negócio ativo para sobreviver no mercado – um dos maiores desafios das companhias. Para esses, Richard Branson também tem um conselho. “É duro sobreviver. No começo você não tem tempo nem energia para se preocupar em salvar o mundo. Você briga o tempo todo para pagar as contas. Mas se por acaso você não conseguir manter a empresa ativa, apenas lembre-se que a maioria dos negócios não dá certo. As melhores lições que se pode aprender vêm do fracasso. Então não desanime, não desista. Levante e tente novamente”.


FONTE: ÉPOCA

POST 1385: CARLOS SLIM LANÇA TV NA WEB COM LARRY KING


NOVA YORK - O bilionário mexicano Carlos Slim está financiando uma nova rede de TV via internet, a Ora.tv, que trará Larry King, o antigo entrevistador da CNN, de volta à mesma função.

A nova rede, anunciada nesta segunda-feira, é a mais recente mostra do interesse de Slim nas transmissões de programas na internet e no conteúdo televisivo.


A rede terá uma grade de programas transmitidos pela web via streaming para computadores, telefones e aparelhos de TV nos Estados Unidos, América Latina e outros países, sem passar pelo sistema de distribuição das TV tradicionais.

"É uma oportunidade para criarmos uma grande marca dentro dos próximos anos", disse Jon Housman, recrutado por Slim para ser o diretor executivo da rede. Housman foi presidente da área de jornalismo digital da News Corp.

A Ora.tv vem se unir ao império de Slim, considerado o homens mais rico do mundo pela revista Forbes. Sua empresa, America Movil, maior operadora de telefonia celular na América Latina, será a única financiadora da rede. O valor do investimento não foi revelado.

Carlos Slim é um importante player no campo da TV paga na América Latina, mas não no México, onde o governo tem bloqueado seus esforços. As redes de internet são uma maneira de contornar isso, pelo menos no momento.

Questionado se a Ora.tv produzirá vídeos especificamente para as redes sem fio da America Movil controladas por Slim, Housman disse que "isso jamais foi um tópico nas conversas sobre o empreendimento".

E afirmou que vem mantendo conversações com potenciais distribuidores para a rede. Acrescentou que Slim "insistiu para criarmos uma franquia que poderá ter um grande valor com o tempo".

Segundo Housman, a Ora.tv será mantida por publicidade, e não por subscrições. A rede não tem data de inauguração, mas a previsão do executivo é que esteja online ainda neste ano.

Larry King, cofundador da rede, disse que seu novo horário em parte será similar ao "Larry King Live", programa de entrevistas que pilotou na CNN de 1985 a 2010 e que foi substituído pelo "Piers Morgan Tonight" no início do ano passado. "Deparo com pessoas que dizem ter saudade do meu programa. E muitas vezes eu também tenho".

No mês passado, Larry, 78 anos, que se comprometeu a fazer quatro programas especiais no ano para a CNN, desvinculou-se oficialmente da rede em parte para começar o novo trabalho na Ora.tv. Disse ter muito respeito pela direção da CNN. "Quando o trem chega na última estação, você sabe que tem de descer", disse ele sobre sua saída.

Housman disse que o programa semanal de King vai atrair espectadores para a internet, como também outros talentos na programação. Larry King disse que sua mulher, Shawn, também participará da Ora.tv. "Ela deve fazer um programa sobre moda e provavelmente vai entrevistar celebridades", disse.

Ora.tv e empresas do mesmo ramo estão tentando atrair um número crescente de consumidores de vídeos por computadores, tablets, celulares e televisores conectados à internet. Google está gerando dezenas de canais de programas sob encomenda que devem começar este ano no YouTube. Netflix e Hulu estão lançando programas originais. E Amazon deve também entrar neste campo.

Proprietários de redes de TV, como a News Corp e Comcast vêm aumentando o volume do conteúdo original que produzem para a internet. Carlos Slim detém participações em inúmeras empresas de mídia, incluindo a The New York Times Co.

Em comunicado sobre o nome empreendimento, Carlos disse que "o modelo de negócio é sólido e a equipe traz o talento e o conhecimento do setor que ajudarão a Ora.tv a se destacar no campo da TV digital, categoria que está aparelhada para ter um crescimento exponencial".



TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
FONTE: ESTADÃO

sexta-feira, 2 de março de 2012

POST 1357: O HOMEM QUE REINVENTOU A MANEIRA DO MUNDO TOMAR CAFÉ

Era uma vez um pastor que passeava com seu rebanho todas as tardes por um vasto campo. Certa vez, o pastor percebeu que seus carneiros ficavam mais agitados depois que comiam frutos e folhas de uma determinada planta. Intrigado, ele colheu uma amostra da mesma e levou até um monge para entender o que acontecia.

Após alguns estudos, o monge disse que a planta era criação do diabo, pois surtia efeitos anticristãos nos animais e a solução era queimar a plantação. Quando os dois colocaram fogo, perceberam que um cheiro muito bom surgia e um alquimista foi chamado para realizar alguns testes. Depois de queimado, triturado e misturado com água quente, o fruto dava vida à uma bebida que tornava as pessoas mais espertas e os monges mais acordados para rezar. Assim surgia o café.


E o que tudo isso tem haver com você, pequeno empresário?

Em reuniões, almoços, cafés da manhã ou lanches informais o café é uma das bebidas mais utilizadas, passando a desempenhar o papel de agregador social, afinal de contas, se você quer estreitar relacionamento com clientes ou amigos, uma boa pedida é marcar um cafezinho. Mas você sabia que um homem chamado Howars Schultz reinventou a forma das pessoas tomarem o clássico café?
Schultz cresceu em um conjunto habitacional do Brooklyn, Estados Unidos. A família era pobre e a constante mudança de empregos do pai deixava o garoto muito chateado. Howard viu então nos esportes uma maneira de fugir de sua realidade e vivenciar seus sonhos. O empresário só cursou a faculdade porque conseguiu uma bolsa pelo time de futebol. Seu primeiro emprego foi na Xerox, empresa de copiadoras, mas o rapaz queria um futuro de cópia única. A virada na vida do rapaz começou quando ele foi contratado pela fabricante suíça de máquinas de café Hammarplast. Foi ali que ele conheceu uma pequena rede de cafeterias de Seattle – a Starbucks.

Pequenos grãos, um grande futuro
O ano era 1971, o local era o mercado de Pike Place, no porto de Seattle (Estados Unidos) e o nome era Starbucks, um pequeno comércio que vendia grãos de café em grandes sacas e equipamentos para o preparo da bebida. A loja foi aberta por três sócios que, no primeiro ano de atividades, compravam os grãos de outra empresa, a Peet’s Coffee & Tea. Após este período, a compra era feita diretamente dos cafeicultores.
A loja caminhava bem quando, em 1982, Howard Schultz apareceu na Starbucks sugerindo que a empresa vendesse, além dos grãos, café e espressos (seguindo a grafia original). A ideia de Schultz veio de uma viagem a Milão quando, na cidade italiana, ele sentia falta de um local comum no mundo onde pudesse trabalhar, descansar e aproveitar momentos com os amigos. Os três sócios acharam um absurdo e falaram que a ideia de Schultz confrontava com os princípios da empresa.

Não se deixando abater, o empresário fundou uma cafeteria chamada II Giornale, em 1985. Dois anos depois e com 3,5 milhões de dólares, Howard Schultz compra a Starbucks e não demorou muito para que a empresa entrasse em expansão. A rede conta com cerca de 17.500 lojas em 51 países e um faturamento de 12 bilhões de dólares. Schultz embolsou 130 milhões de dólares apenas em salários e bônus nos últimos cinco anos.

A primeira loja da Stabucks
em 1979 na Pike Place (acima)
e uma das milhares de lojas
atuais da marca no mundo
A reinvenção
A grandeza não está nos números ou na história impressionante (e rápida) de crescimento. Na Starbucks, Howard realizou uma verdadeira repadronização na forma como as pessoas tomam café e na maneira como a bebida é apresentada.
Conceito: a Starbucks foi criada para que a pessoa tenha bons momentos na companhia dos amigos ou mesmo de seu computador enquanto trabalha. A marca criou o conceito de “terceiro lugar” ou seja, depois da casa e do trabalho a Starbucks busca ser o terceiro lugar de todas as pessoas.
Ambiente: normalmente sempre cheio, o ambiente conta com mesas, cadeiras, sofás e até mesmo salas de reunião, dependendo do local. Além das bebidas, outros produtos são vendidos nas lojas como xícaras, canecas, garrafas térmicas, prensas para o preparo de café e pacotes fechados de grão (não moídos porque conservam mais as características originais do sabor).
Menu: além dos tradicionais espresso, espresso com leite e com chantilly, outras opções com ou sem café são apresentadas em três tamanhos (tall, grande e venti) e nas versões frias, quentes e geladas. O cliente pode escolher tanto as bebidas do menu quanto customizar sua bebida, escolhendo o tipo de leite, temperatura da bebida, essências, adição de chantilly e combinações. A rede conta também com lanches, doces e salgados que variam de país para país, assim como as bebidas.
Atendimento: assim que o cliente chega na loja ele precisa necessariamente entrar em uma fila para ser atendido, não existindo dessa forma o atendimento em mesas. A intenção é aproximar os clientes dos funcionários. Quando é feito um pedido, o funcionário anota o nome do cliente no tradicional copo (que foi patenteado pela marca) e o pedido é entregue no final do balcão e pelo nome do cliente. Talvez este seja um dos grandes diferenciais da Starbucks e que lhe atribui reconhecimento internacional.
Tradicional copo da Starbucks
que já foi patenteado
e agora é usado por outras
empresas da área de bebidas
Funcionários: todos os funcionários recebem uma certificação de barista (profissional especializado em café) para trabalhar no empresa. Além disso, para não haver distinções entre gerência, diretoria e funcionários, internamente todos são chamados de partners (parceiros). Esta prática evidência a não-hierarquia e atribui mais liberdade aos profissionais. Outro ponto interessante são as políticas internas dos funcionários, como cartões de reconhecimento que são trocados entre os baristas, broches específicos e certificações.
Responsabilidade Social: a empresa acompanha o mercado e tem um braço de responsabilidade social. Além de consumir os grãos direto dos cafeicultores ao redor do mundo, a Starbucks incentiva a reciclagem de borra de café (que serve como adubo para plantas) e têm parcerias com instituições de caridade e ONGs.
Esses são alguns dos conceitos implantado por Howard Schultz e que tornaram a Starbucks o grande império do café mundialmente. É muito provável que você já tenha visto o famoso copo branco em filmes de Hollywood. O destaque desta história é que o empresário não deixou uma crítica negativa abalar sua idealização e persistiu até ver seu projeto concretizado (e multiplicado).
Dica de Leitura: grandes histórias pedem grandes filmes ou grandes livros. Se você quiser saber mais sobre como a empresa chegou onde chegou, quais foram as dificuldades e desafios, vale a pena ler os seguintes livros:
- A Estratégia Starbucks, de Joseph Michelli;
- Como a Starbucks Salvou a Minha Vida, de Michael Gates Gill;
- Dedique-se de Coração, de Howard Schultz;
- A Febre Starbucks, de Taylor Clark;
- Em Frente! Como a Starbucks Lutou por Sua Vida Sem Perder a Alma, de Howard Schultz;
“O segredo da Starbucks foi não ter pressa. Crescemos de xícara em xícara. Uma xícara por vez.” Howard Schultz



FONTE: PENSANDO GRANDE
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