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domingo, 2 de dezembro de 2012

POST 1887: LORDE CAOS E MESTRE ORDEM. Por Marcelão

Pessoal, no universo de quadrinhos da Marvel existem as chamadas entidades cósmicas, entre elas estão duas entidades que devem estar sempre em equilibrio. São o Lorde Caos e o Mestre Ordem. Sempre que acontece um evento de proporções cósmicas que afetam o equilíbrio entre o Caos e a Ordem, elas se valem de outras entidades que interferem nesses eventos a fim de manter esse equilíbrio no nível cósmico.


Esse equilíbrio é mantido no nível cósmico, mas no nível micro, esse equilíbrio pende para o lado do Caos e outras vezes pende para o lado da ordem dependendo muito do momento e do ambiente do Micro-cosmo em análise, mas no final o cosmos deve ficar em equilíbrio.


Você deve estar se perguntando: O que isso tem a ver com gestão? Tem tudo a ver, pois o trabalho da gestão é um equilibrio constante entre mudança e continuidade e mudança. Eles são o Lorde Caos e o Mestre Ordem do trabalho da liderança. Mas, assim como tudo na vida, os extremos não funcionam, dessa forma também podemos entender que o equilibrio em extremo também é prejudicial, o que nos leva a concluir que o equilibrio a ser procurado na gestão não deve ser um equilíbrio estável, mas sim um equilíbrio dinâmico. É preciso oscilar entre o reino do Caos, favoráveis ao surgimento da criatividade principalmente em tempos de mudança, e o domínio do Caos e a busca da ordem e estabilidade. A ordem demais deixa o trabalho rigido e distante, enquanto que a ordem de menos impede que as pessoas funcionem.


Liderar é manter organizacao no caminho certo e reorienta-la quando se desvia, melhorando e abrindo caminhos novos qdo necessario. Isso envolve um trabalho constante de reajuste do comportamento em resposta a um mundo em constante mudança, ao mesmo tempo que se busca a estabilidade. Envolve o equilíbrio entre a mudança constante do mundo exterior a organização e a busca de uma certa continuidade no mundo interior da organização.


Muitas pessoas comentam que existem pessoas que são resistentes a mudanças. Não entendo dessa forma, entendo que o que as pessoas são é contra mudanças frequentes em curto espaço de tempo, principalmente quando são mudanças que vão na direção oposta a mudança anterior, o que mostra o desequilibrio na direção da empresa. Desequilibrio esse que é prejudicial para as pessoas pois gera uma angústia perpétua, o que nos leva a concluir que o líder, que busca apenas e tão somente liderar a mudança, pode estar conduzindo a empresa para um estado de anarquia.


Vocês podem estar se perguntanto: Vivemos em um mundo em constante mudança, porque devemos buscar o equilibrio entre mudança e continuidade? Porque, diante de todo esse discurso de mudança constante existente no mundo empresarial, é muito fácil perceber o que está mudando, particularmente quando falamos de tecnologia e economia, mas também é importante perceber o que não está mudando. Se voltarmos a analogia do Lorde Caos e do Mestre Ordem, há um equilíbrio entre o que muda e o que não muda. Se há muita mudança, com certeza tem muita coisa que não está mudando.


O que a liderança da empresa precisa perceber, em meio a busca por esse equilíbrio, é que sempre existe alguma continuidade – alguns bolsões de estabilidade – em meio a mudança, assim como sempre existe alguma dose de mudança no meio da continuidade. Dessa forma, será possível a liderança da empresa entender que, em termos de gestão das empresas, assim como na Bíblia, existe um tempo de plantar e um tempo de colher. Esse é um equilibrio que deve ser buscado continuamente pela liderança das empresas.


É claro que isso torna o trabalho da liderança deveras dificil de executar. Algumas pessoas no twitter chegaram a dizer que o trabalho do lider envolve tantas habilidades e em situações tão ambiguas que exige que ele seja uma pessoa sobre-humana. É exatamente por ser sobre-humana o trabalho da liderança, e também devida a grande complexidade do atual ambiente de negócios, que o exercício da liderança deve ser compartilhado e executado de forma colaborativa. Liderar dessa forma facilita atingir o trabalho central da liderança que é a busca por flexibilidade.


Um abraço.



P.S: Texto foi inspirado na leitura que fiz do excelente livro “Managing” do professor Henry Mintzberg


“Keep the Faith”

 
Marcelo de Souza Bastos, o Marcelão.
Formado em ciência da computação pelo Uniceub em Brasília e MBA em planejamento e gestão empresarial pela Universidade Católica de Brasília.
Mais de Marcelão AQUI
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

POST 1877: NÃO HÁ NADA MAIS FÁCIL DO QUE GANHAR DINHEIRO. Por Professor Pachecão

Conheci muitas pessoas quando fui universitário. Fiz muitas amizades por lá, porém fiquei extremamente ligado a três amigos. Estudávamos juntos, nas salas e na biblioteca da universidade. Além do período normal, pela manhã, estudávamos em torno de nove horas a tarde e a noite, ou seja, das 13h às 22h, diariamente. Nos fins de semana, para ganhar uns trocados, fazíamos relatórios e trabalhos escolares para os amigos mais abonados e também para aqueles que tinham compromissos mais importantes (na opinião deles), tais como: namorar, sair para uma balada, viajar com a namorada e outras coisas do gênero. Vivi desse expediente durante um bom tempo.
 
 
Sou Engenheiro Mecânico, entretanto sequer trabalhei uma hora com isso. Assim que conclui o curso fui, juntamente com esses três amigos, fazer concursos nas empresas pelo País afora. Um deles passou na Shell, outro na CNN e o outro na Votorantim Cimentos. Eu? Eu não passei em nenhum. Fiz dezenas deles e fui reprovado em todos.
 
Sentia-me o pior ser humano do planeta, o mais incapaz de todos. Andava perdido pelas ruas da cidade, sem saber o que fazer tentando achar respostas para todos aqueles insucessos, foi em vão.
 
Certa vez passando em frente ao Colégio Marista Dom Silvério vi uma mãe arrastando o seu filho de aproximadamente 10 anos para dentro da escola e daí me bateu uma ideia (mais tarde descobri que a distância entre você o sucesso é de uma ideia). Essa mãe, pensei, deve ter problemas sérios com esse garoto, pelo visto ele odeia estudar e o que mais deve importuná-la é o “Para Casa”. O “Para Casa” deve ser uma fonte de esgotamento dela e do marido bem como de todas as outras mães. Taí, vou fazer o “Para Casa” juntamente com ele e com os filhos de todas elas. Daí nasceu o CAE (Centro de Apoio ao Estudante). Comecei numa salinha de dois por três metros no prédio que fica no cruzamento da Avenida Contorno com a Cristovão Colombo. Um ano depois aluguei uma casa na Rua Major Lopes e dois anos mais tarde o empreendimento virou um cursinho pré-vestibular o Anglo Vestibulares.
 
No início quando saia com meus três amigos para comer uma pizza e tomarmos uma cerveja, o que eu teria para dizer quando discutíamos salários? Ficava quieto com a boca cheia de pizza (afinal mamãe falou pra ficar com a boca fechada quando ela estiver cheia). Dois anos depois quando voltamos a nos encontrar, para que dizer agora quanto ganho?! O que é que eu vou ganhar magoando os meus amigos. Deixe os meninos pensarem que ganham mais do que eu. Era assustador, chegava a ser uma relação de 10 para 1. Era quase um ano de empresa para um mês de cursinho.
 
Concluí que não há nada mais fácil de ganhar no mundo do que dinheiro. Trabalho está sobrando. Tenha coragem, tome uma atitude e siga o seu caminho. Em todos os diplomas universitários vêm escrito em letras invisíveis: você está habilitado a fazer o que tem que ser feito. Mãos à massa. Seja empreendedor.
 
 
 
Professor Pachecão
Mineiro, natural de Laranjal, José Inácio da Silva Pereira, o Professor Pachecão, é sinônimo de alegria, criatividade, e irreverência.
É precursor do estilo “aula show”, que mudou sobremaneira o processo de ensino no Brasil.
Mais de Pachecão AQUI

domingo, 18 de novembro de 2012

POST 1854: O MELHOR CURRÍCULO JÁ ESCRITO

O estudante Hugh Gallagher submeteu este curriculo a New York University, entrou e se formou em 1994. Vale a pena ler.
Além do humor, a última frase é a chave, ao valorizar a NYU.


 
Eu sou uma pessoa dinâmica, escalo montanhas, muitas vezes já fui visto triturando gelo.
Eu sou conhecido por remodelar estações de trem nas minhas horas vagas, tornando-as mais eficientes na área de retenção de calor.

Traduzo poemas étnicos para refugiados cubanos, já escrevi operas premiadas, sei gerenciar meu tempo de forma eficiente.

Sei seduzir mulheres com meu jeito sensual de tocar o trombone, cozinho um Brownie de 30 minutos em 20 minutos.
Usando apenas uma enxada e água, uma vez eu, sozinho, defendi uma pequena aldeia na Bacia Amazônica de uma horda de formigas ferozes.


Eu toco violoncelo bluegrass, fui sondado pelo Mets, sou o assunto de vários documentários.
Quando estou entediado, construo pontes suspensas no meu quintal.
Gosto de voar asa-delta.

Às quartas-feiras, depois da escola, conserto aparelhos elétricos gratuitamente.
Eu sou um artista abstrato, um analista de concreto, e um apostador implacável.

Mas apesar de tudo isto, eu ainda não consegui entrar numa faculdade.


FONTE: BLOG DO STEPHEN KANITZ

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

POST 1823: ÉTICA PARA QUE?

Antes de tentar responder a pergunta do título, devemos conceituar ética. Segundo o professor e doutor em filosofia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, Álvaro L.M. Valls, "a ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que é, mas que não é fácil de explicar, quando alguém pergunta".
 
A origem da palavra ética vem do grego "ethos", que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o "ethos" grego para o latim "mos" (ou no plural "mores"), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social.
 
Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
 
Há séculos existe uma grande confusão em confundir ética e moral a própria etimologia destes termos ajudou a gerar esta confusão como já vimos acima.
 
Define-se Moral como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos, pois enquanto a moral é normativa, a ética é teórica, e buscando explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns.

 
A moral é mais focada em um grupo de pessoas, por exemplo, se eu disser, é certo comer um cachorro? Você provavelmente vai dizer que não, mas na Coréia do sul é normal. Existem pessoas que gostam de freqüentar praias nudistas, tem grupo de pessoas que acham certo executar os estupradores, isso é uma questão moral, o pensamento de certo grupo de pessoas.
 
Agora, a ética é muito mais complicada do que parece. A ética é um estudo filosófico e que engloba uma "regra" para toda a sociedade mundial.
 
È importante salientar que a Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos.
 
A Ética teria surgido com Sócrates, pois exige um maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Adolfo Sánchez Vázquez um dos mais respeitados filósofos da atualidade aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas; Ética é permanente, moral é temporal; Ética é universal, moral é cultural; Ética é regra, moral é conduta da regra; Ética é teoria, moral é prática.
 
Na pratica moral e ética são indistinguíveis, apenas as diferenciamos academicamente.
Atualmente vivemos em um mundo onde os valores estão se perdendo, onde a honestidade virou um diferencial e não uma obrigação.
 
Entramos em um momento social onde "os fins justificam os meios" se tornou frase de cabeceira da maioria das pessoas. Onde o "fio de bigode" somente tem valor para o barbeiro.
 
Muito se fala em ética, mas pouco se faz de ética.
 
Vamos refletir sobre alguns dados:
 
O custo anual da corrupção nacional é de R$ 380 Bilhões esse valor equivale a R$ 722.983,25 por minuto ou ainda R$ 12.049,72/seg. O Brasil deixa de crescer em 2% do PIB por ano devido à corrupção. 21% das empresas aceitam o pagamento de subornos para conseguir favores. 70% das empresas gastam até 3% do faturamento anual com propinas. 87% relatam que a cobrança de propina ocorre com alta freqüência. 96% dizem que a corrupção é um obstáculo importante para o desenvolvimento*.
 
De acordo com o Ibope em pesquisa realizada no final de 2005, 90% dos brasileiros não acreditam nos políticos.
 
"A corrupção é provavelmente o maior problema que o Brasil terá de encarar se quiser crescer", diz o financista americano Mark Móbil, um dos homens mais ricos do mundo e um dos maiores especialistas em mercados emergentes, com mais de três bilhões de dólares aplicados no Brasil.
 
Sempre houve corrupção na história das civilizações. Há milênios, quando os seres humanos começam a organizar comunidades, surgiu à necessidade de regras de conduta. Há quase 4 mil anos no ano de 1.700 a.C. na velha Babilônia o Código Hammurabi previa drásticas penas para mandatários oficiais envolvidos em situações de corrupção.A própria Bíblia relata o caso de Judas.
 
Observando a história chegamos à conclusão de que a corrupção parece fazer parte da "cultura" humana.
 
Um dos jornais de maior circulação do Estado de São Paulo publicou no final do mês de julho de 2006 uma reportagem intitulada "Devolveu o cartão, chocou a vizinhança" onde relata o drama de uma dona de casa de da cidade de Boituva no interior de São Paulo que recebia quinze reais do programa bolsa família e quando finalmente conseguiu um emprego de empregada domestica com carteira assinada, resolveu devolver o cartão da bolsa família.
 
Este gesto custou-lhe reprovações e olhares desconfiados pelas ruas da cidade. A reportagem demonstra a atual inversão de valores em que nossa sociedade se encontra e que a falta de ética está disseminada em todas as classes.
 
A imprensa divulga diariamente escândalos e desvios financeiros praticados por pessoas do alto escalão seja nas empresas privadas ou publicas, mas em nosso cotidiano observamos a mesma atitude apenas muda o tamanho da suposta vantagem.
 
Seja o superfaturamento de uma nota de refeição em alguns reais pelo representante comercial, a compra de produtos falsificados, estacionar em vagas destinadas á idosos ou deficientes, "furar" a fila, ter dois valores para o serviço dependendo exigência ou não da nota fiscal, jogar o lixo em qualquer lugar, comprar ingresso de cambista, espalhar boatos, não devolver o carrinho de supermercado depois de colocar as compras no carro, dirigir embriagado dentre outras centenas de comportamentos erráticos que são justificáveis quando são nossos e imperdoáveis quando são dos outros.
 
Um exemplo cotidiano de ética e educação podem ser visto nesta pequena historia, que poderia acontecer com qualquer uma de nós.
 
"O garçom informa ao pai:
- Sua filha não precisa pagar pelo almoço: O Buffet não cobra até oito anos.
Mas o pai apressa-se a esclarecer:
- A menina já completou oito anos.
A criança parece muito mais jovem, e o garçom diz surpreso e impressionado: - Eu não saberia que ela tinha oito anos!
Com serenidade, o pai aponta para a filha e enfatiza: - Sim, certamente você não saberia a diferença... Mas ela sabe e jamais esquecerá! "".
Esta falta de valores que se espalhou pela sociedade do século XXI, aliada ao egoísmo desta nova geração está levando a uma degradação moral e ética crônica no convívio das pessoas.
"O mundo está sendo invadido pela desavergonhada afirmativa que o poder é todo-poderoso e nada se consegue pela justiça" disse Alexander Solzhenitsyn premio Nobel de Literatura em 1972
 
Isso ocorre por que mesmo depois sete milhões de anos de evolução o instinto elementar de sobrevivência continua ainda vivo dentro de cada um de nós. Na natureza, as dificuldades para obter alimentos, escapar dos predadores, encontrar abrigo contra intempéries, nos condicionaram a um comportamento "animal" que não sofre com os malefícios acarretados a outros indivíduos da mesma espécie, pois em nosso inconsciente ainda imperam as mesmas regras básicas na natureza a "lei do mais forte" e "salve-se-quem-puder". Em alguns casos de sobrevivência extrema ,como em acidentes, encontramos até relatos de canibalismo.
 
Este instinto de sobrevivência no homem de século XXI aparece velado através de pequenos atos de insubordinação social através da ética imoral quando "os fins justificam os meios", onde tudo se torna relativo e temporal dependendo das circunstâncias. O "eu" sobrepõe o coletivo transpondo assim os limites da ética e moral conforme a conveniência de cada individuo. Impera a lei do Gerson, tirar vantagem de tudo.
 
É preciso muita coragem para ser ético e fazer a coisa certa.
 
Ir de encontro ao comportamento da maioria exige muita confiança e coragem, pois você será pressionado, ameaçado e até atacado. Na pré-história, quando o "banco" corria para se salvar, quem ficava para trás morria. Sobreviveram apenas os que correram com o "bando". Estamos impregnados por instintos arraigados durante milhões de anos que nos impulsionam a correr com o "bando". São apenas alguns milênios de civilização contra milhões de anos de comportamento animal.
 
Por isso a cada dia que passa se torna mais importante quebrar alguns paradigmas para realizar uma real mudança de atitudes e comportamentos.
 
Diga não a qualquer falta de ética.Começando agora.
 
*Dados retirados da Revista Exame de 20/7/2005: Marcos Fernandes economista, coordenador da escola de economia da FGV e Transparência Brasil.
 
 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

POST 1775: O QUE EMPREENDEDORES NÃO APRENDEM NA FACULDADE

Você acaba de se formar em uma das melhores faculdades de Administração do país, teve um desempenho exemplar ao longo destes quatro anos, sempre foi elogiado pelos professores e colegas e aproveitou várias oportunidades de inserção no meio profissional, seja como estágio ou em atividades extracurriculares. Seu sonho sempre foi montar seu próprio negócio e você sabia que o curso de Administração traria a melhor formação para geri-lo. Ao longo de todo o curso, foi desenvolvendo sua ideia e tem agora seu plano de negócio estruturado e completo. Você se sente plenamente capacitado para empreender, não é? Lamento informar que seu curso deixou de ensinar muita coisa importante para a carreira empreendedora, que eu pretendo resumir neste artigo.

1) Esteja preparado para trabalhar muito e ganhar pouco. Pelo menos durante a fase inicial de estabelecimento do seu negócio. Ganhar muito dinheiro como empreendedor é de fato uma possibilidade, mas é uma expectativa a ser concretizada apenas no futuro e, mesmo assim, só para quem consegue demonstrar um bom modelo de negócio. Muitos jovens empreendedores se entusiasmam tanto com as histórias de empreendedores bem-sucedidos que aprenderam nas escolas que acabam ignorando o fato de que a maioria sofreu muito no começo e roeu muito osso antes de se regozijar com o filé-mignon. Mesmo que consiga recursos de terceiros, o investidor não vai concordar com os altos salários e as mordomias que o empreendedor deseja.

2) As teorias da Administração não se aplicam às pequenas empresas nascentes. Balanced Scorecard, Economic Value Added, Avaliação 360, 5 forças de Porter, custeio ABC, GAAP e outras várias técnicas e teorias aprendidas na faculdade só valem para grandes organizações que são mais estruturadas, têm sistemas de informações mais eficientes, processos mais organizados e funções especializadas. A pequena empresa apresenta uma realidade muito diferente, uma visão generalizada de todas as funções de uma grande empresa, porém em escalas bem mais simplificadas. Aplicar muitas dessas técnicas na pequena empresa é como atingir uma mosca com uma bala de canhão.

3) Capital de risco não é mito, mas é uma verdade para poucos. Muitos jovens saem das universidades com grandes ideias – na visão deles – com a certeza de que vão atrair um investidor de risco que acredite em seu projeto. A verdade é que isso provavelmente não vai acontecer. Em primeiro lugar, poucos investidores acreditam em jovens se não estiverem acompanhados de sócios ou conselheiros experientes. Segundo, aquela ideia que parece tão boa na verdade não apresenta viabilidade mercadológica, operacional ou financeira. Por último, o capital de risco no Brasil prefere negócios já andando, com um modelo provado e um mercado estabelecido, e não se interessam por negócios que ainda estão no papel.

4) Planejamento é uma falácia para empresas nascentes. Planejar pressupõe a antecipação de ações com base na análise de informações existentes. Empresas nascem em contextos de alta incerteza. No início do empreendimento, ter jogo de cintura para adequar o negócio às circunstâncias emergentes é mais importante que um bom planejamento. A incerteza vai reduzindo na medida em que o negócio avança. O tempo gasto em planejamento é inversamente proporcional à falta de informações e diretamente proporcional ao risco assumido. Esperar ter todas as informações na mão para reduzir as incertezas e agir apenas quando houver pleno controle equivale a dispensar grande esforço para perder boas oportunidades.

5) Parcerias e alianças substituem a falta de recursos. No começo do empreendimento não se pode contar com todo o capital, as pessoas, o espaço, a infraestrutura e o tempo que o empreendedor sonha. Para o empreendedor, começar agora com o que tem é melhor do que deixar para começar o negócio apenas quando tiver tudo de que precisa. Para compensar essas restrições, o empreendedor precisa ter jogo de cintura, capacidade de negociação e olho para oportunidades. É nos relacionamentos que o empreendedor conhece pessoas e identifica visões e objetivos comuns. Logo o empreendedor descobre o poder das alianças e da cooperação para que todos cresçam.


6) Não existem respostas certas. O pressuposto do ensino universitário é que para cada problema existe uma solução. Isso é facilmente comprovado quando vemos os avanços nos estudos acadêmicos sobre Administração de Empresas e constatamos que os principais problemas das organizações são comuns entre as empresas. Isso acontece porque, na grande empresa, existem mais operações internas do que externas e, embora negócios sejam construídos com as redes externas, a Administração estuda primordialmente o que acontece dentro da empresa. Na pequena empresa essa relação é invertida, as relações com o meio externo são superiores às internas. A fragilidade imposta por sua imaturidade e seu tamanho exige que a pequena empresa tenha de se adequar constantemente às regras impostas pelo mercado. A variedade de influências externas é tanta que não dá para padronizar uma resposta única, certa. No universo das pequenas empresas existem muitas respostas certas para o mesmo contexto.

7) Atingir a ‘média’ não é suficiente. No ambiente universitário, saber 70% da matéria dada é suficiente para ser aprovado – em algumas escolas, é surpreendentemente aceitável que o aluno conheça apenas a metade do que é ensinado. Com o empreendedor isso não ocorre. A média só coloca o empreendedor dentro do jogo. Para sobreviver no longo prazo ou ter um negócio competitivo, a média não é o bastante. O empreendedor precisa se superar todos os dias, enfrenta novos desafios constantemente e seus resultados devem refletir nada menos que a excelência.

8) Os amigos não são necessariamente os melhores. Contratar pessoas é uma das grandes dificuldades dos empreendedores. Uma grande empresa tem credenciais para atrair os melhores talentos. Nem sempre se acerta na primeira, mas não é difícil acertar com um bom talento em algum momento. No ambiente universitário, como a média é suficiente, trabalhar com amigos é mais fácil, mais confortável e bastante aceitável. Para o empreendedor, nada disso funciona. O ambiente da pequena empresa exige versatilidade dos funcionários, assim como muito dinamismo e pró-atividade. O empreendedor não pode ter apenas mão de obra, mas também não pode pagar muito. Ser amigo não é suficiente, pelo contrário, corre-se o risco de confundir as relações pessoais com as profissionais. Da mesma forma, é possível até conseguir atrair um grande talento, mas com dificuldades de relacionamento. Aprender a lidar com eles, recompensá-los e retê-los representa um grande desafio para o empreendedor. Lideres empreendedores são forjados pelas circunstâncias e não formados nos bancos escolares.

Além desses pontos, aprender com o erro, sofrer com a solidão nas decisões estratégicas, admitir que um diploma de uma grande escola não vale nada, descobrir que decorar, memorizar e seguir orientações têm pouca utilidade e que as responsabilidades assumidas são mais pesadas que o imaginado são outras coisas que o empreendedor só descobre na prática. O Brasil está se tornando o país dos empreendedores, mas nossas escolas ainda não encontraram o caminho para acompanhar essa tendência.


*P or Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo da ESPM, consultor, palestrante e um dos autores do livro Práticas de Empreendedorismo: Casos e Planos de Negócios, Editora Elsevier. 

FONTE: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

POST 1772: ENTENDA OS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO

Por que tantas pessoas famosas, com curso superior, defendem aumentar os gastos de governo com educação para 10% do PIB?
Gastos com educação variam com o número de estudantes em idade escolar, não com a variação do PIB.

O número de estudantes depende de nossa demografia, não do tamanho do PIB.
A partir de 2020, a população brasileira estará inclusive diminuindo, portanto estaremos precisando de menos recursos e não mais. Precisamos de ensino de qualidade, isto sim.
Portanto, basta multiplicar o número de estudantes pobres pelo custo de se ter um ensino de qualidade. Daí para frente, o aumento é vegetativo e não correlacionado com o PIB dos outros.
(Por que excluíram os produtos exportados que geram riqueza e portanto por que não usar o Produto Nacional Bruto em vez do Produto Interno Bruto?)
Com o enorme aumento de eficiência da educação, graças ao ensino à distância, precisaremos possivelmente menos dinheiro por aluno ensinado, e não mais.
Computadores custam hoje um terço do que custavam há dez anos, livros didáticos eletrônicos custam hoje zero.
Teremos mais alunos assistindo ao melhor professor do Brasil, sem elevados custos de instalações.

Se tivéssemos pessoas competentes no Governo, o Brasil estaria crescendo 9% ao ano como a China, e por que então nossos gastos com educação deveriam aumentar 9% ao ano?
Por que nossos gastos de educação deveriam dobrar a cada 6 anos?
Só porque algumas pessoas famosas levantaram uma bandeira, do ar literalmente, de 10% do PIB para a educação, e não 9,76% por exemplo?
Será que nenhum dos nossos grandes jornalistas, como Caio Rossi e Joelmir Betting, não percebeu que estes 10% é redondinho demais?
Que existem mais 4 causas que merecem 10% e assim esgotar nossa arrecadação de impostos?
É por isto que o Brasil não sai do lugar. Reina um primarismo nos nossos objetivos maiores.

Estamos na mão de pessoas que não sabem lidar com números nem com contabilidade de custos nem com eficiência, e muito menos com educação.
E, que são noticiados como grandes expoentes de tudo que falam por uma imprensa que deveria pensar duas vezes antes de publicar bandeiras que beneficiam um poderoso grupo de pessoas, mas não necessariamente a qualidade da educação.

FONTE: Texto de Stephen Kanitz
Administrador, Consultor, Conferencista e Escritor

segunda-feira, 21 de maio de 2012

POST 1679: HOWARD GARDNER: O PSICÓLOGO QUE MUDOU A FORMA DE PENSAR A INTELIGÊNCIA

Os critérios para determinar se alguém é inteligente mudaram radicalmente nos últimos 20 anos. E um dos responsáveis por essa transformação, sem sombra de dúvida, foi o psicólogo americano Howard Gardner. Ele desafiou a sabedoria convencional sobre a compreensão da inteligência humana ao concluir que a mente é composta de múltiplas capacidades independentes entre si, ao invés de apenas uma. Para Gardner, a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola.

Porém, seus estudos vão além. Gardner também desenvolveu uma tese daquilo que chama de "Cinco mentes para o futuro", ao demarcar os tipos de competências que são necessárias para alcançar o sucesso pessoal e profissional no século 21. Ele promove, ainda, o grupo de pesquisa Good Work Project, com atuação pelo mundo, que defende o comportamento ético e a melhora na autoestima profissional. O psicólogo conversou com a Administradores sobre o seu trabalho realizado desde meados de 1980, e também sobre os novos caminhos da sociedade para a educação e para o trabalho.


Em sua teoria das Inteligências Múltiplas, você destaca que cada pessoa possui uma mistura singular de vários tipos de inteligência. Mas como exatamente funciona esse processo?
Todos os seres humanos possuem oito ou nove inteligências principais - linguística, lógica,
musical, espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Além disso, existe a possibilidade de possuirmos uma inteligência existencial - a inteligência de refletimos sobre grandes questões.

No entanto, duas pessoas não possuem exatamente o mesmo perfil de inteligências - nem mesmo gêmeos idênticos. Isso acontece porque nós temos experiências e motivações diferentes, e não queremos ser como os outros.

Conhecidas essas diferenças, educadores e pessoas de negócios têm uma escolha. Cada um de nós pode tentar fazer o mesmo, ou podemos celebrar as diferenças e tentar ajudar indivíduos a encontrarem seu próprio nicho, de acordo com seus potenciais e interesses.


Se pensarmos nos administradores pelo mundo e nos tipos de inteligência que descreve, quais seriam as inteligências mais necessárias para saber administrar? Por quê?
Isso depende da natureza do trabalho. Se você trabalha em algum tipo de organização artística (museus ou moda), você lida com inteligências diferentes das quais lidaria se trabalhasse em uma companhia manufatureira, financeira ou tecnológica. É claro que o papel que você exerce na organização também importa. Se você trabalha com cálculo e orçamento, a inteligência lógica é importante. Caso a pessoa trabalhe na área de recursos humanos, as inteligências pessoais se tornam mais relevantes. Já para quem pretende atuar com comunicação, a inteligência linguística é crucial.

É claro que cada gestor precisa ser capaz de trabalhar com diferentes indivíduos e, neste caso, ambas as inteligências - a interpessoal (compreender os outros) e a intrapessoal (compreender a si mesmo) são vitais.

 
Você tem uma análise bem crítica sobre os testes padronizados e os famosos testes de QI. Qual seria o motivo?
Há 100 anos, os testes de QI tinham o objetivo de predizer quem melhor se encaixaria em um determinado tipo de escola. Eles fazem isso muito bem, mas eu tenho um preditor muito melhor - a performance no último ano de escola. O problema com testes de QI é que eles fazem um trabalho racional de análise das inteligências linguística e lógica, mas não testam as outras inteligências que, inclusive, são muito importantes para o trabalho no século 21.

Quanto a testes padronizados, o que realmente contesto são as respostas curtas e opções de múltipla escolha, que primeiramente observam o conhecimento factual. A vida não consiste em testes de múltipla escolha - você precisa decidir o que é importante e como lidar com isso. Usar padrões é muito bom, mas padrões precisam ser apropriados às tarefas imediatas.

Agora com computadores, podemos olhar diretamente para as performances, através de simulações diretas das capacidades que são necessárias. Essa é uma maneira muito melhor de avaliar competências que um teste de múltipla escolha.

Além disso, não existe mais a necessidade de memorizar fatos. Eles podem ser rapidamente obtidos em computadores pessoais e smartphones. Precisamos de pessoas para entender como aqueles fatos são apurados - os métodos que são usados por diferentes disciplinas e diferentes profissões... e que se alega não terem nenhum mérito.


Você acredita que a educação ao longo do tempo vem sofrendo problemas pela maioria das escolas tratarem todos os alunos da mesma maneira?
Sim, mas quando você tem aulas extensas e professores que não são versáteis, isso é inevitável. No passado, apenas um grupo tinha educação individual - os muito ricos, que podiam contratar tutores. Agora, vivemos pela primeira vez na história da humanidade um tempo em que educação individual pode ser amplamente distribuída, através dos computadores. Se existem dez maneiras de se aprender álgebra, ou como consertar uma máquina, ou como dar sentido a uma guerra civil, todas essas respostas podem ser obtidas on-line ou por aprendizado a distância. A perspectiva é muito animadora!


Analisando os países emergentes, como o Brasil poderia melhorar a educação nas escolas para potencializar as habilidades e os tipos de inteligências dos nossos alunos?
A teoria das inteligências múltiplas recomenda dois passos: individuação e pluralização. Individuação significa que devemos ensinar a cada indivíduo de modo que ele possa aprender facilmente, e avaliar esta pessoa de maneiras que sejam cômodas. Pluralização significa que devemos ensinar assuntos importantes de mais de uma maneira. Se você pode lecionar um assunto de diferentes modos, você recebe duas recompensas importantes:

1) você alcança mais estudantes, porque alguns aprendem melhor através de histórias, outros por meio da lógica, ou trabalhos artísticos, ou esquemas;

2) você tem uma demonstração do que significa compreender bem alguma coisa. Se você compreende bem qualquer assunto ou ofício, você pode apresentá-lo de diferentes maneiras.

Nós temos uma vasta experiência em treinar a mente disciplinada, muito menor que nas mentes sintética ou ética. E então aqueles países que podem buscar esses tipos de mentes com êxito terão uma grande vantagem. Muito do que é errado nos Estados Unidos, e em países influenciados pelos Estados Unidos, é que estamos preparando nossos jovens para os séculos 19 ou 20.


Você também desenvolveu a tese das "Cinco mentes para o futuro", na qual ressalta como essenciais para o século 21 a mente sintética, disciplinada, criativa, respeitosa e ética. Quais foram as razões que o levaram a escolher essas cinco abordagens como fundamentais?
Em meu trabalho com inteligências, eu operei como um pesquisador, tentei definir as inteligências humanas essenciais. Quando recomendo cinco mentes para o futuro, estou agindo como um diplomata. Não existe nada mágico sobre as cinco mentes. Eu poderia ter escrito sobre a 'mente tecnológica' ou 'a mente digital' ou 'a mente intercultural'. Escrevi sobre mentes que considerei importantes e acredito que contribuí para coisas importantes.


Mas qual delas é a mais importante?
Acredito que todas elas são necessárias, mas a respeitosa e a ética são as mais importantes. Se não tivermos respeito pelos indivíduos, particularmente aqueles aparentemente diferentes de nossas famílias, e se não nos comportarmos de um modo ético, o planeta que conhecemos não existirá. As pessoas no Brasil têm a imensa vantagem de viver em uma cultura muito diversa. Isso é muito mais difícil para pessoas que vivem em uma cultura mais homogênea, como na área agrária da China, ou Escandinávia.

Quanto às outras três mentes, existem mais opções: algumas pessoas serão peritas sintéticas e algumas pessoas serão criativas/empresariais. Mas todas as pessoas precisam ter habilidade em alguma área, e esse é o aspecto onde a mente disciplinada se torna crucial.


Ainda sobre as cinco mentes, você poderia nos apontar pessoas que seriam excelentes exemplos por possuírem com desenvoltura uma dessas mentes?
Existem exemplos em abundância de indivíduos com mentes disciplinadas - bons estudiosos, artistas, profissionais. Como um grande sintético, menciono o biólogo Charles Darwin. Na era contemporânea, dois grandes biólogos sintéticos são E. O. Wilson e Stephen Jay Gould, ambos colegas em Harvard.

Eu escrevi um livro chamado "Criando Mentes", sobre sete grandes criadores da era moderna: o físico Albert Einstein, o poeta T. S. Eliot, o pintor Pablo Picasso, o músico Igor Stravinsky, o psicanalista Sigmund Freud, a dançarina Martha Graham, e o líder religioso-político Mahatma Gandhi.

O presidente Barack Obama exemplifica uma mente respeitosa, enquanto o presidente Abraham Lincoln tinha uma mente ética. Desculpem-me por esses exemplos não incluírem indivíduos do Brasil, pois tive que mencionar pessoas que conheço bem.


Quais são seus próximos passos em relação a pesquisas? No momento, está trabalhando alguma nova pesquisa que poderia nos contar?
Meu trabalho atual representa um esforço em dar condições ao meu país e a outras localidades. Nos últimos cinquenta anos, os mercados também se tornaram poderosos em demasia nos Estados Unidos e acabaram trazendo uma situação em que a maioria da população é impulsionada pelo medo, de um lado, ou pela ganância, por outro. Então, colegas e eu temos tentado promover o bom trabalho, ou seja, o trabalho que é excelente, engajado e ético.


Além disso, pregamos a boa cidadania, sendo ela, que consta em membros que conhecem as leis e regulamentos de uma sociedade, preocupam-se com eles e tentam fazer o que é certo para uma convivência mais plena. Nós também estamos empreendendo esforços para aumentar a incidência do bom trabalho nos Estados Unidos. Você pode aprender mais sobre esse projeto visitando os sites goodworkproject.org e hgoodworktoolkit.org.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

POST 1663: MUSEU DAS MINAS E DO METAL: 1 ANO DE VISITAS! MAIS UM PROJETO SOCIAL DE EIKE BATISTA

O Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte, comemora um ano de visitações!

Desde que foi aberto ao público, em junho de 2010, já recebeu cerca de 60 mil visitantes.

Nesse período, mais de 9 mil alunos participaram do programa educativo, sendo 70% de escolas públicas e 30%, particulares.


Estamos resgatando e levando aos jovens a história da mineração e sua importância para o desenvolvimento do País!

Com 44 atrações em 18 salas de exposição, o museu foi construído com investimentos do nosso grupo, que também garante sua manutenção.

Será o primeiro museu da América Latina a ser certificado pelo Instituto Herity, parceiro da Unesco, pela gestão da qualidade do patrimônio cultural!



FONTE: EIKE BATISTA

quarta-feira, 9 de maio de 2012

POST 1655: OS DADOS DOS CONSUMIDORES EM MÍDIAS SOCIAIS NÃO SÃO SEUS. [PARTE 2]

Consumidores postam informações a respeito de sua vida em redes sociais, mas isso não significa que eles querem que empresas os usem

dados, redes sociais, informação, confiançaNa primeira parte da matéria "Os dados dos consumidores em mídias sociais não são seus" falamos sobre como as redes sociais tornaram públicas informações relacionadas à vida pessoal do consumidor. Entretanto, falamos também do perigo que o mau ou uso abusivo desses dados podem trazer. Muitos consumidores estão preocupados com as políticas de privacidade de sites como Facebook e Twitter, mas nem assim deixam de compartilhar informações a seu respeito. Não ultrapassar a linha tênue que divide a vontade do consumidor em publicar informações a seu respeito e seu receio por privacidade é uma tarefa difícil para profissionais de marketing, mas não impossível. Veja abaixo, 5 recomendações para empresas conseguirem equilibrar as expectativas dos clientes em relação à privacidade e a disponibilidade de dados relevantes para o marketing.

- Seja transparente e honesto: muitas empresas requerem que o consumidor concorde com sua política de privacidade, que diz basicamente como a informação que eles compartilham será usada ou comunicada para terceiros. Entretanto, muitas dessas políticas são extensas e cheias de termos legais, o que significa que até o consumidor que se preocupa em lê-las não as entenderá. Dennis Dayman, chefe de privacidade e segurança da Eloqua, afirma que as companhias devem passar esse tipo de informação de uma maneira que todo e qualquer consumidor irá entender. Aliás, as empresas deveriam informar seus clientes regularmente sobre como estão usando as informações que eles forneceram.

Andrew Walls, diretor de pesquisa sobre risco, privacidade e segurança da Gartner, afirma que é essencial dar ao consumidor a oportunidade de atualizar suas informações pessoais assim como a escolha de optar por não receber mais e-mail marketing. "Só porque alguma coisa é legal não significa que é a coisa certa a fazer". Empresas irão desagradar ou ainda deixar seus consumidores furiosos ao usar seus dados de forma inapropriada, especialmente quando o consumidor concordou com uma política de privacidade que ele não entendeu. "Use o bom senso", recomenda Raghu Raghavan, CEO da Act-On. "Se você não quer que isso aconteça com você, então não o faça com seu consumidor".

- Coloque o consumidor no assento do motorista: seu cliente quer ter a sensação de controle sobre a informação que você tem acesso e que usa. Isso inclui dar a ele a escolha sobre a frequência de contatos que você realiza, por exemplo, a frequência com a qual ele recebe um newsletter ou outro material de comunicação. Don Peppers assegura que ao permitir ao consumidor a sensação de que ele está no comando, isso aumentará sua confiança na empresa. Consequentemente, ele está mais propenso a partilhar mais informações a seu respeito.

- Educação é essencial: apesar de usar mídias sociais diariamente, as pessoas não estão cientes sobre o modo como suas publicações e informações estão sendo usada por terceiros – e consequentemente, elas podem sentir que sua privacidade está sendo violada quando uma empresa os contata para oferecer alguma proposta. Dayman diz que as empresas têm um papel importante na educação de seus consumidores, a começar dando informações honestas sobre suas políticas de privacidade.

- Somente colete o que você precisa: As redes sociais tornaram mais disponíveis do que nunca informações detalhadas sobre cada consumidor, assim, algumas empresas estão acumulando a maior quantidade de dados possíveis, até mesmo aqueles que eles não precisam. Essa mentalidade de "caso eu precise" pode não ajudar uma empresa. "O jeito mais seguro de ter informações é não tê-las a princípio", afirma Walls da Gartner.

- Seja relevante: As empresas devem ter em mente que cada consumidor é diferente, assim, devem ajustar as informações que serão comunicadas de acordo com suas preferências. "O único meio de usar dados é tornando a comunicação relevante", diz Raghu Raghavan. Por exemplo, consumidores não querem ver um anúncio sobre um produto com o qual não tem relação alguma aparecer na tela do seu computador enquanto eles pesquisam algo específico na internet, nem ao menos querem receber um e-mail na sua caixa pessoal referente a algo de sua carreira profissional. Raghavan diz que usar uma informação fora do contexto constitui mau uso.

Apesar de seus desafios, redes sociais dão uma oportunidade única para empresas construírem uma relação de confiança, diz Rick Mans, estrategista de redes sociais da Capgemini. Ao usar dados disponíveis para o público, empresas podem aprimorar a relevância de sua comunicação. Entretanto, se usarem essa informação inadequadamente, podem perder a confiança do consumidor e destruir seu negócio, e as chances de reconquistar qualquer um dos dois de maneira rápida é extremamente baixa.



FONTE: 1TO1

sábado, 5 de maio de 2012

POST 1628: INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA HOMENS E MULHERES


Clique nas imagens para ampliar




Greice Caroline Baggio
Expert em Qualidade de Vida e bacharel em Nutrição. Atua como Nutricionista Clínica na Serra Gaúcha.
 
Já atuou como Nutricionista Esportivo de um clube de futebol da Serra Gaúcha e presta consultoria para várias revistas da área com veiculação nacional.
Mais de Greice Caroline Baggio AQUI

sábado, 28 de abril de 2012

POST 1582: EMPATIA: DOS PRIMÓRDIOS DA HUMANIDADE AO RELACIONAMENTO COM CLIENTES. Por Don Peppers e Martha Rogers

As empresas que desejam conquistar a confiança de seus clientes precisam estar dispostas a agir de acordo com os interesses de seus clientes, às vezes, mesmo quando os seus próprios interesses são conflitantes (pelo menos a curto prazo). É por isso que o i-Tunes lhe avisará que você já possui a música que está prestes a adquirir, por exemplo. Também é por isso que a USAA não venderá um plano de seguros além da necessidade de seu cliente, mesmo que ele tenha feito o pedido por engano.

Mas, no caso de você ainda não ter compreendido, isso põe em cheque a legitimidade moral da economia de mercado em si, que é constituída a partir do princípio de que as pessoas que agem em seu próprio interesse irão, em conjunto, criar um padrão melhor de vida para todos. O modelo econômico "neoclássico" leva em consideração que as pessoas sempre agem em prol de seus próprios interesses e essas ações criam, coletivamente, um valor econômico substancial. Assim como a famosa sugestão de Adam Smith em The Wealth of Nations, "Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que nós esperamos nosso jantar, mas da relação deles com seus próprios interesses".

Acontece que a economia neoclássica é falha no modo como ela define as motivações dos seres humanos, porque o interesse próprio e absoluto em uma pessoa não é uma norma, mas uma anomalia. Pouquíssimas pessoas são sempre e completamente auto-orientadas, a ponto de nunca fazerem o que possa prejudicar seus próprios interesses. Pessoas assim são chamadas de psicopatas e o que as tornam uma anomalia completa é o fato de que elas são totalmente imunes aos sentimentos dos outros. O resto de nós tem empatia. A preocupação com o sentimento dos outros tem uma forte conexão em nossos cérebros.
Você não tem que "aprender" a ter empatia. Recém-nascidos, com alguns dias de vida, vão chorar quando ouvirem outros recém-nascidos chorarem. Crianças, antes mesmo de aprender a falar, ajudarão adultos na realização de tarefas. Então, embora a descrição de Adam Smith sobre os motivos do padeiro possa ser genericamente correta, se um dos amigos mais próximos do padeiro estava passando fome, ou se o padeiro estava contribuindo para um jantar da comunidade, então ele provavelmente não olha somente para seus próprios interesses financeiros.

De fato, quase todos nós nascemos com um forte senso de empatia, que mal podemos aceitar a idéia de matar ou ferir os outros, mesmo quando lidamos com inimigos declarados. Como relatado em How we decided, por Jonah Lehrer, durante a Segunda Guerra Mundial, o general brigadeiro do exército S.L.A. Marshall pesquisou milhares de soldados imediatamente após eles estarem envolvidos em um combate. O que ele descobriu foi supreendente: menos de 20% de todos os soldados em combate realmente dispararam contra o inimigo, mesmo quando eles estavam sendo atacados. Nas palavras de Marshall, "é o medo de matar, ao invés do medo de ser morto, a causa mais comum do fracasso nas batalhas".

É possível o fato de a empatia ser considerada uma vantagem evolucionária de nossa espécie, pois para os seres humanos seria mais fácil e eficiente a cooperação para encontrar comida e preservar nossa linhagem comum. Para começar, a empatia desempenha um papel primordial no fato de sermos animais sociais. Esse é o fato que explica, mais do qualquer coisa (mais, até mesmo, que a nossa inteligência individual), a nossa civilização e tecnologia.

A mesma tecnologia que está aumentando nossas taxas de interações está também, provavelmente, elevando o nível geral de empatia que temos pelos outros. A preocupação com os outros aumenta na medida em que as pessoas se tornam mais interdependentes e uma sociedade começa a ser mais avançada. Nas sociedades primitivas, empatia genuína era limitada a parentes de sangue ou talvez membros de uma mesma tribo.

Com a Revolução Industrial e a invenção do Estado-Nação moderno, o patriotismo tornou-se uma virtude muito respeitada, enquanto o tribalismo foi deixado para trás. À medida que continuamos a nos tornar cada vez mais interconectados eletronicamente, com os limites geográficos cada vez menores, já podemos perceber que o patriotismo em si está perdendo seu brilho anterior. Pode haver uma pequena dúvida sobre a direção dessa mudança, alguns sociólogos apontam que os defensores dos direitos dos animais são um exemplo de que a empatia está sendo estendida além, mesmo, das nossas espécies.

O ponto é que a empatia pelos outros é parte crítica da natureza humana e se você quer um negócio de sucesso, então também precisa mostrar empatia pelo cliente. Isso significa tratar o cliente da maneira como você gostaria, colocando-se no lugar dele.


TEXTO DE DON PEPPERS & MARTHA ROGERS
FONTE: 1TO1

sexta-feira, 27 de abril de 2012

POST 1572: NENHUM LÍDER É FORMADO EM SALAS DE AULA. Por Henry Mintzberg

Quem nos colocou nessa situação? Os responsáveis pela crise financeira não são somente economistas irresponsáveis e credores gananciosos. Os líderes também tiveram o seu papel, afastando-se da administração de suas companhias e dos seus eventos do dia-a-dia. E por trás disso está um processo educacional que encoraja esse comportamento.

Como eu explico detalhadamente no meu livro, Managers not MBAs (MBA? Não, obrigado!, no Brasil), o MBA é uma educação mais refinada – mas sobre funções de finanças, não no exercício de administração. Essa é uma prática que deve ser aprendida no ambiente de trabalho: nenhum gestor, muito menos líder, foi formado em uma sala de aula. Na verdade, programas de MBA que dizem fazê-lo deixam a impressão de que os seus graduados podem administrar em qualquer contexto profissional. Isso é uma falácia e um perigo.

Então qual é o objetivo da educação de administração? Resumindo, ela deve mesclar-se ao desenvolvimento organizacional e de gestão. Para começo de história, precisa ser restrita àqueles que já exercem funções de gestão no ambiente de trabalho. Em vez de retirá-los para a sala de aula, eles deveriam permanecer em suas posições, alternando entre discussões no curso e aplicações práticas.

Dessa forma, intercalando o aprendizado com a ação, essa educação pode conectar-se mais eficientemente à experiência de trabalho.


É fácil falar, mas como fazer? Estivemos trabalhando há 15 anos em um conjunto de programas incomuns, criados com a ideia de que gestores aprendem melhor recuando um passo das pressões do seu trabalho para refletir sobre as suas experiências. No programa International Masters in Practicing Management, que está funcionando desde 1996, os gestores participantes sentam-se em mesas redondas de uma sala de aula comum para que possam refletir sobre as suas experiências e partilhar insights entre si. Tudo que nós educadores ensinamos é carregado para essas mesas e conectado ao contexto.

Esta se provou uma forma poderosa de aprendizado. O nosso desafio, contudo, vem sendo carregá-la para o ambiente de trabalho onde ela pode ter um impacto real. Ultimamente, nós utilizamos duas maneiras criativas de alcançar esse objetivo: uma que agrega o aprendizado da sala de aula ao lugar de trabalho e uma que traz o aprendizado diretamente ao local de trabalho. Nós acreditamos que essas duas ideias podem formar uma revolução no desenvolvimento de gestão e educação.


Duas soluções
Nunca mande uma pessoa alterada para uma organização inalterada. Todos nós já ouvimos isso, e mesmo assim é o que fazemos. Nos programas, nós podemos encorajar os gestores a utilizar o seu aprendizado, seja transmitindo-o a seus colegas de trabalho ou usando o que eles aprenderam para transformar as suas organizações. Muitos gestores fazem ambos, mas dificilmente de uma forma suficientemente coordenada e metódica.

O problema é que o grupo de alunos na sala de aula se divide depois em gestores sozinhos em seu ambiente de trabalho. Nós discutimos o assunto em um workshop com representantes de duas das companhias envolvidas com o IMPM desde a sua criação, Lufthansa e Rio Tinto, e chegamos a uma intrigante solução: reforçar cada gestor na sala de aula com um "time de impacto" em sua empresa composto de subordinados diretos ou colegas de mesmo nível. Essas pessoas participam efetivamente do programa, mas virtualmente: um aluno efetivo alavanca cinco outros em seu trabalho. Juntos, eles podem tornar-se um time entusiasmado para implementar mudanças.

A segunda ideia, trazer o aprendizado ao lugar de trabalho, veio de um gerente familiar com o nosso programa IMPM. Ele sentiu a necessidade de desenvolver os seus próprios gerentes, mas não tinha orçamento para mandá-los todos a algum programa. Então sugeriu que nós trouxéssemos esse tipo de aprendizado ao seu lugar de trabalho: periodicamente reunir os seus gerentes ao redor de uma mesa para que possam refletir sobre as suas experiências e partilhar as suas preocupações e insights. Ele fez exatamente isso, de maneira informal em almoços a cada semana, usando parte do material do IMPM para iniciar as discussões.

Essa ação foi tão bem-sucedida, tanto promovendo mudanças no ambiente de trabalho quanto desenvolvendo os gerentes, que continuou por dois anos. Essa experiência nos levou a incorporar a ideia inteira na forma do CoachingOurselves.com, permitindo assim que outros grupos de gerentes façam o mesmo. Hoje, as companhias se juntam ao programa, formam pequenos times de gestores e fazem o download de materiais sobre vários tópicos de gestão (por exemplo, Desenvolvendo a Nossa Organização como uma Comunidade, Reconhecendo a Gestão Média) para aperfeiçoamento pessoal e organizacional. Algumas companhias estão usando o CoachingOurselves para trazer mudanças verdadeiramente efetivas em seus negócios.

Essas são duas ideias simples: ligar o aprendizado na sala de aula ao ambiente de trabalho e trazer o aprendizado em si para esse ambiente. Em ambos os casos, os gerentes usam o conhecimento adquirido para implementar mudanças. Mas a grande diferença da educação de gestão convencional é o fortalecimento da ligação entre os gestores e as suas organizações. E essa pode ser uma boa forma de ajudar a prevenir outra confusão administrativa.



segunda-feira, 23 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

POST 1545: UMA TRISTE REALIDADE



quinta-feira, 19 de abril de 2012

POST 1527: SEU CHEFE É UM INCOPETENTE? Por Stephen Kanitz

Quando empresas são dirigidas por profissionais incompetentes:

1. Os produtos chegam com defeito.
2. O atendimento pós venda é péssimo.
3. Os clientes reclamam e não pagam.
4. Os salários e impostos são pagos com atraso.
5.O lucro é mínimo ou não existente, não permitindo o aumento dos meios de produção, muito menos pesquisa e inovação.


Sem aumento de produção, os clientes que mais necessitam do produto acabam pagando mais pelo mesmo produto, e os chefes incompetentes vão para o Ministro da Fazenda pedir barreiras contra a importação.

Eu não entendo como a opinião pública não se revolta contra empresas dirigidas por profissionais incompetentes e somente contra políticos corruptos.

O primeiro grupo nos causa 100 vezes mais atraso e prejuízo público.

Não entendo como a opinião pública não se revoltou quando a lei Lei 7988/45 artigo 9 fechou os cursos de administração neste país.

Não entendo porque ninguém reclama que não temos boas escolas de Administração, que fazem pesquisa em administração brasileira, que criam benchmarks para empresas brasileiras, como tentei fazer em Melhores e Maiores.

Empresas administradas por profissionais competentes entregam produtos sem defeito, têm um atendimento de primeira, não atrasam salários nem impostos, não têm milhares de processos trabalhistas, fazem pesquisa e desenvolvimento, estão constantemente reduzindo custos e expandindo a produção.

Quatro entre cinco empresas brasileiras dão prejuízo. Vinte por cento das 500 maiores empresas dão prejuízo, o que numa empresa bem administrada não acontece, por definição.

Mas isto é aceito pela nossa opinião pública, categoria que inclui você. O custo disso nem é noticiado.

Empresas bem administradas sempre terão lucro de sobra. Por quê?

Todo consumidor prefere pagar um pouco mais por um computador montado, do que a soma de todas as suas peças que seria o seu custo básico.

O segredo é não cometer nenhum dos 10.000 erros possíveis em administração, que mesmo estudando nem sempre aprendemos.

Por isto, é bom ter centenas de administradores profissionais administrando uma empresa, e não amadores profissionais que começaram nos idos do "empreendedor".

Se você for um empreendedor, logo logo sentirá falta dos conhecimentos de um curso de Administração. Serão eles que levarão a sua empresa, de média para grande.

Fico triste com o número de empresários que levaram a empresa de pequena para média, e depois foram obrigados a vender para uma multinacional, porque não entendem a parte chata que é a administração do dia a dia e perceberam que tudo poderia se perder.
Estamos tão atrasados que nem administradores bem formados temos, porque não acreditamos que bons cursos são necessários.

Nossas melhores escolas de Administração são dirigidas e gestadas por sociólogos, economistas, engenheiros de produção, porque elas são tão recentes que nem Administradores Educacionais temos ainda como mestrado profissional.

Não temos ainda uma Revista de Administração com circulação de 5 milhões, que é o número de empresas viáveis no Brasil.

Continuamos a depreciar o curso de contabilidade, administração, auditoria, custos, estratégia, TI, responsabilidade social, administração financeira, recursos humanos, orçamento, matemática financeira, estatística, pesquisa de mercado, propaganda, ética, relações públicas, crisis management, credit ratings, SWAT, psicologia organizacional.

Continuamos a valorizar as matérias que vocês sempre valorizaram para dirigir nossas empresas como Vale, Petrobras, BNDES, que não iremos longe.




Texto de Stephen Kanitz
Administrador, Consultor, Conferencista e Escritor
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