sábado, 1 de dezembro de 2012

POST 1877: NÃO HÁ NADA MAIS FÁCIL DO QUE GANHAR DINHEIRO. Por Professor Pachecão

Conheci muitas pessoas quando fui universitário. Fiz muitas amizades por lá, porém fiquei extremamente ligado a três amigos. Estudávamos juntos, nas salas e na biblioteca da universidade. Além do período normal, pela manhã, estudávamos em torno de nove horas a tarde e a noite, ou seja, das 13h às 22h, diariamente. Nos fins de semana, para ganhar uns trocados, fazíamos relatórios e trabalhos escolares para os amigos mais abonados e também para aqueles que tinham compromissos mais importantes (na opinião deles), tais como: namorar, sair para uma balada, viajar com a namorada e outras coisas do gênero. Vivi desse expediente durante um bom tempo.
 
 
Sou Engenheiro Mecânico, entretanto sequer trabalhei uma hora com isso. Assim que conclui o curso fui, juntamente com esses três amigos, fazer concursos nas empresas pelo País afora. Um deles passou na Shell, outro na CNN e o outro na Votorantim Cimentos. Eu? Eu não passei em nenhum. Fiz dezenas deles e fui reprovado em todos.
 
Sentia-me o pior ser humano do planeta, o mais incapaz de todos. Andava perdido pelas ruas da cidade, sem saber o que fazer tentando achar respostas para todos aqueles insucessos, foi em vão.
 
Certa vez passando em frente ao Colégio Marista Dom Silvério vi uma mãe arrastando o seu filho de aproximadamente 10 anos para dentro da escola e daí me bateu uma ideia (mais tarde descobri que a distância entre você o sucesso é de uma ideia). Essa mãe, pensei, deve ter problemas sérios com esse garoto, pelo visto ele odeia estudar e o que mais deve importuná-la é o “Para Casa”. O “Para Casa” deve ser uma fonte de esgotamento dela e do marido bem como de todas as outras mães. Taí, vou fazer o “Para Casa” juntamente com ele e com os filhos de todas elas. Daí nasceu o CAE (Centro de Apoio ao Estudante). Comecei numa salinha de dois por três metros no prédio que fica no cruzamento da Avenida Contorno com a Cristovão Colombo. Um ano depois aluguei uma casa na Rua Major Lopes e dois anos mais tarde o empreendimento virou um cursinho pré-vestibular o Anglo Vestibulares.
 
No início quando saia com meus três amigos para comer uma pizza e tomarmos uma cerveja, o que eu teria para dizer quando discutíamos salários? Ficava quieto com a boca cheia de pizza (afinal mamãe falou pra ficar com a boca fechada quando ela estiver cheia). Dois anos depois quando voltamos a nos encontrar, para que dizer agora quanto ganho?! O que é que eu vou ganhar magoando os meus amigos. Deixe os meninos pensarem que ganham mais do que eu. Era assustador, chegava a ser uma relação de 10 para 1. Era quase um ano de empresa para um mês de cursinho.
 
Concluí que não há nada mais fácil de ganhar no mundo do que dinheiro. Trabalho está sobrando. Tenha coragem, tome uma atitude e siga o seu caminho. Em todos os diplomas universitários vêm escrito em letras invisíveis: você está habilitado a fazer o que tem que ser feito. Mãos à massa. Seja empreendedor.
 
 
 
Professor Pachecão
Mineiro, natural de Laranjal, José Inácio da Silva Pereira, o Professor Pachecão, é sinônimo de alegria, criatividade, e irreverência.
É precursor do estilo “aula show”, que mudou sobremaneira o processo de ensino no Brasil.
Mais de Pachecão AQUI

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