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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

POST 1920: A EVOLUÇÃO DOS CELULARES - SMARTPHONES




POST 1917: O FUTURO DA APPLE COM TIM COOK

Tim Cook completou recentemente um ano no comando da Apple, depois de ter sido o CEO por duas vezes substituindo Steve Jobs, que já apresentava problemas de saúde. No ano passado escrevi um texto sobre a saída de Steve Jobs do cargo de CEO, algo que marcou a indústria da tecnologia como uma verdadeira mudança de era, para mim até mais do que a data da sua morte.

Tim Cook, ex-chefe de operações, assume a Apple após saída de Steve Jobs. (Foto: Divulgação)
Tim Cook, o chefão da Apple. (Foto: Divulgação)


É verdade que Steve Jobs faz muita falta no comando da Apple, mas ele soube escolher muito bem seu substituto. Além dele, há alguns fiéis escudeiros: Phil Schiller do marketing, Scott Forstall do iOS e Jonny Ive, o mago do design, algo como um "herdeiro espiritual" de Steve Jobs na Apple e principal responsável por “carregar a chama” dos novos produtos.

Para gerir a empresa que ele fundou e depois voltou para salvar da falência e do colapso financeiro, o criador do iPad, iPhone, iMac e iPod escolheu Tim Cook, uma pessoa prática e tranquila, credenciais curiosas para o cargo. Como eu previ no texto do ano passado, a Apple passou pelo seu primeiro ano sem seu comandante com enorme sucesso, e inclusive se tornou 75% mais valiosa do que era.

Responsável pela criação das lojas, pela negociação com parceiros chineses e pela logística impecável da Apple, Tim Cook já tinha uma grande participação na transformação da Apple na maior empresa do mundo. O CEO da Apple é completamente diferente de Steve Jobs; ao contrário do antigo patrão, Cook é uma pessoa que está disposta a ir até a fábrica da Foxconn na China para tratar pessoalmente do assunto dos casos de suicídio de funcionários. 


A nova cara da Apple é mais simpática e descontraída, e até mesmo o rígido controle com o qual a empresa cuidava a sete chaves seus maiores segredos parece ter ficado esquecido em algum lugar do passado. E as mudanças não param por aí.
Em uma atitude surpreendente para quem acompanha a história da Apple, Tim Cook chegou até a pedir desculpas aos clientes pelos problemas do Apple Maps uma semana após o lançamento do iOS 6, algo inédito quando nos lembramos do problema de antena do iPhone 4. Naquela ocasião, Steve Jobs demorou quase dois meses para realizar um evento para lidar com o “Antennagate”, e oferecer bumpers de plástico a quem tivesse comprado o smartphone da Apple.

O futuro da Apple depende do sucesso do iPhone 5, e as perspectivas são muito boas. Tim Cook estava muito à vontade no palco no lançamento do iPhone 5. Em um gesto de que não pretende roubar a cena de sua equipe, Tim Cook deixou para Phil Schiller o momento de subir ao palco e apresentar o novo iPhone. Phil não estava tão à vontade, mas compensou isto com bom humor. Os dois sabiam muito bem que o produto que a Apple estava lançando não era uma revolução. Depois que você cria o smartphone mais amado do planeta, fica complicado mudar tudo de uma hora para a outra.

Meu único problema é relativo à falta de avanços do iOS 6, pois em termos de hardware, considero o iPhone 5 praticamente perfeito. Sua tela pode não ter tecnologia super AMOLED ou ter 4,7 polegadas, mas tem o tamanho ideal. Eu confesso que ao usar smartphones Android com telas muito, muito grandes, comecei a achar a tela do iPhone 4S pequena. Ela precisava aumentar, mas não muito. Se aumentar mais, estraga, pelo menos na minha modesta opinião.


iPhone 5 (Foto: Reprodução)iPhone 5, a grande aposta da Apple (Foto: Reprodução)


Assim como seu antecessor, o iPhone 5 é uma obra prima do design e da simplicidade, com a assinatura de Jonny Ive. É fácil reconhecer o toque de Steve Jobs neste produto, assim como os novos modelos do iPad e do novo MacBook Pro com tela retina. Não se espante com isto, pois, segundo relatos, Jobs estaria envolvido em projetos que a Apple ainda vai lançar nos próximos anos como o tão esperado iPad Mini.


O primeiro ano da Apple sem Steve Jobs foi de um enorme sucesso financeiro, as ações da empresa não param de subir e os produtos da empresa nunca foram tão usados quanto agora.

O iPhone 5 é a grande aposta da Apple para as festas de fim de ano, e o lance é bem alto, pois além dele ser o produto mais vendido e mais conhecido da Apple, também tem o potencial de trazer novos usuários para o iOS e também para o OS X, ajudando a vender iPads e Macs. Pelo impressionante sucesso da pré-venda e das vendas nas lojas, o iPhone 5 parece que vai fazer jus a toda esta expectativa.

Steve e Jonny certamente trabalharam juntos neste projeto, um aperfeiçoamento do design original do iPhone 4 e 4S. Quando a Apple diz que ele é o smartphone mais fino do mundo, está falando da espessura integral do aparelho. Modelos da Motorola e outras empresas são ainda mais finos, mas contam com câmeras integradas que aumentam a espessura em um ponto determinado. Eu sempre acho graça deste título de “o mais fino do mundo”, pois é sempre uma honraria com prazo de validade, até sair outro ainda mais fino.

Sem querer entrar nesta polêmica, digo que o novo iPhone tem o mérito de ser simples, e é exatamente isto é o que o diferencia dos demais. Quem fala mal do aparelho agora vai ter que engolir suas palavras, pois ele vai continuar vendendo muito. Este é o grande truque da Apple, como escreve MG Siegler neste brilhante texto, um dos melhores que li neste ano. Na hora que a pessoa chega à loja e pega o aparelho na mão, se convence de que precisa ter aquilo de qualquer forma. Enquanto a Apple continuar lançando produtos como este, o futuro da Apple está garantido, e Tim Cook sabe disto melhor do que ninguém.



FONTE: TECHTUDO

POST 1910: A EVOLUÇÃO DOS LOGOTIPOS DA MICROSOFT





terça-feira, 16 de outubro de 2012

POST 1821: DESIGN CRIA BOX QUE PERMITE USUÁRIO NAVEGAR NA INTERNET DURANTE BANHO

 
 
 
 
Desenvolvido pelo designer Fei Chung Billy Ho, o La Terme é um conceito de box e chuveiro que permite aos seus usuários navegar na internet enquanto se banham. O cubículo, feito com painéis de aço inoxidável, projetam as telas do seu gadget em paredes sensíveis ao toque, permitindo que os banhistas façam ligações, escutem música ou até mesmo naveguem normalmente pelos sites de seu interesse.
 
 
 
O box tecnológico também inclui uma base de madeira capaz de eliminar bactérias e fungos.
 
 
 
Ho é finalista do Reece Bathroom Innovation Award pelo design inovador. O La Terme não está disponível no mercado.
 
 
 
FONTE: PEGN

quinta-feira, 26 de julho de 2012

POST 1745: FORBES E FORTUNE SE ALINHAM EM ABORDAGEM DO DESIGN THINKING

Coincidência? Não, sincronia

A Forbes é uma revista quinzenal e também uma empresa de mídia que oferece "informação para os líderes mundiais dos negócios". A Forbes se intitula "a ferramenta capitalista" e está no mercado desde 1917. Sua concorrente próxima é a Fortune, uma revista de negócios global fundada em 1930 e editada pela Time Inc. A Fortune é conhecida por publicar a lista das maiores empresas do mundo, das mais admiradas e das melhores para trabalhar. Ambas as revistas são referências confiáveis para os administradores do universo dos negócios.

No primeiro dia de maio de 2012, o site da Forbes publicou um artigo da escritora Jeanne Liedtka. No dia seguinte, o site da Fortune apresentou um artigo do autor Saul Kaplan. Ambos os artigos abordavam um assunto que, cada vez mais, está presente no mundo moderno dos negócios, uma metodologia chamada design thinking. Não é coincidência, uma ocorrência casual de fatores. O design thinking vem sendo reconhecido pela mídia dos negócios. Até pelas mais conservadoras.

Porém, outras publicações americanas de negócios abriram espaço para o design thinking há tempos. A BusinessWeek, agora rebatizada de Bloomberg Businessweek, abriu sua capa em maio de 2004 para dois designers de meia idade sob o título "O Poder do Design" e com uma chamada apontando a IDEO como uma empresa que criava experiências inéditas e ajudava seus clientes a inovar.

A FastCompany, a revista dos novos negócios, publicou em março de 2006 um artigo com o título de "Design Thinking, o que é isso?". O autor, Mark Dziersk, afirma que a metodologia do design thinking é um protocolo que qualquer negócio ou profissão pode usar para alcançar extraordinários resultados. Sua memória pula até seu professor do colégio, cuja paixão pelo design prendia a atenção dos alunos. Dziersk não esquece a convicção das suas palavras: "qualquer área profissional - medicina, advocacia, coreografia ou política - pode se beneficiar empregando o design thinking para obter melhores resultados". Dziersk entende que o ambiente dos negócios demorou para aceitar o potencial da hipótese do seu professor.

Em junho de 2008, o design thinking é chamada de capa de uma publicação de negócios, a Harvard Business Review. Tim Brown, CEO da IDEO, escreveu um artigo explicando a metodologia e termina a matéria com um exemplo real. A metodologia do design thinking ajudou o Bank of America a criar um programa de poupança chamado "Fique com o troco". Resultado do projeto: em menos de um ano, o número de clientes cadastrados superou cinco milhões de pessoas que pouparam mais de US$ 500 milhões. O design thinking identificou um aspecto do comportamento humano e converteu-o em benefício para os clientes do banco e em valor da marca.

Então, vamos ver o que esses dois artigos bem recentes têm a dizer.

Comecemos pelo artigo que foi publicado no Dia do Trabalho. Sua autora, Jeanne Liedtka, é especializada em pensamento estratégico, inovação, design e liderança, além de aprendizagem corporativa através de processos criativos. Ela é autora do livro "Designing for Growth", lançado em 2011 pela editora da Escola de Negócios de Colúmbia, USA. O livro é dedicado a ensinar a prático do design thinking para administradores de negócios em geral.

O título do artigo é "Projetando para o Crescimento. Apple faz isso, então você pode." Liedtka diz que as pessoas olham para a experiência da Apple e imaginam Moisés separando as águas do Mar Vermelho com seu poderoso bastão. Os mortais comuns podem atravessar as águas construindo uma ponte. Vamos parar de fantasiar e projetar a nossa própria ponte. Design thinking não é uma operação mágica, mas uma prática para criação de valor traduzido em aplicações reais no mercado para impulsionar o crescimento. Não exige poderes sobrenaturais porque é uma abordagem sistemática focada e interativa, mas que necessita de criatividade.

"O processo de pensamento de design começa com a coleta de dados." Design thinkers fazem isso através de métodos etnográficos, como mapeamento da experiência do usuário. Mais adiante, no processo, concretizam suas ideias criativas na forma de protótipos com foco na hipóteses diferenciadas. Ao invés de usar dados analíticos para justificar uma nova ideia, ou usar métricas já existentes, as hipóteses criativas são testadas na realidade gerando outras métricas comportamentais, permitido um processo iterativo(*) contínuo de valores melhorados a cada teste.

Usando a empatia, busca de padrões de comportamento e geração de insights, os design thinkers podem parecer caóticos ou carentes de racionalidade. Mas, na verdade, o processo chega a ser chato porque é uma sequência de passos: explorar as necessidades atuais, sintetizar o aprendizado em insights e padrões, e gerar protótipos para testar essas ideias no mercado. Porém Liedtka adverte que o processo pode ser irritante e confuso para um gerente tradicional e controlador. Se o processo parece ser imprevisível e desordenado é porque ele aceita a ideia que é um processo humano sujeito à ambiguidade e incerteza.

O processo do design thinking enfrenta os problemas humanos de frente. Aceita-se a ideia de que não estamos diante de um quebra-cabeças que só tem uma solução. Entendemos que os problemas são capciosos e com muitas variáveis e muitos stakeholders. Não se tenta domesticar os problemas, mas vivenciá-los para criar novas hipóteses que serão testadas. Aceita-se o mistério humano.

O artigo síncrono da Fortune também é de um escritor para empresários, no caso o livro "The Business Model Innovation Factory", recém lançado em abril de 2012. O subtítulo é "como permanecer relevante quando o mundo está mudando". Saul Kaplan é o fundador da Fábrica de Inovação Empresarial e muito bem recomendado - pelos escritores Daniel H. Pink e Alex Osterwalder e pelos autores, editores e co-fundadadores da revista Fast Company, William C. Taylor e Alan M. Webber.

O artigo de Kaplan conclama o poder do design thinking, que é muito mais do que produzir produtos sensuais. Kaplan diz que a inovação dos modelos de negócios e dos processos de trabalho permitem uma conquista de valor muito maior. Ele exorta as pessoas a acreditar: "sejam formadores de mercado, ao invés de seguidores". Não é mais necessário afirmar que o design thinking é uma prioridade. Vamos parar de falar para começar o trabalhar na mobilização de novos modelos de negócios. É hora de ação.

"Precisamos de designers mais loucos focados na experiência do cliente e inovação do modelo de negócio." Se você não tem um talento em design thinking na sua empresa, você está cometendo um erro. Se você está esperando um longo plano de negócio com uma análise financeira detalhada, você está perdendo tempo. Você precisa mais do que a metodologia científica tradicional. Você precisa de cientistas e designers loucos, de uma apaixonada exploração, de uma combinação de talentos, de uma poderosa narrativa para criar novos modelos de negócios. Precisa-se tentar mais coisas. Design thinking e pensamento analítico, criatividade e método científico não são mutuamente exclusivos. Precisamos de ambas as abordagens para projetar novos sistemas para acertar um caminho novo. Pode parecer confuso, mas é necessário.

Não fiz uma tradução literal dos textos. Extrai o conteúdo das duas mensagens misturando tudo com a minha experiência profissional como design thinker. Mas, pensem em uma coisa. Por que as duas tradicionais revistas de negócios publicaram os artigos quase simultaneamente? Porque o assunto está quicando pela sala da editoria. Porque se precisa, com urgência, de novas formas de resolver os problemas que se tornaram doenças estruturais crônicas. O mundo está em crise. Os negócios estão em crise. Está na hora de experimentar novas formas de enfrentar os problemas.

(*) Iteração: Processo de solução para uma operação ainda não resolvida, no qual o resultado final é o somatório de diversas e sucessivas operações com variáveis controladas. Cada tentativa revela dados para a correção da tentativa seguinte.

FONTE: Administradores

quarta-feira, 25 de julho de 2012

POST 1739: CONHEÇA O C-1: UM CARRO-MOTOCICLETA COM DESIGN FUTURISTA QUE SERÁ LANÇADO EM 2014

O C-1 une praticidade e segurança em um só veículo (Fonte da imagem: Reprodução/Design Boom)
Protótipo teria grande estabilidade mesmo em caso de batidas.

A Lit Motors apresentou o protótipo de um veículo urbano elétrico denominado C-1, que combina a eficiência do tamanho de uma moto com a segurança e o conforto de um carro.

Segundo noticiado pelo site Design Boom, o veículo também possui o apelido de “o smartphone andante” — especialmente pela grande conectividade que ele tem com dispositivos móveis.

Estabilidade em colisões
Um dos destaques deste veículo está na estabilidade apresentada no caso de colisões. Por possuir duas rodas, facilmente poderíamos associar uma “falta” de equilíbrio para o C-1 caso um carro atingisse sua lateral, por exemplo. No entanto, ele usa giroscópios controlados eletronicamente ficar na posição vertical, em variadas circunstâncias. O vídeo de apresentação abaixo apresenta estas e outras situações que podem ocorrer com o veículo.


A carga da bateria do C-1 fica completa de quatro a seis horas, e o carro pode atingir 193 km/h. Com capacidade para dois passageiros, o veículo tem a previsão de ser produzido em 2014, chegando ao mercado com preços que iriam variar entre 12 mil e 16 mil dólares.
FONTE: Tecmundo






quarta-feira, 18 de julho de 2012

POST 1730: QUE TAL ILUMINAR UMA SALA INTEIRA COM APENAS UM LED?

Designer utiliza material reflexivo para criar lâmpadas virtuais.
Economizando luz com estilo (Fonte da imagem: Reprodução/PSFK)

O designer Todd Bracher se juntou à divisão de Arquitetura da 3M para conseguir desenvolver algo impressionante. Utilizando apenas um LED, eles foram capazes de realizar a iluminação de salas inteiras no salão Wanted Design, da Semana de Design de Nova York 2012.
Bracher utilizou formas convexas para espalhar a luz pelos ambientes. Para ajudá-lo, ele pode contar também com algumas novas folhas reflexivas desenvolvidas pela 3M, capazes de refletir até 98% da iluminação recebida.
Com isso, foi possível realizar uma multiplicação da única lâmpada "física" utilizada, criando-se, assim, vários LEDs virtuais por meio dos materiais apresentados pela 3M, que trabalharam como verdadeiros espelhos de luz.
Todd Bracher acredita que o design deve ser guiado pela razão e funcionalidade, ecoando, assim, na versatilidade da ideia de que o poder de uma luz pode ser o suficiente. O bom é que se você concorda com ele e deseja recriar isso em casa, além de ter um ambiente estiloso, conseguirá também economizar bastante em sua conta de luz no final do mês.

 
Galeria de Imagens

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FONTE: Tecmundo

POST 1727: ASUS TAICHI: UM NOTEBOOK COM DUAS TELAS INDEPENDENTES QUE PODE VIRAR TABLET.

A Asus surpreendeu a todos com o anúncio do notebook Taichi, feito durante a Computex 2012, que acontece em Taipei, Taiwan. Totalmente diferente de tudo o que existe no mercado atualmente, o Taichi conta com uma tela dupla IPS (com retro-iluminação LED), acumulando duas funções: a de notebook e a de tablet.
Asus Taichi, destaque da apresentação da Asus na Computex 2012 (Foto: Reprodução)Asus Taichi, destaque da apresentação da Asus na Computex 2012 (Foto: Reprodução)

Para transformá-lo, basta fechar a tela e dar um simples toque na parte de trás que se acende a interface Metro do Windows 8, abrindo novas possibilidades de uso. O conceito é simples: com a tela aberta, ele parece ser um simples notebook com teclado e trackpad, mas com a tela fechada ele se transforma em um tablet multi-touch!

Jonney Shih apresenta o Asus Taichi na Computex 2012 (Foto: Nick Ellis)Jonney Shih apresenta o Asus Taichi na Computex 2012 (Foto: Nick Ellis)

O mais interessante é que, apesar das duas telas do Taichi estarem rodando no mesmo sistema operacional, a externa não se limita a reproduzir o que está passando na tela principal. As duas são completamente independentes uma da outra, o que o torna perfeito para apresentações ou até mesmo que duas pesssoas possam usá-lo ao mesmo tempo.

As duas telas do Asus Taichi em ação (Foto: Nick Ellis)
As duas telas do Asus Taichi em ação (Foto: Nick Ellis)

O Asus Taichi tem dois modelos, com telas de 11.6 e 13.3 polegadas. O resto das especificações também são bem interessantes, com processador Intel Core (i5 e i7), SSD rápido, duas câmeras HD e conectividade Wi-Fi 802.11n dual band. O Taichi também tem um áudio de respeito, pois conta com sistema de som Bang & Olufson ICEpower e com a tecnologia Asus SonicMaster.

Vídeo da apresentação do Taichi direto da Computex:
Confira os outros produtos e serviços que Asus anunciou em sua coletiva de imprensa na Computex 2012.
* O TechTudo viajou para a Computex a convite da Asus.

FONTE: Techtudo

domingo, 3 de junho de 2012

POST 1723: A OBSESSÃO PELA PERFEIÇÃO DA APPLE



POST 1706: CONHEÇA TODOS OS LOGOS DE TODAS AS OLIMPÍADAS

 
 

sábado, 2 de junho de 2012

POST 1700: "CULTURA ATUAL NÃO É TÃO LIXO QUANTO PARECE" DIZ CRIADOR DO iPAD

Criador do iMac, iPod, iPhone e iPad, o designer industrial Jonathan Ive acredita que produtos elegantes e eficientes, que despertem nas pessoas uma admiração pela estética e não só pela utilidade, acabam vencendo a cultura efêmera e descartável.
"Acho que a missão do designer está se tornando cada vez mais complexa e os desafios estão mais intensos agora do que no passado. As consequências de um erro também são mais graves hoje em dia", disse o britânico pouco após receber o título de cavalheiro das mãos da princesa Anne, no Palácio de Buckingham, nesta quarta-feira.


Após a cerimônia, o designer pode associar o título "sir" ao seu nome.
Chefe da equipe de design da Apple há 15 anos, Ive disse que sua paixão sempre foi associar arte e engenharia.
"Me considero uma pessoa de muita sorte por duas coisas: uma, ter descoberto o que eu realmente amo fazer, desenhar e criar coisas, e outra, poder ganhar dinheiro com isso. Me dei conta de que era fascinado com objetos, o que eles podem fazer e como são fabricados, quando tinha mais ou menos sete anos".
"Percebi que minha fascinação não era apenas com desenho, mas sim desenhar para criar algo, para tentar explorar ideias, desenvolver ideias e então construir algo a partir disso", acrescenta.
Ao comentar detalhes da indústria de tecnologia, na qual exerce um papel crucial, Ive diz que tenta manter os aspectos mercadológicos e criativos integrados, mantendo um objetivo claro.
"Não pensamos de forma separada, com um foco comercial e outro na criação do produto. Nosso objetivo é muito simples: criar os melhores produtos possíveis e temos muito foco, clareza e disciplina em toda a companhia de que esta é a nossa meta (...) e entre as consequências disso estão o fato de as pessoas gostarem do produto, comprarem e aí faremos algum dinheiro", diz.




Beleza e Reconhecimento
Questionado sobre o conceito de beleza e como se aplica ao seu cotidiano, o britânico expôs um pouco da visão com a qual trabalha: "há uma beleza incrível em um produto fabricado de forma elegante e eficiente que funciona de forma intuitiva, que não requer que você leia um manual para aprender a operá-lo".
"Às vezes não conseguimos definir exatamente por que achamos algo bonito. Mas de fato há diferentes níveis de apreciação por um produto".
Ele não esconde o orgulho que sente pelos seus produtos, que se transformaram em objeto de desejo e alvo de imitações ao redor do mundo, e diz que perceber a apreciação do público por suas criações é muito gratificante.
"Não criamos (produtos) para nós mesmos, mas para as outras pessoas. Quando você vê outras pessoas usando seus produtos, é algo realmente empolgante".



Carreira Meteórica
Nascido em Londres, Ive mora há quase 20 anos em San Francisco, na Califórnia, e atualmente é casado e tem dois filhos gêmeos.
Após se formar na Newcastle Polytechnic, atualmente Universidade de Northumbria, Jonathan montou a agência de design Tangerine, ao lado de três amigos.
Um dos seus clientes, a Apple, ficou tão impressionada com sua performance que o convidou para se juntar à equipe, nos Estados Unidos, em 1992.
Quatro anos depois ele passou a ocupar o cargo de chefe da equipe de criação e design, posição que mantém até hoje, sob o título de vice-presidente sênior de design industrial.
Uma de suas primeiras grandes criações foi o iMac G3, em 1998. Três anos depois, em 2001, lançou o iPod e posteriormente diferentes versões dos computadores da Apple, além do iPhone e do iPad.


FONTE: BBC

POST 1699: O ANIVERSÁRIO DO SR. URSO. SENSACIONAL PROPAGANDA EM 3D!

SIMPLESMENTE DEMAIS ESSA AÇÃO EM VÍDEO 3D. PARA VER A AÇÃO COMPLETA NO FINAL DO VÍDEO CLIQUE NA SEGUNDA OPÇÃO. ASSIM VOCÊ SERÁ DIRECIONADO.

DEPOIS VOLTE E COMENTE!

 



POST 1697: EMPRESA CANADENSE CONSTRÓI PISCINA EM FORMA DE GUITARRA LES PAUL

A empresa canadense Aqua-Tech desenvolveu para um de seus clientes esta piscina que imita a forma de uma guitarra Gibson Les Paul. O comprador, um colecionador de guitarras, ficou mais do que satisfeito em ter no quintal de sua casa a referência a um dos instrumentos mais famosos do mundo.

A obra tem 19 metros de comprimento e exibe em sua parte mais profunda os desenhos da guitarra original.

A Gibson Les Paul, idealizada pelo guitarrista de jazz Les Paul, começou a ser fabricada na década de 1950 pela empresa americana de instrumentos musicais
Gibson. Desde então, tornou-se sonho de consumo de boa parte dos músicos.




FONTE: PEGN

POST 1694: AMERICANO CRIA AQUÁRIO UTILIZANDO MONITORES DE COMPUTADORES



Em uma época marcada pelas telas de computador superfinas, os monitores do tipo "tubão" foram deixados de lado. No entanto, o artista Jake Harms teve uma ideia criativa: começou a produzir aquários usando monitores do modelo G3 do iMac, computador lançado em 1998 pela Apple e que se tornou febre por apresentar um design bem diferente dos desktops monocromáticos que existiam até então.

Na produção dos aquários, chamados de iMacquarium, Jake instala um tanque de plástico dentro do monitor, além da iluminação, cabo de alimentação e interruptores para controlar as luzes e os filtros. Ele gasta, em média, cinco horas para produzir o aquário.

O monitor customizado custa US$ 299 (RS 600) e pode ser adquirido acessando o site oficial de
Jake.



FONTE: PEGN

segunda-feira, 21 de maio de 2012

POST 1686: MONTBLANC LANÇA CANETA EM HOMENAGEM AO PRÍNCIPE RAINIER III DE MÔNACO

Em homenagem ao Príncipe Rainier III, a Montblanc convidou 300 celebridades mundiais para um exclusivo jantar de gala em Mônaco sob o comando do Príncipe Albert II de Mônaco, em 14 de Novembro. Na ocasião, fez a apresentação mundial da “Montblanc Prince Rainier III Limited Edition 81”, caneta-tinteiro numa esplêndida versão skeleton, limitada a únicas 81 peças.


A caneta é feita de ouro branco 750 cravejada com diamantes e rubis que totalizam mais de 8 quilates. Metade das vendas desta jóia de escrever, avaliada em € 200,000, será revertida à “Fondation Princesse Grace” em apoio ao compromisso cultural legado pelo Príncipe Rainier III.

Entre os convidados ilustres estava Eva Green, vestindo um deslumbrante conjunto de brincos e colar Montblanc Lumière, cravejado com 380 quilates de diamantes, avaliado em € 3,835.000.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

POST 1658: QUAL É A IMPORTÂNCIA DO DESIGN NA ADMINISTRAÇÃO?

Vez por outra, a natureza nos arrebata. Uma paisagem transcendental nos ascende. Nossa emoção se eleva comovente diante de um cenário natural, ou até na contemplação de uma foto exuberante. A natureza tem essa capacidade de nos arrepiar com sua estética sublime. Por outro lado, um objeto também consegue nos impactar. Um produto de tecnologia de ponta fascina multidões. Filas se formam nas lojas da Apple nos dias dos lançamentos dos equipamentos que acendem a imaginação.

Um psicólogo simpático dizia que o mundo poderia ser dividido entre dois conceitos: o natural em oposição ao artificial. O que não é natureza, é artificial. Não fosse um ganhador de um Nobel de Economia, talvez o pensamento não fosse levado tão a sério. Herbert A. Simon, conquistou seu laurel com suas teorias sobre tomada de decisões, que está na alma dos negócios da economia e da administração. Simon disse em 1947 que existem três elementos sequenciais no processo da tomada de decisão pelo cérebro: inteligência, design e escolha, nessa ordem. Desde que conheci as teorias de Simon, fico assombrado pela reverência com que é tratado e quão frequente é citado. O best-seller de 2009 "How we decide", de Jonah Lehrer, cita-o logo na introdução, chamando-o de brilhante.
O pensamento de Simon é uma visão bastante radical sobre o significado das palavras que conhecemos. Quando as pessoas pensam na palavra design, elas associam-na a outras palavras: estética, acessórios de luxo, tecnologia, coisas mais caras. Design portanto parece ser uma coisa especial. Design não é uma coisa, é um processo, com início, meio e fim, e depois com um novo início de um processo interativo que não deveria acabar nunca. As pessoas percebem somente o final de cada etapa do processo quando surge a "coisa" que chama a atenção e que tem um valor diferenciado.
Na nossa vida diária existem tanto a natureza como todas as manifestações artificiais do homem realizadas através do design. Todos os sistemas organizados em códigos são expressões da criatividade humana através do processo do design. Engenharia, arquitetura, medicina, música, matemática, marketing, economia ou administração são disciplinas construídas pelo design. Essa é a resposta à indagação do título do artigo sobre a importância do design para a economia, para as finanças, para a administração, para o mercado. Sem design, não existiria qualquer tipo de mercado, nem administração. Simples assim.
Pensar no simples ou fazer o simples é uma tarefa complexa. Quem administra sabe que simplificar é muito complicado. Uma das missões do design é simplificar operações e energia mental. Nessa última década, o design vem sendo reconhecido pelos autores e pelos executivos. Tom Peters afirmou enfaticamente que o design é a própria alma da nova empresa. No seu pensamento, ele cita o onipresente Steve Jobs que, por sua vez, dizia que o design não é uma aparência, mas "a própria alma fundamental de uma criação humana". Peters também disse, no livro Reimagine!, que "devemos convidar os designers, como Dieter Rams da Braun, para se sentarem do lado direito do CEO na mesa do conselho". Foi o que Jobs fez com o designer Jonathan Ive na Apple. Peters é um fanático por design de produtos, mas acredita que o design é até mais importante para as empresas de serviço.
Falando sobre alma, Lee Green, vice-presidente de Valor e Experiência de Marca Global da IBM, disse em 2008 que é um erro tratar o design como um assunto racional em vez de um assunto com alma. "O erro mais idiota é ver o design como algo que você faz no final de um processo para arrumar uma confusão. Deveria ser o contrário, desde o primeiro dia e fazendo parte de tudo".
Falando sobre mesa do conselho, o educador e psicólogo Richard Farson disse, também em 2008: "São os próximos 50 anos que vão determinar a sobrevivência da nossa civilização. Nós só teremos sucesso se o design se tornar a disciplina para organizar o futuro. Isso só acontecerá quando os designers tornarem-se os líderes. O mundo precisa [hoje] do que os designers têm para oferecer, não apenas na prancheta, mas no conselho de administração."
Para exemplificar que as autoridades percebem o valor do design como processo, vamos nos lembrar de janeiro de 2006, quando o design foi uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial em Davos. A mais alta elite econômica e política pôde aproveitar de 22 sessões de Inovação, Criatividade e Design Estratégico, mostrando um sinal do crescente reconhecimento do design na economia. Analisando o evento, o International Herald Tribune dizia que "o mundo desenvolvido está adotando o design como uma arma letal na batalha contra a competição por produtos baratos vindos da China, que, como outros países em desenvolvimento, está construindo novas escolas de design para a luta pelo futuro". Em outras palavras, design já é percebido como uma ferramenta de ataque ou de defesa de países.
O interesse sobre o design está realmente crescendo, até no Brasil. Entre os participantes dos meus dois últimos cursos intensivos de design thinking haviam 12 profissões diferentes que iam de psicólogos a advogados, com diversos empreendedores. No curso atual de design thinking da pós-graduação de Design Estratégico da ESPM-RJ, uma profissional de administração me solicitou material sobre a "importância do design na administração de uma empresa". Qual é o significado desse interesse mais amplo pelo design? Significa que as pessoas estão inquietas e insatisfeitas com as suas próprias profissões e estão procurando novas opções de ferramentas ou metodologias para resoluções de problemas.
De onde essas pessoas vêm? Ainda não sei responder porque estou me concientizando disso há pouco tempo. Porém, percebo claramente que elas vêm por recomendações de pessoas próximas, pessoas nas quais elas confiam. Uma profissional liberal que participou ativa e colaborativamente de um curso intensivo de design thinking, inscreveu-se porque o filho dela havia sido meu aluno e me recomendou à mãe. Hoje, assim como o filho, ela é uma entusiasta do design thinking.
Esse artigo foi motivado pela Renata, minha aluna que é uma administradora e que desejava entender a interação real entre design e administração. É compreensivo que as pessoas ainda não entendam a amplitude do significado da palavra "design", principalmente as que trabalham na área das disciplinas técnicas ou racionais. Isso está mudando e cada vez mais os administradores percebem o valor do design. A.G.Lafley, Chairman, Presidente e CEO da Procter & Gamble, em 2008, no livro "The Game-Changer" disse claramente que "o design thinking era o ingrediente que estava faltando em nossa missão de atingir o crescimento orgânico superior. Ele permite que nossas equipes reflitam e tomem decisões de forma criativa sobre as ideias de produto e novos modelos de negócio."
Quando Lafley reconhece o valor do design thinking para a gestão dele, ele não quer se referir somente aos novos produtos criados. No livro, Lafley se refere aos novos modelos de negócios surgidos quando se pensa e age mais criativa e colaborativamente. Refere-se também aos processos internos da Procter & Gamble. Além de contratar fornecedores especializados em design para tarefas específicas, Lafley contratou 150 designers seniors para espalhá-los pelos diversos departamentos da P&G. O significado disso é que o departamento de contabilidade ganha muito com um design thinker interno ajudando as pessoas a trabalhar de forma transdisciplinar.
As palavras são assim mesmo. Elas surgem e evolutivamente vão construindo significado próprio. Vejamos a palavra "tecnologia". Se você fizer uma rápida busca, vai descobrir que palavra tecnologia praticamente não existia até a década dos 50 do século XX. Obviamente a tecnologia existia bem antes disso, mas somente há 60 anos atrás dedicamos plena atenção à ela. O cientista Kevin Kelly fez uma pesquisa e descobriu que a verdadeira primeira aparição da palavra foi em 1829 e demorou ser aceita. Em 2009, durante uma palestra do TED, Kelly disse que alguns bandos primitivos de humanos com ferramentas muito simples de pedra foram capazes de extinguir 250 espécies de animais da megafauna norte-americana, há 10 mil anos atrás. Quando ele fala de animais da megafauna, se refere a animais de grande porte, individualmente mais poderosos que os humanos da época. Mesmo naquela realidade distante, o design primitivo interferiu na evolução do planeta. E continua interferindo até hoje. Alguns cientistas afirmam que sem o design de instrumentos, a raça humana não teria sobrevivido às outras espécies fisicamente mais bem adaptadas ao meio ambiente.
Com a palavra "design" aconteceu o mesmo processo. Mesmo sem muita gente entendendo o seu significado, o design vem sendo praticado, para extinguir a fauna ou para resolver problemas objetivos. Hoje em dia, o design thinking vem sendo ensinado nas escolas de administração como uma metodologia de resolução de problemas complexos. Os wicked problems são aqueles problemas nos quais os dados variáveis não param de variar atrapalhando as análises dos administradores. Roger Martin é o reitor da Rotman Management School de Toronto, uma reconhecida escola que ensina a metodologia do design para seus alunos de administração. Em uma entrevista para a revista Fast Company em abril de 2005, disse que "as empresas tradicionais recompensam dois tipos de lógica: indutiva e dedutiva. Os designers combinam o raciocínio indutivo e dedutivo para criar uma abordagem nova, o pensamento abdutivo: uma sugestão que algo pode existir se explorarmos a possibilidade. Ao invés de agir sobre o que é certo, os designers apostam no que é provável."
O livro "Adapte-se ou Morra" editado pelos responsáveis da revista de negócios Fast Company foi lançado no Brasil em 2010. O livro dedica um capítulo à "revolução do design" e reconhece que a palavra design não costuma ser associada aos negócios, aos serviços e à satisfação dos clientes. As pessoas não relacionam design com inovação ou à vantagem competitiva. Mas elas deveriam. Para os editores, "o design é uma nova forma de pensar sobre como lideramos, como gerenciamos, criamos e forjamos relacionamentos com as pessoas para as quais venderemos". Uma das regras oferecidas aos leitores diz que "o design será o próximo campo de batalha das empresas pela vantagem competitiva".
Tenho receio que o leitor ainda esteja compreendendo a palavra design da forma tradicional. Talvez o leitor já entenda que os produtos produzidos com um design elaborado tenham mais valor. Me permitam estender essa percepção, que é correta, mas ainda é muito parcial. O design é uma ferramenta para construir sistemas simbólicos que geram produtos ou serviços. O design thinking tem a capacidade de transformar, para melhor, qualquer tipo de serviço. Em uma sala de operação dentro de um hospital, não só os equipamentos cirúrgicos foram projetados através do design, como o próprio processo da operação foi elaborado através de procedimentos sistemáticos de design. Fora da sala de operação, o design thinking pode ajudar as enfermeiras a criar um novo procedimento padrão para a transmissão de informação entre os plantões. Assim como pode ajudar à administração do hospital a otimizar o uso dos elevadores, ou elaborar novos possibilidades para a circulação de alimentos.
Agora, vamos trazer para o presente recente o reconhecimento da importância do design thinking aplicado na administração.
No outro lado do mundo, em Taiwan, o presidente Jonney Shih da Asustek Computer, em 11 de abril de 2012, assumiu publicamente que terá que aliar a força da sua engenharia com mais design thinking, a fim de competir com outros países na era do cloud computing. "Nesta nova era da computação, tecnologia não é suficiente", disse Shih. Ele admitiu, em um painel de discussão sobre tecnologia, que "talvez Taiwan tenha sido deixada para trás por alguns outros países avançados, como Estados Unidos, Japão e Alemanha. Além disso, Taiwan precisa desenvolver o design thinking incorporando beleza, arte e experiência do usuário, o que vai levar tempo e esforço", disse um otimista Shih que acredita na rápida capacidade oriental de adaptação à realidade.
O burburinho causado pelo lançamento do protótipo do "Taxi de Amanhã" no New York International Auto Show de 2012 demonstra o interesse apaixonado de muitos nova-iorquinos com a sua cidade e seu espaço público. O que torna tão significativa a apresentação do novo taxi da cidade com muitas melhorias para passageiro e motorista, foi a parceria improvável entre a comunidade de táxis (NYC Taxi e a Limousine Commission) com a comunidade de design (o Design Trust for Public Space e o Smithsonian's Cooper-Hewitt National Design Museum) com o fabricante Nissan. O artigo publicado no New York Observer em 16 de abril de 2012 também diz que "o design thinking foi a cola que uniu os muitos interessados para resolver problemas complexos e capturar a imaginação coletiva da cidade". O artigo elogia a administração Bloomberg por capacitar seus funcionários para inovar e incentivá-los para apropriar-se de projetos que, historicamente, tem sido considerados impossíveis ou intratáveis. Em resumo, design thinking resolve problemas da cidade e produz votos de eleitores.
Na CeBIT de março de 2012, os alemães mostraram os processos inovadores das empresas e das universidades nos quais a tecnologia avança com multidisciplinaridade. No Instituto Hasso-Plattner de Design, o Centro de Inovação da SAP em Potsdam trabalha em conjunto com várias start-ups e estudantes universitários de várias disciplinas para pensar os rumos do futuro. Hasso Platner, um dos fundadores da SAP, é o financiador do prédio dedicado ao design thinking em Stanford, na Califórnia.
Com essa experiência, a SAP criou seu centro de pesquisas próprio. Ulrich Weinberg, diretor da escola de design thinking do instituto, diz que os projetos desenvolvidos em equipes cooperativas envolvem 36 professores e 122 estudantes de 75 disciplinas diferentes e 65 universidades. Weinberg diz mais, que "hoje em dia, muitos sistemas educacionais incentivam as pessoas a cumprir sozinhas seus deveres. Porém, quando chegamos ao mercado de trabalho, esperam que saibamos funcionar bem em equipe, e nem sempre é fácil. O design thinking estimula a troca de ideias e não é um processo linear". Um desses projetos, o HANA Oncolyzer, aplicativo que detecta a probabilidade de uma pessoa sofrer de câncer, foi apresentado à presidente Dilma Rousseff na feira CeBIT.
Já no Brasil, a jornalista Barbara Gancia informa que, nesse 25 de abril de 2012, aconteceu o "Freedom Day", a celebração da data que levou Mandela ao poder. No Instituto Tomie Ohtake, o Consulado da África do Sul aproveitou para lançar o livro "Reflexões e Oportunidades. Design, Cidades e Copa do Mundo". A autora do livro estava presente. Zahira Asmal, uma urbanista que se especializou no impacto que megaeventos geram nas grandes cidades, falou sobre a experiência de construir uma linha de metrô que dará acesso fácil aos estádios. O design thinking que ela pratica propõe que não prevaleça apenas a vontade de engenheiros e agentes públicos, mas também sejam ouvidos historiadores, antropólogos, técnicos do terceiro setor, economistas, sociólogos, juristas, enfim, uma gama de especialistas, para que eles avaliem como o projeto resistirá à passagem do tempo.
Alguns administradores apostam nisso, como Kun-Hee Lee, presidente e CEO da Samsung. Lee acredita que "os patrimônios mais importantes de uma empresa são o seu design e outras capacidades criativas." Já Peter Drucker disse que "o objetivo da empresa é criar um cliente. A empresa possui duas e apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Marketing e inovação produzem resultados, todo o resto são custos."
Caros administradores, isso não é contraditório, já que não existe qualquer tipo de marketing ou inovação sem a prática do design. O mundo já acredita que design é essencial para qualquer empresas ou administração. Quanto mais profundo e estratégico for, mais resultados práticos a empresa conquistará. Falta o Brasil acreditar e aproveitar as mentes criativas que existem por aqui.
TEXTO DE RIQUE NITZSCHE
Design thinker com 18 anos de experiência em design thinking, diretor de criação da AnimusO2, especialista em inteligência em Shopper Marketing, mais de 100 prêmios no mercado nacional, editado em mais de 30 publicações no exterior, professor responsável pelas cadeiras de Design Estratégico e Design Thinking da pós-graduação da ESPM-RJ, criador do d.think que oferece cursos intensivos de Design Thinking.

sábado, 5 de maio de 2012

POST 1632: 10 FERRAMENTAS PARA VOCÊ CRIAR SEUS PRÓPRIOS TIPOS DE LETRA

Certamente já se questionou, enquanto navega na internet à procura dos melhores tipos de letra para utilizar nos seus trabalhos web, se seria possível criar os seus próprios tipos de letra. A resposta é simples: sim. É possível criar os seus tipos de letra utilizando uma das ferramentas que lhe vamos apresentar neste artigo!

A internet está repleta de tipos de letras, incluindo gratuitos de grande qualidade, por entre os quais poderá escolher quais os mais adequados para o tipo de trabalho que está a executar. A necessidade de criar um tipo de letra único pode surgir quando um cliente assim o desejar, ou mesmo para o seu branding pessoal, ter um tipo de letra criado por si, único. A capacidade de poder criar um tipo de letra não está ao alcance de todos os profissionais e isso pode fazer a diferença na hora de surpreender um cliente mais exigente, facultando-lhe assim tudo o que necessita para ter aquilo que deseja, seja um logótipo, um website inteiro ou apenas uma publicidade que tem de ser bombástica e diferenciar-se de todas as outras, começando pelo seu design.

As ferramentas para criação de tipos de letra podem ser muito dispendiosas, mas neste artigo vamos-lhe também mostrar-lhe alguns aplicativos gratuitos em 10 Ferramentas para criar os seus Tipos de Letra! Como qualquer aplicativo que utiliza pela primeira vez, irá passar por um processo de adaptação e familiarização com o aplicativo e as suas funcionalidades, e por isso mesmo não é expectável que as suas primeiras criações sejam de alta qualidade – com a prática e com o tempo certamente irá alcançar o que deseja!


1. YOUR FONTS

YourFonts.com é um gerador de fontes on-line que permite que você crie suas próprias fontes OpenType dentro de um par de minutos. Vá fazer sua própria letra como fonte! Com Your Fonts pode tornar a sua própria escrita em um tipo de letra, podendo criar um tipo de letra com mais de 200 caracteres, incluir a sua assinatura e assinar digitalmente os seus contractos. Tudo isto em um processo que demora menos de 15 minutos a ser concluído!


2. GLYPHS APP

Glyphs é um aplicativo com uma abordagem simples e inteligente que o ajuda a desenhar novos tipos de letra, modificar as fontes existentes, e criar os seus letterforms sem qualquer tipo de problemas. Desenhe formas, modifique o espaçamento, ajuste o kerning, compare os tipos de letra tudo no mesmo modo de exibição. Consulte resultado final antes de efectuar a exportação do tipo de letra e saberá o que irá ter em mãos! Este é um aplicativo criado apenas para os utilizadores de Mac OS.


3. RASTER FONT EDITOR

Raster Font Editor é um aplicativo fácil de usar para a criação de fontes bitmap. Ele suporta diversos formatos de arquivo e tem uma interface muito simples, ainda assim totalmente personalizável. O aplicativo pode abrir arquivos de fontes de recursos (* fnt.) criados por outras ferramentas. Pode importar fontes DOS 8×16, fontes de imagens BMP e pode converter fontes TTF para fontes de varredura. Com este aplicativo pode ainda salvar as suas fontes de varredura como fonte de recursos (* fnt.), Script Resource (*. Rc), Texto (*. Txt) e Windows Bitmap (*. Bmp).


4. GDBFED

GDBFED permite que você crie de forma interactiva novos arquivos de tipos de letra bitmap ou modificar alguns já existentes. Este aplicativo gratuito permite editar múltiplas fontes, permite operações de cortar e colar entre fontes e glifos e tem propriedades de edição de tipos de letra. O editor funciona nativamente com fontes BDF.



5. FONT CONSTRUCTOR

Font Constructor é uma ferramenta para que os estudantes pesquisem a construção básica de um alfabeto. O aplicativo permite que estes brinquem com os elementos que constroem o seu próprio tipo de letra . Ao fazê-lo, aprendem que existe uma relação entre diversos formatos no alfabeto e a forma como referem entre eles. Naturalmente, Font Constructor não é apenas para alunos. O aplicativo pode ser usado por designers gráficos, typedesigners ou por qualquer criativo que se sinta com imaginação para isso.




Type Light é um editor de tipos de letra OpenType totalmente funcional, e além disso é freeware! Com Type Light você pode criar, editar e converter tipos de letra OpenType TrueType (. Ttf) e PostScript (. Otf). Type Light é gratuito para uso pessoal e limitado para uso comercial (você pode vender suas fontes, desde que não seja essa a sua profissão).



7. BITFONT MAKER 2

BitFont Maker 2 é um aplicativo que lhe permite criar fontes baseadas em simples formas geométricas, uma vez que é um editor bitmap, significando que você terá que desenhar os seus tipos de letra pixel a pixel. É bastante simples de utilizar, e depois de concluído o seu novo tipo de letra poderá baixá-lo como um arquivo TrueType.



8. FONT FORGE

FontForge é um editor de tipos de letra que permite que você crie seu próprio tipo de letra postscript, TrueType, OpenType, CFF, svg e bitmap (bdf, FON, NFNT), ou editar os já existentes. Também lhe permite converter um formato para outro. FontForge tem suporte para formatos de muitas fontes Macintosh.



9. FONT STRUCT

FontStruct é um editor de tipos de letra completamente gratuito, possibilitando-lhe assim a oportunidade de criar os seus próprios tipos de letra diretamente no seu navegador web preferido sem a necessidade de transferir arquivos e instalar aplicativos no seu computador. Depois de concluída a edição do seu novo tipo de letra, você poderá guardá-lo e baixá-lo para o seu computador como um arquivo TrueType. Depois basta instalá-lo no seu computador e utilizá-lo em qualquer um dos projectos que esteja a desenvolver, podendo ainda utilizar esse mesmo tipo de letra como um tipo de letra web!



10. ROBO FONT

Robo Font é baseado em Unified Font Object (UFO) e é um aplicativo para Mac OS programado em Pyton com a flexibilidade como sua máxima. Robo Font é um editor que permite o acesso completo aos objetos e sua interface. O aplicativo é uma poderosa plataforma para desenhar e modificar fontes, criado para Mac OS.


Se tiver algum aplicativo que ache que deva figurar nesta lista, comente o artigo e deixe a sua contribuição, teremos imenso gosto em incluí-la neste artigo.

Abraço!




FONTE: ESCOLA DA CRIATIVIDADE
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