domingo, 29 de abril de 2012

POST 1590: COMO PREPARAR UMA APRESENTAÇÃO ENCANTADORA

Apresentação. Por mais que essa palavrinha cause verdadeiros calafrios em algumas pessoas, todas, independente da área, precisam apresentar algum trabalho em um momento de suas vidas.

Quando estamos na universidade ou atuando em determinadas áreas profissionais, fazer uma apresentação torna-se algo ainda mais frequente. No entanto, muitos sentem dificuldade para transmitir o conteúdo e transformam esse momento em um verdadeiro suplício para quem está assistindo e para ele mesmo.

"Traduzir para o papel uma ideia não é uma tarefa fácil. Por isso, constantemente vemos boas ideias não serem bem transmitidas. Às vezes fica uma repetição de textos que cansam o leitor e no final não entregam o que prometeram", lembra Manuela Baraad, sócia da Bistrô de Ideias, empresa especializada em preparar apresentações.

Caso você tenha se identificado com a situação acima, calma, temos uma boa notícia: não é preciso nascer com um dom para fazer boas apresentações. Muito se deve ao treino e a união entre o visual e a forma como o conteúdo é transmitido. "Quando tudo funciona em perfeita sintonia, a mensagem ganha mais força e clareza. O padrão visual tem um papel muito mais importante que apenas a estética da apresentação. É ele que direciona o tom da comunicação e ajuda a atrair a atenção do expectador", ressalta Manuela Baraad.




Acadêmicas x profissionais
Muitos não sabem, mas as construções das apresentações profissionais e das acadêmicas seguem a mesma linha de preparo. As diferenças irão aparecer dependendo do assunto que será abordado.

"Por exemplo, uma apresentação acadêmica tende a ter um conteúdo mais denso e extenso e por isso será mais técnica que uma apresentação profissional. Já nas apresentações profissionais atuais, um dos pré-requisitos é que deve ser apresentada em cada vez menos tempo, porém com a mesma qualidade. Isto exige uma maior utilização de recursos visuais, imagens impactantes e foco na informação principal", ressalta a especialista Manuela.


Os torturadores das apresentações
Sem sombra de dúvida, as imagens de clip-art, excesso de textos e exagero nos efeitos visuais são alguns dos grandes torturadores nas apresentações de PowerPoint. No entanto, não são apenas eles.

"Podemos destacar também a falta de objetividade. Apresentações muito grandes, beirando muitas vezes a prolixidade, cansam o leitor e na maioria das vezes poderiam passar a mesma mensagem, explorando melhor a informação a ser passada. O tempo destinado a uma apresentação faz parte do sucesso dela", destaca a sócia da Bistrô de Ideias.


Criando apresentações encantadoras
As apresentações de Steve Jobs sobre os lançamentos da Apple eram memoráveis e conseguiam prender e encantar a todos que assistiam. E o segredo delas estava em transmitir um conteúdo aparentemente complexo em algo simples e marcante.

"Jobs e sua equipe foram capazes de dissecar informações técnicas chegando à raiz da questão e transformando tudo em uma imagem que diz tudo sobre o produto. A Apple conseguiu apresentar o MacBookAir apenas mostrando que cabe em um envelope e o IPod dizendo quantas músicas cabiam em seu bolso, sem cair na tentação de apresentar todos os seus detalhes técnicos", afirma Manuela. E a especialista deixa uma reflexão bem simples sobre o assunto: "A tentação de mostrar os mínimos detalhes é enorme, principalmente para aqueles que estão envolvidos no projeto, mas para quem está assistindo terá o mesmo impacto?".


Dicas para montar sua apresentação
Com a colaboração da Manuela Baraad, o portal Administradores elaborou algumas dicas para você fazer excelentes apresentações. Lembre-se, o tempo de preparação de uma boa apresentação irá depender do tamanho e da informação que será desenvolvida.
Confira abaixo:





POST 1589: LÍDERES DEVEM ESQUECER IDEIAS DE SUN TZU

Minha Luta (Mein Kampf), livro escrito por Adolf Hitler em 1924, demorou alguns anos para se tornar aquele que seria o maior best-seller na Alemanha até o final da II Guerra. Na verdade as vendas do livro estouraram mesmo em 1933, quando Hitler ascendeu ao poder. Nesse ano um milhão de exemplares foram vendidos, o que tornou Hitler milionário.

Daí até a queda do Terceiro Reich, em 1945, mais de dez milhões de exemplares foram impressos e distribuídos. Praticamente todo lar alemão tinha um desses livros, até mesmo como forma de álibi para se proteger da Gestapo. Afinal não era todo mundo que acreditava nas arengas de Hitler sobre antissemitismo, supremacia racial e a justificativa e os planos para a guerra genocida na busca de “espaço vital” para a Alemanha Nazista.
O desfecho da Guerra colocou o sucesso editorial de Hitler na sua devida condição: um dos mais infames textos já produzidos na história.


Na década de 1970 em escavações em tumbas de antigos chefes militares na China, arqueólogos descobriram textos inscritos em tiras de bambu. Esses escritos traziam reflexões de autoria nebulosa sobre estratégia e táticas militares de mais de dois mil anos.

A repercussão da descoberta na mídia convenceu alguns editores espertos a criar um produto marqueteiro. Sem se importar com as polêmicas dos arqueólogos e historiadores, atribuíram sem hesitações a autoria dos escritos ao general Sun Tzu. Esse teria sido um sanguinário militar para o qual os fins justificavam quaisquer meios.

Esses editores souberam encontrar um prefaciador competente para embalar as primeiras edições. Trata-se de James Clavell que ajudou a generalizar as tais considerações belicistas como se fossem sabedoria e verdades que apontavam o caminho da vitória em todas as circunstâncias da vida das pessoas e não apenas em conflitos os militares. A vida era apenas uma guerra. Tudo na vida seriam batalhas de matar ou morrer, acontecessem elas em salas de diretoria, no relacionamento entre homem e mulher, na luta diária pela sobrevivência em todas as dimensões. “São todas formas de guerra, todos os combates sob as mesmas regras”, arrematava Clavell.

O projeto editorial A Arte da Guerra lançou Sun Tzu como um dos sábios da humanidade. Mas o objetivo mesmo era vender Sun Tzu como um vencedor que sabia o segredo do sucesso.

Este, sem receber um centavo de direitos autorais, se tornou um autor bem sucedido do gênero autoajuda. Entretanto as arengas militaristas de Sun Tzu foram reinterpretadas e particularmente absorvidas pelo meio corporativo como uma espécie de saber básico indiscutível para a gestão organizacional.


É lamentável que líderes nas empresas sejam formados para operar mentalmente usando Sun Tzu como inspiração.
A Arte da Guerra é, em sua essência, a bíblia do comando-e-controle. Uma fundamentação totalitária e que somente pode servir de fonte de inspiração àqueles dispostos a acreditar que os fins justificam os meios, mesmos que esses meios sejam a desumanização em seu grau mais elevado.

Na nossa transição para a Sociedade Digital Global as organizações que estão prosperando e avançando na direção da economia do conhecimento não seguem o modelo mental militar e hierárquico. Essas organizações, longe de se parecerem com exércitos, se assemelham muito mais a uma federação de comandos.

Essas organizações são como redes nas quais os nós se interligam por fluxos de informação. Seu crescimento se dá seguindo o modelo de uma rede de desenvolvimento auto-organizável. Um sistema que pode ser compreendido por um modelo mental muito mais complexo e infinitamente mais sofisticado que o tipo de organização militar burocrático idealizado por Sun Tzu. Por isso estas novas organizações são chamadas Organizações de Conhecimento.

Agora se você acha legal o Sun Tzu, se a leitura da Arte da Guerra o inspira a ser o executivo-ninja, isso é problema seu. Fique certo que você vai ter muitos problemas como líder na sua empresa para atrair e reter os talentos criativos capazes de fazer a diferença.

Não estamos mais jogando um jogo de soma zero, como nos tempos de Sun Tzu. Um jogo no qual quando alguém ganha, outro tem de perder. O novo jogo do tempo das organizações de conhecimento é o jogo da colaboração participativa. Um jogo onde a vitória acontece quando se maximizam os ganhos tanto individuais quanto coletivos.

Mais pra frente, na economia do conhecimento plena, os escritos de Sun Tzu cumprirão seu destino de tornar-se peça de museu e não ensinamentos para as gerações futuras. Serão vistos como um tipo de modelo mental perverso da história da humanidade. Tanto quanto o Mein Kampf de Adolf Hitler.




Por Ricardo Neves
É consultor de estratégia, autor de cinco livros, entre os quais se destaca a trilogia Renascença Digital – os desafios da construção da Sociedade Digital Global, que consta de Novo Mundo Digital; Tempo de Pensar Fora da Caixa e Ruptura. O propósito deste blog é apresentar provocações construtivas para ajudar a adaptar as empresas para a sociedade digital global.

FONTE: Coluna ‘Fora da Caixa’, da Época Negócios Online.
RETIRADO DO BLOG DO ALBÍRIO GONÇALVES

POST 1588: SEU CONSUMIDOR QUER NOTÍCIAS SUAS - DE VEZ EM QUANDO.

Comunicação irrelevante é um jeito certeiro das empresas alienarem seus consumidores. Entretanto análises de dados atualizados podem ser a chave para enviar ao seu cliente a mensagem certa, pelo canal certo.

Hoje em dia, consumidores podem ir até sua rede de fast food favorita e ter o seu pedido de cheeseburger personalizado. Porém, esse não é o único lugar onde eles buscam personalização. Eles também querem uma comunicação feita com base em suas preferências. Aliás, de acordo com o último levantamento realizado pelo Convergys Scorecard Research, instituto especializado em pesquisas relacionadas ao consumidor, os clientes estão dizendo para as empresas como querem ser contatados.

Com mais controle do que nunca sobre as preferências de comunicação, consumidores não estão mais com medo de verbalizar suas expectativas. Nos dias de hoje, eles simplesmente não têm tempo para ler cada e-mail que recebem – especialmente aqueles que consideram irrelevantes. Na verdade, eles estão dizendo às empresas para restringirem o envio de mensagens àquelas de seu interesse.

O Scorecard realizou uma pesquisa com 3.514 consumidores, com idades entre 18 e 74 anos que interagiram com duas ou mais das seguintes indústrias no último ano: bancária, saúde, seguros, serviços de internet, operadoras de celular, varejo, televisão a cabo, tecnologia e operadoras de telefone. Os resultados encontrados sugerem que as empresas personalizem o contato direto com o consumidor por meio de um banco de dados atualizado para observar e pautar sua comunicação de acordo com as interações, comportamento, desejos e interesses do consumidor em relação à empresa. Quando a comunicação é mais relevante, consumidores estão mais abertos e receptivos a outras propostas, como mostra o estudo:

  • 65% dos entrevistados dizem estar interessados em serem informados de mau ou excessivo uso, ou até mesmo fraude, de suas contas bancárias. A mesma porcentagem quer ser alertada sobre ofertas especiais e descontos.
  • 55% dos consumidores querem saber sobre produtos e serviços novos.
  • 42% não se importariam de serem contatados para dar um retorno sobre a qualidade do serviço prestado.
  • 41% gostariam de receber lembretes de pagamento, prazos e renovação de contrato.
  • 75% optam por receber e-mail marketing e mais de 50% afirmaram que o contato por telefone ou e-mail seria aceitável, mas apenas 20% disseram que preferem receber ligações de telemarketing.
  • Novos canais de contato são, significativamente, menos populares: apenas 20% dos consumidores preferem mensagem de texto como meio para contato e menos de 10% preferem ser contatados via redes sociais.

Ponto-chave: não conhecer as preferências e desejos do seu consumidor é o primeiro passo para aliená-los. Aliás, 1 em cada 4 dos entrevistados disse que o motivo pelo qual estão insatisfeitos com uma empresa é, geralmente, o fato de elas tentarem vender algum produto ou serviço que eles não têm interesse. Mas fazer do jeito certo depende tanto do consumidor quanto da empresa. Ao fazer análises em tempo real, empresas podem integrar o banco de dados para gerar uma visão completa de um determinado consumidor, garantindo uma interação personalizada e que passe a sensação do interesse do cliente como prioridade principal.

Entretanto, é somente quando as empresas entregam esse tipo de oferta personalizada, através do canal de preferência do consumidor, que elas estão adicionando um tempero especial que customiza a mensagem de forma única.




FONTE: 1TO1

POST 1587: WARREN BUFFETT, O ORÁCULO DE OMAHA


POST 1586: VOCÊ TRABALHA EM EQUIPE OU EM TIME?

Uma vez recebemos em casa um casal amigo da família. Conversa vai, conversa vem, uma hora eles disseram que tinham um relacionamento muito bom, pois quase não brigavam ou discutiam entre eles. Falavam com orgulho do clima de tolerância que ambos cultivavam e como será importante o casal saber 'engolir sapos' para manter a relação. Eles falavam com tal convicção e orgulho que cheguei a me sentir um péssimo marido. Poucos meses depois eu soube que eles se separaram. Fiquei surpreso no início, pois jamais imaginaria que um casal que se entendia tão bem podia terminar assim.


Mas, pensando melhor, cheguei à conclusão que talvez esta tolerância mútua pudesse ter sido o próprio motivo da separação. Um casal que se tolera não necessariamente é um casal que se entende, pelo contrário. Eu e minha esposa concordamos e temos afinidades sobre muitas coisas, mas também discordamos e discutimos sobre pontos divergentes. Até brigamos eventualmente quando as divergências são muito grandes e a relevância idem. Os conflitos são necessários em todas as relações interpessoais verdadeiras. Assumir uma postura defensiva para proteger a si mesmo ou ao outro é muito perigoso no longo prazo, pois os 'sapos' vão inevitavelmente se acumulando até explodir.

O grupo humorístico Casseta & Planeta está voltando à telinha depois de um período sabático em que repensou o modelo do programa e tiveram a oportunidade de se reinventar. Como eles têm várias atividades além do programa que envolve vários membros, em suas reuniões semanais a pauta das atividades da semana é discutida. Com frequência, acontecem vários 'quebra-paus' nestas reuniões, pois cada um tem um ponto de vista sobre uma idéia e quer defendê-lo. Quem ouve a gritaria do lado de fora já está até acostumado, pois todos sabem que no final acaba tudo bem, o que foi decidido é garantido e assumido por todos e saem todos abraçados. Bem, eles sabem trabalhar em TIME! Mais do que uma equipe, um time cultiva uma relação de confiança e comprometimento mútuo que permite que todos tenham a liberdade de ser transparente sem machucar ou ferir o orgulho ou brios do outro.

Se, em favor do grupo, você prefere se calar para não gerar nenhum conflito ou correr o risco de se indispor com alguém, você pode até se sentir parte da equipe, mas não trabalha em time. A democracia e igualdade de leis e regras para todos é uma forma de forçar o trabalho em equipe, mas não reflete o espírito do time.

A indisciplina em cumprir horários e participar dos treinos que marcava a personalidade do agora deputado Romário sempre foi criticado pelos companheiros. Um time reconhece que existem diferenças entre as pessoas e suas funções. Se a um atacante finalizador, como ele era, é exigido apenas que esteja no lugar certo e na hora certa, o time deve entender que ele não precisa necessariamente se adequar incondicionalmente ao mesmo treinamento que um zagueiro, que precisa voltar para marcar rapidamente. Para Romário, as regras impostas não faziam sentido para ele. A padronização das regras iguala todos porque o espírito de equipe diz que o que vale para um deve se aplicar a todos e as pessoas se ofendem quando um quebra a regra, mesmo que justificadamente. Um time não funciona assim. As pessoas num time colaboram e se dispõem a fazer o trabalho do outro quando necessário, sem melindres ou cobranças posteriores. Num time, a máxima 'Todos são iguais perante a lei' não vale.

O sentimento das pessoas em uma equipe é 'Precisamos ter uma regra para isso, senão as pessoas não fazem', enquanto o sentimento que impera no time é 'Eu preciso fazer isso, pois fizeram por mim'. No time, o comprometimento é com as pessoas e não com as regras, o grau de maturidade e da consciência de que o todo é mais importante do que as partes é maior do que em uma equipe.

Uma vez trabalhei numa empresa em que o presidente tinha o hábito de reunir seus diretores duas vezes por mês para discutir assuntos estratégicos. Um dos diretores, o Lúcio, era considerado por seus colegas um verdadeiro 'mala sem alça' de tão chato. Lúcio era o 'do contra'. Quando todos concordavam com uma proposta ou opinião, era sempre ele que levantava um ponto qualquer e insistia em voltar a discuti-lo. Parecia que ele era sempre contra a maioria, não se convencia, não aceitava votações, levantava objeções e restrições, discordava, fazia perguntas impertinentes. Quando as pessoas sabiam que ele estaria na reunião o comentário geral era: 'Xiii, então a reunião vai levar o dia inteiro!'

Uma vez, o presidente me confidenciou a sua intenção de despedi-lo, pois achava que ele não trabalhava em favor da equipe. Eu lhe respondi: 'É verdade, ele não trabalha pela equipe, ele trabalha pela empresa! Pense melhor no que está dizendo. Quantas vezes vocês mudaram de opinião depois de uma intervenção dele? Quantas vezes ele contribuiu com colocações que ninguém havia pensado antes? Quantas vezes ele foi o único a discordar de um ponto quando ninguém tivera a coragem de fazê-lo? Ele não é um 'maria-vai-com-as-outras', ele tem sua opinião própria e seu único pecado é se manifestar sem hipocrisia. Justamente por este motivo é que acho que ele é a pessoa mais importante da sua empresa.' Ele refletiu um pouco sobre minhas palavras e resolveu mantê-lo. Lúcio continua nesta empresa até hoje.

Não é fácil trabalhar em time, não é fácil separar o pessoal do profissional ao discordar de um ponto de vista. O brasileiro, ao contrário dos alemães, japoneses e americanos, é muito ligado ao emocional, tem dificuldade em assumir uma opinião contrária, pois pode ser visto como uma ofensa pessoal. Da mesma forma, não é fácil colocar em risco sua imagem pessoal, sua reputação e seu emprego ao assumir a coragem de falar 'não' e iniciar uma discussão, por mais que você acredite ser necessário.

O espírito de time só acontece quando existe uma auto-confiança muito grande em primeiro lugar, e uma relação de confiança mútua bem forte, em segundo lugar, que permita às pessoas verem os conflitos como necessários para o crescimento e desenvolvimento de todos. Num time, assim como num casal ou numa família, os debates, exaltados ou não, são importantes para manter as relações sempre 'limpas', num caminho em direção ao amadurecimento contínuo e perene. Em um grupo, 2+2=4. Numa equipe, 2+2=5. Mas, num time, 2+2=1.



Marcos Hashimoto
Consultor, professor e palestrante em empreendedorismo, planos de negócios e intraempreendedorismo. Doutor em Empreendedorismo pela EAESP/ FGV.

POST 1585: De Apple a Starbucks o El Arte de crecer

Hace unas semanas se supo que el último trimestre del 2011 había sido el más exitoso en la historia de Apple con unos ingresos trimestrales de 46.000 millones de dólares y unos beneficios de 13.000 millones. Tres datos subrayan la magnitud de las cifras: uno, sus ingresos equivalen al 1,2% del PIB de EEUU en ese trimestre; dos, solo el dinero en reservas de la compañía es más que el PIB de Eslovaquia; y tres, Apple controla el 60% del mercado de tablets. Pero estos números tan comentados son árboles que no dejan ver el bosque. El éxito no es consecuencia de los millones de dispositivos vendidos, sino de algo más hondoque se remonta unos treinta y cinco años atrás.


 
El éxito de Apple tiene que ver con su obstinada creencia en un concepto de negocio pacientemente desarrollado desde que se fundó el uno de abril de 1976, y se basa en que las decisiones no se toman teniendo en cuenta los resultados financieros sino la calidad de la experiencia del usuario con sus productos. No es más que la aplicación de aquellas lecciones elementales que todos aprendimos de niño: si estudias con concentración, sacarás buenas notas; si entrenas duro, jugarás mejor al fútbol; si ensayas todos los días, tocarás bien al piano. Es decir, que el fin no es más que una mera consecuencia de los medios dispuestos. Si practicas, mejorarás. Pero, en el mundo empresarial, parece que para la mayoría estas ideas se han quedado en eso: un juego de niños.

 
Afanarse en crecer es evidentemente la razón de ser de una compañía, pero cuando la gestión se centra en demasía en los números sus estrategias se convierten en su perdición ya que las decisiones intermedias, las que realmente afectan a la experiencia del usuario, no se toman teniendo en cuenta la sostenibilidad de la empresa o el beneficio para el consumidor, sino en el cumplimiento de objetivos cortoplacistas. Objetivos que, dicho sea de paso, rara vez se cuestionan. Howard Schultz, Presidente y CEO de Starbucks ilustra este error estratégico con gran acierto en el libro El desafío Starbucks: “Obsesionados con el crecimiento, nos habíamos ido olvidando del alma de nuestro negocio. No podía echarse la culpa a una mala decisión, ni a una mala táctica, ni a una persona en concreto. El daño llegó de un modo lento y silencioso, creciente (#) Decisión a decisión, tienda a tienda, cliente a cliente, Starbucks estaba perdiendo algunas de las características sobre las que se había fundado”. Lo que Schultz apunta co o la causa de la debacle de Starbucks en el 2007 es precisamente la clave del éxito de Apple: la necesidad de cuidar los principios vitales de las organizaciones.

 
Javier Fernández Aguado, autor del estudio “El Alma de las Organizaciones” cuya aplicación práctica estoy desarrollando con su asesoramiento, sostiene que las organizaciones están compuestas por un principio vital y por materia orgánica. Éste principio vital, que no deja de tener su origen en el sueño sobre el que se construye una empresa o un proyecto, es lo que Starbucks descuidó al centrarse únicamente en vender más para tener a los accionistas contentos, estrategia que naufragó con una caída del 40% en sus acciones en 2007. Y por el contrario es exactamente lo que Apple ha sabido impregnar magistralmente a la experiencia del consumidor, para deleite de sus accionistas, en todos los ámbitos de su marca: sus productos, comunicaciones, personas y entorno.

 
Leyendo las misiones y visiones corporativas parecería que todas las empresas tienen su principio vital identificado, pero la realidad es que no es así. En prácticamente todas ellas faltan dos cosas clave:

 
  • Profundidad en la comprensión de la razón de ser de la compañía, quedándose la redacción de la mayoría de ellas en obviedades superficiales y funcionales (ser líder de la categoría por ejemplo, sin explicar cómo ni por qué)
  • Una verdadera ilusión -ajena al lucro, por supuesto- que impulse la manera de hacer las cosas y una comprensión cuasi cósmica de la existencia de la empresa.
  •  
La pregunta lapidaria que Steve Jobs lanzó a John Sculley para sacarle de Pepsi y traerle a Apple -con nefastas consecuencias a la larga- expresa por sí sola qué es tener un principio vital: “¿Quieres vender agua azucarada para el resto de tu vida, o quieres venir conmigo y cambiar el mundo?”. Esta frase encierra toda la ilusión y el autoconcepto profundo de su proyecto y es esa misma gasolina la que sigue moviendo diariamente la poderosa maquinaria de la marca de la manzana mordida, aún después de la desaparición de su líder carismático.

 
La conclusión es que aquellas empresas que cuidan, despliegan y alimentan la sana ilusión de contribuir a crear un mundo un poquito mejor y logran mantenerla viva el tiempo suficiente no tendrán que preocuparse de su cuenta de resultados, sus ventas trimestrales o su valoración bursátil. El precio de las acciones se cuidará solita.

¿Pero cuántos gestores, hoy en día, tienen la suficiente paciencia y altura de miras para mantener semejante noble propósito cuando los números flaquean o la codicia asoma? He aquí el verdadero enemigo del crecimiento.



POST 1584: SITES DE OPINIÕES, REDES SOCIAIS E SISTEMAS DE BUSCA

É possível aprimorar produtos e serviços de modo que sites de opiniões, redes sociais e programas de afiliados trabalhem a favor do seu negócio? Ou seja, como levar em consideração os dados coletados por esses sistemas sobre comportamento de consumo dos clientes?
Não só é possível como tem se tornado uma ferramenta estratégica para as empresas mais inovadoras do mundo. Pegue o caso do Google ou Amazon como exemplo, que são empresas onde as plataformas já possuem ferramentas de feedback embarcadas e a evolução é realizada em total sintonia com o feedback do usuário. Essa cultura do “always beta” tem possibilitado a criação de produtos em total sintonia com o desejo dos consumidores.

Um outro exemplo é a indústria de eletrônicos. Podemos usar uma ação de promoção para promover um produto e ao mesmo tempo coletar informações úteis para a evolução do mesmo. Os consumidores podem dizer o que a determinada TV deveria ter para ser uma TV perfeita. Com as melhores idéias em mãos, ganhamos um banco de dados com informações importantes sobre quais tipos de funcionalidades são as mais populares no imaginário do cliente.

Em um outro exemplo é a agência de publicidade americana Victor&Spoils, que inovou terceirizando a criação através de crowdsourcing. Eles possuem um banco de criativos ao redor do mundo, que recebem briefings das campanhas. As ideias são triadas pelos líderes da agência e as melhores são recompensadas financeiramente. Dessa forma a agência economiza na folha salarial e conta com um departamento remoto com milhares de criativos ao redor do mundo.


Mas como criar um filtro para validar a consistência das opiniões encontradas em sites de relacionamento, aferindo se não são fruto de percepções muito pontuais que não refletem a opinião da maioria dos clientes?
É preciso existir um planejamento consistente e uma matriz de captação de informação que irá qualificar o cliente e a informação. Certamente, não é o tipo de trabalho que é feito de forma esporádica e sem metodologia.

No caso de redes sociais é preciso ter também um profissional especializado (Social manager) que irá realizar triagens e imputar no sistema as informações relevantes conforme matriz pré-estabelecida. A partir da metodologia estabelecida e aplicada, as percepções pontuais que não refletem a opinião da maioria serão facilmente identificadas.


Depois de identificada uma tendência entre as opiniões, quais os próximos passos?
Cada empresa possui sua própria metodologia que vai de Focus Group à criação de grupo Beta Tester (consumidores convidados pela empresa para usar e opinar sobre produtos/serviços).

Muitas vezes a indicação clara de uma tendência ou melhoria de um produto é usada diretamente na aplicação das novas versões sem a necessidade de uma consulta formal ao público.

O site Reclameaqui.com é um case interessante. Inicialmente tratava-se de uma plataforma para consumidores reclamarem. Hoje, dezenas de empresas desenvolveram páginas dentro da plataforma para estreitar o canal com esse público e poder resolver problemas, melhorar ou mesmo descontinuar produtos e serviços de acordo com o termômetro que é a plataforma.



Rodrigo Esteves
É executive creative director da Razorfish. Com passagens pela Africa, Ogilvy e Agenciaclick, Sun/MRM . Possui experiência com propaganda, marketing de relacionamento e digital. Formado pela FAAP em publicidade e pós graduando em Arquitetura de Informação na Impacta.
FONTE: Portal HSM.

sábado, 28 de abril de 2012

POST 1583: 6 ESTRATÉGIAS PARA FAZER A GESTÃO DE CLIENTES FUNCIONAR

Atualmente muitas empresas tentam atualizar suas estratégias de Gestão de Clientes para incorporar elementos sociais, entretanto, grande parte deve primeiramente aperfeiçoar suas técnicas básicas.

A principal função de uma estratégia de Gestão de Clientes e o sistema que o suporta, em seu nível mais elementar, é fornecer apoio ao time de vendas para desenvolver e manter uma relação duradoura com seus consumidores. No mundo em que vivemos hoje, no qual cada vez mais os negócios se mostram centrados no cliente, para qualquer estratégia de Gestão de Clientes obter sucesso é preciso que as empresas tenham um bom entendimento do que seu sistema de CRM pode ou não entregar.

O objetivo deve sempre ser uma visão única de seu cliente, que é essencial para aumentar a força de vendas e, consequentemente, atingir as metas da empresa. Entretanto, acreditar que isso pode ser feito apenas com um sistema de CRM é um desejo inalcançável. Antes de aperfeiçoar táticas de CRM, empresas devem ter objetivos claros e importantes como: o que buscar e o que evitar. Esses fatores determinam as oportunidades que uma estratégia de Gestão de Clientes pode providenciar à medida que sua empresa cresce.


3 Obstáculos a serem evitados: 1. Saiba como calcular o ROI (retorno sobre investimento): Muitos erros ocorrem devido à falta de uma estratégia clara e entendimento de como calcular o ROI. Além disso, muitas estratégias de CRM geralmente são organizadas por pessoas de TI (tecnologia da informação), o que desconecta ainda mais as metas da empresa com o objetivo pelo qual o sistema foi feito para dar suporte. Olhe para sua estratégia de Gestão de Clientes e articule algo que esteja alinhado com todos os objetivos da empresa, não somente o de vendas.

2. Comece com dados de qualidade: Dados incorretos geralmente são provenientes daqueles que o próprio consumidor insere no banco, como um nome soletrado erroneamente, endereços inválidos, e até dados inventados. Há também casos em que os dados são antigos e desatualizados e não refletem mais a uma relação existente com o consumidor. Dados inadequados levam a análises irreais, que culminam em execuções pobres e decisões mal tomadas.

3. Não deixe que o nome CRM te engane: Atualmente, muitos dos sistemas de CRM estão deixando de lado o elemento principal: o cliente. O CRM tradicional é baseado no banco de dados – coleta e armazenamento de informações e atividades do cliente – usado com o objetivo de melhor atingir seu público-alvo. Porém, é preciso ideias e ferramentas que ajudem a engajar o consumidor em uma ação, caso contrário a interação se tornará uma via única entre a marca e o cliente. As relações serão somente mantidas, mas não melhores. O CRM serve apenas como um mecanismo de suporte para engajar clientes.

3 Maneiras para obter o sucesso com Gestão de Clientes:1. Informações úteis em tempo real: O sistema de CRM é uma parte crucial para que possa ser executada qualquer estratégia de Gestão de Clientes, pois apresenta um número elevado de funcionalidades. Quando organizado de maneira correta, com dados de qualidade e estratégia apropriada de ROI, ele irá traçar um perfil excepcional de cada cliente. Se usados apropriadamente, sistemas de CRM providenciam à matriz informações críticas e em tempo real sobre as atividades em campo, para que dessa maneira a empresa desenvolva uma relação melhor com o consumidor. A Gestão de Clientes resulta em uma relação mais profunda com o principal público-alvo, aumento de vendas, ações de marketing mais eficazes e melhor determinação de metas.

2. Enriquecendo os dados de CRM: um banco de dados rico e completo é a ferramenta mais importante que você pode ter ao realizar interações com o seu consumidor. Os dados armazenados no seu sistema de CRM desempenham um importante papel em entender a influência do seu consumidor, suas características e a força de sua relação com ele. Ao integrar seus dados de CRM com informações de diversos canais – incluindo sistemas de marketing closed-loop (Closed-loop Marketing - CLM), gestão de mercados e incentivos de compensação – os times de operação de vendas podem obter insights precisos do público-alvo e no tempo adequado, desenhados para a força de vendas e também para os usuários da matriz.

3. Trazendo benefícios sociais para a relação com o consumidor: estratégias de Gestão de Clientes estão em alta. Vivemos hoje em um ambiente cada vez mais social, que permite maior colaboração, transparência e engajamento. Suporte e experiência são componentes essenciais para conseguir manter uma relação com o cliente. Ao invés de bombardeá-lo com mensagens, as marcas podem conversar e ajudá-lo a chegar à melhor solução para seus problemas. Isso permite ao consumidor moldar suas próprias experiências e construir um relacionamento com sua empresa.

Estratégias de Gestão de Clientes e sistemas de CRM podem agregar muito valor à empresa, porém somente se ela tiver em mente que o sistema de CRM não é um fim, e sim um meio. É um benefício funcional crítico para o time de vendas e um ponto de partida para construir um relacionamento com o cliente. Seus dados de CRM podem ser enriquecidos para que você possa entender melhor seu consumidor, assim como, realizar uma interação mais cativante, local e personalizada.


FONTE: 1TO1

POST 1582: EMPATIA: DOS PRIMÓRDIOS DA HUMANIDADE AO RELACIONAMENTO COM CLIENTES. Por Don Peppers e Martha Rogers

As empresas que desejam conquistar a confiança de seus clientes precisam estar dispostas a agir de acordo com os interesses de seus clientes, às vezes, mesmo quando os seus próprios interesses são conflitantes (pelo menos a curto prazo). É por isso que o i-Tunes lhe avisará que você já possui a música que está prestes a adquirir, por exemplo. Também é por isso que a USAA não venderá um plano de seguros além da necessidade de seu cliente, mesmo que ele tenha feito o pedido por engano.

Mas, no caso de você ainda não ter compreendido, isso põe em cheque a legitimidade moral da economia de mercado em si, que é constituída a partir do princípio de que as pessoas que agem em seu próprio interesse irão, em conjunto, criar um padrão melhor de vida para todos. O modelo econômico "neoclássico" leva em consideração que as pessoas sempre agem em prol de seus próprios interesses e essas ações criam, coletivamente, um valor econômico substancial. Assim como a famosa sugestão de Adam Smith em The Wealth of Nations, "Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que nós esperamos nosso jantar, mas da relação deles com seus próprios interesses".

Acontece que a economia neoclássica é falha no modo como ela define as motivações dos seres humanos, porque o interesse próprio e absoluto em uma pessoa não é uma norma, mas uma anomalia. Pouquíssimas pessoas são sempre e completamente auto-orientadas, a ponto de nunca fazerem o que possa prejudicar seus próprios interesses. Pessoas assim são chamadas de psicopatas e o que as tornam uma anomalia completa é o fato de que elas são totalmente imunes aos sentimentos dos outros. O resto de nós tem empatia. A preocupação com o sentimento dos outros tem uma forte conexão em nossos cérebros.
Você não tem que "aprender" a ter empatia. Recém-nascidos, com alguns dias de vida, vão chorar quando ouvirem outros recém-nascidos chorarem. Crianças, antes mesmo de aprender a falar, ajudarão adultos na realização de tarefas. Então, embora a descrição de Adam Smith sobre os motivos do padeiro possa ser genericamente correta, se um dos amigos mais próximos do padeiro estava passando fome, ou se o padeiro estava contribuindo para um jantar da comunidade, então ele provavelmente não olha somente para seus próprios interesses financeiros.

De fato, quase todos nós nascemos com um forte senso de empatia, que mal podemos aceitar a idéia de matar ou ferir os outros, mesmo quando lidamos com inimigos declarados. Como relatado em How we decided, por Jonah Lehrer, durante a Segunda Guerra Mundial, o general brigadeiro do exército S.L.A. Marshall pesquisou milhares de soldados imediatamente após eles estarem envolvidos em um combate. O que ele descobriu foi supreendente: menos de 20% de todos os soldados em combate realmente dispararam contra o inimigo, mesmo quando eles estavam sendo atacados. Nas palavras de Marshall, "é o medo de matar, ao invés do medo de ser morto, a causa mais comum do fracasso nas batalhas".

É possível o fato de a empatia ser considerada uma vantagem evolucionária de nossa espécie, pois para os seres humanos seria mais fácil e eficiente a cooperação para encontrar comida e preservar nossa linhagem comum. Para começar, a empatia desempenha um papel primordial no fato de sermos animais sociais. Esse é o fato que explica, mais do qualquer coisa (mais, até mesmo, que a nossa inteligência individual), a nossa civilização e tecnologia.

A mesma tecnologia que está aumentando nossas taxas de interações está também, provavelmente, elevando o nível geral de empatia que temos pelos outros. A preocupação com os outros aumenta na medida em que as pessoas se tornam mais interdependentes e uma sociedade começa a ser mais avançada. Nas sociedades primitivas, empatia genuína era limitada a parentes de sangue ou talvez membros de uma mesma tribo.

Com a Revolução Industrial e a invenção do Estado-Nação moderno, o patriotismo tornou-se uma virtude muito respeitada, enquanto o tribalismo foi deixado para trás. À medida que continuamos a nos tornar cada vez mais interconectados eletronicamente, com os limites geográficos cada vez menores, já podemos perceber que o patriotismo em si está perdendo seu brilho anterior. Pode haver uma pequena dúvida sobre a direção dessa mudança, alguns sociólogos apontam que os defensores dos direitos dos animais são um exemplo de que a empatia está sendo estendida além, mesmo, das nossas espécies.

O ponto é que a empatia pelos outros é parte crítica da natureza humana e se você quer um negócio de sucesso, então também precisa mostrar empatia pelo cliente. Isso significa tratar o cliente da maneira como você gostaria, colocando-se no lugar dele.


TEXTO DE DON PEPPERS & MARTHA ROGERS
FONTE: 1TO1

POST 1581: Personal Branding: 20 Ideas sobre tu Producto Personal

Recientemente los dos grandes y principales partidos políticos de nuestro país, han lanzado diferentes videos a La Red para criticarse mutuamente. Seguramente sus responsables de marketing estarán orgullosos del ruido que han organizado. Estarán apuntándose las visitas, las apariciones en medios y los “trending topics” como un gran éxito. Pero el resultado final es que para los demás, todo sigue igual (o peor). Su “producto” sigue siendo irrelevante o incluso dañino.

 
Cada día estoy más convencido que, a pesar de lo que criticamos a los políticos, existe una tendencia a actuar como ellos. Los Medios Sociales (¿Hay que seguir hablando de Social Media?) parece que están transmitiendo la idea de que lo importante es la notoriedad, ser conocido, ser visible, llamar la atención como sea.

 
Parece que para “vender” (una idea, un producto, una candidatura) es más importante presumir de números dospuntocero (fans, followers, visitas, etc.) que del trabajo bien hecho. Muchas estrategias se parecen a esas pegatinas que aparecen en algunos productos en las que se indica que ha aparecido en Televisión (o tiene muchas visitas en Youtube). Como si eso fuese garantía de algo. Pues ahora parece que la credibilidad viene de los seguidores que, además, están en venta.

 
Supongo que por mi formación y por mi trayectoria me siento más cerca del mundo “real”, de lo tangible, de lo que se puede mostrar y demostrar. Me siento mejor si puedo ver los resultados de lo que alguien ofrece o si yo mismo puedo demostrar lo que hago.

 
Por eso quiero trasladar algunas ideas relacionadas con lo que yo considero nuestro producto, oferta o contribución sin la cual no podría existir una Marca Personal. Espero que te sirva cuando pienses en diseñar tu estrategia de Branding Personal.

 
  1. Un producto u oferta personal NO es tu “Job description”, título del puesto o donde trabajas. Es lo que haces.
  2.  
  3. Un producto u oferta personal NO es una habilidad, o eso que llaman Talento o la formación que tienes o la experiencia adquirida.
  4.  
  5. Un producto u oferta personal es algo que puede proporcionar un valor o beneficio a otros.
  6.  
  7. Un producto u oferta personal es algo que ayuda a los demás a conseguir sus propios objetivos.
  8.  
  9. Un producto u oferta personal es la propuesta con valor que ofreces a cambio de una remuneración o compensación.
  10.  
  11. Un producto u oferta personal es lo que un cliente, empresa o entorno identifica que haces o puedes hacer por él.
  12.  
  13. El producto no eres tú, la persona, sino el resultado de lo que haces.
  14.  
  15. Todos somos capaces de proporcionar un servicio, satisfacción, contribución por la que merezca la pena pagar.
  16.  
  17. Una oferta profesional es equivalente al verbo Hacer. Si no HACES no puedes SER (Marca) ni PARECER (Marketing) nada para otros.
  18.  
  19. No debes dejar nunca de intentar ofrecer algo de valor (Producto), creer en ello y hacerlo creíble (Marca) y demostrarlo (Marketing).
  20.  
  21. Debes adquirir mentalidad de ¿Qué puedo aportar? y de responder de forma clara y concreta a la pregunta: ¿Qué puedo hacer por ti?
  22.  
  23. Necesitas definir cual es tu producto u oferta tanto si eres un empleado como si trabajas por tu cuenta.
  24.  
  25. Tu gama de productos debe crecer, porque si no, tu marca no crece. Mantenerse es decaer.
  26.  
  27. Cuanto más sepas sobre quién eres y sobre lo que eres capaz de ofrecer (producto, oferta profesional), más facil te será venderlo.
  28.  
  29. El producto es el resultado de utilizar la “materia prima” de la que estamos hechos (conocimientos, habilidades, experiencia, etc.)
  30.  
  31. Serás más valorado si lo que ofreces es percibido no como una versión de algo que ya existe, sino como algo realmente nuevo o único.
  32.  
  33. Para que nos elijan lo que hacemos nuestro producto debe ser percibido como valioso, necesario y relevante.
  34.  
  35. A la gente no le interesa quién eres sino lo que puedes hacer por ellas.
  36.  
  37. Un producto no es necesariamente algo material o con valor económico, solo algo deseado por otro.
  38.  
  39. Si no haces bien lo que ofreces, todo lo demás caerá por su propio peso. Sin un buen producto, no es posible construir una marca fuerte.
Estas son sólo unas ideas. Creo que es importante pararse y entender que si no eres capaz de entender que tras una Marca Personal debe haber un excelente Producto Personal, todos tus esfuerzos en hacerte visible no sólo serán inútiles sino algo peor, contraproducentes.




POST 1580: VIVA MELHOR E COMBATA O ENVELHECIMENTO PRECOCE. Por Greice Caroline Baggio

A partir dos 30 a 35 anos, o organismo começa a diminuir o seu metabolismo, principalmente porque os níveis de hormônios declinam e inicia-se o processo de envelhecimento.

Um estilo de vida saudável que inclui controle de peso, da pressão sanguínea, exercícios regulares, ficando longe de bebidas alcoólicas e fumo, são fatores associados a uma maior probabilidade de viver bem até os 100 anos, sendo que não basta acrescentar anos à sua vida, mas sim vida a seus anos... 

O que significa envelhecer de forma fisiológica ou patológica? O envelhecimento fisiológico é aquele que depende da nossa genética, sendo que aos 40 anos de idade você tem o corpo que merece, o que vai depender de suas escolhas em relação aos hábitos de vida, como tudo o que consume, se faz ou não atividades físicas, seu equilíbrio emocional e o cuidado da saúde de forma preventiva. 

 Dieta incorreta, sedentarismo, stress, estilo de vida inadequado, desequilíbrio hormonal, doenças, radicais livres conduzem ao envelhecimento patológico.

 Sabemos que o stress crônico, que se instala quando a auto estima está em baixa e o foco é perdido, leva a uma ativação exagerada da glândula supra renal que produz excesso do hormônio cortisol, o que favorece ao ganho de peso, especialmente acúmulo de gordura abdominal e acelera o processo de envelhecimento.

 Mantenha o Equilíbrio, realize atividades físicas que lhe dão prazer, associe exercícios aeróbicos com musculação, cuide do seu bem-estar emocional.





Greice Caroline Baggio
Expert em Qualidade de Vida e bacharel em Nutrição. Atua como Nutricionista Clínica na Serra Gaúcha.
Já atuou como Nutricionista Esportivo de um clube de futebol da Serra Gaúcha e presta consultoria para várias revistas da área com veiculação nacional.
Mais de Greice Caroline Baggio AQUI
 

POST 1579: MINHA CARREIRA: UMA GRANDE OPORTUNIDADE

Vivemos em uma sociedade onde a grande maioria das pessoas segue suas rotinas diárias sem saber realmente o querem da vida e, muito menos, onde querem chegar. Dessa constatação, surge a questão: Como falar de oportunidades para quem caminha sem uma direção profissional específica? O importante neste momento é saber quais são seus maiores desejos e sonhos, porque assim como o amor precisa da paixão para ser intenso e a paixão do amor, para ser um sentimento consistente, e não apenas um momento de prazer, o desejo e os sonhos caminham juntos.


Seus desejos e sonhos são a grande oportunidade para ter uma vida de realização. A questão é deixar isto claro para você mesmo e para aqueles que fazem parte de sua vida, começando a pontuar o que tem de importante dentro de si que pode transformar situações e, até mesmo, a vida das pessoas ao seu redor. Defino isto como a buscar da liberdade de expressão pessoal. Primeiro em você mesmo declarando e interiorizando o que sonha e deseja para si, e depois levando esta informação aos outros.

Esta ação vai promover um despertar impressionante de inúmeras oportunidades que surgirão, tanto de negócios, como em novas ações dentro de sua área de atuação, fazendo com que as pessoas venham notar os dons e talentos existentes em você, o que pode ampliar seu campo de trabalho dentro ou fora da empresa em que você atua.

Em um tempo onde se procura aumentar os rendimentos financeiros tanto no campo profissional como no empresarial, é necessário deixar os desejos e sonhos claros para que as oportunidades surjam no caminho, criando assim o grande momento de desenvolvimento e crescimento pessoal e profissional para se conquistar os resultados esperados na vida. Busque então ter bem claros e definidos seus desejos e sonhos que isto tornara as oportunidades visíveis e alcançáveis para você ter uma carreira promissora.



POST 1578: VOCÊ OFERECE UMA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE TEATRAL (COM ARCO DRAMÁTICO*)?

Pense no seu filme de ação favorito: Indiana Jones, Matrix e os inúmeros de James Bond. O que eles têm em comum? Uma narrativa basicamente assim: nos primeiros minutos você mergulha numa perseguição ou aventura – algo que eleva as batidas do seu coração. A ação desenvolve-se rapidamente e termina com um big boom! Pronto, agora você está fisgado. Naquele momento a principal narrativa se inicia. Ao longo dos próximos 90 minutos, o enredo se desenrola com as personagens principais lutando contra ETs, espiões, múmias, entre outros. Uma série de ações ocorrem em um crescendo que fazem você soltar um Uau…uau…UAU à medida que você se movimenta para a beira da sua poltrona. Finalmente, o grand finale traz um emocionante e explosivo BOOM! Como um bom frequentador de cinema, você está sem fôlego.

Sem dúvida você já viveu esse tipo de narrativa diversas vezes e, se você prestou atenção nas aulas de literatura ou de teatro, é capaz de reconhecer essa estrutura narrativa, chamada de arco dramático clássico de Aristóteles*. Mas, tenho certeza que não pensou nisso no contexto da Experiência do Cliente de sua empresa. Mas após assistir um workshop do Adam Lawrence da Work•Play•Experience (consultoria que ajuda empresas a criar Experiência do Cliente usando métodos teatrais) hoje posso aplicá-lo nesse contexto.

No campo da Experiência do Cliente, falamos sobre nossos clientes passando por jornadas. Discutimos os passos à medida que avançam, compram, usam e recebem suporte da empresa em produtos ou serviços. Avaliamos se os clientes têm suas necessidades atendidas em cada passo e como eles se sentem em momentos da verdade específicos.

Entretanto, raramente falamos da jornada de clientes em termos de narrativa. Dificilmente discutimos sequências específicas e interações de pontos altos e baixos. Além de não desenharmos ativamente o timing desses contatos. Em suma, ignoramos a jornada do arco dramático. Trata-se de um erro vergonhoso, dada a eficiência de estruturas narrativas, como aquelas usadas em nossos filmes favoritos, em emoções estimulantes e criação de engajamento real – dois aspectos que batalhamos para desenvolver a Experiências do Cliente.

Considerando o ciclo de vida do cliente, maior e mais holística é a jornada do cliente. O framework Boom-uau-uau-uau-boom introduzido por Adam em sua oficina dá a cópia perfeita para este relacionamento: impressionar clientes imediatamente, construir o relacionamento atendendo e excedendo suas necessidades em interações específicas (possivelmente por vários anos) e finalmente superar as expectativas quando o relacionamento se encaminha para seu término (e esperamos que se renove). O arco dramático funciona igualmente bem nas jornadas do cliente que duram dias ou semanas, como em compra de veículos ou renovação de contrato, e mesmo para interações de curta duração com o cliente, como compra de roupa on-line ou serviço ao cliente por telefone.



Segundo Adam, “todo negócio precisa saber quais são seus booms e uaus”. São eles que direcionam a Experiência do Cliente e disciplinam o desenho e o entendimento do cliente. Para criar um arco dramático adequado para seus clientes, você precisa entender ambas as necessidades racional e emocional e, em seguida, desenhar uma cadência específica de interações que os levarão à beira de suas poltronas e os deixarão sem fôlego.


E aí, como está o seu boom?




FONTE: 1TO1

POST 1577: TALENTOS SÃO DISPUTADOS PELAS EMPRESAS. COMO TORNAR-SE UM?

Afinal, quem são as pessoas consideradas talentos? É oportuno ilustrar que talento - vocação ou dom - é por convenção o nome que se dá a habilidades diversas, as quais podem ser inatas ou desenvolvidas. Talento é uma competência que imprime um diferencial pela maestria com que é exercida. É o que faz a pessoa ir além do compromisso assumido para desempenhar no "melhor de si" seus roteiros de ação.

Convencionalmente, talentos são os profissionais disputados pelo mercado de trabalho por ter um diferencial competitivo, cujo valor agregado tem impacto direto na entrega dos resultados, e aos quais são reservados cargos de maior destaque, responsabilidade e salários.

Há uma grande expectativa das empresas quanto ao perfil desse talento e para tornar-se um, não existe uma fórmula mágica, mas a adoção de alguns conceitos pode ajudar e muito. Aproveite as dicas e faça uma avaliação das suas aptidões:

Autoconhecimento – É condição sine qua non que o mesmo conheça a si mesmo, através de seus pontos fortes e fracos, e tenha total controle de suas emoções para não tornar-se refém de suas próprias reações. Investir no autoconhecimento é retorno garantido.

Team-building – Talentos são vistos como referenciais nas organizações, mas um profissional não consegue promover resultados e superar expectativas sem a ajuda de outras pessoas. Portanto, interagir bem em equipe e construir alianças nas células de trabalho são condições determinantes.

Rede de Relacionamentos – No modo individual você pode até ir mais rápido, mas não chegará tão longe. È importante desenvolver uma rede de relacionamento consistente. Estar visível, fortalecer laços e consolidar posições ajuda a ser lembrado.

Habilidades sociais – É oportuno que os talentos sejam mestres no trato das relações interpessoais. Devendo sempre lembrar-se de que as posições se intercalam. Um dia você pode prestar ajuda, enquanto no outro precisará ser ajudado.

Atualização constante – É necessário que haja um investimento contínuo no processo de aprendizagem. O perfil de um talento, na avaliação das empresas, vai além das chancelas acadêmicas e qualificações técnicas. É preciso, também, investir na formação de valores e padrões de condutas.

Valores – O único modo de imprimir longevidade a sua marca pessoal é conquistando a credibilidade das pessoas. Que seu posicionamento configure os conceitos de ética e respeito nas suas relações. Na expressão walk the talk – que a sua fala esteja sempre em convergência com suas ações.

Humildade nobre - É necessário que haja muito equilíbrio para que o profissional não se deixe tomar pela arrogância ao pretender ser insubstituível. Lembrando Da Vinci: "A simplicidade é o último grau de sofisticação."

Empreendedorismo – As empresas esperam que seus talentos tenham perfil empreendedor: saibam tomar decisões, assumir riscos, ter iniciativa, buscar novas possibilidades e mantenham uma conduta exemplar junto aos demais colaboradores.

Imagem virtual – Nas redes sociais, não basta participar, é essencial saber se portar. Tudo o que você comentar, apoiar ou reproduzir nas redes sociais, dada a percepção das pessoas, poderá depor contra ou a favor de si mesmo e da sua empresa.

Planejamento – Organização, disciplina e determinação. Esse é o caminho mais seguro para transformar seus objetivos em conquistas. Alinhe o que você quer a quem você é. Sem coerência entre os objetivos, os mesmos podem tornar-se irrealizáveis.

Convergência de propósitos - É fundamental identificar se o posicionamento da empresa é convergente com seu plano de carreira. Avalie se seus conhecimentos e aptidões atendem às demandas e expectativas da empresa e aprimore-os nesse sentido.

E por fim, Aprenda a registrar conquistas - Aqueles que não conseguem reconhecer seus próprios méritos, também terão dificuldade de reconhecer e recompensar o esforço do outro.




POST 1576: Más vale prevenir que curar: Cómo anteponerse a una crisis de reputación online

La imagen de una marca es posiblemente uno de sus más valiosos tesoros y su reputación en la red también. Por ese motivo, es necesario que la marca cuide y mime muchísimo la imagen que los demás tienen de ella en los medios sociales y en internet, ya que todos conocemos las posibles repercusiones y perjuicios que puede traer consigo una crisis de reputación.

Las crisis pueden empezar, muchas veces, con algún aspecto al que no hemos dado la suficiente importancia, como una acción nuestra, un comentario mal contestado, o simplemente, un usuario descontento. Nadie está exento de sufrir una crisis, pero sí podemos intentar prevenirla.

Nos referimos a estar alertas, realizar siempre, en la medida de lo posible, acciones estudiadas que puedan tener una repercusión positiva. Debemos concienciar a todas las personas que tengan participación en la marca de la importancia de la reputación para que sean conscientes de lo que tienen entre manos.

 
Es fundamental que la marca esté prevenida, y la prevención se basa en analizar todo el entorno que rodea a la propia marca allá donde esté presente. Debemos por un lado, analizar a nuestra competencia, para saber qué acciones están realizando que puedan afectarnos, y debemos analizar, por otro lado, nuestro producto o nuestra marca, es decir, saber cuáles son nuestras fortalezas y debilidades para potenciar unas y fortalecer otras.

También debemos tener en cuenta que la marca debe estar respaldada en todo momento por el máximo responsable de la empresa en caso de crisis, pues es la máxima presencia la que debe responder por la marca.

Otro factor a tener en cuenta es que las crisis, generalmente, provienen de factores externos, por lo que debemos mantener esos aspectos bajo una estricta vigilancia para localizar en cualquier momento cualquier conversación que se produzca acerca de nosotros, para poder actuar adecuadamente. Pero, la mejor forma de prevención es tener todos estos aspectos y otros más contemplados en un Plan de Crisis, un decálogo de procesos de actuación que es obligatorio para todas las marcas, ya que, llegado el caso, todos los implicados pueden encontrar una guía a seguir en momentos en los que, por estrés o por confusión, es complicado pensar.

 
El Plan de Crisis debe contemplar aspectos como la formación de un equipo de crisis que se encargará de gestionarla, cómo se realizará la comunicación, quién será el portavoz de la marca y el tiempo y la forma de gestionar la crisis. Y fundamental, una vez resuelta, es fundamental analizar el alcance y repercusión que ha tenido.

No obstante, las empresas tienen que tener muy claro qué no hacer en caso de crisis de reputación, como, por ejemplo, no contestar pensando que el silencio hará que el problema se disipe. Esto es un gran error, pues cuánto más tiempo pase sin que la marca reaccione, la crisis se extenderá, provocando mayores efectos. Es fundamental para nosotros en este caso salir a la palestra y explicar sinceramente qué ha pasado, por qué ha pasado, qué estamos haciendo para solucionarlo y el seguimiento que se le va a hacer al caso.

 
Una crisis de reputación es algo suficientemente importante como para tomárselo en serio, y la prevención es la mejor política que podemos adoptar frente a ellas.



POST 1575: SERVIÇOS NA PONTA DOS SEUS DEDOS

Mais do que nunca, consumidores estão interagindo com empresas através de aplicativos para celular. Em um estudo feito recentemente pelo ClickFox, empresa de pesquisa de dados sobre experiência do cliente, 73% dos entrevistados disseram que já usaram um aplicativo para realizar algum tipo de compra.

Se por um lado o número de aplicativos usados para acessar informações ou realizar compras está crescendo, por outro, aqueles que visam a melhoria de um serviço ao consumidor ainda estão em falta. No mesmo estudo realizado pelo ClickFox, 72% dos usuários de telefone celular disseram que substituiriam os meios de serviço tradicionais por aplicativo para celular caso eles estivessem disponíveis nessa plataforma.

Serviços móveis ainda estão em fase de introdução, de acordo com Yochai Rozenblat, presidente do NICE Americas. Os serviços disponíveis em forma de aplicativo ainda são limitados e, na maioria dos casos, quando o consumidor se encontra diante de algo que ele não sabe como proceder ele retorna para um canal tradicional: “Ainda estamos no início da evolução desses aplicativos móveis para serviços do tipo autosserviço.

A chave do negócio, de acordo com Rozenblat, é construir uma solução que permite ao usuário permanecer no aplicativo para solucionar tudo que precisa. Em outras palavras, funcionalidades como um “clique-para-chat” ou “clique-para-ligar”, serviços que são oferecidos no site da empresa, devem estar presentes também no aplicativo. “Nos dias de hoje, o consumidor não tem piedade das companhias”.

De acordo com Scott Kolman, vice presidente de marketing da SpeechCycle, um fator crítico para se manter competitivo é fornecer uma experiência num canal que ofereça todos os serviços integrados. Ele aconselha as empresas a seguirem as práticas de interação com outros canais. “Precisamos aprender lições do nosso passado e não nos esconder atrás de aplicativos. Esses deveriam passar valor suficiente para que o consumidor queira usá-lo. Não o force a usar algo que ele não consegue decifrar”.

Entretanto, providenciar essa experiência completa em uma plataforma é um desafio. Christy Murfitt, gerente sênior de soluções de marketing da Nuance, afirma que os consumidores geralmente são obrigados a usar canais tradicionais de contato quando estão usando aplicativos porque esses últimos têm funções limitadas. Murfitt prevê que à medida que as empresas começarem a integrar o conteúdo digital com os meios tradicionais, se dará o início do uso de serviços de ativação por voz (como o Siri da Apple) e diz que essa funcionalidade levará a experiência com aplicativos a outro nível. “Eu acredito que os futuros aplicativos serão mais integrados com outros pontos de contato. Isso significa que o consumidor poderá migrar entre o aplicativo URA e o site da empresa sem ter que sair dele ou fazer algum tipo de esforço”.

David Vap, gerente de soluções do RightNow Technologies, conta que um caso de sucesso de integração do serviço por meio de um aplicativo é o do The Boston Globe, jornal de Massachussets. Foi lançado em setembro passado e atingiu a excelência após a organização implantar funcionalidades como um serviço de auto-ajuda, portal, chat, e “clique-para-ligar” em ambos os meios tradicional e digital.

Robert Saurer, diretor de experiência do cliente e inovação do The Boston Globe, afirma que o sucesso veio pois, à medida que a empresa se preparava para migrar para um novo serviço digital que fortalecia tanto o site quanto a experiência móvel, o feedback dos clientes não foi ignorado. Com esses inputs, descobriu-se que seus meios preferidos para se comunicar com a empresa eram o chat e o serviço de auto-ajuda, devido à sua prontidão.

Saurer ainda diz que providenciar o serviço de auto-ajuda e chat no aplicativo faz todo sentido, uma vez que 7 a 10% do conteúdo gerado pelo site é lido na plataforma móvel. Os 25 representantes de serviço ao cliente, que são responsáveis pelo suporte digital, agora fornecem ajuda tanto para o chat do site quanto para o aplicativo. “Toda nossa experiência de serviço está sendo otimizada na área móvel. [Aplicativos] são mais do que importantes, eles são essenciais, uma vez que estamos vendo um aumento no uso do conteúdo nos dispositivos móveis”.

O diretor ainda afirma que pretende coletar dados sobre a satisfação inicial do consumidor em relação ao aplicativo. Ele conta que, atualmente, dados subjetivos indicam que o consumidor tem apreciado e aprovado a presença do serviço por esse canal.

Acrescenta ainda que a empresa pretende aumentar a oferta de produtos digitais, o que inclui um novo newsletter e microsites que contenham conteúdo focado para nichos, como fãs de esporte ou conteúdo gourmet. Saurer diz que esses novos produtos precisarão de suporte da plataforma móvel. “Dispositivos móveis estão em alta. O número de pessoas que daqui há dois ou três anos usará smartphone irá dobrar ou triplicar. No final, precisamos estar lá dando suporte para as plataformas que as pessoas estão usando”.



FONTE: 1TO1
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