quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE FINAL DE ANO


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que seu filho vai ser quando crescer?

Crianças mal acabam de nascer e seus pais já estão preocupados com o seu futuro profissional. Todas essas inquietações que passamos a ter quando adultos são transferidas automaticamente para os rebentos: precisam aprender vários idiomas, precisam ser líderes (essa é boa!), precisam saber ganhar dinheiro, precisam saber falar em público, precisam ser atletas…
Os estímulos discretos (e, muitas vezes, inconscientes) que a nossa geração recebeu quando criança são substituídos por cursos direcionados a desenvolver competências específicas na garotada de hoje. Pela manhã, aula no colégio; à tarde inglês, natação, algum tipo de reforço escolar, mandarim e mais alguma atividade se houver uma brechinha de tempo; à noite – sem descanso, preguiçoso! -, preparar as atividades da escola para o dia seguinte. É a educação espartana dos tempos modernos.


This is Sparta!
Ninguém sabe se isso dará certo mais na frente. Trata-se de uma paranóia recente, e nenhuma das cobaias chegou ainda à idade adulta. O que se pode comprovar, até o momento, é que os resultados não são muito positivos: mau humor, crianças competitivas e pouco sociáveis, infância reduzida e o surgimento de uma espécie de mini-adultos estressados e ansiosos.
Sem tempo para brincar, abstrair e divagar, essas crianças não chegam a descobrir seus verdadeiros talentos. E, de tanto se ocupar com diversas atividades, acabam não se tornando bons em nenhuma delas. Outra consequência nefasta desse tipo de criação, e que pode comprometer a formação do “futuro líder”, é justamente a ausência de um dos elementos fundamentais para o sucesso em qualquer profissão: a criatividade.
E, de fato, a produção de ideias é o motor que move o mundo. O sociólogo italiano Domenico de Masi, autor do conhecido livro O Ócio Criativo, é totalmente contrário à nossa cultura ocidental centrada na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. O autor defende um contraponto necessário à essa cultura, privilegiando uma educação baseada na criatividade: “Educar um jovem para a criatividade significa ajudá-lo a individualizar a sua vocação autêntica, ensinar-lhe como escolher os parceiros certos, como encontrar ou formar um contexto gerador de criatividade, como colocar a mente à vontade, como alimentá-la de liberdade e como estimulá-la, até que, em colaboração com as mentes dos seus colegas, dê à luz a ideia certa. Significa, acima de tudo, educá-los para não temer o fluir incessante das inovações“, afirma De Masi.
Outro dia, pesquisando a futura escola dos nossos filhos, eu e minha esposa nos deparamos com alguns absurdos educacionais inconcebíveis. Uma das escolas estampava o slogan “Nós preparamos seu filho para o vestibular“. Vestibular? Como assim? Sim, nessa escola, a preocupação com o vestibular começa cedo, assim que termina a alfabetização. Outro colégio estabelecia um ranking dos alunos de acordo com as suas notas. Imaginem como se sentem o primeiro e o último dessa classificação: enquanto um se acha “o cara”, o outro se sente o último dos mortais… Essas escolas poderiam mudar o seu slogan para algo do tipo: “Nós formamos os idiotas do futuro“.
Como pai de primeira viagem (e embarcando na segunda!), também nutro certas preocupações com o futuro dos pimpolhos. Sei que devemos estimular nossos filhos a se desenvolverem plenamente para que, ao chegarem na idade adulta, tenham um determinado número de competências que os permita enfrentar as agruras da vida com segurança. Por outro lado, sou totalmente contrário à imposição de uma rotina estressante de atividades e, o pior, tolher o direito de nossos filhos de aproveitar a sua própria infância – certamente, a melhor fase da vida, e também a mais curta.
Há alguns anos, muito antes de sonhar em ser pai, fiquei bastante encantado com uma passagem de um dos livros de Howard Gardner, o criador da Teoria das Inteligências Múltiplas, mais do que adequada para finalizar essa breve reflexão:
“Quero que meus filhos entendam o mundo, mas não apenas porque o mundo é fascinante e a mente humana curiosa. Quero que eles compreendam o mundo para fazer dele um lugar melhor.”
E o seu filho, o que vai ser quando crescer?
Texto de Leandro Vieira, www.twitter.com/leandrovieira_

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O homem que deu asas para a Red Bull


O bilionário austríaco Dietrich Mateschitz criou uma máquina de marketing para vender sua bebida energética. Agora, como campeão da F-1, ele revela sua fórmula de sucesso
É bem provável que você nunca tenha ouvido falar no paulistano Leonard Ang. Pois Ang defendeu as cores do Brasil e trouxe para cá o inédito título de campeão internacional de... aviãozinho de papel! Para quem já passou dos 30 anos, o Campeonato Mundial de Aviões de Papel, realizado em Salzburgo, na Áustria, pode parecer uma grande bobagem.
Mas milhares de jovens espalhados pelo mundo acompanharam com especial interesse a insólita competição. O próprio Ang teve de disputar o título com outros 73 competidores. Quem inventou o curioso torneio foi o bilionário austríaco Dietrich Mateschitz. Mas no currículo deste homem de 66 anos consta um feito, digamos, mais relevante: Mateschitz praticamente criou o mercado de bebidas energéticas, 28 anos atrás, com o lançamento do Red Bull.
Chamar a atenção de forma pouco convencional tornou-se a marca registrada de Mateschitz e, conhecendo um pouco mais de perto o funcionamento da empresa criada pelo empresário, fica a dúvida se o negócio dele é produzir bebidas ou ideias mirabolantes. A resposta mais provável é "os dois". Ao mesmo tempo que investe um punhado de dólares no torneio internacional de aviãozinho, ele não pensa duas vezes para aplicar US$ 150 milhões numa equipe de Fórmula 1, como fez no ano passado. O resultado, em ambos os casos, mostra que Mateschitz não perderia dinheiro se resolvesse virar publicitário.
Depois de conquistar o título de construtores da Fórmula-1, a Red Bull Racing (RBR) ganhou também o campeonato de pilotos com o alemão Sebastian Vettel. "Se você considerar o alcance global da Fórmula 1 e sua presença maciça na mídia mundial, seja tevê, seja impresso ou online, e ainda a imagem incontestável da F-1 como tope do esporte a motor, o retorno sobre o investimento é tão evidente que nem sequer precisa ser avaliado", disse Mastechitz com exclusividade à DINHEIRO.
Na Fórmula 1 desde 1987, quando começou patrocinando o compatriota Gerhard Berger, Mateschitz foi ampliando sua presença na principal competição do automobilismo mundial. Em 1995, passou a ser a principal patrocinadora da Sauber. Só dez anos depois é que a marca formou sua própria equipe, a Red Bull Racing. Um ano depois, a empresa comprou a Minardi e a rebatizou como Scuderia Toro Rosso.
Os resultados não poderiam ser melhores. Os investimentos - US$ 150 milhões só no ano passado para manter as duas equipes - deram resultados a Mateschitz dentro e fora das pistas. Com apenas cinco anos de Fórmula 1, a Red Bull Racing conseguiu alcançar mais exposição que a tradicionalíssima Ferrari, de Fernando Alonso e Felipe Massa, de acordo com um levantamento realizado pela consultoria britânica MargauxMatrix.
A empresa criou eventos como corrida de avião, tem equipe de motovelocidade, é dona de
um time de futebol nos EUA e patrocinou o homem que cruzou o canal da mancha com um par de asas
Não é só por conta da visibilidade que o empresário foi atrás da Fórmula 1. A categoria reúne atributos - como dinamismo, performance, trabalho em equipe, charme e poder - que casam perfeitamente com as características que o energético produzido pelo austríaco passa para o público consumidor.
"Ultrapassar a Ferrari fora das pistas é um feito incrível", afirma James Gibson, diretor comercial da consultoria britânica, acrescentando que não consegue imaginar exposição melhor do que essa. Ele não, mas Mateschitz não só imagina como põe tudo em prática. E rapidamente.
Em 2008, quando a Piazza San Marco, em Veneza, na Itália, sofreu uma inundação, o surfista Duncan Zuur, patrocinado pela Red Bull, "pegou uma onda" na enchente e surfou até a polícia chegar e acabar com a festa. O "feito" de Zuur ganhou os jornais do mundo inteiro e só na internet o vídeo foi visto mais de um milhão de vezes.
Com um produto pioneiro e um marketing ímpar, a Red Bull transformou-se numa máquina de fazer dinheiro e é essa máquina que alimenta a fortuna de Mateschitz. Com um patrimônio pessoal de US$ 4,1 bilhões, ele é o segundo homem mais rico da Áustria - só perde para Karl Wlaschek, dono de uma rede de supermercados, com US$ 300 milhões a mais que Mateschitz.
Para manter em movimento as engrenagens dessa máquina, o empresário não economiza no marketing. Nada menos que 35% de todo o faturamento anual da Red Bull é investido na promoção da marca. No ano passado, a receita da empresa foi de 3,2 bilhões de euros, com 3,921 bilhões de latinhas do energético vendidas em todo o mundo - o que coloca a Red Bull no ranking dos maiores exportadores da Áustria, onde a bebida é fabricada.
Mais do que um orçamento bilionário para promover a marca, o que vem transformando a Red Bull num fenômeno global de marketing é a forma que Mateschitz trabalha e faz sua equipe trabalhar. Pode-se dizer que a sede da Red Bull é a versão austríaca do Google - conhecido pela forma descontraída de seus empregados. Lá, todo mundo tem liberdade e é incentivado a criar e ter ideias o tempo inteiro. Ninguém precisa ficar perdendo tempo consultando uma infinidade de escalões superiores para pôr as ideias em prática.
Ao mesmo tempo que a informalidade impera, cada um dos quase sete mil funcionários da Red Bull sabe muito bem qual é o seu papel. "Pode-se dizer que Mateschitz é centralizador. Mas também deve-se dizer que ele só centraliza aquilo que não comprometa a performance de sua marca", diz um executivo do mercado de bebidas, familiarizado com a história da empresa. Outra característica da Red Bull conhecida pelo mercado são os bons salários e a oportunidade de ascensão que ela oferece.
Pedro Navio é um bom exemplo. Está na empresa há dez anos, começou como estagiário e hoje é gerente-geral da Red Bull Brasil. "Mas não é fácil entrar lá. Se você não domina pelo menos dois idiomas, além do seu, já fica na primeira fase do processo de seleção que pode demorar meses para ser concluído", diz uma jovem que trabalhou por alguns anos na empresa.
O cuidado com sua mina de ouro é tamanho que Mateschitz apressou-se em declarar que sua equipe de Fórmula 1 não faria o abominável jogo de equipe - o mesmo que fez Felipe Massa abrir passagem para Fernando Alonso no GP da Alemanha em agosto e escandalizou o mundo do esporte.
"O mundo inteiro condenou a Ferrari depois do que eles fizeram em Hockenheim e nós nunca sequer pensamos nisso. Um segundo lugar, em circunstâncias corretas, pode ser melhor do que uma vitória em razão de pedidos e confirmações", diz Mateschitz. De acordo com gente próxima ao empresário, ele estava realmente muito mais preocupado em preservar os valores da marca Red Bull que criou do que em comemorar mais um título ao lado da equipe da RBR.
Traduzindo: ele ficou com medo de que uma atitude antidesportiva contaminasse seu produto. "Queremos estabelecer a Red Bull Racing como uma das três ou quatro equipes de ponta da categoria, lutando por títulos de pilotos e construtores em todas as temporadas. Nossas perspectivas na Fórmula 1 são totalmente de longo prazo", disse o empresário, que também tem a equipe Toro Roso na competição. A declaração de Mateschitz também responde à pergunta se pretendia vender o nome da escuderia para bancar as despesas crescentes com o time.


A possibilidade surgiu no meio automobilístico junto com a informação de que a Red Bull já não estaria apresentando o desempenho de pouco tempo atrás. De fato, a crise econômica mundial nos últimos meses de 2008 fez as vendas da empresa recuarem em quase 100 milhões de latas entre 2008 e 2009 e o faturamento caiu 1,66%.
Além disso, na esteira do sucesso do energético austríaco, outros produtos similares surgiram e hoje há mais de 15 marcas diferentes de bebida energética no mercado mundial, entre elas a Burn e a Rockstar, distribuída por Coca e Pepsi-Cola, respectivamente. A Red Bull não divulga números globais, mas, pelo menos no Brasil, ela ainda reina absoluta com 60% de participação de mercado, de acordo com dados da Nielsen. Em 2009, a empresa comemorou não só o crescimento de 30% de vendas aqui como o marco histórico das 100 milhões de latas vendidas no mercado brasileiro.
"Nós não levamos o produto para o consumidor, nós trazemos o consumidor para o produto", diz Mateschitz, para explicar o sucesso de sua empresa e de seu produto pouco saboroso. A escolha do sabor de Red Bull, aliás, é um outro capítulo na história da empresa. "Ele realizou um teste de degustação e ao final escolheu aquele que as pessoas menos tinham gostado", comenta uma fonte familiarizada com a história da empresa.
O empresário teria justificado a decisão de forma muito simples e objetiva, bem a seu estilo: "Eu não quero que as pessoas gostem de Red Bull. Eu quero que elas amem." Solteiro por convicção e não por falta de opção, Mateschitz não tem feito outra coisa desde que descobriu o poder dos drinques energéticos: trabalhar incessantemente na marca.
A ideia surgiu nos anos 80, quando Mateschitz era executivo de uma multinacional e viajava com frequência para a Ásia. Em Cingapura, taxistas contaram que a bebida era o combustível usado para enfrentar longas jornadas de trabalho. De volta à Áustria, Mateschitz investiu pouco mais de US$ 500 mil para criar a Red Bull e transformá-la na bebida preferida de jovens entre 18 e 29 anos de idade que adoram passar a noite na balada.
Cerca de 35% do faturamento da empresa é investido em marketing.
Só no Brasil, a empresa vende 100 milhões de latinhas de energético por ano
"Eu não sou consumidor do produto, mas admito que acompanho a empresa com muita atenção. O que eles fazem é muito fora da caixa", diz Silvio Laban, coordenador-geral dos programas de MBA e professor de marketing do Insper. Por "fora da caixa" entenda-se as estratégias de divulgação genialmente simples que a empresa põe em prática para se promover.
Com seus próprios eventos esportivos, a empresa não divide a exposição. "Também não fazem eventos para a massa porque não é a massa que interessa. É o jovem, que passa cada vez menos tempo na frente da televisão", afirma Laban. Entre as diversas atividades promocionais da Red Bull estão uma corrida de avião - que a empresa inventou em 2001 e que levou 400 mil pessoas ao Aterro do Flamengo, em maio deste ano, só no primeiro dia de competição.
Vários atletas já tentaram atravessar o Canal da Mancha a nado. Pois, em 2003, a Red Bull colocou o paraquedista Felix Baumgartner para fazer a travessia entre a França e a Inglaterra, sobrevoando o canal, sem o auxílio de motores, apenas com um par de asas. Diante dessas ideias, patrocinar um time de futebol parece até meio sem graça. Pois a marca tem duas equipes, o New York Red Bull e o Red Bull Brasil, com sede em Campinas, interior de São Paulo. No total, são mais de 600 atletas patrocinados pela empresa em todo o mundo.
Gente pouco conhecida do grande público, mas com credenciais junto à "galera" que consome o energético de Mateschitz. Uma das maiores criadoras de conteúdo no mundo esportivo, curiosamente a empresa até mantém perfil nas mídias sociais mais badaladas do momento - Twitter e Facebook. Mas não é um campeão de audiência. No microblog, por exemplo, tem apenas 94 mil seguidores.
Pouco, considerando-se o estardalhaço que a marca faz o ano inteiro e comparando com outras empresas como a rede de cafeterias Starbucks que possui um milhão de seguidores. "Também não é por acaso", diz o professor do Insper. "A Red Bull sabe que as pessoas estão mais interessadas em saber o que os consumidores têm a dizer sobre uma empresa do que ouvir o que a empresa fala a respeito de si mesma", afirma Laban.
A Red Bull e seu criador, o bilionário Mateschitz, realmente não querem caminhar na mesma direção em que todos estão indo. Estima-se que apenas 20% do total investido pela empresa em marketing seja gasto com a publicidade tradicional. A propaganda, cujo slogan diz que "Red Bull te dá asas", já está devidamente fixada na cabeça do consumidor e tudo o que a empresa precisa é continuar inventando moda. E ela inventa.
As novidades - ainda inéditas no mercado brasileiro - são um refrigerante à base de cola, o Red Bull Cola, e uma operadora de telefonia celular, a Red Bull Móbile, que anda fazendo sucesso na Áustria, na Suécia e na Hungria. A empresa, que já está em 160 países com seu energético, não é mais uma companhia de uma marca só e Mateschitz dá sinais de que o céu é o limite quando o assunto é criar negócios e divulgá-los ao mundo.
Não é só ele que leva a máxima a sério. O estudante de engenharia Leonard Ang voltará a Salzburgo, em 2012, para defender seu título de campeão internacional de aviãozinho de papel. "Como venci a competição do ano passado, estou automaticamente inscrito para a próxima. E já estou me preparando", diz o estudante, que, depois do título, passou a consumir ainda mais o energético com dois touros vermelhos na embalagem. E isso é tudo o que Mateschitz quer.

Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro - SP - 24/11/2010

Lições de Negócios de John Lennon.


John Lennon: Um sonho que você sonha sozinho é apenas um sonho. Um sonho que você sonha com alguém é realidade.
Como todo grande artista a frente do seu tempo, John Lennon e os Beatles tiveram que camelar muito até encontrar alguém que os aceitassem como eles eram.
No início ninguém deu muita bola para John Lennon e os Beatles. Mas eles tinham carisma. Certa vez um gerente de uma grande gravadora foi com a cara deles e resolveu lhes dar uma sugestão, "Meus amigos, eu gostei de vocês, por isso vou lhe dar um conselho. Abandonem esse negócio de rock. Hoje em dia (1960) existem muitas bandas de rock no mercado. Se eu fosse vocês, eu trocaria as guitarras por pianos e escolheria a música clássica".
John Lennon é o meu ídolo máximo na área da cultura, contra-cultura, artes, contra-artes e afins. Eu cresci ouvindo os Beatles, aprendi inglês ouvindo os Beatles, dei o meu primeiro beijo ouvindo os Beatles, o primeiro sexo ouvindo os Beatles, a primeira briga ouvindo os Beatles e sei lá mais o quê.
O Revolution do nome BizRevolution vem da música Revolution dos Beatles gravada em 1968 e onde John Lennon invoca uma revolução sem violência, onde todos os indivíduos assumem a responsabilidade direta por seus atos, e pela falta deles.
A introdução do livro QUEBRA TUDO trás a letra de Imagine misturada com a letra de Revolution.
A influência dos Beatles em tudo que eu faço vai e volta, mas está sempre presente.
Hoje, faz 29 anos que um FDP matou John Lennon pelas costas e interrompeu uma Vida de inspiração para milhões.
Imagine o que John Lennon teria produzido para o mundo nos últimos 29 anos se não fosse pelo maluco que lhe tirou a Vida?
Todos os anos, desde 1980, eu procuro prestar algum tipo de homenagem a John Lennon; e vou continuar a fazer isso até me juntar a ele esteja onde estiver para arrepiar os céus.
Hoje, eu quero falar de algumas passagens empreendedoras que rolaram durante a carreira de John Lennon.
1. Ninguém faz nada sozinho, nem John Lennon. John Lennon fundou o grupo que deu origem aos Beatles, o Quarry Men. Ele era o líder, o vocalista principal, O cara. Mas quando conheceu Paul McCartney, ele mudou completamente a maneira de ver as coisas e a sua própria liderança. Ao invés de liderar a banda, ele dividiu a frente do grupo com Paul McCartney. O resto é história.
John Lennon e Paul McCartnery formaram a melhor dupla de compositores da história da música popular.
Durante toda a carreira dos Beatles, independente de quem fosse o autor de uma determinada música, os dois simplesmente diziam que a autoria era de ambos. Foram quase dez anos de centenas de criações, e dezenas de sucessos.
Hoje é muito comum você ver os membros de uma banda apontarem todos os membros como compositores de uma música, mas quem começou essa história foi John Lennon.
O quanto o mundo poderia ser bem melhor se as pessoas que o fazem não se importassem com quem irá levar o crédito por uma boa idéia?
Deixe o seu ego de lado, John Lennon deixou, junte-se a revolution.
Todas as empresas chamam os seus funcionários de colaboradores mas os tratam como funcionários quando o assunto é receber o dimdim. TODOS que trabalham em uma empresa com fins comerciais TEM algum envolvimento. Entretanto, APENAS os vendedores ganham comissão.
Quando isso vai mudar? Quando os colaboradores que colaboram com as vendas serão recompensados pela sua colaboração nas vendas?
2. Despeça os seus melhores amigos se for preciso. O Paul McCartney trouxe George Harrison, Lennon trouxe Pete Best - baterista e seu melhor amigo. Entretanto, Pete Best, não era best o bastante para continuar em uma banda chamada The Beatles. Ele era bom para a fase QuarryMen, mas fraco para a fase The Beatles. John Lennon não teve dúvidas, mandou Pete Best embora, e chamou Ringo Starr.
Novos patamares, novos funcionários com novas habilidades. Uma lição fácil de aprender e difícil de implementar.
O que fazer com os profissionais que ajudaram a empresa a chegar até aqui mas não servem para levá-la mais adiante?
Escola neles! Livros neles! Estudo neles! Caso contrário, rua.
John Lennon era humano, e nem sempre foi tão severo com a mediocridade. Ele tinha um segundo amigo na banda, Stuart Sutcliffe - poeta, pintor e música medíocre - que ele teimava em manter na banda.
Se não fosse pelo Sutcliffe pedir para sair, Lennon teria mantido o cara nos Beatles e talvez comprometido toda a sua carreira.
Aqui, mas uma vez, fica a mensagem: cara, procure fazer o que você gosta de fazer e sabe fazer. CUIDADO para não se comprometer em negócios que não conhece.

3. Gênios produzem, copiam, inventam, mixam. Os primeiros discos dos Beatles tinham músicas de outros caras. As primeiras músicas dos Beatles tinham uma batida similar a batida que já existia no rock. Mas nem por isso eles ficaram parados esperando pela surgimento de uma grande idéia. Eles produziam, produziam, produziam, e durante os quase 10 anos que ficaram juntos, a qualidade das composições foram ficando cada vez melhores.
A evolução é nítida quando você ouve "Love Me Do" - primeiro sucesso dos Beatles -, e quando você ouve "Let it Be" - um dos últimos sucessos.
Eles começaram com cabelo curtinho e terminaram com cabelo cumprido e barba. Eles começaram tomando Coca-Cola, e experimentaram de LSD a cocaína. Eles começaram se apresentando com roupas iguais e terminaram usando calça boca de sino e roupas da Índia. Eles tocaram rock, pop, heavy metal, fizeram música para criança, música para dormir, música clássica, música para desenho animado, músicas de 2 a 13 minutos de duração. Eles fizeram de tudo, experimentando todos os tipos de sons, e deram origem a dezenas de estilos de música popular. A única coisa que eles NÃO FIZERAM foi ficar parado e nadar no sucesso do passado.
4. Os Reis do ié-ié-ié são os Reis do Marketing Viral. John Lennon era o engraçadinho da turma. Ele era cheio de tirar um sarro de todas as situações possíveis e imagináveis. Os reportéres iam para as entrevistas na esperança de captar alguma nova frase de efeito de John Lennon para publicar estampadas em seus tablóides. John Lennon inventou os paparazzis!
A mais viral de todas as frases de Lennon foi dita no dia 4 de Março de 1966, John Lennon disse, "O cristianismo vai sucumbir. Hoje nós somos mais populares que Jesus Cristo". A frase gerou uma grande onda de revolta contra os Beatles. Milhares de disco foram queimados, e até a Ku Klux Klan pediu a cabeça de Lennon.
Outro grande viral da carreira dos Beatles foi a invasão da Beatlemania aos EUA em 1964. Fala-se muito que toda aquela mulherada que gritava feito loucas arrancando os cabelos no aeroporto eram mulheres contratadas pela EMI para chamar a atenção dos americanos. Se isso realmente aconteceu, os Beatles são os precursores do vídeo viral.
5. You Beatles Tube. Os Beatles sabiam desde sempre que o vídeo teria um papel muito importante na disseminação da sua música. Foram os Bealtes que inventaram o video-clip. Foram os Beatles que filmaram pela primeira vez as suas turnês músicais para transformar em produto para venda. Foram os Beatles que tocaram pela primeira vez em um grande estádio esportivo (inclusive nem havia aparelhagem boa o suficiente na época para tanto. Tem gente que pagou e não ouviu nada). Como Elvis, os Beatles entraram para o mundo do cinema, e usaram a telona para espalhar sua música. Música, clips, televisão, turnês, camisetas, shows em estádio, os caras inventaram tudo.
6. Toda grande empresa precisa de uma Equipe de Staff Poderosa. John Lennon era um artista. Paul McCartney era outro artista. Harrison e Ringo também. Os caras chegaram onde chegaram porque conseguiram se cercar e atrair profissionais de incrível talento e percepção musical e de negócios.
Brian Epstein, o empresário dos Beatles, foi o cara que descobriu a banda no Cavern Club e se dobrou para torná-los famosos. É de Epstein a idéia de todos os quatro se apresentarem usando ternos e não jaquetas de couro. Ele enquadrou John Lennon e enquanto esteve vivo era a liga que unia os quatro.
George Martin, o produtor, gravou a grande maioria das músicas dos Beatles, e conhecia os quatro como ninguém. Ele foi o grande responsável por tornar as idéias malucas dos Beatles em realidade, como a mistura de músicas com sons do dia-a-dia que aconteceu no Sgt Peppers.
Os Beatles começaram a terminar quando Epstein morreu; a liderança que eles tanto precisavam começou a desmoronar. O cara da execução que mantinha o grupo com os pés no chão se foi. Idéia sem execução é apenas um sonho. Vale para os Beatles e para você.
7. E, o sucesso é um grande mistério, que todo empreendedor desconhece sua origem. Dez em cada dez empresas não dão certo quando começam. Sete delas quebram. Três delas dão certo porque o empreendedor é flexível o bastante para se adaptar a realidade das coisas.
O que faz um negócio prosperar?
Ninguém sabe, e todos sabem.
Continue lendo o que eu escrevo, continue lendo o que os outros escrevem, continuem estudando as histórias de outras pessoas, keep walking, um dia você descobre o quê é único e o quê funciona melhor para você.
Certa vez, um repórter perguntou a Lennon, "A que você deve o sucesso dos Beatles?", John Lennon respondeu, "Se eu soubesse eu me tornaria empresário e começaria outra banda".
ALL YOU NEED IS LOVE!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA.
QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?
Texto de Ricardo Jordão Magalhães, www.twitter.com/bizrevolution
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