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sexta-feira, 14 de junho de 2013

POST 1932: O MELHOR TREINAMENTO QUE VOCÊ TERÁ NA VIDA







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segunda-feira, 1 de abril de 2013

POST 1924: ORKUTIZAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO: PORQUE NÃO? Por Flávio Augusto



Empreender não é privilégio de uma elite intelectual, social ou econômica. Empreendedorismo é um estilo de vida de pessoas que desejam conquistar mais, fazer a diferença na vida de outros, que não querem passar em branco e nem se acomodar, conformados com as adversidades que os rodeiam. Empreender é para todos. Para todos os gostos, culturas, raças, escolaridades e para todo e qualquer tipo e tamanho de sonhos. Isso porque o empreendedorismo é democrático, mas, acima de tudo, meritocrático. Qualquer pessoa pode começar muito pequena e, com a sua visão, coragem, competência e muito trabalho, crescer sem limites.



Uma pessoa preparada, que estudou bastante e tem um conhecimento profundo sobre administração, contabilidade, marketing, recursos humanos, entre outras ferramentas, tendo estudado nas melhores escolas de negócios do mundo ou mesmo numa simples faculdade de bairro, tem grandes vantagens competitivas que poderão lhe ajudar a empreender. Mas como o empreendedorismo não exclui ninguém, não é pouco comum conhecermos pessoas que não tiveram esta mesma oportunidade, tornando-se empreendedores bem sucedidos que superaram a sua falta de instrução formal através de uma pesquisa própria, curiosidade, ousadia, criatividade e uma visão prática do nexo. Exemplos não faltam.
Empreender é um estilo de vida adotado por pessoas que em algum momento tiveram um forte desejo de mudar de vida e fazer acontecer. Para essas pessoas, esse desejo foi o suficiente para se lançarem como poucos a realizarem os seus projetos, vencendo todo e qualquer tipo de dificuldade, pois sem esse desejo insuportável e essa fome insaciável por mudanças, tornaria-se impossível sair do lugar.
Empreendedorismo deveria ser matéria básica no ensino fundamental, médio e principalmente na universidade, o que daria acesso a todos, o conhecimento sobre novas referências, através do estudo da história de cada empreendedor, de pessoas simples que empreenderam em sua comunidade, que se tornaram agentes de transformação, que prosperaram no deserto e triunfaram em meio a tanta desesperança e falta de perspectiva. 
Aliás, uma criança que ainda não teve o tempo suficiente para ser influenciada pelas frustrações alheias, no auge de sua ousadia juvenil e com a sua criatividade à flor da pele, sem os medos plantados pela sociedade que cultua a estabilidade e que tem pavor ao risco, seria um terreno fértil e perfeito para se ensinar os princípios desse estilo de vida que, na realidade, já nasceu com cada criança, mas que com o passar do tempo, em muitos casos, acaba sendo substituído pela insegurança, medo e a mediocridade.
Muita gente não gosta desse discurso. Alguns inclusive referem-se a ele como a "orkutização" do empreendedorismo, como escutei recentemente. Bem, não é pouco comum, já de longa data, desde que o mundo é mundo, que existam grupos que se autodenominem como elite, que têm a tendência a resistir e menosprezar os que se atrevem a contrariar as estatísticas e não aceitam ser excluídos simplesmente porque não tiveram acesso ao que esse grupo seleto teve. 
Por isso eu digo bem alto: EMPREENDEDORISMO É PARA TODOS. 
É pra você, pra mim, para o pobre, para o rico, para o negro, para o branco, para o graduado em Harvard, na Faculdade de Tribobó do Oeste, para os que não são graduados, para os que têm pai rico ou para os que sequer conheceram o pai. Empreendedorismo é para o empresário, para o empregado, para o autônomo, para empresas de tecnologia, de serviços, para o varejo, para o camelô, para o feirante, pipoqueiro, fazendeiro e o faxineiro.
Empreendedorismo é para todos que têm uma fome insaciável por mudanças. Não é para conformados, para acomodados, para herdeiros sem ambição e nem para os que apenas engordam o cérebro com o acúmulo inútil de informações que nunca são colocadas em prática.
Um Brasil com essa cultura seria certamente um Brasil muito mais próspero. E esse ainda pode ser o Brasil de nossos filhos e netos.

TEXTO DE FLÁVIO AUGUSTO Nasceu no Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Criado na periferia da Cidade Maravilhosa, numa família de classe média baixa, estudou grande parte do tempo numa escola pública em seu bairro. Mais tarde, tornou-se muito comum passar cerca de 4 horas por dia num ônibus cheio, no trajeto de ida e vinda de sua casa para o seu primeiro emprego na área comercial de uma pequena rede de escolas de inglês. Este emprego provisório tinha inicialmente a finalidade de pagar as despesas de cinema e passeios com a Luciana, sua primeira namorada, antes de iniciar no segundo semestre de 1991, o curso de ciência da Computação na UFF - Universidade Federal Fluminense. No entanto, Flávio foi muito bem sucedido em seu trabalho, conquistando alguns cargos e uma boa remuneração, além de uma grande satisfação numa área muito diferente do que ele havia planejado estudar. Trancou a sua faculdade e se dedicou 100% a sua carreira. 
Quatro anos mais tarde, não enxergado maiores perspectivas no crescimento da empresa que trabalhava, em 1995, aos 23 anos de idade, Flávio fundou a WiseUp, usando como capital inicial, 20 mil reais de seu cheque especial a um custo de 12% de juros ao mês. Mas além deste capital, Flávio já tinha angariado muito "know how" no setor, além de ter muitos projetos em torno de uma nova proposta de ensino para o público adulto que precisava aprender Inglês mais rápido por motivos profissionais. A iniciativa de Flávio que foi muito criticada no começo pelas escolas tradicionais, revolucionou o setor de ensino de idiomas no Brasil, criando um novo conceito que, para não ficarem pra trás, foi adotado por grande parte das escolas que resistiram inicialmente a esse modelo. Em 17 anos, a WiseUp tornou-se líder absoluto no ensino de inglês para adultos, presente no Brasil, Argentina, Colômbia, México, EUA e China, operando com mais de 500 franquias contratadas, 10 mil funcionários na rede e com um crescimento consistente e planejado.
 Em fevereiro de 2013, a WiseUp e todas as empresas coligadas fundadas por Flávio foram vendidas por R$ 877 milhões para a Abril Educação, holding de capital aberto (ABRE11) que atua no ensino fundamental, médio, pré universitário, sistemas de ensino, setor editorial e, agora, no setor de ensino de idiomas. A Abril Educação atualmente tem um valor de mercado de mais de R$ 4 bilhões, do qual Flávio tornou-se o seu terceiro maior acionista.
Há dois anos, Flávio fundou o projeto Geração de Valor, que atua nas redes sociais, onde Flávio diariamente e pessoalmente publica um conteúdo que é resultado de sua experiência profissional e empresarial com a finalidade de colaborar com os jovens que estão iniciando a carreira e desejam chegar mais longe, aprendendo conceitos diretamente de um empreendedor de sucesso. Além disso, Flávio gosta de interagir com os seus seguidores e quando tem uma maior disponibilidade, promove eventos com a finalidade de compartilhar o seu conhecimento. Há algumas semanas, Flávio comprou um clube de futebol profissional nos EUA, o Orlando City Soccer Club, na cidade de Orlando, onde tem planos de inaugurar um moderno estádio em 2015, ano que o seu time pretende estrear na MLS, principal liga americana de futebol, a liga que mais cresce no mundo e que em 2012 teve uma média de presença em seus estádios 50% maior do que primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O investimento total neste projeto será de R$ 320 milhões. Depois de ter morado na Venezuela, Austrália e por 3 anos na cidade de Orlando, na Flórida, hoje Flávio mora com a Luciana e os seus três filhos (13, 11 e 2 anos de idade) em Barcelona, além de ter planos de, ainda em 2013, morarem em Paris, Milão e Londres, antes de voltarem em 2014 para Orlando, onde pretendem fixar residência (será?). Entre em contato diretamente com o Flávio em sua página no Facebook/CanalGeracaodeValor.

domingo, 25 de novembro de 2012

POST 1874: ONDE ESTÃO AS PESSOAS CERTAS PARA SUA EMPRESA?

A resposta para essa pergunta vale milhões de reais em resultados. Entretanto, não é necessário desembolsar a mesma quantia para encontrá-la. Basta avaliar o ambiente e a forma da gestão da sua empresa. O restante flui de maneira natural.
 
São poucas as empresas que reconhecem a importância do capital humano como fator preponderante para o alcance dos resultados. Por alguma razão, as empresas estão sempre buscando novos talentos, high potential ou um salvador da pátria capaz de "oxigenar" o marasmo em que se veem mergulhadas.
 
Na prática, gestão de recursos humanos ou gestão de pessoas ou gestão de capital humano são tentativas infrutíferas de valorizar a importância e a criatividade dos profissionais. Mas, seja qual for o nome adotado, isso não muda a realidade de muitas empresas.
 
Apesar de os gestores de RH encamparem a difícil missão de recrutar os melhores talentos, muito mais fora do que dentro das organizações, os atributos ainda são mais valorizados do que a capacidade de lidar com circunstâncias adversas.
 
 
Imagem: Thinkstock

Atributos como boa aparência, experiência profissional, domínio de dois ou três idiomas, moreno alto, bonito e sensual, há muito tempo deixaram de ser suficientes para recrutar os melhores talentos para as empresas.
 
De fato, não existe um modelo ideal de contratação, mas, é possível reduzir de maneira considerável o índice de seleções equivocadas. Por experiência, penso que as dinâmicas mais sofisticadas não conseguem neutralizar essa deficiência.
 
A contratação de profissionais que se sobressaem durante o processo de seleção e, depois de admitidos, não correspondem ao esperado, é muito comum, por várias razões, aqui não exploradas. Algumas empresas demoram em corrigir essa falha. Executivos são orgulhosos demais para admitir o problema.
 
Na realidade, não é necessário mais do que três a seis meses para saber se o profissional vai ou não abraçar a causa da empresa, portanto, de que adianta prolongar o problema? Qual é a dificuldade de refazer o processo e tentar novamente?
 
Onde está o problema, então? Está na cultura da gestão de pessoas. Existem duas coisas que não nos ensinaram desde a mais tenra infância: lidar com dinheiro e lidar com pessoas, razão pela qual a situação financeira da maioria é caótica e o relacionamento nem se fala.
 
A falta de uma política voltada para a gestão de pessoas, no sentido prático, é um dos principais fatores que contribuem para as seleções equivocadas e o não aproveitamento dos talentos existentes dentro da própria organização.
 
Dessa forma, uma politica séria de recursos humanos deve levar em consideração todos os fatores a seguir relacionados. Desculpe a dureza das palavras, mas, qualquer coisa fora isso não traz resultados efetivos:
 
  • Estrutura organizacional bem definida.
  • Matriz de responsabilidades bem definida.
  • Processo de seleção e admissão criterioso.
  • Programa de integração.
  • Treinamento e desenvolvimento constante.
  • Plano de Cargos e Salários + Benefícios compatíveis.
  • Critérios de avaliação bem definidos.
  • Autonomia das lideranças em todos os níveis.
 
Antes de responder a pergunta que serve de título para esse artigo, vale a penar refletir sobre outra questão: por que algumas empresas não encontram os profissionais que tanto procuram? Alguns insights para ajuda-lo na resposta:
 
  • A política de recursos humanos não existe; quando existe, há sempre um diretor ou gerente que se acha no direito de abrir uma exceção e isso contamina o processo.
  • Algumas empresas nem sabem o que significa Política de RH; outras acham isso uma grande bobagem.
  • Os gestores encontram tempo para tudo, menos para fazer gestão de pessoas.
  • Existem empresas que simplesmente ignoram a gestão de pessoas.
  • Os lideres não são treinados para avaliar pessoas.
  • O processo de admissão não tem consistência alguma.
  • Os objetivos não estão claros e as pessoas são "largadas" literalmente no seu local de trabalho.
  • Não existe programa de desenvolvimento de talentos internos.
  • O negócio está dando muito dinheiro e algum alienado acha que isso pode dispensar a necessidade de treinamento; além de tantos outros.
 
Agora sim, respondendo a questão do título, como encontrar as pessoas certas para a sua empresa? Primeira dica: elas não estão na concorrência. Segunda dica: elas estão dentro da sua própria empresa.
Que tal adotar os seguintes critérios?
  • Comece envolver e a responsabilizar os gestores durante o processo de seleção, interna ou externa, e de avaliação até que o profissional se estabilize.
  • Indicação vale, mas, independentemente disso, torne o processo mais transparente e profissional possível. Se indicação fosse suficiente, o serviço público seria uma beleza.
  • Adote processos de avaliação que levem em conta tanto os fatores comportamentais quanto os resultados; as pessoas precisam saber o que vão fazer, como devem fazer e o que vai acontecer se não fizerem; não precisa xingar nem reclamar nem falar mal do profissional no corredor, basta ser claro em relação ao desempenho.
  • Nenhuma empresa acerta todos os processos de admissão. Se, apesar de ter tomado todos os cuidados e de ter feito as avaliações etc., o profissional não corresponder às expectativas, corrija o processo rapidamente e parta em busca de nova opção.
  • Dê oportunidades para as pessoas da sua própria empresa; muitos talentos estão deslocados da sua vocação natural e, ao promover a seleção interna, você concede a si mesmo o direito de corrigir algumas deficiências do processo original de admissão.
  • Deixe de se iludir e carregar as pessoas nas costas. Em todas as empresas, existem poucas pessoas comprometidas. A maioria não está nem aí para o negócio e uma boa parte não vê a hora de a aposentadoria chegar. Como líder, gerente, empreendedor ou empresário, você tem o direito de tentar novamente.
 
Contratar e reter talentos (modismo puro) exige cultura voltada para a gestão de pessoas e comprometimento efetivo das lideranças como o monitoramento dos resultados de todos os profissionais a serviço da empresa, periodicamente, e não apenas uma vez a cada cinco anos, quando se faz.
 
Por fim, lembre-se, nenhum profissional vindo de fora conseguirá suprir a deficiência gerada pela falta de processos, de politicas, de normas e procedimentos instituídos para todas as áreas e para todos os níveis hierárquicos da empresa.
 
Pense nisso, empreenda e seja feliz!
 
 
 

Jerônimo Mendes
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

POST 1863: 15 DEFINIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO


Abilio Diniz, Eike Batista, Wellington Nogueira, Ricardo Buckup, Pedro Passos, Romero Rodrigues e muito mais. O que pensam 15 empreendedores de sucesso.
Por Vicícius Victorino*
 
Afinal, o que é empreender? Quais são as características que tornam uma pessoa empreendedora? Como essas são perguntas que permitem várias possibilidades, preparamos uma lista com as respostas de grandes representantes do empreendedorismo de alto impacto no Brasil, que lançam uma luz sobre essa questão.
 
Confira o que pensam alguns dos maiores empreendedores do país:
 
Abilio Diniz, Grupo Pão de Açúcar: “Empreendedor não deve ter sonho, tem que ter meta. Ele não é um cara que briga, faz negócios. Brigar é coisa de namorados.”
 
Eike Batista, Grupo EBX: “Empreender é enxergar uma oportunidade, ou uma boa ideia, e assumir o risco de botá-la em prática, executá-la. E o Brasil precisa disso, pois a vontade do brasileiro de tomar riscos ficou reprimida nos últimos 20 anos.”
 
Wellington Nogueira, Doutores da Alegria: “Empreender é gostar de encrenca. Sair na chuva e se molhar, ajoelhar e rezar.”
 
Romero Rodrigues, BuscaPé :“Empreender é acreditar no impossível. Se você quer empreender e está perseguindo uma ideia, não conheço nenhuma palavra que possa provocar e trazer mais sucesso, realização e felicidade do que a palavra impossível.”
 
Pedro Passos, Natura: “O empreendedor é apaixonado por uma ideia e corre atrás dela. Ele tem que ter brilho nos olhos e vontade de fazer, mesmo que seja a segunda, terceira, quarta iniciativa.”
 
Ricardo Buckup, B2 Agência: “Empreender é correr risco, é liberdade, é autonomia, é desafio e é demais. É saber que, seja no negócio, na família ou em uma empresa, você não fica na zona de conforto. É buscar outro desafio não só nos negócios, mas na vida.”
 
Salim Mattar, Localiza: “Empreendedores de verdade são aqueles que vencem em um ambiente hostil.”
 
Arnold Correia, SubWay Link: “Empreender é acreditar no seu sonho, fazer com que mais pessoas acreditem nele e transformar tudo isso num sonho de um monte de gente. Sozinho fica pequeno. Tem que ser em time.”
 
Diego Martins, Acesso Digital: “Empreender é justamente acreditar que não existe limitador algum para você fazer aquilo que sonha. E, para ter força, você precisa se inspirar em coisas que superou no passado.”
 
Wagner Furtado, Cash Monitor: “Empreender é fácil. Continuar empreendendo é que é difícil. É simples ter uma iniciativa inovadora. Agora, quebrou? Vai de novo. Quebrou novamente? Tenta de novo. É aí que sobra só quem aguentar mais paulada. Empreender é aguentar paulada.”
 
Valério Dornelles, Tecno Logys: “Empreender é ter vontade de realizar. É você não ficar contente em apenas ter ideias, e sim de colocá-las em prática.”
 
Rodrigo Azevedo, Comunique-se: “Empreender é insistir. É ter muita gana, muita vontade de fazer acontecer, não se cansar e acreditar nesse sonho. Deveria ser a primeira opção de emprego para todas as pessoas.”
 
Bento Koike, Tecsis: “Empreender é curtir muito encontrar uma solução para algo que está te importunando. Se essa for uma solução que você bolou, não copiou, ela é o grande incentivador do espírito empreendedor.”
 
Wilson Poit, Poit Energia: “O empreendedor não tem vergonha de tentar e ter atrevimento para querer coisas maiores. Ele sabe que o ‘não’ ele já tem garantido.”
 
Rodrigo Teles, diretor-geral da Endeavor Brasil: “Empreendedor é quem tem um sonho apaixonante, uma fé inabalável, e se joga de cabeça!”.
 
 
(*) É membro da equipe de Cultura Empreendedora da Endeavor Brasil.
Fonte: Endeavor Brasil
Retirado do Blog do Albírio Gonçalves

POST 1862: 5 MITOS DE INOVAÇÃO EM COMUNICAÇÃO

 
A inovação é fundamental para que as marcas tenham destaque no mercado. Em um cenário brasileiro atual de transformações, onde os conteúdos direcionados ao consumidor podem ser gerados em múltiplos canais, é preciso estar atento aos mitos – verdadeiros ou não – que se apresentam. Enumerados na pesquisa “Inovação e o Ecossistema de Mídia”, do Coppead, são eles: 1 - nada vai mudar no mercado brasileiro; 2 – a TV é a mãe do Brasil; 3 – audiência é igual à atenção; 4 – conteúdo é rei; 5 – sucesso nunca é demais.
 
A premissa de que tudo permanecerá imóvel e como sempre esteve falseia o primeiro mito. Apesar de a TV ter sido e continuar sendo, desde sua implantação no Brasil na década de 1950, o principal canal de comunicação entre público e marcas, outras mídias surgiram e o grau de engajamento e co-criação atualmente é muito maior. Segundo o estudo do Coppead, não haverá mudanças bruscas e definitivas, mas elas começam a acontecer.
 
Ainda assim, mesmo que as mídias sociais tenham ganhado um espaço maior no relacionamento entre as empresas e seu público-alvo, existe lentidão. “O Brasil tem uma situação única no mundo. Temos uma audiência de Super Bowl diariamente em nossas novelas e as marcas ainda conseguem uma abertura grande trabalhando especificamente com essa mídia. Por outro lado, o cenário de inovação tem diversas possibilidades e múltiplos futuros. O que percebemos é que haverá um investimento cada vez maior em mídia própria e mídia espontânea e pessoas cada vez mais jovens assumindo cargos de liderança e mudando todos os formatos antes tradicionais”, indica a pesquisadora Paula Chimanti.
 
Coppead,Inovação,inovar,comunicação,TV,mídia,redes sociais,pesquisaO Brasil no alvo
A revolução digital que o país passou e os números de usuários brasileiros nas redes sociais ainda não foram suficientes para derrubar a verdade do segundo mito da inovação: “A TV é a mãe do Brasil”. Boa parte da importância e da permanência acentuada de ações das marcas por meio dos televisores se explica pela inserção do aparelho em 99% dos lares brasileiros e de sua penetração forte em diversas regiões, ainda que com diferenças marcantes entre si.
 
Outro fator prioritário é a conveniência do canal. “Geralmente escutamos a frase de que a TV é a mídia mãe do Brasil acompanhada de um ‘ainda’. Não sabemos quanto tempo vai durar, mas trabalhamos com análises de cenários e, nesse ponto, surgem a internet e os celulares, que estão crescendo e sendo bem avaliados. Porém, a televisão é mais conveniente e entrega uma quantidade maior de conteúdo, junto com entretenimento e uma imagem mais trabalhada diante de seus consumidores”, indica Paula.
 
 
Mídias tradicionais x mídias digitais
Mais do que medir qual o número de leitores e assinantes de um jornal ou quantos estão com a televisão ligada em determinado canal, o mundo digital, incluindo as mídias sociais e as plataformas mobile, revolucionaram a forma que as empresas podem e devem falar com seu público-alvo. Diferente dos formatos tradicionais de mídia, hoje a internet permite ir além da simples aferição da efetividade das ações, levando os grupos a entenderem o potencial de interação do consumidor.
 
Nesse cenário, o terceiro mito, audiência é igual atenção, encontra seu problema na intersecção entre modelos tradicionais e digitais e se mostra falso. “Na internet eu consigo de fato saber onde o usuário está colocando sua atenção. Um modelo de negócios do Google, por exemplo, cobra o anúncio da empresa só se houver o click. Existe então um deslocamento dos formatos antes usados para outros onde existe o engajamento. A união deles é o grande desafio porque, no final das contas, a empresa quer vender”, avalia Paula Chimenti, responsável pelo tema “Inovação e o Ecossistema de Mídia”, apresentada durante o 4º Encontro Internacional Coppead de Comportamento do Consumidor.
 
 
Coppead,Inovação,inovar,comunicação,TV,mídia,redes sociais,pesquisaAparecer nem sempre é bom
Facebook, Twitter, blog, portal, ações em pontos de venda, televisão, jornal, rádio: não importa se são todas de uma vez ou uma pequena seleção, toda empresa deseja aparecer e estar entre os assuntos mais comentados – e de forma positiva – nas mídias. A saga pela prioridade do consumidor, no entanto, pode ser um tiro no pé e levar ao quarto mito que não é verdadeiro: “Conteúdo é Rei”.
 
A lição, de acordo pesquisa “Inovação e o Ecossistema de Mídia”, não é quantidade e sim qualidade. “Sim, o conteúdo continua sendo uma base importante, mas não é suficiente e não ganha o jogo sozinho. É preciso que haja conveniência, imagem, comunicação e relevância no que se aborda. O consumidor não quer apenas saber o melhor filme para assistir, ele quer um lugar no celular onde ele possa clicar, receber um ingresso e ir para o cinema sem se preocupar com mais nada”, diz Paula.
 
Outro erro comum dos grupos é acreditar que o importante é aquilo que eles definirem em suas estratégias de Marketing. “Qualidade de conteúdo é muito questionável. Não é o que a empresa acha que é bom, é o que o consumidor percebe como relevante. Existem empresas como o Netflix ou o iTunes que são grandes plataformas e não produzem conteúdos. O case de sucesso é no sentido de serem agregadoras e organizadoras de acervos relevantes para os usuários”, completa a pesquisadora.
 
O último mito, sucesso nunca é demais, se torna, portanto, complemento do quarto mito. A falsa premissa indica que em um cenário onde as redes sociais têm aparecido cada vez mais e que o futuro da TV ainda é incerto, grupos que se tornaram grandes no passado não necessariamente continuarão da mesma forma em novos cenários onde a instabilidade comanda o futuro.
 
A inovação, nesse caso, pode vir de onde menos se espera. “Sempre que existe uma tecnologia que rompe e realmente muda as coisas, criam novos modelos de negócio ou novos mercados, geralmente são as menores empresas que lideram o processo de inovação. Grupos que não faziam parte daquele nicho, daquela cadeia de valor, mas abriram os olhos. As grandes empresas ainda continuam reticentes e esse cenário já ocorreu com a música, com a indústria editoral norte-americana e continuará acontecendo. A pergunta não tem que ser ‘por que mudar?’, mas sim ‘por que não mudar?’”, define Paula Chimanti.
 
 
FONTE: MUNDO DO MARKETING

POST 1861: MARCAS, REPUTAÇÃO, IMAGEM E INTANGÍVEIS: UM FIM NA CONFUSÃO

Apesar de alguns publicitários, marqueteiros e analistas desavisados defenderem que a marca das empresas corresponde ao seu ativo intangível, fica claro, pelo menos aos mais responsáveis, que isso é uma inverdade fundamental. Marca é um intangível extremamente relevante, de uma miríade potencial de 163 intangíveis de que as empresas, em média, podem dispor (ref. estudo da DOM Strategy Partners chamado Gestão Sistêmica de Ativos Intangíveis).
 
Foi-se o tempo em que estoques, vendas e maquinários eram os únicos ativos de uma empresa. Hoje, valores como sustentabilidade, inovação, governança corporativa e relacionamento com clientes e consumidores são alguns dos intangíveis que realmente diferenciam uma companhia de seus concorrentes.
 
E a marca é outro desses ativos que influencia, e bastante, a competitividade e os resultados das empresas. Dependendo do setor, isso pode ser ainda mais verdade. Bens de Consumo (alimentos, bebidas, higiene e cosméticos), Varejo, Serviços, Financeiro e Automobilístico dentre outros, são setores em que a marca é um dos ativos que tem maior peso e que, de certa, reúne em sua expressão, boa parte dos demais intangíveis da empresa.
 
Mas como se cria e sustenta uma marca forte e relevante? Há vários fatores que a influenciam e que se retro-alimentam; dentre eles seu posicionamento, a comunicação, o marketing, a propaganda, os produtos e serviços que a abraçam, os talentos humanos e o relacionamento com os stakeholders corporativos, principalmente os clientes e consumidores.
 
Construir marcas, como deveria ser, não tem a ver só com publicidade, divulgação ou promoção. Diversas empresas conseguiram ter sucesso e liderança de mercado mesmo sem ter suas marcas amplamente divulgadas, conhecidas ou idolatradas. Em alguns setores até, como infra-estrutura e bens de capital, o peso da marca pode ser bastante diminuído.
 
Em outras palavras, o nível de recall da marca nem sempre é seu melhor termômetro de saudabilidade ou mesmo de eficácia de posicionamento.
 
Branding – ou o processo de construção de marcas – é, de maneira geral, fundamental para qualquer empresa. Mas há outros intangíveis além da marca, extremamente relevantes para qualquer organização, em qualquer setor, e que muitas vezes são confundidos com a marca por terem natureza parecida com ela. São eles: a imagem e a reputação.
 
Marcas são relevantes para o negócio, e como tal têm seu valor. Sua principal contribuição para o negócio reside, variando de setor para setor, de negócio para negócio, em contribuir com os dois grupos de fatores centrais do sucesso das empresas – (i) reputação e imagem e (ii) competitividade e resultados.
 
Marcas bem construídas e com valores e princípios alinhados ao seu posicionamento e públicos contribuem para a boa reputação (que definimos como imagem X credibilidade) das empresas ao agregarem "comerciabilidade" aos produtos, serviços e à própria companhia (em função de serem mais facilmente aceitas, por serem mais facilmente reconhecidas).
 
Igualmente, marcas bem construídas trazem competitividade e resultados às empresas, pois significam a possibilidade de cobrar prêmios em seus preços, por conta dos elementos ligados à sua diferenciação e posicionamento exclusivos.
 
Em suma, recomendamos aos gestores das companhias analisarem com profundidade a real necessidade, profundidade, amplitude e criticidade no investimento feito em suas estratégias de marca (e, por decorrência, de marketing, propaganda, promoção, internet etc). Branding sim, mas estratégico, afinado, eficaz e quantificável.
 
Já é hora de abandonarmos o discurso padrão de que 50% do investimento em marca, propaganda, marketing e até sustentabilidade vai para o lixo. Vamos fazer contas, definir e adotar métricas e formas de se quantificar o valor deste intangível e dos outros.
 
Afinal, intangíveis só têm valor quando são percebidos pelo stakeholder que com eles interage; mas, paradoxalmente, só valem alguma coisa de fato (em balanços, demonstrativos etc), quando mostram quanto valem.
 
 
Texto de Daniel Domeneghetti
FONTE: ADMINISTRADORES

domingo, 18 de novembro de 2012

POST 1853: APRENDA A CRIAR UMA MARCA COM JAMES BOND

 
   DivulgaçãoVocê pode preferir Sean Connery a Daniel Craig, achar as perseguições inverossímeis ou sentir falta de Bond Girls mais ousadas. Mas a verdade é que, 50 anos depois do seu surgimento, a marca 007 segue firme entre as mais bem-sucedidas de Hollywood. Com 23 filmes, a franquia já gerou uma receita de mais de US$ 12 bilhões - o novo filme, 007- Operação Skyfall, tem tudo para manter a brand britânica no topo.
 
Estilosa, moderna e totalmente escalável, a franquia Bond ainda ganha pontos no quesito inovação – quem duvida deve conferir o novo Q, um geek digno de uma startup do Vale do Silício. A Fast Company enumerou as sete lições que os empreendedores podem (e devem) aprender com James Bond.
1. A história Por trás de uma fórmula consagrada, é preciso haver uma boa história. Desde a primeira cena de ação, o espectador sabe o que esperar de James Bond. E os filmes sempre entregam o que o público quer, com algumas surpresas salpicadas aqui e ali. Mas nada disso funcionaria se não houvesse um roteiro consistente, com uma história capaz de engajar e emocionar o público. Seja qual for a sua área de atuação, sua marca também precisa de uma boa história – só assim o cliente irá se apaixonar e voltar querendo mais.

2. O estilo
Em um mundo dominado pelo design, as marcas de sucesso sabem que uma boa aparência é fundamental para chegar ao sucesso. Todos os seis atores que interpretaram James Bond usaram o estilo como munição. O smoking impecável, o martini perfeito e as locações exóticas ajudam a compor o apelo do personagem. Clientes em potencial procuram produtos com estilo, que comprovem o seu bom gosto. Se o design não faz parte da estratégia da sua empresa, não espere repetir o sucesso de 007.

3. A equipe
James Bond não conta apenas como o apoio da equipe do MI6. Ao longo dos anos, a marca estabeleceu uma série de parcerias bem-sucedidas, com empresas como Sony, Playboy, British Airways, Smirnoff, Omega e, mais recentemente, Heineken. Pode ser que alguns cinéfilos torçam o nariz - mas, como estratégia de marketing, é uma solução perfeita.

4. O romance
A marca Bond foi construída para ser consumida, em primeiro lugar, por homens. Não é a toa que o termo Bond Girl se tornou um ícone cultural, e que boa parte dos espectadores esperam ansiosos o momento em que as moças vão surgir na tela em trajes mínimos. Pode ser que o apelo erótico não seja fundamental para a sua empresa, mas saber o que os consumidores esperam dela vai fazer toda a diferença.

5. A tecnologia
Por trás de todo James Bond existe um Q - o personagem que cria brinquedos hi-tech de última geração para o agente secreto. O revólver que reconhece a mão de James Bond é apenas a última de uma longa série de invenções que deixam os fãs com água na boca. Abraçar a tecnologia e estar antenado com as últimas novidades é fundamental para empreendedores de qualquer área.

6. A mídia
Todo lançamento de um filme de James Bond é, antes de mais anda, um evento, repleto de oportunidades para atrair a mídia. A música-tema costuma ser entregue a artistas no auge da carreira – a escolhida neste ano foi a cantora Adele. Associar o filme a um acontecimento marcante também ajuda – em 2012, James Bond esteve presente na abertura da Olimpíada. Também é uma boa ideia atrair diferentes gerações – em breve, deve ser lançado um jogo para Xbox. Aproveitar diferentes oportunidades para promover o seu produto pode ser a chave para expandir sua empresa.
7. O logotipo A fusão do número 007 com o desenho de um revólver, criada por Joseph Caroff em 1962, é um clássico eterno de Hollywood. A imagem apareceu no primeiro filme da série, 007 Contra o Satânico Dr. No (1962), e foi usada em todos os longas desde então. Em uma época em que logotipos mudam todos os dias, o logo de 007 é prova de que um bom design pode ser a chave para criar a identificação do público com a sua empresa.
 
 
FONTE: PEGN

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

POST 1832: HÁBITOS: UMA BENÇÃO OU UMA MALDIÇÃO?

O mundo está cheio de pessoas que choram, reclamam e deixam para amanhã o que deve ser feito hoje, o hábito dessas pessoas frente à vida e ao trabalho determina a maior parte do seu sucesso ou fracasso.
 
Hábitos são padrões de comportamentos que se tornam automáticos depois de um certo período de tempo em função de uma constante freqüência e repetição.
 
Todos nós temos padrões e hábitos comportamentais que nos dominam e nos fazem sofrer a vários níveis: fisicamente, mentalmente, emocionalmente. Muitos de nós sente-se bloqueado e mesmo infelizes, mas continuamos a repetir os mesmos comportamentos e a viver as mesmas situações que nos fazem sofrer.
 
Um hábito é como uma corda. Todos os dias juntamos mais um fio, até que se torna extremamente difícil quebrá-lo.
 
Um olhar interior com uma atitude honesta de auto-avaliação é o primeiro passo para mudança. Se porventura você não está feliz com a direção da sua vida, existem chances muito fortes de que alguns hábitos precisam ser anulados ou radicalmente substituídos. Lembre-se que nós fazemos os nossos hábitos, mas depois de um certo período são os hábitos que nos fazem.
 
Cada mudança de hábito é um caminho cheio de obstáculos. Infelizmente, quando atingimos algum obstáculo, normalmente desistimos, ou voltamos a tentar, mas atingimos os mesmos obstáculos uma e outra vez, com os mesmos resultados. Em vez disso, pense no percurso e tente antecipar os obstáculos.
 
Se já falhou antes, pense no obstáculo que o impediu de suceder. Se nunca tentou mudar esse hábito, faça uma pesquisa e leia o que outras pessoas que já tiveram sucesso ou fracassaram têm a dizer, e descubra quais podem ser os obstáculos que o esperam. Depois elabore um plano com os detalhes do que fará quando se deparar perante esses mesmos obstáculos. Por exemplo, se você têm algumas dificuldades em controlar o seu apetite quando vai comer fora, deve desenvolver uma estratégia para não comer demais.
 
O que é que fará quando for comer fora? Quais são as suas estratégias? Você tem de pensar nelas antes de ir, porque quando o momento chega e não temos um plano, então já é tarde demais.
 
"Apesar das minhas melhores intenções, existem dias em que as coisas dão errado ou que eu caio nas mãos de velhos hábitos. Quando as coisas não vão bem, quando estou irritado ou nervoso, eu percebo que não tenho prestado atenção à minha alma e não tenho seguido meus melhores costumes." Diz Robert Fulghum é filósofo, teólogo e autor do livro "Tudo que Eu Devia Saber Aprendi no Jardim de Infância".
 
Na realidade, a maior parte dos hábitos é boa. Ajuda a nos vestir de manhã, amarrar os sapatos, escrever os nossos nomes, dentre outras tarefas rotineiras que não exigem nossa atenção exclusiva. Contudo, alguns hábitos são aborrecidos e indesejáveis, até mesmo autodestrutivos, e vão desde maneirismos nervosos e certas aberrações de linguagem, até fumar e comer em demasia.
 
Para a grande maioria das pessoas, pequenos ajustes no estilo de vida operam verdadeiros milagres quando o assunto é hábitos.
 
O segredo é mudar um hábito de cada vez, como ilustra esta pequena historia zen onde um grande samurai foi questionado como, em uma lendária batalha, ele havia derrotado 17 guerreiros. A resposta foi simples: um depois do outro.
 
Geralmente queremos mudar todos os nossas hábitos de uma vez, como nas promessas de final de ano que sempre fazemos, e no final de um mês, nos encontramos estafados e frustrados, pois nada mudou.
 
 
Escolha um único habito, aquele que mais lhe incomoda ou atrapalha seu desenvolvimento e se concentre apenas nele. Desenvolva uma estratégia de reversão deste habito. Por exemplo, você não tem o habito de ler e isso está dificultando o seu desenvolvimento.
 
Segundo uma pesquisa 90% das pessoas que lêem menos do que deveriam alegam falta de tempo. Tente ler trinta minutos por dia, se você for lento conseguirá ler aproximadamente quinze paginas, se levarmos em conta um ano comercial, isto é, sem feriados, finais de semana, ferias etc teríamos duzentos dias úteis, multiplicados pelas suas quinze paginas, alcançaríamos o volume de três mil paginas lidas anualmente, ou seja, dez livros de trezentas paginas. Já é um bom começo para alguém mal lia uma revista inteira.
 
Tudo está ligado ao seu comprometimento pessoal. Eu quero, eu faço.
 
Segundo Samuel Beckett dramaturgo, escritor irlandês e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1969, "Respirar é um hábito. A vida é um hábito. Ou melhor, a vida é uma sucessão de hábitos, porque o indivíduo é uma sucessão de indivíduos".
 
Existe uma história budista sobre um homem e um cavalo. O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Um outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Para onde você está indo?" E o homem a cavalo responde: "Não sei. Pergunte ao cavalo!"
 
Esta é a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é à força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.
 
A força do hábito costuma ser mais forte do que nossa vontade. Dizemos e fazemos coisas que não queremos e depois nos arrependemos.
 
Alguns comportamentos podem causar sérios prejuízos tanto dentro de uma empresa como em sua vida pessoal. A ansiedade, por exemplo, gera instabilidade e confusão no ambiente, tornando as pessoas nervosas. Alem de outros comportamentos deletérios como o crítico, o depressivo, o mal humorado, o arrogante, egoísmo, autoritarismo dentre vários outros.
 
Estes são alguns dos hábitos inadequados que fazem com que essas pessoas se sintam cada vez mais sozinhas e isoladas, sem entender o motivo de tal isolamento. Para mudar um hábito, comece a observar-se. Perceba qual é a reação que o seu comportamento causa nas pessoas ao seu redor. Você pode estar se afastando de pessoas queridas por falta de observação. Sentir-se o dono da verdade pode torná-lo arrogante. Jamais se esqueça que você só tem o direito de olhar uma pessoa de cima se for para ajudá-la a levantar-se.
 
Uma auto-analise do seu próprio comportamento lhe dará subsídios para montar uma estratégia de mudança de hábitos. Faça uma lista em ordem de importância com os seus hábitos deletérios de um lado e os saudáveis do outro. Depois descreva um breve plano de ação de como modificar cada um dos seus hábitos dielétricos seguidos de prazos.E mãos á obra.
 
Eu fiz parecer simples, mas não significa que seja fácil. Isto não acontecerá automaticamente, somente por que você está lendo este livro ou por ter belos pensamentos. Não existe mágica. Você tem que entrar em ação.
 
Cuidado com a síndrome da segunda feira. Quantas vezes você já prometeu para você mesmo começar alguma mudança na segunda feira e ela nunca começou. Se prometer comece agora, neste instante, não crie mais outro habito, o de mentir pra você mesmo.
É vital que as nossas crenças, os nossos hábitos e a nossa história de vida estejam também em sintonia. Tudo isso está no lado do cérebro inconsciente.
 
Fazendo uma comparação bem simples, o que acontece é mais o menos o seguinte: o lado consciente escolhe mudar, mas esquece de contar a novidade para o lado inconsciente. Como o inconsciente é muito maior e influencia todos os nossos hábitos, sem saber da mudança, ele continua com o comportamento velho alem de sabotar todas as suas tentativas de mudança.
 
O nosso inconsciente resiste às mudanças de hábitos, justamente porque é feito para economizar esforços. Aquilo que fazemos rotineiramente torna-se fácil e progressivamente compulsório e a força do hábito torna-se quase invencível! Isto, por incrível que pareça, é um prático recurso para facilitar o nosso dia-a-dia. Imagine se você tivesse que tornar consciente o ato de andar, comer, dirigir etc.
 
O problema ocorre quando alguns de seus padrões de hábito inconscientes não funcionam mais tão bem para você. Eles podem automaticamente te impedir de obter o que você quer. Eles provavelmente estão operando até mesmo agora, impedindo você atinja os seus objetivos.
 
Por exemplo, uma criança recém-nascida aprende a chorar quando está com fome ou com a fralda suja. Chorar é muito eficaz para ela. Ela chora, e alguém rapidamente vem ver o que ele precisa. Mas esta resposta automática perde sua eficácia quando nos tornamos adultos.
 
Agora imagine alguém, pode ser do trabalho ou da família, gesticulando muito, aumentando o tom de voz, o rosto ficando vermelho e talvez até agitando os braços ou batendo os punhos em numa mesa somente porque está frustrado e não consegue o que querem. Não lembra a reação de um bebê chamando a atenção para as suas necessidades básicas?
 
Este gatilho é chamado de seqüestro de amídala e desenterra um padrão de hábito inconsciente que foi eficaz quando criança, mas agora sob pressão, ele vem á tona sabotando o seu próprio comportamento.
 
Velhos hábitos impedem novos sucessos. Pense nisso!
 
 
TEXTO DE ROBERTO RECCINELA
FONTE: ADMINISTRADORES

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

POST 1823: ÉTICA PARA QUE?

Antes de tentar responder a pergunta do título, devemos conceituar ética. Segundo o professor e doutor em filosofia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, Álvaro L.M. Valls, "a ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que é, mas que não é fácil de explicar, quando alguém pergunta".
 
A origem da palavra ética vem do grego "ethos", que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o "ethos" grego para o latim "mos" (ou no plural "mores"), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social.
 
Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
 
Há séculos existe uma grande confusão em confundir ética e moral a própria etimologia destes termos ajudou a gerar esta confusão como já vimos acima.
 
Define-se Moral como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos, pois enquanto a moral é normativa, a ética é teórica, e buscando explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns.

 
A moral é mais focada em um grupo de pessoas, por exemplo, se eu disser, é certo comer um cachorro? Você provavelmente vai dizer que não, mas na Coréia do sul é normal. Existem pessoas que gostam de freqüentar praias nudistas, tem grupo de pessoas que acham certo executar os estupradores, isso é uma questão moral, o pensamento de certo grupo de pessoas.
 
Agora, a ética é muito mais complicada do que parece. A ética é um estudo filosófico e que engloba uma "regra" para toda a sociedade mundial.
 
È importante salientar que a Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos.
 
A Ética teria surgido com Sócrates, pois exige um maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Adolfo Sánchez Vázquez um dos mais respeitados filósofos da atualidade aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas; Ética é permanente, moral é temporal; Ética é universal, moral é cultural; Ética é regra, moral é conduta da regra; Ética é teoria, moral é prática.
 
Na pratica moral e ética são indistinguíveis, apenas as diferenciamos academicamente.
Atualmente vivemos em um mundo onde os valores estão se perdendo, onde a honestidade virou um diferencial e não uma obrigação.
 
Entramos em um momento social onde "os fins justificam os meios" se tornou frase de cabeceira da maioria das pessoas. Onde o "fio de bigode" somente tem valor para o barbeiro.
 
Muito se fala em ética, mas pouco se faz de ética.
 
Vamos refletir sobre alguns dados:
 
O custo anual da corrupção nacional é de R$ 380 Bilhões esse valor equivale a R$ 722.983,25 por minuto ou ainda R$ 12.049,72/seg. O Brasil deixa de crescer em 2% do PIB por ano devido à corrupção. 21% das empresas aceitam o pagamento de subornos para conseguir favores. 70% das empresas gastam até 3% do faturamento anual com propinas. 87% relatam que a cobrança de propina ocorre com alta freqüência. 96% dizem que a corrupção é um obstáculo importante para o desenvolvimento*.
 
De acordo com o Ibope em pesquisa realizada no final de 2005, 90% dos brasileiros não acreditam nos políticos.
 
"A corrupção é provavelmente o maior problema que o Brasil terá de encarar se quiser crescer", diz o financista americano Mark Móbil, um dos homens mais ricos do mundo e um dos maiores especialistas em mercados emergentes, com mais de três bilhões de dólares aplicados no Brasil.
 
Sempre houve corrupção na história das civilizações. Há milênios, quando os seres humanos começam a organizar comunidades, surgiu à necessidade de regras de conduta. Há quase 4 mil anos no ano de 1.700 a.C. na velha Babilônia o Código Hammurabi previa drásticas penas para mandatários oficiais envolvidos em situações de corrupção.A própria Bíblia relata o caso de Judas.
 
Observando a história chegamos à conclusão de que a corrupção parece fazer parte da "cultura" humana.
 
Um dos jornais de maior circulação do Estado de São Paulo publicou no final do mês de julho de 2006 uma reportagem intitulada "Devolveu o cartão, chocou a vizinhança" onde relata o drama de uma dona de casa de da cidade de Boituva no interior de São Paulo que recebia quinze reais do programa bolsa família e quando finalmente conseguiu um emprego de empregada domestica com carteira assinada, resolveu devolver o cartão da bolsa família.
 
Este gesto custou-lhe reprovações e olhares desconfiados pelas ruas da cidade. A reportagem demonstra a atual inversão de valores em que nossa sociedade se encontra e que a falta de ética está disseminada em todas as classes.
 
A imprensa divulga diariamente escândalos e desvios financeiros praticados por pessoas do alto escalão seja nas empresas privadas ou publicas, mas em nosso cotidiano observamos a mesma atitude apenas muda o tamanho da suposta vantagem.
 
Seja o superfaturamento de uma nota de refeição em alguns reais pelo representante comercial, a compra de produtos falsificados, estacionar em vagas destinadas á idosos ou deficientes, "furar" a fila, ter dois valores para o serviço dependendo exigência ou não da nota fiscal, jogar o lixo em qualquer lugar, comprar ingresso de cambista, espalhar boatos, não devolver o carrinho de supermercado depois de colocar as compras no carro, dirigir embriagado dentre outras centenas de comportamentos erráticos que são justificáveis quando são nossos e imperdoáveis quando são dos outros.
 
Um exemplo cotidiano de ética e educação podem ser visto nesta pequena historia, que poderia acontecer com qualquer uma de nós.
 
"O garçom informa ao pai:
- Sua filha não precisa pagar pelo almoço: O Buffet não cobra até oito anos.
Mas o pai apressa-se a esclarecer:
- A menina já completou oito anos.
A criança parece muito mais jovem, e o garçom diz surpreso e impressionado: - Eu não saberia que ela tinha oito anos!
Com serenidade, o pai aponta para a filha e enfatiza: - Sim, certamente você não saberia a diferença... Mas ela sabe e jamais esquecerá! "".
Esta falta de valores que se espalhou pela sociedade do século XXI, aliada ao egoísmo desta nova geração está levando a uma degradação moral e ética crônica no convívio das pessoas.
"O mundo está sendo invadido pela desavergonhada afirmativa que o poder é todo-poderoso e nada se consegue pela justiça" disse Alexander Solzhenitsyn premio Nobel de Literatura em 1972
 
Isso ocorre por que mesmo depois sete milhões de anos de evolução o instinto elementar de sobrevivência continua ainda vivo dentro de cada um de nós. Na natureza, as dificuldades para obter alimentos, escapar dos predadores, encontrar abrigo contra intempéries, nos condicionaram a um comportamento "animal" que não sofre com os malefícios acarretados a outros indivíduos da mesma espécie, pois em nosso inconsciente ainda imperam as mesmas regras básicas na natureza a "lei do mais forte" e "salve-se-quem-puder". Em alguns casos de sobrevivência extrema ,como em acidentes, encontramos até relatos de canibalismo.
 
Este instinto de sobrevivência no homem de século XXI aparece velado através de pequenos atos de insubordinação social através da ética imoral quando "os fins justificam os meios", onde tudo se torna relativo e temporal dependendo das circunstâncias. O "eu" sobrepõe o coletivo transpondo assim os limites da ética e moral conforme a conveniência de cada individuo. Impera a lei do Gerson, tirar vantagem de tudo.
 
É preciso muita coragem para ser ético e fazer a coisa certa.
 
Ir de encontro ao comportamento da maioria exige muita confiança e coragem, pois você será pressionado, ameaçado e até atacado. Na pré-história, quando o "banco" corria para se salvar, quem ficava para trás morria. Sobreviveram apenas os que correram com o "bando". Estamos impregnados por instintos arraigados durante milhões de anos que nos impulsionam a correr com o "bando". São apenas alguns milênios de civilização contra milhões de anos de comportamento animal.
 
Por isso a cada dia que passa se torna mais importante quebrar alguns paradigmas para realizar uma real mudança de atitudes e comportamentos.
 
Diga não a qualquer falta de ética.Começando agora.
 
*Dados retirados da Revista Exame de 20/7/2005: Marcos Fernandes economista, coordenador da escola de economia da FGV e Transparência Brasil.
 
 
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