quinta-feira, 17 de maio de 2012

POST 1674: QUANDO UMA EMPRESA PRECISA DE UM CCO?

As organizações devem considerar seis critérios para determinar se estão prontas para ter uma posição de chief customer officer (CCO).
Muitos líderes empresariais já perguntaram: "Você precisa de um Chief Customer Officer (CCO)?" Esta é a pergunta errada. A pergunta certa é: "Quando você precisa de um CCO?". Não é uma questão de "se", mas de "quando".

Uma década atrás eu postulei que o CCO era um catalisador, galvanizando as organizações rumo à mudança. Liderando o caminho em direção a uma organização centrada no cliente que pudesse planejar sua própria obsolescência. No entanto, só porque um CFO recém-contratado implementou controles fiscais não significa que ele não é mais necessário. Regras fiscais, mercados, instrumentos e clientes em transformação, asseguram a necessidade de se manter um CFO. A mesma lógica se aplica para o CCO. Clientes, concorrência, mudanças nas condições de mercado. Customer centricity é a essência da vantagem competitiva, tornando o CCO um componente crítico da organização.

Com o amadurecimento desse papel e o aumento da competição, estou cada vez mais convencido de que toda empresa precisa do papel de um CCO entre seus executivos. Se a questão é "quando?", Então como você pode saber se está pronto para ter um CCO? A seguir, seis critérios-chave para ajudar a responder essa pergunta:

Há uma vontade, na liderança da organização, para customer centricity?
A principal liderança tem interesse em organizar a empresas em torno do cliente? Já vi inúmeras empresas contratarem um CCO porque era a "coisa certa a se fazer" ou "os concorrentes estão fazendo isso, então temos que fazer". Infelizmente, a maioria destes CCOs falhou miseravelmente. No momento em que a empresa atinge um obstáculo ligado à receita, o CCO é convidado a sair. O prazo médio de um CCO em uma empresa é de meros 29,4 meses, o mais baixo de qualquer membro da direção. A razão mais comum é que esses executivos estão desalinhados com a estratégia da empresa e não tem apoio explícito do CEO. Este critério supera todo o resto.

Existe um "imperativo de negócio" reconhecido para o CCO?
Qual plataforma irá levar as pessoas à ação? O CCO vai ser encarregado de realizar grandes mudanças na organização. Culturas arraigadas resistem à mudança, a menos que percebam diante de si mesmos uma ameaça maior de derrota.

Ao trabalhar com mais de 150 CCOs durante a década passada, eu identifiquei três principais razões por que CCOs são contratados:


Problemas crônicos de clientes que precisam "ir embora": Defeitos no produto ou recalls, compromissos não realizados com os clientes, e coisas do gênero - que podem resultar em publicidade negativa, ameaças de processos judiciais, ou queda nas vendas. São exemplos de problemas persistentes que não foram resolvidos apesar dos melhores esforços da empresa, e todos são catalisadores para a contratação de um CCO.

Reduzir a perda de clientes: Muitas empresas em crescimento surpreendem-se ao descobrir que estão perdendo clientes com a mesma rapidez com a qual estão conquistando novos. Elas normalmente contratam um CCO para reduzir essa taxa de abandono e estabilizar a receita de longo prazo.

O desejo de estabelecer uma vantagem competitiva: Ainda outras empresas reconhecem que, dado o cenário intensamente competitivo e a base de clientes exigentes, deve haver um acordo universal para atingir seus objetivos, a empresa deve fazer o que for preciso para se tornar customer centric e usar isso como vantagem competitiva.

Este tipo de plataforma é imperativo para conduzir as mudanças dentro da organização. Qual é o seu imperativo de negócio?

As estratégias podem ser conduzidas através dos níveis mais altos para sistematizar mudanças?
Um exército de uma pessoa só não consegue ganhar a guerra, nem implementar customer centricity. Na última década, muitos CCOs falharam porque eles eram os únicos advogados dos clientes, às vezes gastando cerca de 50% do seu tempo justificando a existência deles.

Uma característica que difere o CCO de outros executivos funcionais é sua capacidade de conduzir estratégias nos níveis mais altos da empresa. Executivos e funcionários não podem abdicar de sua responsabilidade partilhada para com os clientes e deixá-las na mão do CCO. O CCO bem sucedido cultiva aliados estratégicos em cada função, dirigindo processos de mudança em toda a empresa que melhoram a rentabilidade dos segmentos mais amplos de clientes.

A sua empresa está madura o suficiente para moderar uma gestão reacionária a favor de um processo mais estratégico, que aborda questões endêmicas e conduz a estratégia aos mais altos níveis da empresa?

Existe uma vontade de criar, capturar, e agir sobre os dados dos clientes?
Quando confrontado com a sugestão do board de fazer uma pesquisa de satisfação do cliente, um executivo de uma empresa de médio porte resistiu furiosamente, dizendo: "Nós estamos tão orgulhosos da nossa eficiência operacional, não vamos investir em melhoria, independentemente do resultado. Por que se preocupar?"

Recursos são sempre escassos e alocados de acordo com a prioridade. O caminho para vencer esta batalha de prioridades é com os dados sólidos de clientes. Você precisa de dados para se deslocar do domínio "emotivo" para decisões de negócios sólidas, com resultados quantificáveis. A organização precisa estar disposta a iniciar atividades de coleta de dados de clientes (pesquisas, transações, comportamento), e transformar esses dados em insights, e garantir que as pessoas são responsabilizadas para agir.

Métricas podem ser criadas para que as atividades do cliente sejam atreladas à receitas?
Rentabilidade, Lucratividade e ROI- estas são todas métricas que servem de base para se tomar decisões prioritárias com o nível diretivo. Sem a capacidade de correlacionar atividades centradas no cliente a resultados comerciais tangíveis, o CCO ficará paralisado. Jeb Dasteel, CCO do Ano em 2009, descobriu que os clientes altamente engajados geram receitas 33% maiores do que clientes similares que não estão engajados. Como você pode criar uma linha clara de visão entre as atividades centradas no cliente e métricas sólidas com as quais o CEO se preocupa?

Será que s cultura individual deseja servir os clientes?
Mesmo uma empresa conhecida por sua cultura agressiva de vendas, possui funcionários que desejam servir melhor os clientes, eles simplesmente precisam saber o que fazer. Por outro lado, se algumas empresas contratassem um CCO na tentativa de efetuar uma mudança, eles teriam que demitir 95% de sua força de trabalho. Independentemente do nível de suporte executivo, a cultura às vezes pode impedir uma mudança. Os seus funcionários de linha de frente realmente desejam servir os clientes? Eles podem ser convencidos a fazê-lo?

Conclusão
Devido à intensa competição e clientes cada vez mais qualificados e exigentes, a questão não é se você precisa de um CCO, e sim: quando. Muitas empresas estão começando a incorporar a "filosofia" do CCO. Para garantir o sucesso, você tem que preparar sua empresa para fazer com que o CCO seja uma iniciativa do núcleo estratégico, e não apenas uma figura. Seus clientes irão rapidamente recompensar os pioneiros e punir os retardatários.

FONTE: 1TO1

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