domingo, 13 de março de 2011

Qualificação: o fator chave da internacionalização.

Com um mundo em constante mudança e o eixo de negócios se intensificando entre os emergentes, em especial Brasil e China, a qualificação de mão de obra vai ser essencial para uma companhia se internacionalizar. Uma empresa só vai conseguir atuar no exterior se ela já estiver consolidada aqui. A avaliação foi feita por Fernando Honorato, executivo do Bradesco, naHSM ExpoManagement 2010. O Bradesco tem hoje mil bancos correspondentes no exterior.

Segundo ele, o custo da mão de obra é o grande desafio da internacionalização. “Se uma empresa quiser ser internacionalizar, deverá ter atenção para o treinamento, foco nas pessoas”, disse. Na opinião de Honorato, o Brasil tem muito a avançar. O grau médio de qualificação do brasileiro, considerando o tempo de estudo é baixo, em média, 7,4 anos. No mundo, a Noruega é líder no quesito, com a população estudando por 12 anos.

Por outro lado, o Brasil tem mão de obra mais comprometida, mais flexível, com alto nível de criatividade e interação com as pessoas, na opinião de Marcos Stefanini, presidente e fundador da Stefanini IT Solutions, que tem ampla presença global. Dos 9,5 mil funcionários da companhia, 1,6 mil estão fora do País. “O brasileiro tem dom para ser bom prestador de serviços”, avalia.

O empresário considera o profissional de TI brasileiro também com boa capacidade para aliar tecnologia e conhecimento de negócios. Para Stefanini, em comparação com o mercado indiano de tecnologia, o nacional é bem desenvolvido. “A Índia tem um mercado interno fraco e o externo forte, o nosso é o contrário”, afirmou.

A experiência de internacionalização de Stefanini começou há 14 anos na Argentina, e se expandiu gradativamente para outros países, com investimentos mais fortes nos últimos quatro anos. A empresa sempre foi estável financeiramente. Foi a vantagem competitiva que garantia atravessar bem durante a crise. Agora, a companhia está na segunda fase do processo de internacionalização, com aquisições.

A abertura de capital está prevista para acontecer em dois anos.

Ele contou que todas as multinacionais têm margem de lucro bem menor que os negócios locais. O executivo destacou que salários são maiores para funcionários de empresas internacionalizadas.

Na opinião de Honorato, do Bradesco, a afinidade cultural é o ponto mais importante para as empresas brasileiras terem bons resultados no exterior. O País já atraiu muitas multinacionais, mais que a China e a Índia. A maioria das multinacionais tem tradição com o Brasil. Ele destaca que a primeira negociação no exterior da IBM, por exemplo, foi feita aqui. “Estrangeiro fica mais a vontade”, finalizou.

RETIRADO DE HSM OnLine

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