Enquanto algumas editoras pensam em abraçar totalmente o iPad para a venda de jornais e revistas, há quem deposite um pouco de esperança no que seus principais concorrentes poderão oferecer a partir deste ano, quando a verdadeira guerra de tablets aparenta estar marcada para acontecer. Ontem mesmo vimos o prenúncio da chegada (ainda que atrasada) de mais rivais para os produtos da Apple, e a Time Inc., uma de suas parceiras, mostrou-se oficialmente disposta a apoiá-lo.
Assim como as suas revistas já fazem sucesso no iOS, a editora espera que o mesmo aconteça em outras plataformas. “Não acreditamos em um modelo comum para todos no que diz respeito a assinaturas”, disse Randall Rothenberg, que comanda a responsável por grandes publicações de alcance global, incluindo as revistas Fortune e Sports Illustrated.
De fato, a possibilidade de a Apple manter a sua hegemonia no mercado de tablets já causa insatisfação em um número seleto de editoras, que clamam por maior flexibilidade e oportunidades de lucro do que a News Corp. terá com o The Daily, por exemplo. Isso, porém, não vai ser o único fator determinando qual será o grande líder do mercado, já que os usuários terão pelo menos quatro plataformas à disposição.
Com tantas opções de tablets para 2011, algumas editoras vão começar a se deparar com um problema delicado: admitir que há vida além do iOS e investir mais esforços para explorá-la, se ficar evidente que vale a pena. RIM, Google e agora HP não mostram sinais de que dormirão em serviço. E eu espero que a Apple não caia na graça de dormir na liderança.
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