sábado, 1 de outubro de 2011

UMA EXPLICAÇÃO GENÉTICA PARA A CRISE DE 2008. Por Stephen Kanitz*

Finalmente achei uma explicação para a crise de 2008.

Quem me segue sabe que sempre achei a reação exagerada diante de um aumento no desemprego americano de 6% a 9%, um pífio aumento de 3%, que não deveria fazer a Bolsa despencar 50%, como fez em 2008.

Ao contrário de 1929, quando 90% da renda vinha do trabalho, hoje somente 60% da renda vem do trabalho, ou seja, o efeito líquido do desemprego seria menor ainda, de -1,8% no PIB.

Portanto por que tanto pânico, para uma queda de PIB de 1,8%, que pelo jeito se alastrou incontrolável?

Eu atribuí muito deste alvoroço à imprensa que deu um espaço enorme a dois economistas irresponsáveis, o Nouriel Roubini e o Paul Krugman, (que alardeia um Prêmio Nobel que jamais recebeu).



Roubini previu uma recessão eterna, o L, e Krugman previu uma recessão pior que 1929. O desemprego nem chegou perto dos 25% de 1929, mas Krugman jamais se retratou.
Mas, mesmo assim, seria possível que dois irreponsáveis causassem sozinhos uma crise mundial de pânico deste nível, com queda na Bolsa de 50%, o aumento do preço do ouro em 100%, o crescimento do medo de perder emprego em 100% ?

A resposta de todos com quem conversei era "claro que não".

É muito poder para dois infelizes e para o grupo de jornalistas que acreditaram neles.
Então, por que esta crise relativamente pequena, teve um efeito desta vez tão devastador, ao contrário das outras quedas de PIB de 1,8% ?

A última edição de New Scientist traz um artigo sobre a possibilidade de stress ser geneticamente herdado via mãe, ou epigeneticamente herdado.

Através de um ativador de transcrição fator 2 o ATF-7, mulheres estressadas gerariam filhos estressados, mas não netos estressados, o que poderia ser uma interessante adaptaço a um ambiente mais instável.

É um efeito lamarkiano, que por si só seria sui generis.
Ligando este estudo da Universidade de Montreal com a Crise, levanto a seguinte hipótese.

As mães mais estressadas da história recente foram as da Segunda Guerra mundial, cujos filhos têm hoje entre 50 e 70 anos.

Ricos, velhos e com reações exageradas pelo epigene do stress herdado da mãe, eles reagiram de forma muito mais acentuada do que o normal.
E por isso as crises anteriores geraram reações muito mais brandas, ou normais.

Por isso que todas as medidas econômicas até agora não surtiram o efeito desejado, não foram suficientes e fortes para combater este dado novo, que obviamente ninguém sabia.

Os modelos econométricos não incluem esta nova variável, o Quantitative Easing 1 e 2 é feito para filhos não estressados epigeneticamente.

Por este motivo nada do mercado imobiliário ou Bolsa reagirem.
Isto explica porque dois irresponsáveis tiveram um efeito pânico tão avassalador, ao contrário de tempos anteriores, onde ninguém daria bola.

Em 2008, o universo de investidores tinha um epigene que reagia em dose dupla, um nível de reação típico de guerra, e não de uma economia do século XXI bem mais organizada e supostamente bem mais supervisionada.

As más notícias e o catastrofismo típico dos economistas foram o de sempre, só que desta vez tiveram um público leitor mais propenso a entrar em pânico do que normalmente.

Aos economistas e jornalistas que critiquei nestes dois anos, me perdoem, vocês só fizeram o que sempre fizeram, ou seja não ajudar em nada a situação.

E você, qual sua hipótese a respeito?

*Stephen Kanitz: é Administrador de Empresas, Consultor, Conferencista.

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