Consumidores postam informações a respeito de sua vida em redes sociais,
mas isso não significa que eles querem que empresas os usem
As redes sociais revolucionaram o jeito como as pessoas compartilham conteúdo. Os usuários estão publicando informações a seu respeito em diversas plataformas, criando um recorde de "curtir" e "não curtir", seus hábitos e interesses, lugares que visitaram e muito mais. Segundo pesquisa realizada pela Nielsen, 4 de cada 5 usuários ativos de internet visitam redes sociais ou blogs. Isso gera uma gama repleta de insights esperando para serem revelados.
Um número elevado de empresas usam as redes sociais para descobrir mais a respeito de clientes e prospects, com o intuito de entregarem mensagens personalizadas para cada um deles. Entretanto, essas empresas devem ser cautelosas para respeitar a privacidade do consumidor, ou poderão receber uma reação negativa por parte deles.
Uma pesquisa recente realizada pelo Poll Position revelou que quase 70% dos usuários do Facebook estadunidenses estão confortáveis em relação às informações pessoais que eles compartilham na internet. Mas, um estudo feito pelo Barracuda Lab descobriu que mais de 50% dos usuários de redes sociais em mais de 21 países estão insatisfeitos com as políticas de privacidade do Facebook, 30% e 29% dos entrevistados estão também insatisfeitos com as políticas de privacidade do Twitter e Google+, respectivamente. Apesar de o Linkedin parecer ser o mais confiável dentre eles, 25% disseram estar infelizes com os controles de privacidade. O desafio, para os profissionais de marketing, se encontra nessa discrepância existente entre a vontade do consumidor em compartilhar suas informações pessoais e sua preocupação em relação às políticas de privacidade.
Organizações que usam os dados de seus clientes para construir uma relação de confiança com eles são as que mais terão sucesso. Em seu próximo livro, Don Peppers e Dra. Martha Rogers, discutem sobre os padrões que as pessoas estão usando para construir uma relação de confiança em uma era em que o volume e velocidade de interações estão crescendo muito. Assim, não é suficiente que empresas apenas respeitem os termos que estão publicados em seus sites. "Agora, você deve proteger o interesse do consumidor a todo o momento", afirma Peppers. A Amazon, por exemplo, usa os dados do histórico de compras de seus clientes para alertá-los caso eles tentem comprar um livro que já tenham adquirido pelo site.
Se as empresas mostram para seus clientes que se preocupam com sua privacidade, eles se tornam mais dispostos a compartilhar informações, pois sabem que estas serão usadas com responsabilidade, afirma Dennis Dayman, chefe de privacidade e segurança da Eloqua. Peppers acrescenta que o tipo de privacidade que presenciamos no século 20 já está morto. As redes sociais tornam as informações pessoais mais públicas do que nunca: "Mas isso não significa, necessariamente, que as pessoas não estão preocupadas com sua segurança pessoal".
Diante de tantos dados à disposição e o receio dos consumidores com o mau uso ou até o abuso das informações, é imprescindível um bom senso por parte dos profissionais de marketing. Os dados devem ser usados somente após uma autorização do consumidor, pois do contrário, ele sentirá uma falta de respeito por parte da empresa. Saber até que ponto os dados estão sendo usados a seu favor e não estão afastando mais o consumidor da sua marca é uma tarefa difícil, mas que pode ser executada. Na próxima semana, disponibilizaremos um artigo com 5 passos para as empresas conseguirem equilibrar as expectativas dos clientes em relação à privacidade e a disponibilidade de dados relevantes para o marketing.
As redes sociais revolucionaram o jeito como as pessoas compartilham conteúdo. Os usuários estão publicando informações a seu respeito em diversas plataformas, criando um recorde de "curtir" e "não curtir", seus hábitos e interesses, lugares que visitaram e muito mais. Segundo pesquisa realizada pela Nielsen, 4 de cada 5 usuários ativos de internet visitam redes sociais ou blogs. Isso gera uma gama repleta de insights esperando para serem revelados.
Um número elevado de empresas usam as redes sociais para descobrir mais a respeito de clientes e prospects, com o intuito de entregarem mensagens personalizadas para cada um deles. Entretanto, essas empresas devem ser cautelosas para respeitar a privacidade do consumidor, ou poderão receber uma reação negativa por parte deles.
Uma pesquisa recente realizada pelo Poll Position revelou que quase 70% dos usuários do Facebook estadunidenses estão confortáveis em relação às informações pessoais que eles compartilham na internet. Mas, um estudo feito pelo Barracuda Lab descobriu que mais de 50% dos usuários de redes sociais em mais de 21 países estão insatisfeitos com as políticas de privacidade do Facebook, 30% e 29% dos entrevistados estão também insatisfeitos com as políticas de privacidade do Twitter e Google+, respectivamente. Apesar de o Linkedin parecer ser o mais confiável dentre eles, 25% disseram estar infelizes com os controles de privacidade. O desafio, para os profissionais de marketing, se encontra nessa discrepância existente entre a vontade do consumidor em compartilhar suas informações pessoais e sua preocupação em relação às políticas de privacidade.
Organizações que usam os dados de seus clientes para construir uma relação de confiança com eles são as que mais terão sucesso. Em seu próximo livro, Don Peppers e Dra. Martha Rogers, discutem sobre os padrões que as pessoas estão usando para construir uma relação de confiança em uma era em que o volume e velocidade de interações estão crescendo muito. Assim, não é suficiente que empresas apenas respeitem os termos que estão publicados em seus sites. "Agora, você deve proteger o interesse do consumidor a todo o momento", afirma Peppers. A Amazon, por exemplo, usa os dados do histórico de compras de seus clientes para alertá-los caso eles tentem comprar um livro que já tenham adquirido pelo site.
Se as empresas mostram para seus clientes que se preocupam com sua privacidade, eles se tornam mais dispostos a compartilhar informações, pois sabem que estas serão usadas com responsabilidade, afirma Dennis Dayman, chefe de privacidade e segurança da Eloqua. Peppers acrescenta que o tipo de privacidade que presenciamos no século 20 já está morto. As redes sociais tornam as informações pessoais mais públicas do que nunca: "Mas isso não significa, necessariamente, que as pessoas não estão preocupadas com sua segurança pessoal".
Diante de tantos dados à disposição e o receio dos consumidores com o mau uso ou até o abuso das informações, é imprescindível um bom senso por parte dos profissionais de marketing. Os dados devem ser usados somente após uma autorização do consumidor, pois do contrário, ele sentirá uma falta de respeito por parte da empresa. Saber até que ponto os dados estão sendo usados a seu favor e não estão afastando mais o consumidor da sua marca é uma tarefa difícil, mas que pode ser executada. Na próxima semana, disponibilizaremos um artigo com 5 passos para as empresas conseguirem equilibrar as expectativas dos clientes em relação à privacidade e a disponibilidade de dados relevantes para o marketing.
FONTE: 1TO1
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