Aliar estratégia à inovação é fundamental para o sucesso da organização como um todo. Aprenda a conciliar esses dois lados da moeda e veja seus resultados melhorarem expressivamente.
A falta de ideias inovadoras é algo que muitas vezes tira o sono de um empreendedor. Quando surge algo que parece completamente novo é normal que a animação contagie todos os envolvidos, que passam a sonhar com a hora de ver a ideia em prática e colher os frutos dessa inovação.
Porém, é justamente nesse momento de euforia que um grande erro pode ser cometido. Pensando apenas na inovação e nos benefícios que ela pode trazer para a organização, os envolvidos se esquecem das estratégias do negócio, que foram construídas ao longo dos anos e que são cruciais para o funcionamento da empresa.
Assim, acabam prejudicando não somente o funcionamento da companhia, mas até mesmo a ideia inovadora, que pode ser que não se encaixe nos padrões da organização e acabe sendo mal aproveitada.
Por isso, antes de sair colocando à prova uma ideia que de cara parece inovadora é preciso pensar em alinhá-la às estratégias do negócio.
Funil da inovação
Uma boa forma de iniciar esse processo de alinhamento é criando o que os especialistas chamam de “funil da inovação”. Com ele, você define como será a evolução do projeto e aumenta as chances de evitar que gastos desnecessários sejam feitos.
Para isso, você precisa definir:
1- Recursos iniciais para desenvolver a ideia;
2- (Pequeno) investimento para montar a estratégia;
3- Investimento (médio) para modelar e testar;
4- Investimento (alto) para lançar.
2- (Pequeno) investimento para montar a estratégia;
3- Investimento (médio) para modelar e testar;
4- Investimento (alto) para lançar.
A partir daí, cabe a você (ou ao gestor do conhecimento responsável pela ideia) ficar de olho em todo o processo e ir adequando as ações sempre que for necessário.
Porém, só isso não basta. É importante, também, que o gestor do conhecimento seja multidisciplinar, como lembra, em entrevista à revista Banas Qualidade, André Saito, PhD em Knowledge Science, diretor de Educação da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) e do Centro de Open Innovation Brasil).
“A formação acadêmica desse profissional deve ser diversificada dependendo do ramo de atividade da empresa contratante, já que o conhecimento tem que estar alinhado às diretrizes do negócio”, analisa o professor.
Além disso, ele destaca também a importância da educação corporativa. “Aprendizado contínuo é o que se espera desse profissional, no sentido de abordar questões estratégicas, táticas e operacionais relacionadas à Gestão do Conhecimento”.
Tudo isso forma a base necessária para que a inovação não seja feita simplesmente pela necessidade de inovar, mas sim com o objetivo de agregar à estratégia da organização, coisa que, segundo Saito, já acontece dentro da Natura, por exemplo.
E as lições da empresa de cosmético nesse sentido são simples e fáceis de serem colocadas em prática dentro da sua organização. As preocupações dela são:
● Evolução de processos internos;
● Critérios claros para parcerias;
● Foco nos temas estratégicos de pesquisa;
● Estratégia de aquisição de tecnologia;
● Conexão com problemas de financiamento/investimento;
● Busca constante por oportunidades de projetos em parceria;
● Departamento de Pesquisa & Desenvolvimento forte e integrado;
● Capacitação interna e externa;
● Mudança de cultura (integração, colaboração, autonomia e senso crítico).
● Critérios claros para parcerias;
● Foco nos temas estratégicos de pesquisa;
● Estratégia de aquisição de tecnologia;
● Conexão com problemas de financiamento/investimento;
● Busca constante por oportunidades de projetos em parceria;
● Departamento de Pesquisa & Desenvolvimento forte e integrado;
● Capacitação interna e externa;
● Mudança de cultura (integração, colaboração, autonomia e senso crítico).
RETIRADO DO BLOG DO ALBÍRIO GONÇALVES
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