Muitos líderes ficam com pouco tempo para suas tarefas importantes pois
são, de certa forma, centralizadores.
Acabam por fazer tarefas que poderiam perfeitamente ser delegadas, mas muitas vezes não o fazem com medo de que a ação adotada não seja tão eficaz quanto seria se realizada por ele.
Acabam por fazer tarefas que poderiam perfeitamente ser delegadas, mas muitas vezes não o fazem com medo de que a ação adotada não seja tão eficaz quanto seria se realizada por ele.
Em sua grande maioria, ele está certo, ele executaria uma tarefa melhor
que o seu liderado, porém o tempo ganho ao delegar pode ser mais importante.
Ao delegar responsabilidades o líder cria um time de pessoas confiáveis
e competentes. Para isso é necessário ter a coragem de delegar para que o outro
aprenda, cresça e que no futuro possa assumir tarefas que exijam mais
responsabilidade e competência, mesmo sabendo que existe o risco da ação não
ser feita de modo tão eficaz nas mãos do seu liderado.
Delegar é melhor que centralizar, que geralmente implica na estagnação
da motivação na empresa. Delegar é ganhar poder, pois nos conduz para fora do
atoleiro infindável das ações de rotina e permite se dedicar a ações de
liderança mais amplas.
O que facilita a delegação?
Quando a missão, visão, valores e estratégias da empresa são conhecidos,
quando os objetivos da área e de cada projeto estão claros, quando as normas e
procedimentos são bem compreendidos entre os envolvidos e quando a organização
pratica a liderança participativa e os colaboradores adotam a postura
correspondente.
Quais as vantagens de delegar?
- Possibilitar ao líder mais tempo disponível para reflexão,
planejamento, coordenação, avaliação, criatividade e reduzir a pressão de
tarefas rotineiras, que exigem menos a sua intervenção direta;
- Estimular as pessoas a assumirem maiores responsabilidades;
- Descobrir novas capacidades entre os liderados, colocando-os a serviço do grupo, dando-lhes oportunidade para o desenvolvimento pessoal.
- Formar profissionais capazes de agir por conta própria em emergências ou quando o líder não está presente;
- Estimular as pessoas a assumirem maiores responsabilidades;
- Descobrir novas capacidades entre os liderados, colocando-os a serviço do grupo, dando-lhes oportunidade para o desenvolvimento pessoal.
- Formar profissionais capazes de agir por conta própria em emergências ou quando o líder não está presente;
Podemos perceber esse fato, recentemente publicado na revista Exame,
edição especial de 40 anos, que diante da maior crise de acidente aéreo da
história da aviação civil em nosso país, não foi o presidente da Gol que tomou
frente as decisões e sim o vice-presidente Barioni que cumpriu a risca o que
estava determinado no manual de gerenciamento de crise da companhia.
Constantino Junior, presidente da Gol garante em entrevista que não se isentou dessa crise, porém permitiu que o vice tomasse as decisões enquanto assumia o papel de “fiador institucional”, já na revista Veja, ele fala sobre a nova aquisição - A Varig e sobre a sua visão de futuro em relação ao mercado de companhias aéreas brasileiras, ou seja, está exercendo o verdadeiro papel de um líder.
Constantino Junior, presidente da Gol garante em entrevista que não se isentou dessa crise, porém permitiu que o vice tomasse as decisões enquanto assumia o papel de “fiador institucional”, já na revista Veja, ele fala sobre a nova aquisição - A Varig e sobre a sua visão de futuro em relação ao mercado de companhias aéreas brasileiras, ou seja, está exercendo o verdadeiro papel de um líder.
Recomendações ao delegar:
- Faça uma lista das funções que se repetem sempre no seu trabalho;
- Verifique quais são as tarefas que você se sente menos qualificado ou que tem menor afinidade;
- Decida quais podem ser transferidas para seus liderados;
- Verifique, entre seus liderados, quem tem disposição suficiente e condições mínimas para assumir tais tarefas;
- Dê ao liderado todas as condições para que ele, de fato, seja bem sucedido.
- Verifique quais são as tarefas que você se sente menos qualificado ou que tem menor afinidade;
- Decida quais podem ser transferidas para seus liderados;
- Verifique, entre seus liderados, quem tem disposição suficiente e condições mínimas para assumir tais tarefas;
- Dê ao liderado todas as condições para que ele, de fato, seja bem sucedido.
Cuidados a serem tomados na hora de delegar:
- Não distribuir aleatoriamente a carga de trabalho e sim verificar a pessoa
certa com competência para a função;
- Não delegar pouco tempo para conclusão da tarefa;
- Comunicar claramente o resultado desejado;
- Emitir o máximo de informações necessárias para a execução da tarefa;
- Marcar uma data para a conclusão;
- Monitorar periodicamente a evolução.
- Não delegar pouco tempo para conclusão da tarefa;
- Comunicar claramente o resultado desejado;
- Emitir o máximo de informações necessárias para a execução da tarefa;
- Marcar uma data para a conclusão;
- Monitorar periodicamente a evolução.
E não menos importante, vale lembrar que o bom comunicador não é aquele
que fala bem e sim aquele que tem a certeza de saber que o que foi dito por ele
foi bem entendido por quem ouviu.
Portanto, ao delegar, lembre-se de fazer perguntas de verificação para
ter certeza de que foi bem compreendido, procure delegar também por escrito
para evitar dúvidas e se puder peça ao liderado que explique o que entendeu.
Vale mais a pena investir um tempo maior nesse processo do que fazer você mesmo
tarefas que muitas vezes roubam o seu tempo e poderiam ser executadas por
outros.
• Engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP)
• Pós graduado em Psicologia - FACIS IBHE - SP
• Leader Coach pela Institute for International Research & Crescimentum
• Treinado pela Robbins Research International - EUA e Austrália
• Pós graduado em Psicologia - FACIS IBHE - SP
• Leader Coach pela Institute for International Research & Crescimentum
• Treinado pela Robbins Research International - EUA e Austrália
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