Pessoal, há algum tempo atrás, eu havia encontrado essa ótima
coluna do professor Gary Hamel na sua coluna do Wall Street Jornal, mas meu
amigo Jorge Carvalho acabou publicando-o antes no blog da HSM, mas acho que
vale compartilhar ele aqui nesse espaço também, com a permissão do meu amigo.
Na sua coluna
do Wall Street Jornal, Gary Hamel coloca as 12 características relacionadas
ao trabalho, que a geração que cresce se relacionando através de redes sociais
online, o que ele chama de Geração F (Geração Facebook) irá exigir das
organizações. Hamel está em uma cruzada para descobrir as práticas de gestão
necessárias para esse novo mundo, mais democrático. Por aqui você encontrará
diversos posts
relacionados a esse assunto.
As 12 características dos nativos digitais, relacionadas
ao trabalho:
1- Todas as ideias competem no mesmo patamar.
As ideias na web são seguidas e não impostas, ganham
tração de acordo com o seu mérito e não por poderes políticos ou por serem
patrocinadas.
2- Contribuição conta mais do que a credencial
Quando você coloca um vídeo no You Tube ninguém
pergunta se você fez curso de cinema. Na web não importa sua posição, currículo
ou título acadêmico, importa o conteúdo e criatividade.
3- Hierarquias são naturais, não impostas
Em um fórum de discussão aqueles que contribuem com as
respostas mais resolutivas e inteligentes ganham mais respeito de seus colegas.
A hierarquia nasce de baixo para cima.
4- Líderes servem, não presidem
Não existe poder formal, o papel do “líder online” é
servir a comunidade.
5- As tarefas são escolhidas, não impostas.
As pessoas que escolhem escrever em um blog, trabalhar
em um projeto open-source ou participar de fóruns de discussão, o fazem por
escolha própria.
6- Grupos se auto definem e se auto organizam
Podemos nos relacionar e acompanhar somente aquelas
pessoas e/ou empresas que escolhemos. Sabe aqueles “colegas” de trabalho que
você precisa conviver diariamente em reuniões ou projetos? Na web isso não
existe.
7- Recursos são atraídos, não alocados
Online, o esforço humano é atraído por projetos que
façam sentido para o indivíduo. Os recursos não são alocados de maneira
política e hierárquica. A web, é uma economia de mercado onde milhões de
pessoas escolhem como e aonde irão gastar o seu tempo e atenção.
8- O poder vem através do compartilhamento de
informação, não da mentalidade de escassez.
Para ganhar influência e status online, você precisará
doar seu conteúdo e conhecimento.
9- As opiniões se acumulam e as decisões são julgadas
pelos seus colegas
A sabedoria das multidões chega ao seu ápice no
universo online. As ideias ganham seguidores e esse movimento pode causar
disruptura em instituições offline.
10- Os usuários podem vetar muitas das políticas
decididas.
Você pode ter criado e desenvolvido a comunidade
online, mas os usuários é que são os donos.
11- As recompensas intrinsecas possuem mais valor
Dinheiro é ótimo mas não deixe de levar em conta o
reconhecimento e prazer de construção de algo que faça sentido para as pessoas.
12- Hackers são heróis
As comunidades online tendem a seguir aqueles que
possuem uma visão anti-autoritária e transgressora.
Hamel argumenta que essas características estão no DNA
social da Geração F, mas não são encontradas no DNA de gestão das empresas
presentes na Fortune 500. Existem muitos “garotos (as)” procurando emprega
agora mas poucos se sentirão bem na “terra do cubículo”. Faz sentido.
Um abraço.
“Keep the Faith”
Formado em ciência da computação pelo Uniceub em Brasília e MBA em planejamento e gestão empresarial pela Universidade Católica de Brasília.
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