terça-feira, 22 de novembro de 2011

POST 1045: YOU TUBE - A HISTÓRIA

Crescimento rápido, controle dos usuários, promoção boca á boca e ávidos competidores. Bem vindo ao mundo do YOUTUBE. O site que permite aos internautas terem acesso a tantos arquivos de vídeos quanto sejam capazes de carregá-los, assisti-los e postá-los, além de criar espaços para comentários e grupos de discussão, virou um fenômeno na Internet e uma mania mundial. Não viu na televisão, veja no YOUTUBE.
 
A história
O YOUTUBE foi criado em 2005 pelos norte-americanos Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim, ex-funcionários do serviço de pagamento pela Internet PayPal, na cidade de San Mateo, estado da Califórnia, quando os mesmos perceberam a enorme dificuldade, em virtude do tamanho, de mandar um vídeo para os amigos por e-mail. “Estávamos em um jantar em janeiro de 2005, onde fizemos arquivos digitais. No dia seguinte, não conseguíamos enviá-los por e-mail e demoramos muito para colocá-los na internet.

Pensamos que deveria haver uma forma mais fácil de fazer isso”, afirmou Hurley, em entrevista à revista Fortune. Então, da garagem da residência de um deles, surgiu a idéia de criar um site para compartilhar esses vídeos. A grande novidade foi o modo como os vídeos eram transmitidos. Antes era possível somente transmiti-los pela Internet via Streaming, o que requeria um grande tráfego e enormes recursos do servidor. A grande idéia foi transformar os vídeos em animações do flash, precisando assim de bem menos tráfego e recursos, tanto do servidor quanto do cliente. Tinham uma idéia na cabeça e pouco dinheiro no bolso. Eles então usaram o saldo do cartão de crédito de Chen, fazendo com que o YOUTUBE fosse ao ar em 5 de maio deste mesmo ano como uma amostra do que seria o novo sistema; e com US$ 3.5 milhões, investidos pela Sequoia Capital, o YOUTUBE estreou oficialmente em dezembro.

A origem de seu nome é curiosa. Surgiu da união do pronome pessoal you (você em inglês) com o substantivo tube (tubo), uma gíria utilizada para designar a televisão. O sucesso começou em março de 2006 quando cerca de 20 mil novos vídeos eram postados diariamente e as visualizações diárias eram estimadas na casa dos milhões. Um fenômeno causado pela divulgação boca a boca com adolescentes postando clipes de televisão, erros de gravação (os chamados bloopers) e filmes amadores caseiros. Mas também pelo alto investimento, cerca de US$ 8 milhões, feitos novamente pela Sequoia Capital, em abril. Em 9 de outubro de 2006, o Google, comprou a empresa pela quantia de US$ 1.65 bilhões.

A revista americana Time (edição de 13 de novembro de 2006) elegeu o YOUTUBE a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, “criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista”. A partir do dia 19 de junho de 2007, passou a ter outros idiomas como o português, francês, italiano, japonês, entre outros. No ano seguinte ocorreram várias novidades: YOUTUBE Insight, serviço de medição que permite aos usuários visualizarem "estatísticas detalhadas" de seus vídeos; e o lançamento, no dia 22 de novembro, do YOUTUBE LIVE, um canal de transmissão ao vivo, que realizou sua primeira transmissão ao vivo com um show de vários artistas diretamente de São Francisco (Califórnia). Em janeiro de 2009, o YOUTUBE alcançou a impressionante marca de 101 milhões de acessos únicos, e essa galera toda assistiu a 6.4 bilhões de vídeos (uma média de 62 vídeos por pessoas). Se você ficou impressionado, saiba que esses dados referem-se apenas aos visitantes dos Estados Unidos.

O YOUTUBE hoje se transformou em um hábito: Perdeu na TV? Veja no YOUTUBE. É comum internautas que perderam alguma coisa importante ou curiosa na televisão tentarem recuperar o material pelo YOUTUBE, darem uma olhada nos filmes amadores, em fatos importantes do dia ou da semana e também, se houver tempo, uma espiada nas curiosidades caseiras postadas por pessoas do mundo inteiro. A vantagem em relação aos seus mais recentes concorrentes: ali a duração média dos filmes é de apenas 4 minutos. O YOUTUBE foi capaz de ensinar as televisões e ao próprio Google a lidar com vídeos na Internet.
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Materiais proibidos
O tamanho dos vídeos foi restrito a no máximo 10 minutos de duração. Essa redução foi em função do envio de episódios completos de séries da televisão e material com copyright, enviados pelos usuários. Apesar disso, se encontram facilmente episódios/séries com mais de 10 minutos, principalmente de desenhos animados de canais pagos. Atualmente o YOUTUBE está enfrentando crescentes ameaças judiciais de grandes empresas de mídia, irritadas pelo site ter se tornado um meio popular de pirataria de seus programas.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 15 de fevereiro de 2005
● Fundador: Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim
● Sede mundial: San Bruno, Califórnia
● Proprietário da marca: Google Inc.
● Capital aberto: Não
● CEO: Chad Hurley
● CTO: Steve Chen
● Faturamento: US$ 250 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 200 países
● Funcionários: 100
● Acessos: 4º site mais visitado da Internet
● Segmento: Internet
● Principais produtos: Vídeos on-line
● Audiência: 20 milhões usuários
● Vídeos assistidos: 100 milhões/dia
● Slogan: Broadcast Youself.
● Website:
www.youtube.com
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A marca no mundo
O YOUTUBE detém cerca de 43% de todas as visitas a sites de vídeo, onde diariamente são vistos mais de 100 milhões de vídeos por cerca de 20 milhões de internautas. Também em um dia, os internautas postam cerca de 70 mil novos vídeos. Atualmente, o YUTUBE tem cerca de 4% da audiência global diária, enquanto a famosa rede social My Space, onde também é possível ter acesso a vídeos, está com 3.5% da audiência mundial. O YOUTUBE é o 4º site mais visitado da Internet. O YOUTUBE pode ser encontrado em 22 domínios diferentes e 14 idiomas.
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Você sabia?
Segundo estatísticas, para assistir a todos os vídeos postados no YOUTUBE até agosto de 2006, era preciso 9.305 anos.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas); revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 8/12/2009

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