A chegada do Big Data ampliou a necessidade das organizações de contratar
profissionais que conseguem pensar de forma analítica e estratégica – mas com a
escassez de talentos analíticos, essa tarefa se tornará mais difícil.
O grande número de dados de clientes que têm sido acumulado é frequentemente perdido. Ao contrário do que tem ocorrido, é preciso que eles sejam corretamente analisados para se extrair as tendências e insights que podem impactar a relação com o cliente e a execução do negócio. Empresas experientes estão contratando analistas talentosos que conseguem filtrar as informações do Big Data disponíveis, descobrem informações acionáveis e fornecem conselhos estratégicos de como melhor usar esta fonte de dados preciosa.
Porém, nem todas as empresas têm essa vantagem competitiva.
De acordo com o relatório do McKinsey Global Institute, o mundo está enfrentando uma escassez de talentos analíticos. O Mckinsey estima que até 2018 essa deficiência irá crescer entre 140.000 e 190.000 aberturas de posições nos Estados Unidos, mas enfatiza que este é um fenômeno global. Ainda mais, desenvolver as habilidades necessárias por esses analistas leva anos de treinamento.
Hilary Mason, cientista chefe na Bit.Iy, explicou em entrevista ao The Wall Street Journal, que estes cientistas de dados não precisam apenas tomar um conjunto de dados e modelos usando seu conhecimento matemático, mas também devem ser capazes de achar insights e contar as histórias escondidas por trás destes dados, que começa ao fazer as perguntas corretas. Como a Chefe de Receita de Marketing da Pedowitz Group, Debbie Qaqish enfatiza, analistas de negócios precisam entender os dados na medida que eles possam fazer sugestões que ajudem as empresas a criar relações de maior valor para seus clientes.
Pressionadas a fazer algo a mais com seus dados, as organizações estão reforçando suas buscas pelos analistas corretos, apesar dos desafios. De acordo com Anjul Bhambri, vice-presidente do Big Data da IBM, em vez de esperar pela pessoa certa aparecer, empresas inteligentes estão identificando pessoas que já trabalham no negócio, que são responsáveis pela análise de dados, mas que também têm experiência em áreas como marketing. Essa abordagem é especialmente importante desde que foi criada a necessidade do analista de dados em juntar o seu conhecimento científico com um válido domínio do que está sendo analisado. Caso contrário, diz Bhambri, eles não compreenderão os desafios. "Especialistas no domínio enxergam além dos números", ele afirma.
Contratando analistas com foco no cliente
Construir o time correto de analistas começa com um processo de recrutamento. Ter experiência na área ou um diploma não é o suficiente, de acordo com Qaqish do Pedowitz Group. Especialistas acreditam que profissionais de dados têm que estar próximos do cliente e devem entender o que os dados dizem sobre as perspectivas deles.
Consequentemente, a parte crítica do processo de recrutamento é garantir que os analistas tenham um histórico comprovado de recomendações centradas no cliente. "Pergunte a eles sobre conselhos que deram em trabalhos anteriores; se eles nunca mencionaram o cliente, eles podem não ser certos para você," recomenda Qaqish. Além disso, analistas de dados deveriam se sentir confortáveis em falar e se relacionar com outras pessoas, e serem capazes de traduzir dados técnicos em uma linguagem que todos entendam, nota Marc Poirier, Acquisio's co-fundador e vice-presidente de Marketing. "Você não quer que eles só sejam capazes de relacionar-se com seus problemas, mas também que tenham criatividade suficiente para sugerir caminhos para novas soluções", ele enfatiza.
Pelo fato do foco no cliente ser essencial para analise efetiva dos dados dos clientes, alguns especialistas sugerem que é uma má ideia terceirizar analistas. Monger, da Métricas de Relacionamento com o Cliente diz que a língua e diferenças culturais podem ser um bloqueio no entendimento das nuances escondidas nos dados. "Você precisa enxergar os dados pelo ponto de vista do cliente", ela diz. Dan Roitman, fundador e CEO da Stroll, diz que sua empresa adotou um processo de recrutamento estruturado e focado na habilidade de pensar estrategicamente, mantendo o cliente sempre à vista. Além disso, a gestão encoraja analistas a se comunicarem uns com os outros, e com outros departamentos, para conseguirem um ponto de vista holístico do cliente. "Nós queremos ter certeza que eles não são programadores que apenas pensam em código, mas que também têm foco nos resultados," diz Roitmann.
Contratar de forma correta ajudará agora, mas o problema de demanda provavelmente irá piorar. "A melhora da falta de talentos não vai ocorrer da noite para o dia, e a busca por profundos talentos analíticos só se tornará mais intensa," diz o relatório de McKinsey. Bhambri, da IBM, acredita que as organizações estão mais atentas à necessidade de aproveitar dados. O próximo passo é obter estudantes mais novos e animados em prospectar uma carreira de analista e começar a prepará-los para se tornarem pensadores críticos e experientes em dados desde cedo.
FONTE: 1to1Peppers & Rogers Group.
O grande número de dados de clientes que têm sido acumulado é frequentemente perdido. Ao contrário do que tem ocorrido, é preciso que eles sejam corretamente analisados para se extrair as tendências e insights que podem impactar a relação com o cliente e a execução do negócio. Empresas experientes estão contratando analistas talentosos que conseguem filtrar as informações do Big Data disponíveis, descobrem informações acionáveis e fornecem conselhos estratégicos de como melhor usar esta fonte de dados preciosa.
Porém, nem todas as empresas têm essa vantagem competitiva.
De acordo com o relatório do McKinsey Global Institute, o mundo está enfrentando uma escassez de talentos analíticos. O Mckinsey estima que até 2018 essa deficiência irá crescer entre 140.000 e 190.000 aberturas de posições nos Estados Unidos, mas enfatiza que este é um fenômeno global. Ainda mais, desenvolver as habilidades necessárias por esses analistas leva anos de treinamento.
Hilary Mason, cientista chefe na Bit.Iy, explicou em entrevista ao The Wall Street Journal, que estes cientistas de dados não precisam apenas tomar um conjunto de dados e modelos usando seu conhecimento matemático, mas também devem ser capazes de achar insights e contar as histórias escondidas por trás destes dados, que começa ao fazer as perguntas corretas. Como a Chefe de Receita de Marketing da Pedowitz Group, Debbie Qaqish enfatiza, analistas de negócios precisam entender os dados na medida que eles possam fazer sugestões que ajudem as empresas a criar relações de maior valor para seus clientes.
Pressionadas a fazer algo a mais com seus dados, as organizações estão reforçando suas buscas pelos analistas corretos, apesar dos desafios. De acordo com Anjul Bhambri, vice-presidente do Big Data da IBM, em vez de esperar pela pessoa certa aparecer, empresas inteligentes estão identificando pessoas que já trabalham no negócio, que são responsáveis pela análise de dados, mas que também têm experiência em áreas como marketing. Essa abordagem é especialmente importante desde que foi criada a necessidade do analista de dados em juntar o seu conhecimento científico com um válido domínio do que está sendo analisado. Caso contrário, diz Bhambri, eles não compreenderão os desafios. "Especialistas no domínio enxergam além dos números", ele afirma.
Contratando analistas com foco no cliente
Construir o time correto de analistas começa com um processo de recrutamento. Ter experiência na área ou um diploma não é o suficiente, de acordo com Qaqish do Pedowitz Group. Especialistas acreditam que profissionais de dados têm que estar próximos do cliente e devem entender o que os dados dizem sobre as perspectivas deles.
Consequentemente, a parte crítica do processo de recrutamento é garantir que os analistas tenham um histórico comprovado de recomendações centradas no cliente. "Pergunte a eles sobre conselhos que deram em trabalhos anteriores; se eles nunca mencionaram o cliente, eles podem não ser certos para você," recomenda Qaqish. Além disso, analistas de dados deveriam se sentir confortáveis em falar e se relacionar com outras pessoas, e serem capazes de traduzir dados técnicos em uma linguagem que todos entendam, nota Marc Poirier, Acquisio's co-fundador e vice-presidente de Marketing. "Você não quer que eles só sejam capazes de relacionar-se com seus problemas, mas também que tenham criatividade suficiente para sugerir caminhos para novas soluções", ele enfatiza.
Pelo fato do foco no cliente ser essencial para analise efetiva dos dados dos clientes, alguns especialistas sugerem que é uma má ideia terceirizar analistas. Monger, da Métricas de Relacionamento com o Cliente diz que a língua e diferenças culturais podem ser um bloqueio no entendimento das nuances escondidas nos dados. "Você precisa enxergar os dados pelo ponto de vista do cliente", ela diz. Dan Roitman, fundador e CEO da Stroll, diz que sua empresa adotou um processo de recrutamento estruturado e focado na habilidade de pensar estrategicamente, mantendo o cliente sempre à vista. Além disso, a gestão encoraja analistas a se comunicarem uns com os outros, e com outros departamentos, para conseguirem um ponto de vista holístico do cliente. "Nós queremos ter certeza que eles não são programadores que apenas pensam em código, mas que também têm foco nos resultados," diz Roitmann.
Contratar de forma correta ajudará agora, mas o problema de demanda provavelmente irá piorar. "A melhora da falta de talentos não vai ocorrer da noite para o dia, e a busca por profundos talentos analíticos só se tornará mais intensa," diz o relatório de McKinsey. Bhambri, da IBM, acredita que as organizações estão mais atentas à necessidade de aproveitar dados. O próximo passo é obter estudantes mais novos e animados em prospectar uma carreira de analista e começar a prepará-los para se tornarem pensadores críticos e experientes em dados desde cedo.
FONTE: 1to1Peppers & Rogers Group.
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