Se existe uma marca que hoje em dia seja
uma garota-propaganda da Internet, uma espécie de Coca-Cola da rede mundial de
computadores, essa marca é a AMAZON. E seu sucesso tornou-se a mensagem de
esperança para o futuro do comércio eletrônico.
Começou vendendo livros, uma espécie de
“estante eletrônica”, e hoje oferece uma vasta gama de produtos capaz de deixar
louco o menos cibernético dos consumistas. Virou uma das bússolas mais
confiáveis e simpáticas de se navegar nesse mar de ruídos que é a fascinante
Internet.
A empresa começou a florescer no verão
de 1994 quando Jeff Bezos, um jovem vice-presidente de um fundo de investimento
em Wall Street, abandonou seu valioso emprego para trilhar seu caminho na ainda
desconhecida rede mundial de computadores, que na época crescia cerca de 2.300%
ao ano. A idéia era audaciosa, vender livros on-line.
A decisão de vender livros surgiu após
uma pesquisa que os mostrou no segundo lugar de uma lista dos produtos que
poderiam ser comercializados na Internet. A música, primeira opção, foi
eliminada, pois apenas seis grandes empresas fonográficas controlavam a
distribuição. Outra pesquisa também chamou a atenção do jovem empreendedor: as
pessoas não compravam livros pelo correio porque não existiam catálogos
suficientemente grandes para os interesses variados dos consumidores.
Para conter uma lista suficientemente
abrangente, o catálogo teria que ser tão pesado que seria praticamente
impossível enviá-lo pelo correio. Já na Internet, os bancos de dados não tinham
a limitação do peso ou do tamanho. Também podiam ficar disponíveis para
consultas instantâneas, 24 horas por dia.
Então, Jeff Bezos mudou-se para Seattle.
E não foi por acaso, na cidade estava localizado um dos maiores distribuidores
de livros: a Ingram. Foram necessários três meses para levantar US$ 1 milhão
com 20 amigos e investidores. Instalou-se com a mulher em uma casa em Bellevue,
subúrbio da cidade, pagando aluguel de US$ 890. A garagem virou um celeiro de
softwares e o café da filial mais próxima da Barnes & Noble, uma gigante
rede de livrarias, ponto de encontro para reuniões informais.
Quase um ano depois, no dia 16 de julho de 1995, o site foi finalmente
lançado, sem publicidade alguma, tornando-se o lugar número 1 para se comprar livros
na Internet, começando a trilhar sua história de sucesso. Na época, os manuais
de negócios apontavam que o estoque ideal para uma livraria se lançar no
mercado era algo em torno de 200 a 300 mil títulos. Jeff jogou fora a antiga
cartilha e inaugurou sua loja virtual com um milhão de títulos nas
“prateleiras”. Planejou originalmente chamá-la de CADABRA, mas logo
percebeu que soaria como “cadáver”.
O nome para o novo negócio não foi
escolhido ao acaso. Ele queria um nome que começasse com a letra A, para que
seu site aparecesse no início das listagens de páginas disponíveis na rede.
Amazon é o nome em inglês do Rio Amazonas. Ele estava muito entusiasmado com o
fato de haver um rio dez vezes maior que o segundo maior rio do mundo. Não é só
vasto, mas é muito maior que o concorrente mais próximo. Desde o primeiro dia
descrevia-se audaciosamente como “a
maior livraria da Terra”, oferecendo um catálogo de um milhão de
títulos.
A página inicial tinha o aspecto
espartano dos primórdios da Internet - texto, alguns links, um único gráfico (a
letra A estilizada). No dia 3 de agosto, a empresa enviou o primeiro livro a um
cliente de Genova na Itália, que encomendou um livro chamado “Ranks of Bronze”.
Foi a primeira venda fora da América do Norte. Para espalhar a notícia do seu
negócio foi igualmente ousado.
Ao invés de contratar assessores de
imprensa ou queimar dólares em anúncios na mídia tradicional, apostou no velho
e bom boca a boca. Ou melhor, neste caso, no clique a clique. Convidou 300
pessoas entre amigos e amigos dos amigos, para testar o novo site. Depois
autorizou todo mundo a espalhar o endereço pelo ciberespaço. Resultado: em seu
primeiro mês de atividade despachou livros para 45 países e todos os 50 estados
americanos.
O sistema de compras da AMAZON era revolucionário: o cliente simplesmente clicava num botão para acrescentar livros à cesta virtual de compras. Se mudasse de idéia, era fácil retirar um livro da cesta de compras antes de fechar a compra, da mesma forma que faria em uma loja real. Quando terminava a compra, o cliente só precisava clicar no botão “comprar”, fornecer o número do cartão de crédito e escolher em um menu de serviços de entrega, que incluía entrega em 24 horas e várias opções de remessa internacional. Também havia a opção de embrulhar para presente. O cliente recebia informação imediata sobre a situação do pedido, quanto tempo deveria esperar pela remessa do livro, o total das despesas de frete e quanto pagaria de impostos. Em setembro, a empresa já vendia US$ 20.000 por semana.
Ele e a sua equipe continuaram a
melhorar o site, com a introdução de inéditos recursos como opiniões dos
clientes e verificação de compra por e-mail. Apesar de sua clientela inicial
ser composta por pioneiros e desbravadores da Internet, o produto mais vendido
em 1996 ainda era um livro sobre como construir páginas na Internet
Mas a empresa começava a despertar a curiosidades de muitas pessoas. Em
reunião no dia 16 de março da American
Association of Publishers (Associação Americana de Editores), um
repórter do Wall Street Journal estava entediado e perguntou a Alberto Vitale,
então presidente da Editora Random House, o que havia de animador no ramo. “Se
você quiser explorar algo diferente e realmente de vanguarda, vá para Seattle e
explore a Amazon.com”, foi a resposta de um dos homens mais influentes no
mercado editorial da época.
Porém, foi uma reportagem de primeira
página no Wall Street Journal, com a manchete “Como um gênio de Wall Street
descobriu seu mercado de venda de livros na Internet”, publicada em 16 de maio
de 1996, que praticamente apresentou o site ao público em geral. Os pedidos
dobraram no dia seguinte da reportagem e o site quase não suportou a demanda. A
AMAZON encerrou o ano com 151 funcionários e US$ 16 milhões em receitas.
Quando a empresa resolveu abrir seu capital na Bolsa de Valores, no dia 15 de
maio de 1997, os prejuízos, só naquele ano, chegavam a US$ 3 milhões. Mas as
ações foram procuradas como ouro. O sucesso batia à porta. E não demorou muito
para expandir sua linha de produtos, começando a vender CD, DVD e fitas de
vídeo, videogames, software, eletrônicos, brinquedos e ferramenta.
A década de 90 foi marca também pela
forma usual de como a empresa gastava dinheiro. Em 1999, por exemplo, sua
receita atingiu US$ 1.6 bilhões, mas o prejuízo foi de US$ 719 milhões. Então
Jeff promoveu uma reviravolta. Fechou alguns centros de distribuição e despediu
um sétimo de sua força de trabalho.
Com a chegada do novo milênio a empresa
aumentou sua oferta de produtos: utensílios de casa e cozinha, revistas,
produtos de escritórios, roupas e acessórios, produtos esportivos, alimentos,
jóias, relógios, produtos comestíveis e produtos de higiene. Em 2003, a AMAZON
finalmente deu lucro, e nos anos seguintes demonstrou um desempenho financeiro
surpreendente.
Recentemente a empresa começou a vender alguns produtos sob a marca
AmazonBasics. São itens “básicos”, como mídias de DVD e cabos USB. Para atrair
compradores, a AMAZON não aposta apenas em sua marca, mas também nos preços
menores para o consumidor, já que esses produtos custam muito menos que os
itens similares à venda no site. Apesar da crise econômica, que afetou a
temporada de compra para muitos setores, a AMAZON comemorou os resultados e
informou ter vendido no dia 29 de novembro de 2010 um total de 13.7 milhões de
itens em todo o mundo, um recorde de 158 vendas por segundo.
A linha do tempo
1998
● Início das vendas de CD, DVD e fitas de vídeo.
● Lançamento dos sites locais no Reino Unido (AMAZON.CO.UK) e Alemanha (AMAZON.DE).
1998
● Início das vendas de CD, DVD e fitas de vídeo.
● Lançamento dos sites locais no Reino Unido (AMAZON.CO.UK) e Alemanha (AMAZON.DE).
1999
● Início das vendas de videogames, software, eletrônicos, brinquedos e ferramentas.
● Lançamento do AMAZON AUCTIONS, onde o internauta adquiria produtos através de leilões, nos quais o lance mais alto vencia.
● Início das vendas de videogames, software, eletrônicos, brinquedos e ferramentas.
● Lançamento do AMAZON AUCTIONS, onde o internauta adquiria produtos através de leilões, nos quais o lance mais alto vencia.
2000
● Lançamento dos sites locais no Japão (AMAZON.JP) e França (AMAZON.FR).
● Início das vendas de utensílios de casa e cozinha, além de produtos fotográficos como máquinas.
● Lançamento do AMAZON MARKETPLACE, um serviço onde pequenos vendedores (terceiros) podiam vender a preços fixos produtos novos e usados.
● Lançamento dos sites locais no Japão (AMAZON.JP) e França (AMAZON.FR).
● Início das vendas de utensílios de casa e cozinha, além de produtos fotográficos como máquinas.
● Lançamento do AMAZON MARKETPLACE, um serviço onde pequenos vendedores (terceiros) podiam vender a preços fixos produtos novos e usados.
2001
● Início das vendas de revistas.
● Início das vendas de revistas.
2002
● Lançamento do site local no Canadá (AMAZON.CA).
● Início das vendas de produtos de escritórios, roupas e acessórios.
● Lançamento do AMAZON SERVICES, plataforma de vendas que fornece pacotes de comércio eletrônico da AMAZON para outras empresas que procuram estabelecer ou darem nova aparência a seus negócios de comércio eletrônico.
● Lançamento do site local no Canadá (AMAZON.CA).
● Início das vendas de produtos de escritórios, roupas e acessórios.
● Lançamento do AMAZON SERVICES, plataforma de vendas que fornece pacotes de comércio eletrônico da AMAZON para outras empresas que procuram estabelecer ou darem nova aparência a seus negócios de comércio eletrônico.
2003
● Início das vendas de produtos esportivos, alimentos gourmet, jóias, relógios, produtos comestíveis e produtos de higiene.
● Início das vendas de produtos esportivos, alimentos gourmet, jóias, relógios, produtos comestíveis e produtos de higiene.
2004
● Lançamento do site local na China (AMAZON.CN).
● Início das vendas de produtos de beleza e instrumentos musicais.
● Lançamento do site local na China (AMAZON.CN).
● Início das vendas de produtos de beleza e instrumentos musicais.
2006
● Lançamento do AMAZON UNBOX, um serviço de download de vídeos permitindo que internautas comprem ou aluguem programas de TV, filmes e outros conteúdos de vídeo na web.
● Lançamento do AMAZON UNBOX, um serviço de download de vídeos permitindo que internautas comprem ou aluguem programas de TV, filmes e outros conteúdos de vídeo na web.
2007
● Lançamento do AMAZON MP3, um serviço de venda via download de músicas.
● Lançamento do AMAZON MP3, um serviço de venda via download de músicas.
2010
● Lançamento do site local na Itália (AMAZON.IT).
● Lançamento do site local na Itália (AMAZON.IT).
O sucesso do livro digital
Em 2007, a empresa criou um aparelho portátil que modificou o modo como lidamos com a mídia impressa. O KINDLE não é apenas um leitor de e-book, mas possibilita também comprar jornais, revistas e sim, livros diretamente por ele, sem ter que usar o computador.
Tudo isso associada a força da marca
AMAZON. Em outubro de 2008, o KINDLE ganhou um grande impulso, quando a mais
popular apresentadora dos Estados Unidos, Oprah Winfrey, apresentou o produto
como seu aparelho preferido durante seu programa de TV. Apesar do preço alto
(US$ 359 nos Estados Unidos), a apresentadora disse que o leitor de e-book se
pagava, já que os livros eletrônicos poderiam ser baixados da AMAZON por US$ 10
ou menos. A aprovação da magnata da mídia é o “anel de ouro” cobiçado por
muitas empresas.
A AMAZON anunciou que o leitor de e-book foi o dispositivo eletrônico
mais vendido do site nesse ano. Também informou que o produto foi o presente
mais popular na categoria de eletrônicos e apareceu com freqüência na lista de
desejos dos consumidores. Somente em 2008 foram vendidos 500 mil unidades. O
primeiro grande desafio à supremacia do KINDLE no mercado de e-book veio em
2010, quando a Apple introduziu o seu computador tablet IPAD, que também é
projetado para uso como um dispositivo de leitura. Bezos respondeu
agressivamente com corte de preço no varejo e adicionando novas
funcionalidades.
O KINDLE, que tem bateria de longa duração
e consome pouca energia, possui acesso gratuito a Wikipedia e à loja de livros
da Amazon via EVDO, uma espécie de Wi-Fi com cobertura nacional. Já são mais de
630 mil livros disponíveis: os títulos vão desde auto-ajuda até ótimos autores.
Sem falar nas revistas e jornais. Uma verdadeira revolução. Recentemente a
empresa informou que nos últimos meses seus e-books têm superado, em unidades,
a venda de livros de papel de capa dura. De acordo com a empresa, nos últimos
três meses, para cada cem livros de capa dura comercializados foram vendidos
143 livros para o KINDLE.
O site de varejo pode ver a receita
relacionada às vendas de seu leitor de livros eletrônicos alcançar US$ 2.38
bilhões, o que corresponde a mais de 7% do faturamento anual de 2010. Além
disso, a terceira geração do leitor de livros digitais superou “Harry Potter e
as Relíquias da Morte”, que detinha o título de maior bestseller da empresa.
Hoje em dia a KINDLE STORE nos Estados Unidos já tem mais de 810 mil livros,
incluindo novos lançamentos. Mais de 670 mil desses livros custam US$ 9.99.
Amazon Fresh
Primeiro livros, depois produtos em geral e mais recentemente comida. A rede AMAZON aplicou toda sua vasta experiência em vendas on-line para iniciar o projeto de venda de comida fresca que prometia fazer entregas rápidas à domicílio a um preço competitivo. Em agosto de 2007, a AMAZON iniciou na cidade de Seattle, inicialmente restrito ao bairro de Mercer Island, o teste de mercado da AMAZON FRESH, braço dedicado a entrega à domicílio de produtos alimentícios frescos como leite, carnes, ovos frutas, vegetais, sorvetes, além de uma variada gama de produtos orgânicos. Na realidade o serviço veio complementar os serviços Gourmet Food e Grocery, que existem desde 2003, mas que apenas fornecem produtos não perecíveis.
Primeiro livros, depois produtos em geral e mais recentemente comida. A rede AMAZON aplicou toda sua vasta experiência em vendas on-line para iniciar o projeto de venda de comida fresca que prometia fazer entregas rápidas à domicílio a um preço competitivo. Em agosto de 2007, a AMAZON iniciou na cidade de Seattle, inicialmente restrito ao bairro de Mercer Island, o teste de mercado da AMAZON FRESH, braço dedicado a entrega à domicílio de produtos alimentícios frescos como leite, carnes, ovos frutas, vegetais, sorvetes, além de uma variada gama de produtos orgânicos. Na realidade o serviço veio complementar os serviços Gourmet Food e Grocery, que existem desde 2003, mas que apenas fornecem produtos não perecíveis.
Poucos meses depois o serviço foi
estendido para outros bairros da cidade como Bellevue, Kirkland, Capitol Hill e
Queen Anne. Atualmente o serviço está disponível para cerca de 30 bairros da
cidade. Integração de novos produtos ao portfólio da empresa sempre foi uma
constante, aplicar o conhecimento adquirido com a venda de produtos para os
perecíveis era apenas uma questão de tempo.
O logotipo
A primeira modificação ocorreu em 1997 quando o logotipo ganhou um traço contínuo laranja abaixo da palavra AMAZON. O atual logotipo da marca, lançado em 2000, refletia a estratégia de negócios da empresa naquele momento que era vender muito mais do que livros. Por isso a ligação da letra A com a letra Z através de um símbolo.
A primeira modificação ocorreu em 1997 quando o logotipo ganhou um traço contínuo laranja abaixo da palavra AMAZON. O atual logotipo da marca, lançado em 2000, refletia a estratégia de negócios da empresa naquele momento que era vender muito mais do que livros. Por isso a ligação da letra A com a letra Z através de um símbolo.
O conceito comunicava claramente que a
AMAZON vendia de tudo: de A à Z. O dispositivo gráfico que conecta a letra A
com a Z falava do posicionamento da marca: foco no cliente e serviço cordial.
Esse dispositivo forma um sorriso atrevido com uma covinha em direção ao Z. As
letras personalizadas são mais destacadas na palavra “amazon” do que na “.com”.
O gênio por trás da marca
Ícone do comércio eletrônico, Jeffrey Preston Bezos é considerado no mundo o que Jack London foi para os brasileiros: um visionário e desbravador que, a partir de idéias inicialmente ousadas, demonstrou ser um cara à frente do seu tempo no que se refere às tendências da sociedade. Ele nasceu em 12 de janeiro de 1964 na cidade de Albuquerque no estado do Novo México, ainda jovem converteu a garagem de seus pais em um laboratório para seus projetos e estudou ciência da computação e engenharia eletrônica na tradicional universidade de Princeton.
Ícone do comércio eletrônico, Jeffrey Preston Bezos é considerado no mundo o que Jack London foi para os brasileiros: um visionário e desbravador que, a partir de idéias inicialmente ousadas, demonstrou ser um cara à frente do seu tempo no que se refere às tendências da sociedade. Ele nasceu em 12 de janeiro de 1964 na cidade de Albuquerque no estado do Novo México, ainda jovem converteu a garagem de seus pais em um laboratório para seus projetos e estudou ciência da computação e engenharia eletrônica na tradicional universidade de Princeton.
Após a formatura, ele encontrou um
emprego em Wall Street, onde a informática estava cada vez mais sendo utilizada
para estudar as tendências do mercado. Passou a trabalhar na Fitel, que estava
construindo uma rede para realizar comércio exterior.
Ele permaneceu na esfera das finanças
com o Bankers Trust (banco americano), subindo para uma vice-presidência.
Depois foi trabalhar na DE Shaw, empresa de investimentos especializada em
desenvolver aplicações para o mercado de ações.
Fundou a AMAZON.COM em 1994 como um dos
pioneiros do comércio eletrônico e sobreviveu a “bolha” que estourou em 2000.
Até o final da década, seis por cento dos acionistas da AMAZON, estavam
bilionários. Eleito Homem do Ano 1999
pela tradicional revista TIME, sua empresa deu prejuízo até 2003 quando começou
a operar no azul.
Daí em diante não parou mais de crescer, sempre ao comando do carismático
Bezos, filho de um refugiado cubano. Os livros ganharam a companhia de inúmeros
produtos, de eletrônicos e alimentos, até serviços financeiros (através de
parcerias com a Fidelity Investments), e os acionistas, hoje com sorrisos
estampados no rosto, agradecem.
A inovação e a inteligência do negócio
que mantém a empresa são lendárias; além disso, são também controversas: a
empresa possui dúzias de patentes sobre processos de comércio eletrônico e
algumas pessoas argumentam que eles deveriam permanecer em domínio público.
Atualmente, Jeff Bezos ocupa a posição 18 no ranking dos homens mais ricos do
mundo, com uma fortuna de US$ 12.6 bilhões, segundo a revista americana Forbes.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 16 de julho de 1995
● Criador: Jeff Bezos
● Sede mundial: Seattle, Washington
● Proprietário da marca: Amazon.com
Inc.
● Capital aberto: Sim (1997)
● Chairman & CEO: Jeff Bezos
● Faturamento: US$ 34.2 bilhões
(2010)
● Lucro: US$ 1.15 bilhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 79.3 bilhões
(fevereiro/2011)
● Valor da marca: US$ 9.665 bilhões
(2010)
● Presença global: 178 países
● Sites internacionais: 8
● Funcionários: 33.700
● Clientes: + 60 milhões
● Acessos: 15º site mais visitado da
Internet
● Segmento: Comércio on-line
● Principais produtos: Comércio
on-line
● Ícones: Pioneirismo no comércio
on-line
● Slogan: …and
you're done.
Segundo a consultoria britânica
Interbrand, somente a marca AMAZON está avaliada em US$ 9.665 bilhões,
ocupando a posição de número 36 no ranking das marcas mais valiosas do mundo,
além de ocupar a posição de número 15 no ranking das marca mais influentes do
mundo. A empresa também ocupa a posição de número 100 no ranking da revista
FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano) de 2010.
A marca no mundo
A empresa, maior varejista on-line do
mundo, vende mais de 22 milhões de produtos para 178 países, tendo 60 milhões
de clientes, um faturamento superior a US$ 34 bilhões e mais de 21 centros de
distribuição espalhados pelo mundo, totalizando mais de 840.000 m² de espaço em
depósito. O site da empresa recebe mais de 700 milhões de visitas anualmente.
Além disso, possui seis páginas
internacionais: além da AMAZON.COM nos Estados Unidos, existe sites locais na
Inglaterra, Alemanha, Japão, França, Canadá, China e Itália. A AMAZON é o 15º
site mais visitado da Internet, com mais de 62% dos acessos feitos dos Estados
Unidos. Somente a América do Norte foi responsável por 54.7% de suas vendas em
2010. A época de maior volume de vendas é o mês de dezembro, quando a empresa
despacha aproximadamente 3.4 milhões de encomendas diariamente para 178 países
onde está presente.
As fontes: as
informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias
línguas); revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites
especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia
(informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance
e Hoovers).
Última atualização em 6/2/2011
FONTE: MUNDO DASMARCAS
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