Seguindo a trilha atribuída a Einstein de que “os problemas do mundo não podem ser resolvidos a partir dos mesmos raciocínios que deram origem a eles”, três anos atrás um grupo de empreendedores sociais que muitas vezes se encontravam em fóruns globais desejaram criar uma dinâmica de encontros e outras oportunidades que pudesse literalmente desafiar sua maneira de pensar o mundo.
A crise que se instalava era um convite a mergulhar para “fora da caixa” e re-inventar o pensamento.
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O fim da história do nosso grupo: a idéia entusiasmou todo mundo mas não fomos capazes de manter o sonho vivo e buscar as maneiras de promover nossa própria “lavagem crerebral”. É a vida.
De toda maneira, cada um de nós seguiu com muitas idéias, duas centrais: a hora é de “transformar”, porque “aprimorar” significará tentar fazer o velho sistema seguir funcionando; precisamos conjugar (e não separar) conhecimentos distintos e até antagônicos: a economia com a neurociência e elas com a política e daí para a espiritualidade e desta para a física e com ela a ecologia...
A “reforma do pensamento” é tema bem explorado pelo filósofo e sociólogo francês Edgar Morin. No recomendável “Rumo ao abismo?” (lançado ano passado pela Bertrand Brasil), Morin decreta:
“Há necessidade de um pensamento que religue o que está compartimentado, que respeite o diverso reconhecendo inteiramente o um, que tente discriminar as interdependências... um pensamento organizador ou sistêmico concebendo a relação todo/partes... Jamais na história da humanidade as responsabilidades do pensamento e da cultura foram tão opressivas”.
Entre as chamadas lideranças espirituais, o Dalai Lama vem fazendo belos esforços nesta direção através do Instituto Mind and Life (Mente e Vida), onde os conhecimentos das ciências e do budismo vem desaguando num oceano de importantes insights.
Outro exemplo, na Índia Sri Amma Bhagavan e a Oneness University (Universidade da Unidade) exploram a relação entre meditação, práticas misticas e transformações neurobiológicas: “Nossa mente tem milhões de anos e precisa ser reconfigurada”.
Seguimos, todos e por tantos caminhos, com a responsabilidade de re-inventar esta “babilônia” – para não deixar de invocar Bob Marley.
Re-inventamos a nós mesmos ou...
FONTE: BLOG DO NOBLAT
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