Cresce o número de vagas, porém encontrar mão de obra qualificada virou um desafio para o empregador. Para vencer o desemprego ou buscar um salário melhor, saiba por que é importante investir na educação e manter-se em constate atualização profissional. Melhoria salarial e recolocação no mercado é apenas consequência para profissionais que têm muito a oferecer.
A realidade da renda do trabalhador brasileiro não é motivo de orgulho. Temos uma renda per capita baixa em relação a países desenvolvidos, e essa baixa renda é pessimamente distribuída, refletindo grande injustiça social. Obviamente, a solução não é baixar um decreto que aumente os salários. O trabalhador simplesmente recebe o que ele vale, ou o que vale seu conhecimento e sua capacidade profissional. Ganha pouco quem agrega pouco aos resultados da empresa. A natureza do mundo dos negócios remunera mais quem contribui mais para a rentabilidade do capital dos sócios do negócio – mesmo que apenas potencialmente. Você é medido pelo que pode oferecer, e a medida mais imparcial de sua capacidade é o conhecimento que ostenta em seu currículo.
Enquanto nosso modelo de educação negligenciar a necessidade de ensinar nossos jovens a empreender e planejar sua vida, mais resignação e conformismo teremos entre os trabalhadores deste país. A constatação é evidente: não é de hoje que sobram vagas nas empresas, fruto da escassez de mão de obra qualificada. Muitas de nossas empresas que decidiram se expandir no exterior o fizeram para encontrar muito mais do que mão de obra barata. Os negócios estão em busca de mentes criativas, tecnologia e inovação, quesitos que ainda somos incapazes de produzir em níveis próximos aos que precisamos.
O desemprego, no Brasil, está próximo a seu recorde de baixa. Porém, é tão consistente a crítica no meio empresarial de que os negócios não crescem por falta de capital humano, que eu não considero otimista imaginar que poderíamos ter níveis de desemprego em torno de 5% da população ativa. Poderíamos, não fosse um detalhe: simplesmente não estamos preparados para competir com o resto do mundo, em termos de educação.
Por isso, vale a regra que já estamos acostumados a seguir para garantir nossa saúde e nossa aposentadoria. Chega de reclamar da falta de oportunidades, da preferência que o chefe deu a outro colega ou da crise do mercado. Pare de sonhar, e comece a agir. Seja um profissional maior que sua função, se quiser que reconheçam um valor maior do que ganha atualmente. Invista em educação e fortaleça seu currículo para que, em sua próxima entrevista, não existam argumentos para compará-lo com a concorrência. Afinal, a concorrência qualificada não é numerosa. Se um idioma ou um diploma a mais não lhe garantem uma promoção, no mínimo diminuem a probabilidade de você ser descartado na próxima faxina decorrente de uma crise.
Texto de Gustavo Cerbasi, Autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Editora Gente), Mais Tempo, Mais Dinheiro (Thomas Nelson Brasil) e Organizando Sua Vida Financeira, da Coleção Expo Money (Campus-Elsevier) www.maisdinheiro.com.br
A realidade da renda do trabalhador brasileiro não é motivo de orgulho. Temos uma renda per capita baixa em relação a países desenvolvidos, e essa baixa renda é pessimamente distribuída, refletindo grande injustiça social. Obviamente, a solução não é baixar um decreto que aumente os salários. O trabalhador simplesmente recebe o que ele vale, ou o que vale seu conhecimento e sua capacidade profissional. Ganha pouco quem agrega pouco aos resultados da empresa. A natureza do mundo dos negócios remunera mais quem contribui mais para a rentabilidade do capital dos sócios do negócio – mesmo que apenas potencialmente. Você é medido pelo que pode oferecer, e a medida mais imparcial de sua capacidade é o conhecimento que ostenta em seu currículo.
Enquanto nosso modelo de educação negligenciar a necessidade de ensinar nossos jovens a empreender e planejar sua vida, mais resignação e conformismo teremos entre os trabalhadores deste país. A constatação é evidente: não é de hoje que sobram vagas nas empresas, fruto da escassez de mão de obra qualificada. Muitas de nossas empresas que decidiram se expandir no exterior o fizeram para encontrar muito mais do que mão de obra barata. Os negócios estão em busca de mentes criativas, tecnologia e inovação, quesitos que ainda somos incapazes de produzir em níveis próximos aos que precisamos.
O desemprego, no Brasil, está próximo a seu recorde de baixa. Porém, é tão consistente a crítica no meio empresarial de que os negócios não crescem por falta de capital humano, que eu não considero otimista imaginar que poderíamos ter níveis de desemprego em torno de 5% da população ativa. Poderíamos, não fosse um detalhe: simplesmente não estamos preparados para competir com o resto do mundo, em termos de educação.
Por isso, vale a regra que já estamos acostumados a seguir para garantir nossa saúde e nossa aposentadoria. Chega de reclamar da falta de oportunidades, da preferência que o chefe deu a outro colega ou da crise do mercado. Pare de sonhar, e comece a agir. Seja um profissional maior que sua função, se quiser que reconheçam um valor maior do que ganha atualmente. Invista em educação e fortaleça seu currículo para que, em sua próxima entrevista, não existam argumentos para compará-lo com a concorrência. Afinal, a concorrência qualificada não é numerosa. Se um idioma ou um diploma a mais não lhe garantem uma promoção, no mínimo diminuem a probabilidade de você ser descartado na próxima faxina decorrente de uma crise.
Texto de Gustavo Cerbasi, Autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Editora Gente), Mais Tempo, Mais Dinheiro (Thomas Nelson Brasil) e Organizando Sua Vida Financeira, da Coleção Expo Money (Campus-Elsevier) www.maisdinheiro.com.br
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