A necessidade do ser humano de buscar algo novo é observada ao longo da história. E quando falamos do mundo corporativo então isso se torna, muitas vezes, uma questão de vida ou morte. Com o advento da internet muitas coisas têm mudado e a forma de buscar inovação é uma delas. Talvez seja apenas mais um modismo, porém o fato é que muitas companhias já estão utilizando esse novo caminho colaborativo, ou o crowdsourcing que, segundo a Wikipedia, significa utilizar a inteligência e os conhecimentos coletivos, e voluntários, para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias. É também chamado de “open innovation”.
Mas como isso funciona? Muitas vezes a empresa consulta a “nuvem”, onde anuncia seu problema e estabelece um preço. Nesse caso, os participantes propõem soluções e a empresa seleciona a melhor. As propostas podem vir de profissionais ou não. Embora isso seja bem difundido nos EUA, no Brasil ainda é pouco utilizado.
Há diversos exemplos de produtos obtidos através do crowdsourcing, como os sistemas operacionais Linux e Android, do Google, que foram criados por voluntários ao redor do mundo, o que demonstra que muitos internautas podem fornecer informações mais precisas do que peritos individuais, ou seja, por trás disso está a ideia de que muitas cabeças pensam melhor que uma. O maior exemplo desse conceito é a própria biblioteca virtual Wikipedia que é tão precisa nas suas definições como uma enciclopédia tradicional. Outro caso que demonstra claramente como isso funciona são as comunidades voltadas à criação de aplicativos para aparelhos móveis, como para IPhone e Ipad.
Isso é bem utilizado no mundo da tecnologia, como descrito acima, mas não apenas nesses casos. Na moda essa tendência tem se ampliado, como nos exemplos da Nike e Ked’s, em que os internautas criam seus próprios modelos. E o mais interessante não é a venda desses itens pelas companhias e sim a repercussão gerada nas redes sociais, quando essas pessoas postam as respectivas criações em suas próprias páginas.
Um dos maiores casos de sucesso no Brasil foi a criação do carro ‘Fiat Mio’, lançado no último salão do automóvel em 2010 em São Paulo. Esse projeto obteve mais de 10,6 mil ideias enviadas e mais de 17 mil participantes.
O Zoopa é um exemplo ligado à publicidade e usado por marcas como Microsoft, Sony, Google e Nike, no qual empresas publicam seus briefings e publicitários apresentam peças e campanhas criativas, sendo que as melhores são premiadas.
Vale ressaltar a experiência de um portal holandês, chamado “Battle of concepts”, cujo representante no Brasil é a empresa Terraforum. Nesse espaço, desafios são propostos a estudantes e o foco é a busca de novas soluções, produtos ou processos mais eficientes. As empresas oferecem 15 mil reais em prêmios, distribuídos para as melhores ideias. Em um ano, doze empresas lançaram batalhas, entre elas Philips, Ambev, Natura e Tecnisa.
Falando em Tecnisa, sua experiência foi tão positiva – nos últimos dois anos, mais de dez processos foram remodelados – que a empresa decidiu lançar seu próprio portal de inovação em 2010, o ‘Tecnisa Ideias’, sendo que o seu principal interesse é se aproximar de grandes talentos.
Como a própria história nos mostra, a busca pela inovação não tem caminhos precisos, exatos. Ela deve ser vista, muito mais, como algo sem regras definidas, sem verdades absolutas e sem pré-conceitos estabelecidos. Isso me lembra muito como os antigos navegadores se lançavam ao mar em busca de novas terras.
Como dizia Fernando Pessoa: “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
Mas como isso funciona? Muitas vezes a empresa consulta a “nuvem”, onde anuncia seu problema e estabelece um preço. Nesse caso, os participantes propõem soluções e a empresa seleciona a melhor. As propostas podem vir de profissionais ou não. Embora isso seja bem difundido nos EUA, no Brasil ainda é pouco utilizado.
Há diversos exemplos de produtos obtidos através do crowdsourcing, como os sistemas operacionais Linux e Android, do Google, que foram criados por voluntários ao redor do mundo, o que demonstra que muitos internautas podem fornecer informações mais precisas do que peritos individuais, ou seja, por trás disso está a ideia de que muitas cabeças pensam melhor que uma. O maior exemplo desse conceito é a própria biblioteca virtual Wikipedia que é tão precisa nas suas definições como uma enciclopédia tradicional. Outro caso que demonstra claramente como isso funciona são as comunidades voltadas à criação de aplicativos para aparelhos móveis, como para IPhone e Ipad.
Isso é bem utilizado no mundo da tecnologia, como descrito acima, mas não apenas nesses casos. Na moda essa tendência tem se ampliado, como nos exemplos da Nike e Ked’s, em que os internautas criam seus próprios modelos. E o mais interessante não é a venda desses itens pelas companhias e sim a repercussão gerada nas redes sociais, quando essas pessoas postam as respectivas criações em suas próprias páginas.
Um dos maiores casos de sucesso no Brasil foi a criação do carro ‘Fiat Mio’, lançado no último salão do automóvel em 2010 em São Paulo. Esse projeto obteve mais de 10,6 mil ideias enviadas e mais de 17 mil participantes.
O Zoopa é um exemplo ligado à publicidade e usado por marcas como Microsoft, Sony, Google e Nike, no qual empresas publicam seus briefings e publicitários apresentam peças e campanhas criativas, sendo que as melhores são premiadas.
Vale ressaltar a experiência de um portal holandês, chamado “Battle of concepts”, cujo representante no Brasil é a empresa Terraforum. Nesse espaço, desafios são propostos a estudantes e o foco é a busca de novas soluções, produtos ou processos mais eficientes. As empresas oferecem 15 mil reais em prêmios, distribuídos para as melhores ideias. Em um ano, doze empresas lançaram batalhas, entre elas Philips, Ambev, Natura e Tecnisa.
Falando em Tecnisa, sua experiência foi tão positiva – nos últimos dois anos, mais de dez processos foram remodelados – que a empresa decidiu lançar seu próprio portal de inovação em 2010, o ‘Tecnisa Ideias’, sendo que o seu principal interesse é se aproximar de grandes talentos.
Como a própria história nos mostra, a busca pela inovação não tem caminhos precisos, exatos. Ela deve ser vista, muito mais, como algo sem regras definidas, sem verdades absolutas e sem pré-conceitos estabelecidos. Isso me lembra muito como os antigos navegadores se lançavam ao mar em busca de novas terras.
Como dizia Fernando Pessoa: “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
Especialista em Marketing Digital e E-commerce é Coordenadora e professora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM. Administradora de empresas pela FEA-USP, pós-graduadapela FGV-SP e MBA pela BSP e Toronto University, também cursou empreendedorismo pela Babson de Boston.
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