Que pagamos impostos sobre tudo, já sabemos, mas a falta de correção das tabelas do IR geram realmente uma perda nos ganhos obtidos nas negociações do ano passado. Sem corrigir os pisos e os valores de descontos (prestações escolares e dependentes), o governo acaba ficando com uma parte do que você recebeu de reajuste.
Trata-se do mais antigo golpe de aumentar os impostos de forma indireta. Infelizmente, nesse nós não caímos, simplesmente não temos como escapar.
Com taxas de juros muito baixas (até que enfim!), passamos a perceber melhor a inflação de um dígito ainda alta. E isso faz diferença no bolso, como faz.
Um aumento de mensalidade escolar de 6%, por exemplo, sem o respectivo incremento no valor do desconto por dependente com educação acaba jogando toda a elevação para fora do nosso bolso.
Dentre as armas para obter o superavit que o governo tanto alardeia, esta não deveria ser uma das utilizadas, por afetar uma das principais classes pagadoras de impostos: a classe média.
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