sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

POST 1296: OBESIDADE ABDOMINAL E SÍNDROME METABÓLICA. Por Greice Caroline Baggio


Estudos demonstram que acumular de gordura na região abdominal aumenta o risco de doenças cardiovasculares e morte prematura.

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As alterações associadas com obesidade abdominal incluem Diabetes Mellitus, resistência à insulina, dislipidemias, Síndrome Metabólica, inflamações, trombose...

A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares, relacionados com resistência à insulina e obesidade abdominal.

A Síndrome Metabólica é considerada um problema de saúde emergente, cuja incidência está diretamente relacionada aos hábitos alimentares inadequados e ao sedentarismo.

A SM é caracterizada por um conjunto de fatores como hipertensão arterial, dislipidemia (elevação dos índices de colesterol e triglicérides), resistência à produção de insulina e aumento da gordura corporal.
Entre a população com maior poder aquisitivo, o problema é decorrente do alto consumo de alimentos industrializados, fast-food, ricos em gorduras saturadas. Já, no caso da população carente, o risco aumenta pela ingestão excessiva de carboidratos simples, como pães, arroz, açúcares.

Sendo que, a SM pode ser encontrada em indivíduos com peso normal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs a denominação de Síndrome Metabólica quando o indivíduo apresenta dois ou mais componentes, entre eles estão:
• Alteração da glicose ou diabetes e/ou resistência à insulina;
• Pressão arterial elevada (maior que 140/90 mmHg);
• Triglicérides plasmáticos elevados (maior que 150mg/dl);
• Colesterol HDL baixo e índice de massa corpórea (IMC) maior que 30kg/m2.
 A distribuição corporal de gordura é importante. O risco cardiovascular e metabólico está mais relacionado com a obesidade "andróide" (obesidade abdominal ou em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou "em forma de pêra").
• Microalbuminúria (excreção maior que 15 µg min ou relação albumina; creatinina na urina maior que 30 mg).
Outros componentes também estão relacionados com a resistência à insulina e/ou tendem a agrupar-se com a síndrome principal, entre eles:
• Hiperuricemia;
• Proporção aumentada de LDL pequena e densa;
• Distúrbios da coagulação e da fibronólise (elevação do fibronogênio);
• Inflamação da parede arterial;
• Angina microvascular;
• Síndrome de ovários policísticos.
O melhor remédio contra os riscos da Síndrome Metabólica é a prevenção, busque o Equilíbrio Nutricional e a prática de exercícios físicos.


Greice Caroline Baggio
Expert em Qualidade de Vida e bacharel em Nutrição. Atua como Nutricionista Clínica na Serra Gaúcha.
 
Já atuou como Nutricionista Esportivo de um clube de futebol da Serra Gaúcha e presta consultoria para várias revistas da área com veiculação nacional.
Mais de Greice Caroline Baggio AQUI

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