Ultimamente temos visto uma onda muito grande de terceirização de serviços por parte das empresas. Esta estratégia pode ser muito eficiente em vários tipos de contextos, como adequar custos ao nível de demanda, contratação temporária de competência específica e outras mais. Mas, se existe alguma coisa que não podemos terceirizar é a nossa responsabilidade. Principalmente no que diz respeito ao que nos compete como profissionais e como agentes de mudança.
No meu cotidiano, vejo muitas pessoas com atitudes pessimistas e passivas diante de situações que vivem e não concordam. Dizem frases como: “A empresa sempre foi assim”, “A empresa não vai mudar nunca”, “Nunca teremos um empresa que valorize a nós funcionários”, e por aí vai. Soltam estas frases como se a “Empresa” fosse um ser vivo.
No entanto, estas mesmas pessoas afirmam que as “empresas são as pessoas”. Portanto, elas se incluem neste grupo. E qual é a ação que as mesmas fazem para mudar a situação com a qual não concordam? Na verdade, o que vejo é que a maioria das pessoas terceiriza a responsabilidade de mudar as empresas para os altos escalões, permitindo mais ainda a concentração do poder no topo da pirâmide.
Já participei de inúmeros encontros ou reuniões em que as pessoas são chamadas a falar e a expor o que estão vendo de errado. O que ocorre é que elas entram mudas e saem caladas. Pouquíssimos são aqueles que têm a coragem de discordar da visão de alguém sobre os fatos. Ao final destes encontros, a maioria das pessoas que ficaram caladas comenta que não adiantava nada falar ou, o que é pior, criticam aqueles que se pronunciaram na reunião.
É preciso entender que empresas são abstrações. O que vale, na verdade, são as pessoas dentro delas. Empresas são redes interativas, não hierarquias verticais. Empresas são redes sociais tecidas e integradas pelos fios do conhecimento. Empresas são como os seres humanos, estão em constante transformação. Se não estão em transformação, é porque entraram em processo de queda, que levará à extinção.
Para evitar esse trágico destino e realizar a mudança necessária nos modelos de gestão, é preciso que cada pessoa entenda o seu significado dentro do contexto organizacional. Feito isto, é preciso que cada um assuma a sua parcela de responsabilidade quanto ao futuro e as redes as quais estão inseridos. Desta forma, pode-se buscar a mudança. Afinal de contas, ninguém muda ninguém. Nós mudamos ao nos encontrarmos, ao buscarmos a interação e a diversidade de ideias visando construir uma inteligência coletiva.
Como Mahatma Gandhi disse, “seja a mudança que você quer para o mundo”. Não espere que os outros mudem. Comece por você, não terceirizando a sua responsabilidade pela mudança.
Texto de Marcelo de Souza Bastos - Twitter: @blogdomarcelao
No meu cotidiano, vejo muitas pessoas com atitudes pessimistas e passivas diante de situações que vivem e não concordam. Dizem frases como: “A empresa sempre foi assim”, “A empresa não vai mudar nunca”, “Nunca teremos um empresa que valorize a nós funcionários”, e por aí vai. Soltam estas frases como se a “Empresa” fosse um ser vivo.
No entanto, estas mesmas pessoas afirmam que as “empresas são as pessoas”. Portanto, elas se incluem neste grupo. E qual é a ação que as mesmas fazem para mudar a situação com a qual não concordam? Na verdade, o que vejo é que a maioria das pessoas terceiriza a responsabilidade de mudar as empresas para os altos escalões, permitindo mais ainda a concentração do poder no topo da pirâmide.
Já participei de inúmeros encontros ou reuniões em que as pessoas são chamadas a falar e a expor o que estão vendo de errado. O que ocorre é que elas entram mudas e saem caladas. Pouquíssimos são aqueles que têm a coragem de discordar da visão de alguém sobre os fatos. Ao final destes encontros, a maioria das pessoas que ficaram caladas comenta que não adiantava nada falar ou, o que é pior, criticam aqueles que se pronunciaram na reunião.
É preciso entender que empresas são abstrações. O que vale, na verdade, são as pessoas dentro delas. Empresas são redes interativas, não hierarquias verticais. Empresas são redes sociais tecidas e integradas pelos fios do conhecimento. Empresas são como os seres humanos, estão em constante transformação. Se não estão em transformação, é porque entraram em processo de queda, que levará à extinção.
Para evitar esse trágico destino e realizar a mudança necessária nos modelos de gestão, é preciso que cada pessoa entenda o seu significado dentro do contexto organizacional. Feito isto, é preciso que cada um assuma a sua parcela de responsabilidade quanto ao futuro e as redes as quais estão inseridos. Desta forma, pode-se buscar a mudança. Afinal de contas, ninguém muda ninguém. Nós mudamos ao nos encontrarmos, ao buscarmos a interação e a diversidade de ideias visando construir uma inteligência coletiva.
Como Mahatma Gandhi disse, “seja a mudança que você quer para o mundo”. Não espere que os outros mudem. Comece por você, não terceirizando a sua responsabilidade pela mudança.
Texto de Marcelo de Souza Bastos - Twitter: @blogdomarcelao
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