Um amigo médico, jovem de 28 de anos, me ligou um dia desses para ajudá-lo a resolver um problema com a chefe. Ela havia solicitado que ele cobrisse um plantão importante até arranjar um substituto. Seis meses se passaram, então, ele a procurou, disse que precisava seguir em outra atividade porque o que queria era outra coisa. Ela voltou a dizer que iria encontrar o substituto. Mais outros quatro meses e nada.
Até que ele resolveu falar que não podia mais continuar ali. Eis que a chefe, para sua surpresa, demonstrou reação de raiva. Não se conformava com a decisão do jovem. Ainda perplexo, ele me perguntou: - É isso que acontece nas empresas? Eu disse pra ele: - Bem vindo ao mundo corporativo. Você agora aprendeu uma lição de vida. As pessoas precisam aprender que o chefe não é amigo do subordinado. O chefe é amigo dele próprio. E ele não quer que o subordinado traga problemas pra ele.
Na visão de alguns chefes - maus chefes, diga-se de passagem - o problema do subordinado é um problema que o subordinado tem de resolver. Na verdade, quando o problema está relacionado ao trabalho cabe ao chefe solucionar. O que eu o recomendei fazer, se ele tem convicção que deve sair e procurar um novo serviço, faça. Esse é um conselho que se aplica a todos. Deixe o chefe resolver o problema para o qual ele é remunerado e, provavelmente, é capaz de fazer.
Agora, chefe bem preparado, chefe que tenha boa fé são muito raros. Poucos são aqueles que sabem exercer bem a função de liderança. O que mais se encontra por aí são chefes despreparados, inseguros, autoritários, com má fé. Ou seja, o caro jovem médico virou um problema para a chefe. Certamente, ela não será mais a sua chefe, por dois motivos: ou ela vai se livrar do subordinado na primeira oportunidade ou o jovem é quem vai se livrar dela o mais rapidamente possível. Aliás, essa última alternativa é o meu conselho.
Texto de Julio Sérgio Cardozo.
Até que ele resolveu falar que não podia mais continuar ali. Eis que a chefe, para sua surpresa, demonstrou reação de raiva. Não se conformava com a decisão do jovem. Ainda perplexo, ele me perguntou: - É isso que acontece nas empresas? Eu disse pra ele: - Bem vindo ao mundo corporativo. Você agora aprendeu uma lição de vida. As pessoas precisam aprender que o chefe não é amigo do subordinado. O chefe é amigo dele próprio. E ele não quer que o subordinado traga problemas pra ele.
Na visão de alguns chefes - maus chefes, diga-se de passagem - o problema do subordinado é um problema que o subordinado tem de resolver. Na verdade, quando o problema está relacionado ao trabalho cabe ao chefe solucionar. O que eu o recomendei fazer, se ele tem convicção que deve sair e procurar um novo serviço, faça. Esse é um conselho que se aplica a todos. Deixe o chefe resolver o problema para o qual ele é remunerado e, provavelmente, é capaz de fazer.
Agora, chefe bem preparado, chefe que tenha boa fé são muito raros. Poucos são aqueles que sabem exercer bem a função de liderança. O que mais se encontra por aí são chefes despreparados, inseguros, autoritários, com má fé. Ou seja, o caro jovem médico virou um problema para a chefe. Certamente, ela não será mais a sua chefe, por dois motivos: ou ela vai se livrar do subordinado na primeira oportunidade ou o jovem é quem vai se livrar dela o mais rapidamente possível. Aliás, essa última alternativa é o meu conselho.
Texto de Julio Sérgio Cardozo.
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