quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
POST 1836: MOTIVAÇÃO PARA ALTA PERFORMACE: QUE DESAFIO É ESSE?
Potencializar a motivação orientada à alta performance do time de colaboradores tornou-se um dos desafios corporativos mais agudos, seja para os profissionais responsáveis pela gestão corporativa de talentos humanos (área de RH, que suporta horizontalmente as demais), seja para os heads de outras áreas e líderes de equipes e projetos (responsáveis diretos pela gestão e resultados dos colaboradores).
Não é preciso pesquisar muito para encontrar funcionários trabalhando num mesmo nível organizacional, no mesmo ambiente de trabalho, com índices de desempenhos e satisfação diferentes. Ou mesmo profissionais de mesma hierarquia e job discription, em empresas com culturas, filosofias e práticas de gestão diferentes, apresentando resultados totalmente díspares.
Muitas das respostas sobre o porquê de certas pessoas trabalharem e performarem de um jeito e outras de outro completamente diferente, mesmo que supostamente submetidas às mesmas condições externas, encontram-se dentro dos domínios internos da motivação humana.
O tripé backround (histórico, origem, criação, cultura, crenças, mind-set, experiências pregressas, etc), necessidades e aspirações do indivíduo fornece as melhores pistas para seu modelo ideal de motivação. Sim, porque, mesmo se conhecendo bem esse tripé num indivíduo, motivação não é ciência linear. Fato é que as necessidades das pessoas, quando em ambiente de trabalho, podem ser tangíveis ou intangíveis, reais ou imaginárias, cabíveis ou descabíveis... enfim, podem ter origens diferentes, como fisiológicas, psicológicas ou mesmo emocionais.
As discrepâncias entre essas variáveis background-necessidades-aspirações e o que o indivíduo percebe, processa, absorve e compreende diariamente e cumulativamente acerca de seu ambiente de trabalho (seu nível de satisfação de expectativas) são os vetores que estruturam um modelo contínuo de tensão dinâmica altamente dicotômico em maior ou menor grau no processo de julgamento e avaliação do indivíduo sobre sua "satisfação no trabalho", uma vez que resulta de alternâncias (nem sempre conscientes) entre extremos como felicidade e infelicidade, críticas e elogios, aceitação e negação, alta performance e prostração, etc...
Para uns, essa tensão dinâmica é potencialmente geradora de estímulos e desafios. Algumas pessoas desenvolvem um comportamento proativo para satisfazer esse "querer" interior que as leva a empreender ações na direção de seu objetivo final, ou seja, conseguir resolver seus anseios de maneira satisfatória.
Para outros, viver (n)essa tensão é altamente pernicioso e danoso, sendo o desestímulo responsável por resultados pífios, geralmente embalados por atitude passiva ou vitimizada.
A cultura corporativa, resultado de como a empresa enxerga, planeja, gerencia e recompensa o lidar de cada indivíduo (e do grupo) com essa dicotomia é o entorno que determina a real motivação dos colaboradores em uma empresa. Fatores tangíveis como salários, recompensas, premiações, punições, etc, são apenas parte do composto que forma este entorno. No limite, essa cultura corporativa, em grau direto ou indireto, é o principal fator gerador e alimentador das chamadas vontades (predisposições e ações) dos indivíduos.
A teoria tradicional prega que existem dois grupos principais que caracterizam os fatores de motivação no trabalho: (i) fatores fisiológicos e (ii) fatores de motivação.
O primeiro grupo se relaciona aos fatores que não são parte integrante do conteúdo do trabalho propriamente dito do funcionário. Eles são, na verdade, parte do ambiente de trabalho. Este grupo inclui a remuneração adequada, a segurança no trabalho e as condições de trabalho.
O segundo grupo, que trata dos fatores de motivação, pode ser considerado como a causa principal das insatisfações no trabalho. Esses fatores são intrínsecos ao trabalho, uma vez que relacionam diretamente o conteúdo do trabalho à performance de cada um.
Vale lembrar que pessoas diferentes requerem tipos e níveis diferentes de cada um destes fatores de motivação. Dentre os pontos que compõem esse grupo estão elementos como: conhecimento, utilidade, evolução pessoal, status, qualidade do time, qualidade na inter-relação com o grupo de trabalho, etc.
Tratar esse desafio com competência requer do gestor de talentos a habilidade de integrar diversos componentes na equação individual de motivação de cada colaborador. Esses componentes funcionam como fermento (aceleradores) e reforço (validadores) desse processo motivacional e devem ser ministrados de acordo com a capacidade, formação, escopo de responsabilidades, aspiração e backround de cada um. Alguns exemplos são:
Responsabilidade: dar a oportunidade ao funcionário de realizar algo que seja de grande valor para a empresa, mostrando a importância no processo. A aquisição de novas responsabilidades, principalmente através do ato de se delegar funções a um funcionário, passa uma maior sensação de confiança em seu trabalho. Delega-se responsabilidade, mas também autoridade.
Reconhecimento: reconhecer o esforço do funcionário, mesmo quando o objetivo principal não foi totalmente atingido, com o enfoque de reconhecer acerto, ao invés de falhas.
Possibilidade de Crescimento: oportunidade de se avançar na carreira dentro da empresa e em novas oportunidades.
Ambiente Integrado: as pessoas têm necessidade de expressar suas opiniões, (in)satisfações pessoais e/ou profissionais. Têm necessidade de serem ouvidas. Esta é uma base importante para se trabalhar com outras pessoas com bom grau de confiabilidade e transparência e, consequentemente, engajá-las num ambiente propício de trabalho.
Certamente, cada item acima e outros tantos como modelos alternativos de remuneração, novos papéis internos, participação em processos estratégicos, treinamento especial, etc, devem ser pensados segundo a estratégia de Gestão de Talentos da empresa (esta necessariamente derivada da viabilidade da aplicação da Estratégia Corporativa da companhia em seu modelo real de Cultura Corporativa).
Independente de qualquer outro fator, a verdade é que a empresa, por mais que invista ou aperfeiçoe suas práticas de motivação, tem um papel limitado na capacidade de motivar seus colaboradores.
Pessoas são auto-motivadas, mais do que motivadas. Talvez o segredo para se conseguir encontrar o tom/estratégia/modelo correto de motivação para os indivíduos numa empresa seja mesmo quebrar a palavra em 2 partes e compreender que motivação é motivar para a ação, ou seja, explicitar de forma transparente e realista o que se espera do colaborador, porque ele faz o que faz, porque isso é importante para a empresa, para os outros e para ele, qual seu papel no ecossistema corporativo, do que esse papel depende, que recursos terá à sua disposição, como será avaliado e o que ele ganha em desempenhá-lo bem e o que perde em desempenhá-lo mal.
Texto de Daniel Domeneguetti
Fonte: Administradores
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POST 1835: 1O ATITUDES EMPREENDEDORAS DE SUCESSO
Uma boa parte do meu trabalho é dedicada para pesquisar e entender o mundo dos negócios sob dois pontos de vista muito diferentes: o dos empregados e o dos empregadores.
Dessa forma, posso afirmar que as razões que distinguem os profissionais bem-sucedidos dos empresários bem-sucedidos são convergentes e possuem motivações semelhantes.
Na prática, para ter sucesso em ambos os lados é necessário disciplina, otimismo, persistência, fé, determinação, planejamento, estratégia, sentido de realização e uma vontade inabalável de prosperar.
Simples, porém, na prática, ainda que alguém domine todas essas competências, o sucesso não está garantido. O encontro entre talento, preparação e oportunidade precisa ser provocado com frequência.
Veja o exemplo de Thomas Watson Sr. Em 1924, a Computing Tabulating Recording Company (CTR) era somente uma das 100 empresas de médio porte tentando sobreviver nos Estados Unidos, segundo James Collins e Jerry Porras, autores do best seller Feitas para Durar.
A CTR comercializava basicamente relógios de ponto e balanças, tinha apenas 52 vendedores com uma cota mensal de vendas a cumprir e um futuro nada promissor, a exemplo de muitas empresas de hoje.
Certo dia, quando Watson Sr. chegou em casa, deu um abraço na esposa e anunciou com orgulho que a CTR mudaria de nome e passaria a ser conhecida pelo grandioso nome de International Business Machines, seu filho Thomas Watson Jr. permaneceu parado na porta da sala, pensando: aquela empresa pequenininha?
Hoje não existe nada de estranho no nome International Business Machines, mas, na época soava até ridículo. De acordo com Michael Gerber, autor de O mito do empreendedor, as perguntas a seguir foram utilizadas por Watson Sr. antes mesmo de a IBM se tornar uma empresa de sucesso:
- Existe uma visão bem clara de como será a empresa quando ela estiver pronta?
- Como a empresa precisa agir para se tornar uma empresa de sucesso?
- Se a empresa sabe como agir desde o princípio para alcançar a visão de futuro, então por que não começa imediatamente?
Com base no exemplo mencionado e em outros milhares de empreendedores que, a despeito de todas as dificuldades, prosperaram, compartilho aqui algumas atitudes empreendedoras essenciais para a construção de um negócio bem-sucedido.
Para quem já teve a oportunidade de ler o meu livro Manual do Empreendedor (Editora Atlas), esse conjunto de atitudes, desenvolvido a partir dos estudos de Jeffrey Timmons, pesquisador do empreendedorismo, foi denominado de A Receita do Sucesso nos Negócios. Vejamos:
1 - Desenvolva uma estratégia convincente e clara.
2 - Comunique a essência da visão e da missão; não perca o principal objetivo de vista; mantenha o foco.
3 - Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é a sua vantagem competitiva.
4 - Não há segredos; somente o trabalho duro dará resultados.
5 - Nada é mais importante do que um fluxo de caixa positivo.
6 - Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida.
7 - Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes.
8 - Realizar com o sentido de contribuir é mais importante do que ganhar dinheiro.
9 - A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando.
10 - A felicidade é um fluxo de caixa positivo.
Em qualquer negócio de sucesso, atitudes empreendedoras são determinantes. Não basta ser um excelente técnico nem um profundo conhecedor do assunto. Se isso fosse suficiente, nenhuma empresa quebraria.
Pense nisso, empreenda e seja feliz.
FONTE: ADMINISTRADORES
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
POST 1834: COMO TRANSFORMAR O BOCA-A-BOCA EM UMA SURPREENDENTE FERRAMENTA DE MARKETING
Ele não é novo. Na verdade, o provável é que após a primeira venda da história da humanidade, ele tenha começado a ser utilizado. Estamos falando do boca-a-boca que, com advento da internet – principalmente das redes sociais –, ganhou um status de poderosa ferramenta de marketing.
E isso não é a toa. Já reparou quantas pessoas recorrem à opinião de outras quando estão na dúvida em adquirir um produto ou um serviço? Ou até mesmo como é comum alguém comentar que está satisfeito ou insatisfeito com algo que acabou de comprar? É claro que nessa lista de pessoas estou incluído e, sem medo algum de errar, você também está presente. Afinal, esse comportamento de compartilhar experiência, repartir incertezas faz parte do ser humano.
No entanto, como será que as empresas podem aproveitar esse boca-a-boca para alavancar um negócio? Em busca dessa resposta, o Administradores.com conversou com Andy Sernovitz, um dos principais especialistas na área. O consultor americano atua há mais de 20 anos no setor de marketing, é o autor do livro 'Marketing Boca a Boca' e faz palestras pelo mundo ajudando empresas a apreender como realizar da melhor forma essa estratégia.
Imagem: Divulgação |
Confira a entrevista abaixo:
Sem nenhum custo ou com um investimento pequeno e um alcance sem limites. Com esse fato, podemos dizer que o boca a boca é uma das principais estratégias de marketing existentes nos dias atuais?
Uma palavra no marketing feito no boca a boca é uma estratégia poderosa que empresas de todos os portes utilizam. Você tem razão – você não precisa de um orçamento grande, um plano incrível e detalhado ou um investimento alto para começar. Apenas tente algumas coisas, veja como funciona, e então faça mais disto. Se você encontrar algo que está decolando e começando a ser comentado, é aí que você considera investir mais. Mas até lá apenas começe. Faça algumas experiências e se divirta.
Mas esse tipo de estratégia funciona para qualquer tipo de produto ou serviço ou existem alguns nichos mais fáceis para serem trabalhados?
O marketing do boca a boca funciona para qualquer empresa que venda qualquer produto. Mas, apenas se essas companhias forem fantásticas e o produto valha a pena ser comentado. Se o seu produto ou serviço for ruim, pessoas ainda falarão sobre ele, mas não dirão coisas positivas. Essa é a beleza do boca a boca: os bons profissionais e produtos vencem e os ruins perdem.
Por onde as empresas podem começar o marketing boca a boca?
Uma boa maneira de começar é adicionando umas palavras que estão no pensamento das pessoas ao marketing que você já está fazendo. Coloque todas as informações em um e-mail (ainda a forma mais popular de enviar um conteúdo). Ao invés de dar um cupom ou uma amostra grátis, dê 10. Envie um cartão de agradecimento escrito à mão aos melhores clientes. Ofereça um serviço ao consumidor fantástico. Nem tudo que você tentar funcionará e isso é natural. Se uma de suas ideias falhar, ninguém saberá porque ninguém falará sobre isso.
Imagem: Thinkstock |
O que as pessoas devem ficar atentas ao desenvolver esse tipo de estratégia? Existe algum tipo de "regra"?
Essa estratégia funciona melhor quando a companhia está pensando em como ganhar o respeito e a recomendação dos clientes. Talvez não exista um botão que você pode apertar e daí mudar sua empresa – então comece procurando por pessoas interessadas em começar. Pode ser um grupo pequeno no time de marketing, pode ser um executivo solitário ou uma franquia que deseja experimentar algo novo. Qualquer lugar para você começar é bom, apenas comece. Uma vez que todos tenham sentido o gosto do quanto bem-sucedido e divertido o marketing o boca a boca é, os outros embarcarão na iniciativa.
Você pode nos contar algum caso marcante (ou alguns casos) de marketing boca a boca que lembra no momento?
Existem muitos exemplos fantásticos por aí, mas se você está procurando por empresas para seguir, não existem exemplos melhores que Zappos e Southwest Airlines. A Zappos [Veja A entrevista do Administradores com o fundador da Zappos.com] vende sapatos online – que você poderia comprar em qualquer lugar (por preços menores), mas eles possuem um suporte ao cliente incrível. Eles oferecem frete grátis e permitem que você devolva o produto com até um ano de uso. E se eles não têm o sapato que o cliente está procurando, eles o direcionam a uma concorrente que tenha. Já a Southwest Airlines é outra favorita em uma indústria que todos amam odiar. Eles possuem um orçamento mais baixo, mas ganham milhares de fãs todos os dias sem gastar. Como? Eles contratam bons profissionais, os tratam com respeito e incentivam que eles tratem o cliente bem, em ações como cantar durante as instruções de segurança. Além disso, eles não exploram os consumidores com tarifas ridículas. São dois exemplos brilhantes de como se tornar notável é possível usando o cérebro e não a carteira.
E quando o boca a boca começa a ficar às avessas e as pessoas começam a falar mal sobre determinada utilidade de um serviço ou produto. Como reverter esse momento contrário?
O primeiro passo é respirar fundo e lembrar que comentários ruins acontecem com todos nós. Você não pode agradar a todos – é assim que acontece. O próximo passo é responder educadamente, se desculpar pelo transtorno e oferecer ajuda. Muitas vezes, isso muda completamente a conversa. O consumidor com raiva precisava desabafar e agora sentirá que você se importa. Quando você responde on-line, se lembre que sua resposta é pública e será vista por outros que chegarem depois – então você não estará apenas respondendo um cliente chateado, você estará respondendo a todos em uma plataforma pública. Seja gentil, ofereça ajuda, cumpra o que você prometeu e resolva os problemas. Você descobrirá que esses clientes com raiva poderão se tornar aliados e espalharão muitos comentários positivos.
Você acredita que a internet, principalmente, as redes sociais são fundamentais para alcançarmos a proporção desse tipo de marketing nos dias atuais?
Não há dúvidas de que as mídias sociais mudaram completamente a rapidez com que um comentário viaja. Mas os fundamentos do boca a boca vieram antes da internet – e eles ainda são verdade hoje. Seu trabalho, como sempre, é dar as pessoas razões para falar e facilitar essa conversa. Foque em se tornar notável e em fazer coisas que valham a pena serem comentadas, e você sempre será bom no boca a boca, não importa a tecnologia.
Os brasileiros adoram ficar conectados, seja na internet ou fora dela. Que mensagem você deixaria para nossas empresas e empreendedores para aproveitar essa interatividade do país e realizar bons negócios?
Comece escutando. Aprenda onde seus fãs e clientes passam tempo na internet, quais comunidades eles gostam e sobre o que estão falando. Então, se apresente, compartilhe conteúdos úteis e seja educado. Não venda, seja transparente e diga exatamente quem você é. Quase sempre, esses internautas estarão felizes em lhe ver, enquanto você seguir as regras e contribuir com coisas boas.
FONTE: ADMINISTRADORES
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POST 1833: AS VANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL. Por Stephen Kanitz
De tempos em tempos, um pequeno e médio empresário me procura depois de uma palestra para comentar com uma certa dose de orgulho que conseguiu sobreviver a todas estas turbulências destes últimos anos.
"Quantos dos meus colegas tiveram que fechar as portas por causa das importações de produtos do mundo inteiro. Uma loucura!
Mas felizmente para o meu negócio, ninguém conseguiu importar produtos mais baratos do que aqueles que eu produzo. Eu acho que sobrevivi. Ainda bem."
Pelo menos alguns pequenos empresários não foram afetados pela abertura mais ou menos abrupta das nossas portas comerciais com o resto do mundo.
Infelizmente, estes pequenos empresários não estão percebendo algo de suma importância para os seus negócios e o futuro do Brasil.
Estes empresários não estão percebendo que não são somente meros sobreviventes de um mal pior chamado globalização.
Se nenhum importador conseguiu trazer um produto mais barato do que o seu, a empresa em que você trabalha é muito mais do que uma simples sobrevivente. Provavelmente, ela é a produtora mais barata do mundo neste setor específico.
Se estes pequenos empresários percebessem que na realidade eles têm o mercado mundial aos seus pés, que mesmo com este câmbio erroneamente considerado desajustado eles são os produtores mais eficientes do mundo, suas estratégias deveriam ser totalmente diferentes.
Em vez de sobreviver, deveriam partir para o ataque, ou seja, começar a exportar o seu produto para o mundo.
Não somente estariam quintuplicando o seu lucro e sua produção, mas estariam ajudando o Brasil a resolver o seu problema de balança comercial.
Os que vêm insistindo em desvalorizar o nosso câmbio que me perdoem, uma solução típica de lobistas que lutam pelas grandes empresas eternamente subsidiadas, e que têm dinheiro para contratá-los.
Mas tem muita pequena empresa que não tem lobista para defendê-la.
Comunicações baratas, internet e outros recursos têm possibilitado empresas cada vez menores a entrar no mercado internacional.
Não é o câmbio que está defasado, são nossas estratégias de exportação.
O Brasil importa somente 20% de produtos finais, carros importados por exemplo. Oitenta por cento são bens de capital e matéria prima.
O câmbio considerado ‘defasado’, sobre estes itens em particular, fazem nossas exportações mais baratas e competitivas.
O problema é que poucos perceberam que a simples sobrevivência é uma análise pequena da situação.
Na realidade, ela é uma indicação da possibilidade de enormes exportações, que infelizmente não está ocorrendo.
Pequeno e médio empresário, se quiser ser uma empresa grande a exportação é o melhor caminho, especialmente para quem tem o menor preço do planeta.
Consultor de Empresas, escritor e conferencista.
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POST 1832: HÁBITOS: UMA BENÇÃO OU UMA MALDIÇÃO?
O mundo está cheio de pessoas que choram, reclamam e deixam para amanhã o que deve ser feito hoje, o hábito dessas pessoas frente à vida e ao trabalho determina a maior parte do seu sucesso ou fracasso.
Hábitos são padrões de comportamentos que se tornam automáticos depois de um certo período de tempo em função de uma constante freqüência e repetição.
Todos nós temos padrões e hábitos comportamentais que nos dominam e nos fazem sofrer a vários níveis: fisicamente, mentalmente, emocionalmente. Muitos de nós sente-se bloqueado e mesmo infelizes, mas continuamos a repetir os mesmos comportamentos e a viver as mesmas situações que nos fazem sofrer.
Um hábito é como uma corda. Todos os dias juntamos mais um fio, até que se torna extremamente difícil quebrá-lo.
Um olhar interior com uma atitude honesta de auto-avaliação é o primeiro passo para mudança. Se porventura você não está feliz com a direção da sua vida, existem chances muito fortes de que alguns hábitos precisam ser anulados ou radicalmente substituídos. Lembre-se que nós fazemos os nossos hábitos, mas depois de um certo período são os hábitos que nos fazem.
Cada mudança de hábito é um caminho cheio de obstáculos. Infelizmente, quando atingimos algum obstáculo, normalmente desistimos, ou voltamos a tentar, mas atingimos os mesmos obstáculos uma e outra vez, com os mesmos resultados. Em vez disso, pense no percurso e tente antecipar os obstáculos.
Se já falhou antes, pense no obstáculo que o impediu de suceder. Se nunca tentou mudar esse hábito, faça uma pesquisa e leia o que outras pessoas que já tiveram sucesso ou fracassaram têm a dizer, e descubra quais podem ser os obstáculos que o esperam. Depois elabore um plano com os detalhes do que fará quando se deparar perante esses mesmos obstáculos. Por exemplo, se você têm algumas dificuldades em controlar o seu apetite quando vai comer fora, deve desenvolver uma estratégia para não comer demais.
O que é que fará quando for comer fora? Quais são as suas estratégias? Você tem de pensar nelas antes de ir, porque quando o momento chega e não temos um plano, então já é tarde demais.
"Apesar das minhas melhores intenções, existem dias em que as coisas dão errado ou que eu caio nas mãos de velhos hábitos. Quando as coisas não vão bem, quando estou irritado ou nervoso, eu percebo que não tenho prestado atenção à minha alma e não tenho seguido meus melhores costumes." Diz Robert Fulghum é filósofo, teólogo e autor do livro "Tudo que Eu Devia Saber Aprendi no Jardim de Infância".
Na realidade, a maior parte dos hábitos é boa. Ajuda a nos vestir de manhã, amarrar os sapatos, escrever os nossos nomes, dentre outras tarefas rotineiras que não exigem nossa atenção exclusiva. Contudo, alguns hábitos são aborrecidos e indesejáveis, até mesmo autodestrutivos, e vão desde maneirismos nervosos e certas aberrações de linguagem, até fumar e comer em demasia.
Para a grande maioria das pessoas, pequenos ajustes no estilo de vida operam verdadeiros milagres quando o assunto é hábitos.
O segredo é mudar um hábito de cada vez, como ilustra esta pequena historia zen onde um grande samurai foi questionado como, em uma lendária batalha, ele havia derrotado 17 guerreiros. A resposta foi simples: um depois do outro.
Geralmente queremos mudar todos os nossas hábitos de uma vez, como nas promessas de final de ano que sempre fazemos, e no final de um mês, nos encontramos estafados e frustrados, pois nada mudou.
Escolha um único habito, aquele que mais lhe incomoda ou atrapalha seu desenvolvimento e se concentre apenas nele. Desenvolva uma estratégia de reversão deste habito. Por exemplo, você não tem o habito de ler e isso está dificultando o seu desenvolvimento.
Segundo uma pesquisa 90% das pessoas que lêem menos do que deveriam alegam falta de tempo. Tente ler trinta minutos por dia, se você for lento conseguirá ler aproximadamente quinze paginas, se levarmos em conta um ano comercial, isto é, sem feriados, finais de semana, ferias etc teríamos duzentos dias úteis, multiplicados pelas suas quinze paginas, alcançaríamos o volume de três mil paginas lidas anualmente, ou seja, dez livros de trezentas paginas. Já é um bom começo para alguém mal lia uma revista inteira.
Tudo está ligado ao seu comprometimento pessoal. Eu quero, eu faço.
Segundo Samuel Beckett dramaturgo, escritor irlandês e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1969, "Respirar é um hábito. A vida é um hábito. Ou melhor, a vida é uma sucessão de hábitos, porque o indivíduo é uma sucessão de indivíduos".
Existe uma história budista sobre um homem e um cavalo. O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Um outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Para onde você está indo?" E o homem a cavalo responde: "Não sei. Pergunte ao cavalo!"
Esta é a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é à força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.
A força do hábito costuma ser mais forte do que nossa vontade. Dizemos e fazemos coisas que não queremos e depois nos arrependemos.
Alguns comportamentos podem causar sérios prejuízos tanto dentro de uma empresa como em sua vida pessoal. A ansiedade, por exemplo, gera instabilidade e confusão no ambiente, tornando as pessoas nervosas. Alem de outros comportamentos deletérios como o crítico, o depressivo, o mal humorado, o arrogante, egoísmo, autoritarismo dentre vários outros.
Estes são alguns dos hábitos inadequados que fazem com que essas pessoas se sintam cada vez mais sozinhas e isoladas, sem entender o motivo de tal isolamento. Para mudar um hábito, comece a observar-se. Perceba qual é a reação que o seu comportamento causa nas pessoas ao seu redor. Você pode estar se afastando de pessoas queridas por falta de observação. Sentir-se o dono da verdade pode torná-lo arrogante. Jamais se esqueça que você só tem o direito de olhar uma pessoa de cima se for para ajudá-la a levantar-se.
Uma auto-analise do seu próprio comportamento lhe dará subsídios para montar uma estratégia de mudança de hábitos. Faça uma lista em ordem de importância com os seus hábitos deletérios de um lado e os saudáveis do outro. Depois descreva um breve plano de ação de como modificar cada um dos seus hábitos dielétricos seguidos de prazos.E mãos á obra.
Eu fiz parecer simples, mas não significa que seja fácil. Isto não acontecerá automaticamente, somente por que você está lendo este livro ou por ter belos pensamentos. Não existe mágica. Você tem que entrar em ação.
Cuidado com a síndrome da segunda feira. Quantas vezes você já prometeu para você mesmo começar alguma mudança na segunda feira e ela nunca começou. Se prometer comece agora, neste instante, não crie mais outro habito, o de mentir pra você mesmo.
É vital que as nossas crenças, os nossos hábitos e a nossa história de vida estejam também em sintonia. Tudo isso está no lado do cérebro inconsciente.
Fazendo uma comparação bem simples, o que acontece é mais o menos o seguinte: o lado consciente escolhe mudar, mas esquece de contar a novidade para o lado inconsciente. Como o inconsciente é muito maior e influencia todos os nossos hábitos, sem saber da mudança, ele continua com o comportamento velho alem de sabotar todas as suas tentativas de mudança.
O nosso inconsciente resiste às mudanças de hábitos, justamente porque é feito para economizar esforços. Aquilo que fazemos rotineiramente torna-se fácil e progressivamente compulsório e a força do hábito torna-se quase invencível! Isto, por incrível que pareça, é um prático recurso para facilitar o nosso dia-a-dia. Imagine se você tivesse que tornar consciente o ato de andar, comer, dirigir etc.
O problema ocorre quando alguns de seus padrões de hábito inconscientes não funcionam mais tão bem para você. Eles podem automaticamente te impedir de obter o que você quer. Eles provavelmente estão operando até mesmo agora, impedindo você atinja os seus objetivos.
Por exemplo, uma criança recém-nascida aprende a chorar quando está com fome ou com a fralda suja. Chorar é muito eficaz para ela. Ela chora, e alguém rapidamente vem ver o que ele precisa. Mas esta resposta automática perde sua eficácia quando nos tornamos adultos.
Agora imagine alguém, pode ser do trabalho ou da família, gesticulando muito, aumentando o tom de voz, o rosto ficando vermelho e talvez até agitando os braços ou batendo os punhos em numa mesa somente porque está frustrado e não consegue o que querem. Não lembra a reação de um bebê chamando a atenção para as suas necessidades básicas?
Este gatilho é chamado de seqüestro de amídala e desenterra um padrão de hábito inconsciente que foi eficaz quando criança, mas agora sob pressão, ele vem á tona sabotando o seu próprio comportamento.
Velhos hábitos impedem novos sucessos. Pense nisso!
TEXTO DE ROBERTO RECCINELA
FONTE: ADMINISTRADORES
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POST 1831: 3 PALAVRAS QUE GARANTEM O FRACASSO
No conto de Ali Babá e os 40 ladrões a frase "abre-te sésamo" teria a mágica propriedade de um controle remoto. Pronunciá-la era o suficiente para que a entrada da caverna dos tesouros roubados fosse aberta, deixando o protagonista da história rico. Sésamo em português de Portugal é o nosso gergelim (aquele que vem em cima do pão). Sua planta se abre de forma lenta, soltando as sementes aos poucos, tal qual se espera de um depósito tão valioso. Era o inacreditável poder da analogia.
Diferente da fantasia de Ali Babá, há 3 palavras que são verdadeiramente capazes de alterar o andamento das coisas, mas ao invés de atrair riquezas, elas garantem o fracasso quando pronunciadas em sequência. Vamos ver como funciona a mecânica por trás da expressão "eu vou tentar".
A falta de compromisso e confiança
Qualquer acordo que envolva a frase "eu vou tentar" já começa dando errado. Para aquele que diz, é uma declaração da sua provável incapacidade e, por isso, não conseguir é um resultado bastante aceitável. Quem escuta, por outro lado, endossa a postura e passa a esperar por uma falha. Nesse casso, o sucesso é lucro. Se as duas partes veem o fracasso como sendo a opção mais provável, não há por que fazer um esforço a mais no sentido de conseguir.
O medo de fracassar
Não há nada de errado em fracassar. De fato, toda grande conquista precisou de uma série de fracassos até que encontrasse um modelo de funcionamento ideal, ou visto de outra forma, talvez o fracasso seja a grande matéria prima do sucesso. O problema está em tentar ao invés de estabelecer uma meta de conseguir. Somente através de um esforço genuíno é possível obter resultados confiáveis sobre o que pode ou não dar certo. O que não acontece quando, motivado pelo medo de falhar, se inicia a empreitada usando a expressão "eu vou tentar".
A exclusão das alternativas
A flexibilidade é outro grande componente do sucesso. Significa adaptar as estratégias e ações às circunstâncias, em prol de um objetivo final amplo, buscando alternativas mais inteligentes diante de cada novo pequeno fracasso. Isso exige comprometimento com a meta de conseguir. Aqueles que simplesmente tentam, deixam o assunto de lado no primeiro revés. Afinal, o fracasso sempre foi a opção mais provável para eles.
FONTE:ADMINISTRADORES
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POST 1830: ALEKSANDAR MANDIC: O CARA QUE TRANSFORMOU A INTERNET NO BRASIL
Se eu precisasse de apenas uma palavra para definir Aleksandar Mandić, utilizaria o termo "louco". Afinal, não é qualquer sujeito em sã consciência que abre mão de todas as garantias e direitos de um emprego vantajoso e estável para se arriscar em um negócio incerto e completamente obscuro. Após 17 anos trabalhando com automação de grandes linhas de produção na multinacional alemã Siemens, o sérvio-brasileiro se apaixonou pelas novas possibilidades tecnológicas que se descortinavam e revelavam um mundo inexplorado. "Se eu fosse pensar que eu ia para um negócio onde eu já tinha que pagar imposto adiantado, não tinha direitos, não tinha férias, não tinha nada, eu não teria mudado", brinca Mandic.
A sua habilidade de desmontar as coisas - nunca montar - se revelou não apenas nos eletrônicos, mas em todo o seu conceito de vida, destruindo as suas próprias zonas de conforto e se arriscando nos negócios só pra ver o que acontecia, como tudo iria funcionar. Deixou a multinacional para montar um serviço de BBS (Bulletin Board System) em 1990, sistema que conecta computadores através de linhas telefônicas, tal qual a World Wide Web (WWW). O serviço só fez sucesso com o boom da internet no mundo, em 1995. Resultado: a Mandic BBS se transformou em um dos mais representativos cases de negócios em rede do mundo – estudado até em Harvard. O resto da história, você confere logo abaixo.
Você desenvolveu um serviço pioneiro na época, que era um provedor de acessos via BBS. Como desenvolveu esse interesse pela área?
Acho que esse negócio já vem um pouco lá de pequeno. Quando eu era criança, tinha o dom de desmontar tudo, pra ver como funciona... claro que só desmontar, nunca fui bom em montar as coisas. Então era sempre curiosidade, como funcionava uma coisa, como funcionava outra, desmontava o aparelho de barbear, cheguei a desmontar um carro velho do meu pai, pra saber como as coisas funcionavam. Sempre se fala em empreendedorismo, mas eu sempre tive apenas talento técnico.
Eu trabalhava na Siemens, como você bem sabe, também em departamento técnico, que ia a campo fazer instalações grandes, como a da Volkswagen, onde automatizamos toda a linha de produção. E justo naquele tempo começaram a surgir os primeiros modems, a 300 bps, uma coisa que não dava 1/3 de Kbps... se você tem uma conexão de 1 Mbps hoje você acha ruim, imagine 1/3 de Kbps. Mas eu via que a turma da Alemanha entrava no computador aqui no Brasil pra resolver alguma coisa, pra 'cheirar' alguma coisa... e eu vendo isso, me interessei e falei para a própria Siemens que a gente deveria ter um sistema desse de comunicação entre nós, entre técnicos, onde nós poderíamos compartilhar programas, trocar dúvidas, e assim por diante.
Seria uma Intranet, como chamamos hoje?
É, era uma coisa assim... a gente chamava de BBS (Bulletin Board System) naquele tempo. Eu fiz esse projeto para a Siemens, e eles adoraram, cheguei até a ganhar um prêmio. Só que esse projeto acabou não sendo implementado. Naquela vontade de fazer aquilo funcionar, implementei o BBS lá em casa mesmo. Uma linha telefônica, na época, custava 4 mil dólares, e eu não tinha nem podia arranjar esse dinheiro para investir numa brincadeira. Aí eu lembrei que, quando casei, minha mulher veio como um "plano combo", com uma linha telefônica junto [risos]. Então pensei em usar essa linha telefônica para colocar meu sisteminha no ar, e ela falou: "não, essa linha telefônica é minha, é minha garantia perante o nosso relacionamento"... 4 mil dólares, era grana. Mas aí no fim deu certo e eu montei o BBS.
Só que o serviço naquele ano tava um pouco à frente do tempo, porque ninguém usava, era um produto que só eu tinha e demorou dois anos pra dar uma 'decoladinha'. Eu me lembro que em dois anos eu tinha 400 usuários, todos técnicos. A coisa começou a melhorar em 95, quando chegou a internet no Brasil. Nessa época eu já tinha 10 mil usuários, aí foi só virar a chave para, em mais três meses, ter 40 mil usuários. Foi aí que a coisa explodiu. Não foi uma coisa de "ah, eu tinha um sonho", não; eu não sabia que depois de cinco anos a internet chegaria e em três meses eu quadruplicaria a minha base.
O DONO | Mandic foi um empreendedor da área de tecnologia muito antes da era das startups: "se você pensar muito, há maiores chances de as coisas darem errado", afirma
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Quando você decidiu deixar a Siemens para se dedicar ao novo negócio, foi uma decisão difícil?
Não. Mesmo porque, se eu tivesse pensado muito, não teria deixado a Siemens. Pra quê? Eu tinha um emprego numa multinacional, viajava ao exterior para atualizações profissionais constantemente, tinha meu carro pela empresa, tinha seguro-saúde, tinha aposentadoria garantida, tinha férias e tinha direitos. Se eu fosse pensar que eu ia para um negócio onde eu já tinha que pagar imposto adiantado, não tinha direitos, não tinha férias, não tinha nada, eu não teria mudado. Então foi uma decisão não pensada mesmo. Aliás, se você pensar muito, há maiores chances de as coisas darem errado.
Você acha que a Mandic BBS foi um empreendimento inovador?
O BBS já existia no mundo, o que eu fiz foi profissionalizar o BBS. Antes era uma coisa amadora, fundo de quintal, era uma coisa que não era sequer cobrada. Quando eu comecei a cobrar pelo serviço, começaram a me perguntar: "como você vai ganhar dinheiro numa coisa que todo mundo dá de graça"? Me perguntaram a mesma coisa mais à frente, no Mandic Mail... Eu falei: "eu vou vender qualidade", e pode ver que deu certo. Então o usuário se sentia como cliente, isso fez uma grande diferença.
Então o diferencial competitivo da BBS era o atendimento personalizado?
Era tudo, não era só o atendimento. Nós estávamos sempre à frente de qualquer outro BBS na época: tínhamos as últimas versões dos programas, tínhamos diferenciais como jogos, e outros recursos que os outros não tinham, como mais espaço em disco, o que quer dizer que contávamos com uma grande variedade de programas. Além do atendimento, fazíamos o social, como encontros, eventos. Isso aí foi um conjunto de coisas.
Olhando pra trás agora, como você analisa a venda da Mandic BBS, que àquela altura já era um case de sucesso?
Eu acho que aquilo foi o máximo, porque, na época que a gente vendeu a Mandic BBS em 99, três meses depois estourou a bolha*. Imagina se eu estivesse dentro da bolha, não valeria nada a empresa. É o mundo dos negócios, dos empreendimentos, quer dizer, a mesma coisa três meses depois não valeria nada.
Você anteviu essa 'bolha da internet'? Por que motivo você vendeu?
Não. Claro que você pode sentir essas coisas, mas quando eu vendi, meus concorrentes disseram: "parabéns Mandic, você tem visão", enquanto eu pensava: "eu vendi porque eu não enxergava mais nada" [risos].
Como você chegou à vice-presidência do IG?
Na verdade eu fui o fundador do grupo, o IG surgiu de uma conversa minha com o Henrique Neves (Ex-presidente da Brasil Telecom)... então quando eles aceitaram a minha ideia naquele 'bate-papo', acabou que eles me convidaram para trabalhar junto.
Quando você estava no IG, você decidiu deixar o cargo e reabrir a Mandic, desta vez com um novo foco de negócios, que seria com e-mails corporativos...
Na verdade eu sempre fui assim: primeiro jogo, depois analiso. Na verdade, quando eu saí do IG (eu iria sair de qualquer jeito, com todos da diretoria), essa transição já iria existir. O que eu deveria ter feito, era ter ficado quieto, ter ficado em casa, pego um avião e ido pra Paris [risos]. E eu, naquele momento de agir, reabri a Mandic, e isso foi bom, hoje ela é uma empresa S.A, é bem sólida no mercado, fatura bem. Mas ela passou uns bons quatro anos como um 4x4 ligado o tempo todo para sair do atoleiro. E não dá pra voltar no tempo, então eu tinha que fazer a coisa, e depois a coisa deu certo. Quando um produto ou serviço tá um pouco à frente dos demais, ele custa pra vender... hoje, por exemplo, eu vendo e-mail num mundo onde essa ferramenta é grátis, e fazemos sucesso.
Mas porque você resolveu trabalhar com e-mails corporativos? Antigos provedores de acesso, como o UOL, Terra, Globo.com resolveram trabalhar com conteúdo jornalístico...
O que o UOL faz há cem anos? Notícia. A Globo.com a mesma coisa. Então é a origem deles. A minha origem não é essa; você não vê o portal da IBM, por exemplo, publicando notícias. Graças a Deus eles não se meteram no meu caminho, e eu não consigo me meter no caminho deles.
Então você tem o seu próprio mercado, seu próprio nicho?
Na verdade eu devia até abrir uma igreja, a IBM, Igreja do Bispo Mandic, por que tem clientes que me seguem pra onde eu vou [risos]. Virou religião.
Atualmente, segundo alguns analistas, o mercado está na iminência de uma nova bolha da internet, devido à supervalorização das redes sociais, assim como aconteceu no começo do milênio com as ponto.com. Como você enxerga o mercado da internet hoje?
O mercado hoje tá aquecido, com muitas fusões e aquisições, o mercado consumidor tá crescendo, tá todo mundo entrando na internet. Então tem coisas legais acontecendo nesse mercado, que começou a aquecer depois de alguns anos meio 'chocho'...
Você acha que pode acontecer uma nova crise com a supervalorização de empresas que prestam serviços na internet, como as redes sociais?
Crise sempre vai existir... desde que eu nasci existem crises. Eu quero saber de um ano em que você, andando por aí, não achou uma crise. É a crise da Rússia, crise da China, depois passa para os Estados Unidos, depois Brasil, agora Argentina... umas são maiores, outras são menores. A crise é um mal necessário; é como uma tempestade, que chove, mas é pra limpar. A crise limpa o mercado... os bons ficam e os ruins vão embora, vão ser evaporados depois lá no oceano.
Saindo um pouco desse assunto, ano passado você tentou se candidatar a deputado federal... como se deu essa decisão? Como você analisa hoje?
Essa ideia na verdade não partiu de mim, partiu do Kassab, que me convidou. Ele disse: "nas próximas eleições, é a tecnologia que vai mandar, você tem que se candidatar". Foi uma experiência legal, mas tem um ditado que diz que quem tem clientes tem saudades de patrão. E eu complemento: quem tem eleitor tem saudades de clientes. Meu negócio é empresa, não é política... e olha que nem fui eleito.
Então você não pretende se candidatar novamente?
Não... eu acho que você tem que ter talento pra essas coisas. Tudo na vida, para dar certo, tem que ter três coisas: talento, trabalhar muito e ter sorte. Na política, até agora, eu só vi que trabalhei muito; eu não tenho talento e não tive sorte [risos]. Pra isso o cara tem que nascer político, o que não é meu caso. Foi bom, foi legal ver como funciona, mas empresa é muito mais fácil.
Pra encerrar, quais são as 'mandicas' que você gostaria de deixar para os leitores?
Como a gente tava falando de crise, a mandica é: tire o 's' da crise, crie. Criar é muito mais legal.
*Entre os anos de 1999 e 2000, as empresas de internet, conhecidas como ponto.com, tiveram suas ações supervalorizadas pelos especuladores. No auge da bolha especulativa, o índice Nasdaq passou de 5 mil pontos. Quando a bolha secou, as empresas já tinham investido todo o capital de risco e os preços das ações despencaram, causando a quebra, vendas e fusões da maioria delas.
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POST 1829: SOU LÍDER. E AGORA? 5 DICAS PARA ENCARAR ESSE MOMENTO.
Com profissionais cada vez mais cedo se especializando, chegar à liderança bastante jovem é muito comum nas empresas. Mas como esse profissional deve agir diante de uma promoção?
Segundo a gerente sênior da divisão de engenharia e marketing&vendas da Robert Half, Daniela Ribeiro, sem maturidade e experiência esse profissional pode comprometer seu cargo e a sua equipe. A gerente dá algumas dicas para encarar com mais tranquilidade e sabedoria esse desafio.
• Vestir a camisa de líder e aprender a delegar. O líder precisa entender que não conseguirá executar as tarefas que fazia antes e liderar pessoas, por isso precisa distribuir tarefas para poder liderar.
• Entender a situação da equipe. O líder deve conversar com o grupo, colocando-se em posição de parceria. Segundo Daniela, ele precisa passar para a equipe que está lá como um facilitador.
• Conversar individualmente com cada funcionário de sua equipe. Este é o momento de conhecer mais sobre o funcionário, qual o momento dele na empresa e o que ele espera do novo líder.
• Envolver e estimular a equipe para alcançarem juntos os resultados. “O líder precisa entender o que motiva cada integrante de sua equipe para trabalhar com cada um, de forma individual”, sugere.
• Ter um olhar para a empresa. Daniela lembra que juntamente com o olhar atento para a equipe, o líder deve saber que toda decisão deve ser tomada pensando no que vai ser melhor para a companhia.
Assumi a gestão da minha equipe
Quando você é funcionário de uma equipe e é promovido a líder, as dicas acima da gerente da Robert Half são válidas, no entanto ela enfatiza que este movimento é bastante delicado.
Quando você é funcionário de uma equipe e é promovido a líder, as dicas acima da gerente da Robert Half são válidas, no entanto ela enfatiza que este movimento é bastante delicado.
Neste caso, ela acredita que mais do que nunca o líder deve fazer as conversas com sua equipe e se colocar numa postura “mais humilde e de mais ajuda, evitando criar inimizades", enfatiza.
FONTE: INFOMONEY
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POST 1828: TRANSFORMANDO CLUBES DE FUTEBOL EM MARCAS GLOBAIS. Por Tom Coelho
Peter Draper foi administrador nacional da "Liga da bola de basquete inglesa" por dez anos, diretor de marketing da Umbro Sportswear por 13 anos e depois do Manchester United, onde foi o responsável pela imagem global da marca, seu desenvolvimento e patrocínio.
À luz da experiência vivida no Manchester United, um dos clubes de futebol mais festejados da Inglaterra, Draper aplicou uma abordagem corporativa ao marketing esportivo, equiparando o clube a uma empresa, o futebol a um produto e elevando os torcedores à categoria de clientes.
O primeiro passo foi a definição de uma visão clara e bem comunicada: "Ser o melhor clube de futebol do mundo tanto dentro quanto fora do gramado".
Imagem: Thinkstock |
Para alcançar esta visão, um conjunto de valores formado por: união, inovação, excelência, determinação e não discriminação (um clube acessível a todos, independentemente de idade, raça, sexo, crença e condição socioeconômica).
Atingir a primazia no gramado demanda reunir os melhores talentos e equipe técnica, preparação intensa e inovação constante, sempre respeitando o espírito e as regras do jogo. Fora do gramado, deve-se criar uma cultura de negócios capaz de satisfazer as necessidades de fãs, jogadores, acionistas e colaboradores; melhorar continuadamente o conforto e a segurança das instalações do estádio; aumentar os lucros com atividades futebolísticas e comerciais; oferecer excelência em serviços aos clientes; e participar ativamente da comunidade.
A força do Manchester United enquanto negócio reside primeiro no equilíbrio de seu orçamento, cujas receitas são distribuídas proporcionalmente entre venda de ingressos, mídia e área comercial. A maioria dos clubes depende da mídia (TV e cotas de patrocínio) porque são fracos comercialmente e passam a ter seu faturamento controlado por terceiros. A dica é aumentar a renda de bilheteria, através da criação de diferentes categorias de ingressos e venda de pacotes para toda uma temporada. O Manchester ampliou a capacidade de seu estágio e atualmente 20% de seus 75 mil lugares são comercializados antecipadamente sob o sistema de cotas gerando mais receita e maior fidelização.
Mesmo na mídia os negócios são integrados abrangendo além da TV e do rádio, mídia impressa, internet e celular, entre outros.
Antes de estabelecer uma estratégia de crescimento, o clube realizou uma ampla pesquisa em 1999 para identificar o perfil de seus torcedores, descobrindo que tem 75 milhões de simpatizantes em todo o mundo, sendo 10 milhões apenas na Inglaterra (20% da população) e 41 milhões na Ásia. O levantamento possibilitou, por exemplo, o lançamento de um cartão de crédito com a bandeira do Manchester na Coreia do Sul, com a rápida adesão de 160 mil pessoas.
Algumas estratégias adotadas para o crescimento dos negócios foram:
-Maximizar as receitas do estádio;
-Construir uma presença coesa na mídia;
-Desenvolver parcerias estratégicas;
-Expansão internacional sustentável;
-Desenvolvimento de negócios empresariais em diversas mídias.
O desafio final e permanente consiste em colocar o torcedor em primeiro lugar. Refletir sobre seus desejos e necessidades, reposicionando produtos e serviços. Prestar uma permanente assistência ao cliente, edificando a marca e conquistando fidelização. Inovar em benefícios sempre – e divertir-se fazendo isso.
Tom Coelho
Com formação em Publicidade pela ESPM e Economia pela USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP. É mestre em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac.
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POST 1827: AS LIÇÕES DE BILL GATES PARA O MUNDO DOS NEGÓCIOS.
Você pode ter 15, 30, 40 ou 60 anos. A verdade é que, independente da sua idade ou geração, em algum momento você já utilizou algum produto ou software da Microsoft. O texto escrito no Word, a planilha salva no Excel, o bate papo no MSN.
Para você ter ideia, a gigante da tecnologia e informática é a detentora da maior fatia de computadores espalhados no mundo. A cada 10 pessoas, pelo menos sete usam o sistema operacional criado pela empresa, o que reforça o slogan da Companhia: "um computador em cada mesa e em cada lar". Sem falar em serviços on-line, venda de licenças, produção de eletrônicos, entre outros.
Se o alcance da Microsoft tem uma proporção difícil de mensurar, tudo isso foi possível pelo visionário Bill Gates. Aos 16 anos, ele já tinha um negócio e mostrava ter uma característica que o acompanharia até hoje: ser um empreendedor-nato. A Microsoft surgiu quando ele ainda estudava na Harvard e decidiu seguir sua vocação para os negócios ao abrir a empresa com Paul Allen, um amigo de infância.
O crescimento da Microsoft foi tão rápido quanto implacável. Na segunda metade de 1980, a Microsoft tornou-se a queridinha da Wall Street. Em vez de apenas desenvolver linguagens de programação, a Microsoft passou a ser uma companhia diversificada e produzia tudo, desde sistemas operacionais, como Windows, até aplicativos, como Word e o Excel, bem como ferramenta de programação. Todo esse sucesso fez com que Gates ficasse classificado regularmente como a pessoa mais rica do mundo, posição ocupada por ele de 1995 a 2007, e em 2009.
Para Erick Vils, fundador da WebSoftware, empresa de tecnologia da informação do Rio de Janeiro, o legado de Bill Gates para o mundo tecnológico é importantíssimo. "Você consegue imaginar as alternativas ao longo destas décadas que as empresas e pessoas teriam de usar caso não houvesse um Windows e milhões de softwares compatíveis? A Microsoft sempre se preocupou com o legado e a compatibilidade entre versões de seus sistemas. Para nós, fabricantes de software, teria sido um pesadelo ter de adaptar todos os sistemas a cada troca de sistema operacional ou lançamento de um hardware fabricado por um asiático", afirma Erik.
Aproveitando oportunidades
Uma das marcas de sucesso de Bill Gates está em aproveitar as oportunidades que aparecem. Para Vidal Olavo Plessmann, coordenador do curso de MBA em Desenvolvimento de aplicativos da Fiap, essa é uma das principais virtudes do CEO da Microsoft. "Gates foi visionário ao buscar a parceria com a IBM para criar o PC nos anos 1980", relembra.
Na época, a IBM, líder no mercado de grandes computadores, resolveu entrar no mercado de computadores e não possuía o sistema operacional. Para isso, fechou contrato com a Microsoft que, na realidade, não possui o software. Então, o ainda jovem Bill Gates comprou por cerca por US$ 50 mil um sistema desenvolvido por uma pequena empresa, personalizou e melhorou o programa transformando no MS-DOS, licenciou o produto e o vendeu por US$ 8 milhões.
Mas o talento de Gates não estava apenas no domínio e o conhecimento do mercado de softwares ou sua capacidade de enxergar oportunidades. A preocupação com as demais áreas ajudaram Bill Gates alcançar tudo que conquistou. "Grandes áreas como logística, distribuição, marketing e comercial precisam ter peso muitas vezes até maiores do que a área de desenvolvimento. A Microsoft soube fazer isso muito bem durante anos", explica Erick Vils.
E até quem não gosta de utilizar a Microsoft reconhece o seu legado. Esse é caso de André Tenenbaum, diretor da agência de soluções digitais ZONAInternet. "Posso dizer que nunca fui um simpatizante do Bill Gates por conta dos seus usuários não enxergarem as vantagens de uma plataforma mais amigável como o Amiga e o Mac. Mas com certeza o admiro como um executivo de visão que soube explorar comercialmente sua ideia e transformar seu negócio e os computadores pessoais em algo para todos", destaca André.
As cinco lições de Gates
Gates, assim como a Microsoft, se transformou em um ícone muito odiado por alguns e amado por outros. No entanto, à frente da Microsoft, deixou um legado que ultrapassa a barreira tecnológica e atinge um modelo singular de administrar uma empresa. Confira cinco lições dele para gerir um negócio:
1 - Fale a linguagem. Gates falava a linguagem dos programadores. Isso é um de seus triunfos como líder. Conversar com colegas técnicos fornece-lhe um canal aberto de comunicação que permite inspirar os empregadores da Microsoft a voar cada vez mais alto.
2 - Esteja no lugar certo na hora certa. Uma crítica frequente feita à Microsoft é que a companhia não é uma grande inovadora e que, ao contrário, apenas rouba ideias dos outros. Contudo, o que a companhia faz bem é reconhecer o potencial das ideias e comercializá-las. Gates sempre estava antenado em tudo que acontecia ao seu redor para poder aproveitar uma oportunidade, potencializá-lo e alavancar o negócio.
3 - Contrate gente muito inteligente. "Gente com alto QI" é uma expressão da Microsoft utilizada para designar as pessoas muito brilhantes. Desde o início Gates sempre procurou as melhores mentes. Ele sabia que ter uma equipe vencedora seria fundamental para obter sucesso, ou seja, ele buscava sempre o melhor time ao seu lado.
4 - Mantenha a sensação de uma companhia pequena. No início da evolução da Microsoft, Gates chegou à conclusão de que o melhor software era criado por pequenos grupos de desenvolvedores. A ideia dele sempre foi valorizar cada equipe para que rendessem mais. "Mesmo que sejamos uma grande companhia", dizia, "não podemos pensar desse modo ou estaremos mortos".
5 - Seja apaixonado pelo que faz. A paixão pela Microsoft e por cada serviço e produto criado estiveram presente durante a trajetória de Bill Gates à frente da Microsoft. Esse foi um dos grandes combustíveis para que a companhia conseguisse manter tanto tempo como uma das empresas líderes da tecnologia.
FONTE: ADMINISTRADORES
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