Os alimentos que você irá consumir dependem da sua preferência, certo? Entretanto, quando o consumo de qualquer alimento passa a ser em quantidades exageradas, só porque agradou ao paladar, você coloca em risco sua saúde e bem-estar físico. Sabemos que a nutrição adequada é a chave para manter a saúde, porém a exposição do organismo à agressores, somado a escolhas alimentares inadequadas, vêm manifestando um organismo menos resistente às doenças, com o sistema imunológico prejudicado, suscetível à alterações metabólicas e orgânicas. Estudos mostram a relação entre o consumo de altas concentrações de agrotóxicos e o desenvolvimento de doenças como o câncer, alterações no sistema de defesa imunológico, manifestações alérgicas, deficiências vitamínicas.
Além de maior exposição à agressores que está sujeito o organismo, o pouco tempo destinado ao preparo e ao consumo de refeições, mudou o cenário da alimentação, de desnutrição para a obesidade. Segundo o Ministério da Saúde, o excesso de peso tornou-se um problema mais grave do que a desnutrição. Estima-se que metade da população está acima do peso adequado para idade e altura. O sobrepeso é definido quando o IMC ou índice de Massa Corporal permanece entre 25 a 30, já a Obesidade é definida quando o IMC está maior do que 30.
Muitos buscam orientação nutricional apenas quando os limites para o risco de complicações, como sobrepeso ou obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e demais patologias, se manifestam, surgindo um outro grande problema, são poucos os indivíduos que procuram se adequar à mudanças de hábitos, reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos em sua rotina, e a maior parte deles, apelam para dietas radicais e milagrosas, uso de medicamentos, redutores de apetites, diuréticos ou laxantes.
Se situações semelhantes são comuns à você, este é um momento adequado de repensar por que não estamos conseguindo manter o corpo saudável.
A rotina alimentar está relacionada com os horários das refeições, frequencia em que você come, bem como com a quantidade e qualidade de alimentos consumidos. Além do mais, e quanto as calorias diárias? Quanto ao consumo de carboidratos? Aumento o consumo na ingestão de fibras? E quanto as proteínas e gorduras?
E o sal, qual é o recomendado? Quanto estamos consumindo?
Existe uma recomendação em relação à ingestão de água?
Pondere, não menospreze sua saúde, se seu corpo falasse, certamente diria não ao pastel e refrigerante, ricos em carboidratos simples e gorduras saturadas, que você teima em comer no café da manhã... mas o organismo é sábio, a todo instante manda sinais para que você possa parar e prestar mais atenção se algo está ocorrendo de errado. Sinais como cansaço constante ou fadiga, pressão arterial elevada, taquicardia, sede excessiva, sudorese, queda de cabelos e muitos outros sintomas, que aparecem antes de alguma doença se manifestar. Seja precavido (a)!
Greice Caroline Baggio Expert em Qualidade de Vida e bacharel em Nutrição. Atua como Nutricionista Clínica na Serra Gaúcha.
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