A primeira agora tem o maior valor de mercado, mas a segunda ainda responde por 90% dos computadores do mundo
De cada 100 computadores do mundo, cerca de 90 utilizam Windows, sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. No mercado corporativo, ninguém conseguiu, ainda, desbancar os serviços oferecidos pela companhia. Mesmo assim, a empresa fundada por Bill Gates perdeu, recentemente, a liderança no quesito valor de mercado, entre os negócios de tecnologia. No topo, agora, está a Apple, que tem mais ou menos a mesma idade da Microsoft e sobreviveu no ostracismo por muitos anos, quase indo à falência nos anos 90. No fim da história, quem leva essa guerra?
Em 2001, a clássica maçã usada nos produtos da companhia fundada por Steve Jobs começou a sair dos restritos círculos de fãs de computadores Macintosh e ocupar bolsos e mochilas de adolescentes do mundo todo. Era o boom das músicas digitais, com o lançamento do iPod, e o primeiro levante de uma revolução que, hoje, parece ter conseguido muitas vitórias, embora ainda se encontre em curso. Com seus aparelhos estilosos, a Apple tem reinventado o mercado de produtos eletrônicos e criado novos conceitos que prometem transformar definitivamente a relação produção/consumo no setor.
"Os iPods foram os primeiros a marcar a presença forte da Apple, assim como iPhones e agora o iPad. A jogada de marketing da Apple é clara: vendem produtos simples, fazem o usuário se apaixonar e ele mesmo vai atrás de outras facilidades, como computadores e servidores, por exemplo", explica Henrique Bilbao, que é sócio da HiSoluções, loja especializada em produtos e serviços da Apple, em Blumenau/SC.
"Os programas (da Apple) são leves e simples, não dão muitos problemas – como travar ou dar vírus, têm um design limpo e a qualidade é realmente indiscutível. A simplicidade com que você pode fazer tudo, também", conta a estudante Virgínia Milanesi, dona de um iPod Touch, dando uma prova de como a marca de Steve Jobs cativa usuários.
O empresário Henrique Bilbao é ousado, e aposta em uma rápida reconfiguração até mesmo do mercado de computadores. "Não preciso imaginar 20 anos. Acredito que em mais alguns a Apple já ultrapassará a Microsoft em números de computadores", afirma.
Nem tudo são flores
Normalmente, a virada de mesa conseguida pela Apple tem sido resumida em uma simples palavra: inovação. "Há alguns anos a Apple já obtém o título de empresa com maior gasto em pesquisas no planeta, com valores superiores a 100 milhões de dólares por ano. Ou seja, Jobs está sempre inovando, levando aos apaixonados por Apple sempre uma novidade e incentivando usuários de outras plataformas a entrarem no mundo Apple", afirma Henrique.
Entretanto, há quem veja as coisas de outra forma. No mês passado, Stan Shih, fundador da Acer – uma das maiores fabricantes de PCs (computadores que funcionam com Windows) do mundo – disse que os produtos da Apple são como "vírus mutantes". De acordo com o executivo, o fato de Steve Jobs estar sempre inovando é um ponto negativo, pois as outras companhias seguem o caminho da evolução e conseguem se manter mais fortes, sem precisarem correr muitos riscos.
Entre os usuários, as queixas tocam sempre no que, provavelmente, é o maior calo da Apple: compatibilidade. "Já tive problemas com o iPod Touch. Ele só suporta arquivos de vídeo em mp4 e não lê arquivos do Word ou PDF. Isso é bastante chato quando não se conhece o bastante de informática para encontrar caminhos que façam com que esses arquivos sejam lidos", diz Virgínia Milanesi.
Já Gills Lopes, que também é estudante, aponta o alto custo dos produtos como um ponto negativo. "Sobretudo de partes do equipamento, caso você as perca", afirma.
Diogo Banganho, que utiliza um MacBook, reforça o coro dos que reclamam do preço dos produtos Apple. Segundo ele, tanto quem usa computador para trabalhar quanto quem usa para estudar procura algo barato e, ao mesmo tempo, completo. "Nesse ponto, o PC lidera", afirma.
A gigante está viva
Apesar da perda de espaço no mercado, principalmente no setor de entretenimento e de ferramentas simples – como as desenvolvidas pela Google – a Microsoft ainda é uma gigante, e seus próximos passos prometem fazer mais barulho.
"A Microsoft tem um portfólio grande de produtos, e ela estava focada no desenvolvimento de alguns produtos. Então, ela não poderia comprometer-se com o lançamento de outros. Nós preferimos aperfeiçoar nosso sistema operacional, o Windows 7, que hoje é um sucesso de vendas", afirma o engenheiro Jamil Lopes, que é Most Valuable Professional – MVP (título concedido a executivos de destaque da empresa) – e da companhia.
Jamil reconhece que a Microsoft entrou atrasada na disputa por um espaço no novo mercado de eletrônicos, mas ressalta que, mesmo assim, a empresa continuou trabalhando no desenvolvimento de novos produtos. "A Microsoft não dorme no ponto não. Ela pode entrado um pouquinho tarde. Mas ela vem com muitas novidades aí pela frente", afirma.
Na última segunda-feira, a empresa lançou a nova versão do Windows Phone 7, na tentativa de ganhar espaço no mercado de smartphones, hoje dominado pela Google e a Nokia. O sistema operacional para aparelhos móveis chegará ao mercado em aparelhos de nove fabricantes diferentes.
Em 2001, a clássica maçã usada nos produtos da companhia fundada por Steve Jobs começou a sair dos restritos círculos de fãs de computadores Macintosh e ocupar bolsos e mochilas de adolescentes do mundo todo. Era o boom das músicas digitais, com o lançamento do iPod, e o primeiro levante de uma revolução que, hoje, parece ter conseguido muitas vitórias, embora ainda se encontre em curso. Com seus aparelhos estilosos, a Apple tem reinventado o mercado de produtos eletrônicos e criado novos conceitos que prometem transformar definitivamente a relação produção/consumo no setor.
"Os iPods foram os primeiros a marcar a presença forte da Apple, assim como iPhones e agora o iPad. A jogada de marketing da Apple é clara: vendem produtos simples, fazem o usuário se apaixonar e ele mesmo vai atrás de outras facilidades, como computadores e servidores, por exemplo", explica Henrique Bilbao, que é sócio da HiSoluções, loja especializada em produtos e serviços da Apple, em Blumenau/SC.
"Os programas (da Apple) são leves e simples, não dão muitos problemas – como travar ou dar vírus, têm um design limpo e a qualidade é realmente indiscutível. A simplicidade com que você pode fazer tudo, também", conta a estudante Virgínia Milanesi, dona de um iPod Touch, dando uma prova de como a marca de Steve Jobs cativa usuários.
O empresário Henrique Bilbao é ousado, e aposta em uma rápida reconfiguração até mesmo do mercado de computadores. "Não preciso imaginar 20 anos. Acredito que em mais alguns a Apple já ultrapassará a Microsoft em números de computadores", afirma.
Nem tudo são flores
Normalmente, a virada de mesa conseguida pela Apple tem sido resumida em uma simples palavra: inovação. "Há alguns anos a Apple já obtém o título de empresa com maior gasto em pesquisas no planeta, com valores superiores a 100 milhões de dólares por ano. Ou seja, Jobs está sempre inovando, levando aos apaixonados por Apple sempre uma novidade e incentivando usuários de outras plataformas a entrarem no mundo Apple", afirma Henrique.
Entretanto, há quem veja as coisas de outra forma. No mês passado, Stan Shih, fundador da Acer – uma das maiores fabricantes de PCs (computadores que funcionam com Windows) do mundo – disse que os produtos da Apple são como "vírus mutantes". De acordo com o executivo, o fato de Steve Jobs estar sempre inovando é um ponto negativo, pois as outras companhias seguem o caminho da evolução e conseguem se manter mais fortes, sem precisarem correr muitos riscos.
Entre os usuários, as queixas tocam sempre no que, provavelmente, é o maior calo da Apple: compatibilidade. "Já tive problemas com o iPod Touch. Ele só suporta arquivos de vídeo em mp4 e não lê arquivos do Word ou PDF. Isso é bastante chato quando não se conhece o bastante de informática para encontrar caminhos que façam com que esses arquivos sejam lidos", diz Virgínia Milanesi.
Já Gills Lopes, que também é estudante, aponta o alto custo dos produtos como um ponto negativo. "Sobretudo de partes do equipamento, caso você as perca", afirma.
Diogo Banganho, que utiliza um MacBook, reforça o coro dos que reclamam do preço dos produtos Apple. Segundo ele, tanto quem usa computador para trabalhar quanto quem usa para estudar procura algo barato e, ao mesmo tempo, completo. "Nesse ponto, o PC lidera", afirma.
A gigante está viva
Apesar da perda de espaço no mercado, principalmente no setor de entretenimento e de ferramentas simples – como as desenvolvidas pela Google – a Microsoft ainda é uma gigante, e seus próximos passos prometem fazer mais barulho.
"A Microsoft tem um portfólio grande de produtos, e ela estava focada no desenvolvimento de alguns produtos. Então, ela não poderia comprometer-se com o lançamento de outros. Nós preferimos aperfeiçoar nosso sistema operacional, o Windows 7, que hoje é um sucesso de vendas", afirma o engenheiro Jamil Lopes, que é Most Valuable Professional – MVP (título concedido a executivos de destaque da empresa) – e da companhia.
Jamil reconhece que a Microsoft entrou atrasada na disputa por um espaço no novo mercado de eletrônicos, mas ressalta que, mesmo assim, a empresa continuou trabalhando no desenvolvimento de novos produtos. "A Microsoft não dorme no ponto não. Ela pode entrado um pouquinho tarde. Mas ela vem com muitas novidades aí pela frente", afirma.
Na última segunda-feira, a empresa lançou a nova versão do Windows Phone 7, na tentativa de ganhar espaço no mercado de smartphones, hoje dominado pela Google e a Nokia. O sistema operacional para aparelhos móveis chegará ao mercado em aparelhos de nove fabricantes diferentes.
Texto de Simão Mairins, e retirado de www.administradores.com.br
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